O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, reuniu dezenas de autoridades em sua casa, na noite de terça-feira, para comemorar seu aniversário de 67 anos. Enquanto parte do mundo político estava na festa de José Dirceu, outros nomes proeminentes prestigiaram Barroso, que recebeu os convidados em sua casa, no Lago Sul, área nobre de Brasília.
Foi o caso do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) e de seu antecessor, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cotado para ganhar um cargo na reforma ministerial do governo federal. O nome de Pacheco é cogitado para o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), atualmente ocupado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que também estava na festa.
O jantar reuniu também outros nove integrantes do STF. Só não compareceram os ministros Dias Toffoli, que tinha outro compromisso, e Cármen Lúcia, que não costuma ir a eventos sociais. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também esteve presente – mas o assunto da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro passou ao largo, segundo fontes que estavam na festa.
Interlocutores narram que o evento transcorreu em clima de diversão, com dança e música – Barroso, inclusive, cantou junto com o compositor Michael Sullivan. No meio da festa, em um discurso de agradecimento, o ministro disse que o mundo vive um momento de escuridão. “Temos que acender as luzes para atravessar”, disse o aniversariante.