O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu como será a representação do Brasil nas posses de Nicolás Maduro, na Venezuela, e de Donald Trump, nos Estados Unidos.
Em ambas as cerimônias, o governo descartou a ida do chanceler Mauro Vieira ou do assessor internacional Celso Amorim, optando por uma representação de baixo perfil político.
No caso da posse do atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no dia 10 de janeiro, a decisão do governo brasileiro de mandar apenas a embaixadora em Caracas, Gilvânia Oliveira.
A ideia é reforçar que o Brasil ainda não reconhece o resultado das eleições em julho, que declarou ter sido o vencedor, mas jamais apresentou as atas comprovando a votação.
Já no caso dos Estados Unidos, os presidentes americanos não costumam convidar chefes de Estado, embora Donald Trump já tenha disparado alguns convites especiais, como para o líder chinês Xi Jinping.
Por isso, o Brasil enviará apenas a embaixadora em Washington, Maria Luiza Viotti. Na posse de Joe Biden, lembram fontes da diplomacia brasileira, ocorreu da mesma forma.