Governo busca PP após ameaça de desembarque | Blogs


A recente sinalização dada pelo presidente do PP, Ciro Nogueira (PP-PI), de que o partido deveria se tornar oposição mexeu com os ânimos do governo.

Às vésperas de tomar posse na Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR) procurou lideranças do partido em busca de pacificar a aliança.

A ideia é conversar pessoalmente com o líder da bancada na Câmara, deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), para entender as insatisfações dos deputados.

A bancada do PP tem 50 deputados e reclama que não tem sido atendida pelo governo em acordos fechados com o antecessor de Gleisi, o agora ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

À interlocutores, o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), tem reclamado que não possui orçamento para atender a bancada, apesar de pressionado.

Soma-se a lista de reclamações, o tratamento dado ao ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que não teve um espaço ofertado na Esplanada. A vaga ventilada para Lira era a da Agricultura, atualmente ocupada por Carlos Favaro, do PSD.

Para aliados, Lira ajudaria a conter a rebelião do partido. Fora do governo, até mesmo petistas admitem o risco de Lira inflamar a oposição.

Gleisi e o centrão

Nos próximos dias, Gleisi Hoffmann vai fazer uma imersão entre os partidos da base para entender as demandas pontuais de cada um e discuti-las com o presidente Lula. Ela deve buscar um nome de centro para a vaga de líder de governo.

A nova ministra tem a missão de trabalhar para manter os partidos da base unidos em 2026, o que é considerada uma tarefa quase impossível pelos dirigentes.



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