Tinha muita dúvida em levar COP30 para o Pará, diz Lula


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse durante uma cerimônia nesta quinta-feira (13) que tinha dúvidas sobre realizar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) no Pará.

O discurso foi realizado durante a entrega de residências do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Residencial Viver Outeiro, em Belém.

“Porque seria mais fácil fazer [a COP] em São Paulo, São Paulo tem muito hotel, São Paulo tem não sei das quantas… poderia fazer no Rio de Janeiro… o Rui Costa queria levar pra Bahia. Eu confesso que tinha muitas dúvidas. Tinha muita gente que falava: ‘Mas Lula, lá não tem hotel, lá tem o problema de muitas casas em lugar que não tem tratamento de esgoto’ e eu fui me convencendo de uma coisa”, disse Lula.

“Fiquei pensando ‘poxa vida, o lugar que tem mais floresta de pé é na América do Sul, e dentro da América do Sul, o Brasil, e dentro do Brasil, esses 360 milhões de hectares que é a Amazônia Legal””, continuou.

A capital paraense já recebeu mais de 4 bilhões de investimentos para se reestruturar para o debate climático que será realizado em novembro deste ano.

O governo do estado vem dividindo os valores para a construção de novas vias, fortalecimento da rede hoteleira e do turismo. Além disso, dois grandes canais já foram entregues para sanar os alagamentos na cidade.

Nesta sexta-feira (14), novos investimentos devem ser anunciados pelo presidente Lula que segue em agenda na capital, desta vez, visita as obras do Parque da Cidade, espaço que sediará a COP30.

Segundo o governo, existe a possibilidade de sobrevoo às obras de macrodrenagem e urbanização de canais de Belém. Além disso, haverá anúncios de investimentos para outros setores, entre eles, o aeroporto de Belém e a Educação.

Um anúncio de ampliação do Microcrédito Produtivo Orientado também será divulgado. Após a visita, o presidente seguirá para Parauapebas (PA) para participar do anúncio de investimento de R$ 70 bilhões da Vale na expansão da mineração de ferro e cobre na região. O investimento está previsto para ocorrer entre 2025 e 2030.



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