Agro puxa alta do PIB no terceiro trimestre com crescimento de 10,1% em relação a 2024



O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou estabilidade de 0,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao segundo trimestre, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira. Apesar do desempenho moderado da economia como um todo, o setor agropecuário voltou a ser o principal destaque, sustentando o crescimento do país.

Agro cresce 0,4% no trimestre e dispara 10,1% na comparação anual

Pela ótica da produção, a Agropecuária apresentou alta de 0,4% ante o trimestre anterior, ritmo superior ao dos Serviços (0,1%) e atrás apenas da Indústria (0,8%).

Na comparação com o mesmo período de 2024, o avanço do agro foi ainda mais significativo: crescimento de 10,1%, impulsionado por ganhos de produtividade e expansão das principais culturas do trimestre. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) apontou aumentos expressivos em:

  • Milho: +23,5%
  • Laranja: +13,5%
  • Algodão: +10,6%
  • Trigo: +4,5%

A única queda relevante foi na cana-de-açúcar (-1,0%), cuja safra também tem peso na análise trimestral.

Exportações do agro contribuem para o PIB

No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 7,2% em relação ao terceiro trimestre de 2024. Entre os destaques, o agro aparece ao lado de veículos automotores, celulose e do segmento de petróleo e gás.

Agro impulsiona resultados acumulados

O desempenho robusto da produção rural tem sustentado o crescimento agregado da economia ao longo do ano. No acumulado de quatro trimestres terminados em setembro:

  • Agropecuária cresce 9,6%, muito acima da Indústria (1,8%) e dos Serviços (2,2%).
  • O PIB acumulado avança 2,7% frente aos quatro trimestres anteriores.

De janeiro a setembro, a agropecuária também lidera: alta de 11,6%, contra 1,7% da Indústria e 1,8% dos Serviços.

PIB chega a R$ 3,2 trilhões no trimestre

O PIB totalizou R$ 3,2 trilhões no terceiro trimestre de 2025. A taxa de investimento ficou em 17,3%, ligeiramente abaixo do nível de 2024 (17,4%), enquanto a taxa de poupança se manteve em 14,5%.

Embora o crescimento geral da economia tenha sido modesto, o setor agropecuário segue desempenhando papel central na expansão do PIB e no dinamismo das exportações brasileiras.



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