
O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, abriu nesta segunda-feira (03) mais uma etapa da Caravana da Castração, desta vez em Dourados. O programa que já passou por 32 municípios de MS chega agora à segunda maior cidade do Estado, onde 1,6 mil cães e gatos, incluindo machos e fêmeas, serão castrados e microchipados. O atendimento, feito em uma unidade móvel estacionada no estádio Douradão, conta com o trabalho de dez profissionais e inclui ainda a oferta da medicação e da roupa pós-cirúrgica, fundamental para a recuperação do animal.
A enfermeira Camila Franco esperava ansiosa pelo atendimento da pequena Meg, uma cachorrinha de 3 anos, da raça shitzu. Ela aprovou a iniciativa. “Eu achei muito válido, porque às vezes a gente não tem condição financeira de castrar todos os animais em clínicas particulares. Eu tenho mais cachorros em casa, então o gasto para fazer em todos seria muito alto. Por isso, foi importante conseguir esse serviço de forma gratuita”, afirmou.
O Coronel, cãozinho da raça pinscher, também foi castrado já no primeiro dia de atendimentos. A tutora Tatiana Dorneles estava feliz e aliviada. “Ele é muito agitado e acredito que a castração o deixará mais calmo. Tenho cinco animais em casa, e se fosse fazer particular ficaria muito caro!”, avaliou, ao informar que conseguiu duas vagas para o serviço de castração.
O superintendente estadual de Políticas Integradas de Proteção Animal, Carlos Eduardo Rodrigues, explica que já são mais de 11,8 mil animais castrados e microchipados no Estado. Em Dourados, foram 1.600 vagas abertas, mas o número de animais inscritos ultrapassou os 5,6 mil. “Isso prova que a gente está no caminho certo! É um projeto que vai tratar o animal, mas ele fala de saúde pública. Em cada município que nós vamos, encontramos pessoas com histórias diferentes, mas sempre com o mesmo propósito: eu quero castrar”, afirmou, ao citar os benefícios do serviço.
“Além de reduzir o abandono com maus tratos, a castração também provoca a redução das zoonoses. Nosso Estado é endêmico para a leishmaniose, e por isso estamos construindo políticas públicas para a solução deste problema. Quando a gente castra o animal, provoca impacto direto no controle populacional”, acrescentou.



