Negociações lentas e preços em queda: confira as cotações da soja no Brasil



O mercado brasileiro de soja teve um dia de baixa liquidez e preços pressionados. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, as ofertas foram escassas e o vendedor manteve spreads elevados, enquanto compradores atuaram de forma contida.

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Nesta segunda-feira (4), a indústria seguiu com ritmo reduzido com o fim da temporada, e os portos registraram indicações mistas ao longo do dia. Ontem (3), a comercialização apresentou maior firmeza, mas os volumes voltaram a diminuir nesta terça-feira.

Na safra nova, apenas fixações pontuais foram registradas, sem avanço consistente. Os prêmios continuam em baixa, enquanto a queda em Chicago e a alta do dólar mantiveram as cotações irregulares no mercado interno.

Acordo EUA-China

Sobre o acordo entre Estados Unidos e China, a consultoria diz que, apesar do entendimento político entre os dois países ter contribuído para realização de lucros em Chicago, o mercado segue aguardando confirmações oficiais de novas compras chinesas de produtos americanos. Sem anúncios concretos, o movimento acabou sendo limitante para os preços.

Preços de soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): caiu de 136,00 para 135,00
  • Santa Rosa (RS): caiu de 137,00 para 136,00
  • Cascavel (PR): subiu de 134,00 para 135,00
  • Rondonópolis (MT): caiu de 127,00 para 125,00
  • Dourados (MS): caiu de 127,00 para 126,00
  • Rio Verde (GO): caiu de 125,00 para 124,00
  • Paranaguá (PR): caiu de 142,00 para 141,00
  • Rio Grande (RS): caiu de 142,00 para 141,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia em baixa, com realização de lucros após as altas recentes. O acordo entre Estados Unidos e China trouxe expectativa de novas vendas aos chineses, mas sem confirmações oficiais o mercado perdeu força. A valorização do dólar frente a outras moedas também pesou sobre as cotações.

Contratos futuros

O contrato janeiro/2026 caiu 12,75 centavos (1,12%), para US$ 11,21 1/2 por bushel. Março/2026 recuou 12,50 centavos (1,09%), para US$ 11,27 3/4 por bushel.
No farelo, dezembro recuou US$ 3,40 (1,05%), a US$ 317,40 por tonelada. O óleo dezembro fechou a 49,53 centavos de dólar, queda de 0,31 centavo (0,62%).

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 0,77%, negociado a R$ 5,3987 para venda e R$ 5,3967 para compra, com variação entre R$ 5,3791 e R$ 5,4021 ao longo do dia.



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