O cineasta dinamarquês Lars von Trier, um dos grandes nomes do cinema autoral, que sofre da doença de Parkinson, foi acolhido em uma instituição de saúde, anunciou nesta quarta-feira, 12, sua produtora Zentropa.
“Lars está atualmente associado a um centro de saúde que pode fornecer o tratamento e os cuidados que seu estado necessita”, indicou no Instagram a produtora Louise Vesth, da Zentropa.
“É um complemento à sua própria moradia privada. Lars está bem dadas as circunstâncias”, acrescentou, lamentando “a necessidade de divulgar informações muito pessoais” depois que dados sobre o cineasta, de 68 anos, vazaram na imprensa dinamarquesa.
Von Trier, reconhecido autor de longas-metragens frequentemente perturbadores e violentos, entre eles “Dogville“, “Ninfomaníaca” e “A Casa que Jack Construiu”, anunciou em 2022 que sofria de Parkinson. Em 2000, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes por “Dançando no Escuro”.
Em 2011, também no festival francês, o cineasta, que tem a palavra “FUCK” tatuada em seus dedos, declarou compreender “um pouco” Hitler, ao apresentar seu filme “Melancolia“.
Ele foi imediatamente banido, mas seu filme continuou competindo e sua protagonista, Kirsten Dunst, venceu o prêmio de melhor atriz.