Caso Gritzbach: policiais faziam escolta e vazavam informações ao PCC


A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) aponta que a investigação da Corregedoria da Polícia Militar identificou que os policiais alvos da operação desta quinta-feira (16) faziam escolta para criminosos.

A SSP diz que era o caso do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, que tinha cinco policiais militares fazendo sua segurança quando foi morto, no Aeroporto de Guarulhos (SP), em novembro do ano passado. Ele respondia a processos por lavagem de dinheiro e homicídio.

Entre os presos está o acusado de atirar no delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos.

Os policiais militares passaram a ser investigados em março do ano passado, quando a Corregedoria recebeu uma denúncia sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção PCC.

A investigação evoluiu para um inquérito policial militar, onde foi apurado que os envolvidos, entre militares da ativa, da reserva e até ex-integrantes da instituição, favoreciam membros da facção, evitando prisões ou prejuízos financeiros.

“Entre os beneficiados pelo esquema estavam líderes da facção e até mesmo pessoas procuradas pela Justiça”, diz a SSP.

Policiais presos

A Corregedoria da Polícia Militar deflagrou, nesta quinta-feira (16), uma operação para cumprir 15 mandados de prisão e sete de busca e apreensão contra policiais militares suspeitos de envolvimento com o PCC.

Entre os presos está o policial militar identificado como autor dos disparos que mataram Antônio Vinícius Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro do ano passado.

Gritzbach era delator de pessoas ligadas ao PCC e também mandante da morte do traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, em 2021. Ele foi executado no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos ao voltar de uma viagem.



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