Adiamento das possíveis restrições chinesas à carne elevam apreensão do mercado



A China prorrogou as investigações sobre os possíveis impactos das importações de carne bovina em sua produção local por mais dois meses. Agora, o tema segue sob análise até 26 de janeiro de 2026.

O Ministério do Comércio do gigante asiático justificou o adiamento com base na complexidade do caso, em apuração desde dezembro de 2024.

De acordo com a analista de Mercado Beatriz Bianchi, da consultoria Datagro, a decisão reforça um tom de incerteza e apreensão no mercado. “Temos um horizonte que eventualmente aguarda possíveis medidas restritivas, sejam elas tarifas, cotas ou questões sanitárias”, detalha.

Segundo ela, nos últimos meses a China tem importado volumes substanciais de proteína bovina brasileira, sendo que em setembro, outubro e novembro os patamares foram recordes, acima de 180 mil toneladas mensais.

“Nesse contexto, nós temos uma China muito bem ofertada internamente, somada a uma produção local ainda bem robusta. Assim, ao final do ano, é de se esperar sazonalmente que a China tire o pé do acelerador e reduza as importações de carne bovina”, conta Beatriz.

A analista lembra que, em contrapartida, os Estados Unidos anunciaram a retirada de tarifa adicional sobre mais de 200 produtos brasileiros, incluindo a carne bovina. “Esse fator traz um cenário e um horizonte construtivo para o Brasil que materializa uma oportunidade para o mercado brasileiro, tirando a pressão da China”, conclui.



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