Pasto na seca: este é o guia para escolher o capim ideal e garantir o lucro! Veja


Pecuaristas, o período da seca é um dos momentos mais críticos do ano para a produção de gado. Para garantir que o boi não perca peso e a sua fazenda continue lucrativa, é essencial um planejamento estratégico, que começa com a escolha da forrageira ideal para o diferimento. Assista ao vídeo abaixo e confira as dicas.

Em um novo episódio da série “Na seca o pasto pode secar, mas o boi não!”, o doutor em zootecnia Iorrano Cidrini, autor do livro de mesmo nome, apresenta um guia para escolher o capim ideal e garantir o lucro.

Ele explica, de maneira descomplicada, como o pecuarista deve fazer a escolha da forrageira.

O guia para a escolha do capim ideal

Foto: Divulgação/Embrapa

O diferimento de pasto, conhecido popularmente como “feno em pé” ou “vedação de pastagem”, é uma tecnologia que consiste em atrasar o uso do pasto, vedando uma área no final das águas (outono) para ser utilizada no período mais crítico do ano, a seca.

Para que essa técnica seja um sucesso, a escolha da forrageira é fundamental.

Segundo Iorrano Cidrini, a grande vantagem é que a maioria das fazendas já tem a forrageira adequada. A escolha do capim ideal deve ser feita com base nas seguintes características:

  • Porte baixo: Forrageiras de porte mais baixo (como as braquiárias) têm o colmo (talo) mais fino, o que facilita o pastejo dos animais na seca.
  • Resistência ao tombamento: O capim deve aguentar passar o período de diferimento sem tombar, para que o gado possa consumi-lo com mais facilidade.
  • Menor sementeamento: O ideal é que o capim não sementeie no período do outono, para que a massa diferida tenha uma maior proporção de folhas e um valor nutricional mais alto.
  • Manter-se verde na seca: O capim deve aguentar passar mais tempo verde durante a seca, para que o valor nutricional da forragem seja mais alto.

Braquiárias e Panicuns: as melhores opções para o diferimento

Dossel foliar de capim-Tamani (Panicum maximum cv. BRS Tamani) em pequenas parcelas. Foto: Allan Kardec Braga Ramos/Embrapa Cerrados
Dossel foliar de capim-Tamani (Panicum maximum cv. BRS Tamani) em pequenas parcelas. Foto: Allan Kardec Braga Ramos/Embrapa Cerrados

As braquiárias são, em geral, as forrageiras mais adequadas para o diferimento. Iorrano Cidrini cita o marandu, o paiaguás e o decumbens como as melhores opções. Essas forrageiras têm um colmo mais fino, menos inflorescência e uma melhor relação folha/colmo, o que garante um melhor desempenho do gado.

Em forrageiras de porte mais elevado, como o mombaça ou o napier, a utilização para o diferimento é mais difícil, pois elas têm o colmo mais grosso e secam mais rápido. No entanto, se o pecuarista só tiver essas opções, ele pode rebaixar a altura inicial para que o capim tenha uma maior proporção de folha.

A escolha do capim certo para o pasto na seca é o primeiro passo para garantir a lucratividade da fazenda. Acompanhe os próximos episódios da série para mais detalhes sobre a utilização da suplementação e as estratégias para aumentar a eficiência da utilização do pasto diferido.

Com o livro “Na seca o pasto pode secar, mas o boi não!”, você aprenderá como obter pasto de qualidade e em quantidade adequada para o pastejo dos animais durante a época de seca. Além disso, você também será capaz de aumentar o desempenho de bovinos a pasto na época de seca. Clique aqui e saiba como adquirir a publicação.



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