Mesmo sob pressão de frigoríficos, pecuaristas dizem não a preço da arroba menos de R$ 300


Boi Gordo: Mesmo sob pressão de frigoríficos, pecuaristas dizem não a preço da arroba menos de R$ 300

A entrada expressiva de fêmeas no mercado, com destaque para as fêmeas, combinada com o baixo escoamento interno de carne bovina, intensifica a pressão dos frigoríficos na cotação do boi gordo e faz pecuaristas dizerem menos que R$ 300/@ não.

O mercado físico do boi gordo enfrenta nova pressão de baixa, com frigoríficos ampliando as escalas de abate e forçando redução nos valores pagos ao produtor. No entanto, os pecuaristas resistem a um negócio abaixo de R$ 300/@, mantendo uma posição firme diante das recentes desvalorizações.

Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, a entrada expressiva de fêmeas no mercado tem sido um fator determinante para a pressão baixista. Esse movimento permitiu que a indústria frigorífica ampliasse suas escalas de desconto e reduzisse os preços de referência. A influência dessa manifestação tem sido mais intensa na Região Norte, mas seus reflexos já impactam estados com grande volume de abatimentos.

Cotação do boi gordo

As recentes desvalorizações são refletidas nas principais praças pecuárias do país:

  • São Paulo: R$ 315,92/@ (R$ 317,00 ontem)
  • Goiás: R$ 300,18/@ (estável)
  • Minas Gerais: R$ 305,82/@ (R$ 306,18 anterior)
  • Mato Grosso do Sul: R$ 305,34/@ (R$ 306,02 na terça)
  • Mato Grosso: R$ 310,27/@ (R$ 312,43 ontem)

A Scot Consultoria aponta que o “boi comum” em São Paulo caiu para R$ 316/@, no prazo (valor bruto), registrando uma retração de R$ 1/@ em relação ao preço do dia anterior. Já o “boi-China”, a vaca gorda e a novilha gorda tiveram desvalorização de R$ 2/@, fechando o dia em R$ 285/@, R$ 306/@ e R$ 320/@, respectivamente.



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