Como é trabalhar no Oscar? Repórter conta bastidores da cobertura da premiação


Cerca de 250 jornalistas de veículos do mundo todo, incluindo a Folha, acompanham a cerimônia do Oscar ao vivo em Los Angeles, nos Estados Unidos, neste domingo (2).

Os repórteres ficam posicionados na sala de imprensa, localizada no hotel Loews Hollywood, colado ao Dolby Theater, onde acontece a premiação, que começou às 21h do horário de Brasília. O espaço conta com dez monitores de televisão.

A cerimônia deste ano pode premiar o Brasil com três estatuetas —melhor filme internacional, melhor filme e melhor atriz. Estão concorrendo o filme “Ainda Estou Aqui“, nas duas primeiras categorias, e Fernanda Torres pelo papel de Eunice Paiva, na última.

Depois que cada ganhador recebe o Oscar e faz seu discurso, eles partem por corredores internos de um shopping center, onde fica o Dolby Theater, até chegar ao Loews Hotel. Fazem então fotos oficiais e, em seguida, aparecerem na sala de imprensa para dar entrevistas.

Apesar da localização privilegiada, os repórteres têm que acessar a internet através do próprio celular ou pagar US$ 600 (cerca de R$ 4.500) para ter acesso a uma linha direta da operadora AT&T, já que não há wi-fi gratuito.

Do lado de fora da sala, no corredor do hotel, há muita comida. Empanadas e rolinhos primaveras (frios), camarões jumbo, que temos todos os anos, sanduíches, cookies e docinhos.

Também na sala de imprensa, cinco funcionárias da Biblioteca da Academia de Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estão de plantão para responder a qualquer pergunta dos jornalistas —ou quase qualquer uma. A Folha tentou entrevistar as profissionais, que declinaram.

A Academia não divulga a ordem de apresentação dos prêmios, mas os anos anteriores podem dar algumas pistas. Normalmente, os prêmios considerados os maiores –os de melhor filme, melhor diretor, melhor ator e atriz– ficam para o fim da festa.

Desde 1973, todas as edições do Oscar deixaram a categoria de melhor filme para coroar o fim da noite de prêmios. A exceção foi o ano de 2021, quando a cerimônia terminou com as estatuetas de melhor atriz e melhor ator para Frances McDormand, por “Nomadland“, e Anthony Hopkins por “Meu Pai”.

Para o Brasil, o maior rival da noite é “Emilia Pérez“, que narra a história de uma líder de cartel de drogas que passa por uma transição de gênero.

O filme, no entanto, não é o favorito ao prêmio máximo, depois de ter afundado em polêmicas quando sua protagonista, a atriz espanhola Karla Sofia Gascón, viu suas publicações antigas nas redes sociais viralizarem com críticas à vacina contra Covid-19, a muçulmanos e a George Floyd, do movimento “Black Lives Matter”.



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