Em novo parecer, relator isenta remédios para diabetes e reduz taxação de SAFs


O relator do projeto de regulamentação da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou, nesta quarta-feira (11), uma complementação do voto dele, com ajustes no parecer apresentado anteriormente. O relatório deve ser votado ainda nesta tarde, na Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A previsão é que, depois de aprovado na CCJ, o texto siga para a análise do plenário, onde já está pautado na sessão desta tarde.

Em relação a medicamentos, ele incluiu a isenção para remédios relacionados à linha de cuidado do diabetes mellitus. Também acrescentou que a lista de itens isentos deverá ser definida em lei complementar, estabelecidos em rol taxativo.

Antes, a primeira versão do parecer definia que um ato conjunto entre Ministério da Fazenda e o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com consultoria do Ministério da Saúde, definiria a lista de isenção.

Outra mudança negociada foi a taxação das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs). A redução da alíquota para os tributos unificados passa de 8,5%, valor definido no texto aprovado na Câmara, para 5% – percentual semelhante ao atual.

Além disso, nos cinco primeiros anos da SAF, as receitas de transferência dos direitos esportivos de atletas ficarão isentas da tributação.

Sobre a Zona Franca de Manaus, Braga decidiu contemplar, com o regime favorecido, a indústria do refino de petróleo localizada na área da Amazônia Ocidental.

Na complementação de voto desta tarde, o relator também atualizou a descrição detalhada do chamado “pão francês”, que faz parte da cesta básica. Braga também retirou o óleo de soja da lista de itens 100% isentos da cesta básica e incluiu na relação de produtos que têm 60% de isenção.

Combustíveis

Em relação às alíquotas dos combustíveis, o relator acrescentou que a metodologia de cálculo da carga tributária deverá ser aprovada por ato conjunto do Ministério da Fazenda e do Comitê Gestor do IBS.

Pelo texto, os cálculos para a fixação das alíquotas serão realizados, para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil e, para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), pelo Comitê Gestor do IBS, com dados fornecidos pelos entes federados.

Votação

O projeto foi enviado pelo governo neste ano e aprovado na Câmara em julho. Desde então, está em análise no Senado e recebeu mais de duas mil emendas.

Até o final da análise na comissão e no plenário, a proposta poderá sofrer mudanças com novas emendas acatadas ou pela votação de destaques (sugestões de mudanças).



Veja Matéria Completa!

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.