Feriado de Carnaval derruba preço da arroba e frigoríficos comemoram, confiram:
Com a chegada do carnaval frigoríficos comemora queda da arroba; Porém, caso as negociações sigam em ritmo lento, a tendência é de encurtamento das escalas de abate, o que pode, eventualmente, forçar as indústrias frigoríficas a melhorarem suas ofertas no mercado do boi gordo.
O mercado do boi gordo entra no clima de carnaval, mas a festa mesmo parece ser dos frigoríficos, que seguem comemorando a pressão de baixa sobre a arroba. Com grande oferta de fêmeas no mercado, principalmente na Região Norte, os preços mantêm uma tendência de recuo, trazendo desafios para os pecuaristas.
A disponibilidade elevada de vacas e novilhas para abate segue sendo um fator determinante para o comportamento dos preços. De acordo com analistas, a primeira quinzena de março será crucial para avaliar a capacidade de escoamento da carne bovina, podendo influenciar na demanda e nos valores pagos pelo boi gordo. Caso as negociações sigam em ritmo lento, a tendência é de encurtamento das escalas de abate, o que pode, eventualmente, forçar as indústrias frigoríficas a melhorarem suas ofertas.
Preços da arroba do boi (a prazo) por região:
- São Paulo: R$ 313,67 (R$ 313,17 ontem)
- Goiás: R$ 294,64 (R$ 295,18)
- Minas Gerais: R$ 304,12 (R$ 304,71)
- Mato Grosso do Sul: R$ 302,05 (R$ 302,39)
- Mato Grosso: R$ 300,38 (R$ 300,88)
Na região paulista, o boi gordo ‘comum’ registrou queda de R$ 3/@, sendo negociado a R$ 312/@ nesta quinta-feira (27/2). Já o boi-China, que atende aos padrões de exportação, está cotado em R$ 315/@, segundo a Scot Consultoria.
No mercado de fêmeas, a vaca gorda caiu R$ 2/@, fechando em R$ 282/@, enquanto a novilha terminada recuou para R$ 300/@. Mercado atacadista: otimismo moderado Os frigoríficos continuam operando com preços acomodados para a carne bovina no mercado atacadista.
Apesar de um certo otimismo em relação ao escoamento da carne na primeira quinzena do mês, a capacidade de alta nos preços é limitada pela descapitalização da população. Muitos consumidores têm priorizado proteínas mais acessíveis, como carne de frango, embutidos e ovos.