Eleições na Bolívia e o impacto no comércio com o Brasil



A Bolívia realiza, neste domingo (19), o segundo turno das eleições presidenciais, após nenhum candidato garantir vitória direta no primeiro turno, em 17 de agosto. O novo presidente assume o cargo em 8 de novembro e deve herdar um cenário em que a inflação está no nível mais alto em décadas.

As eleições presidenciais na Bolívia marcam uma possível mudança histórica, com a provável vitória de candidatos de direita após duas décadas de governos de esquerda. Neste sentido, essa transição política pode afetar diretamente as relações comerciais com o Brasil.

De um lado está Quiroga, conservador de 65 anos, que foi presidente por um breve período de 2001 a 2002. De outro, o político de centro Paz, de 58 anos, filho de um ex-presidente boliviano. A maior parte dos resultados preliminares, de 80%, deve ser publicada na noite da eleição. Porém, os resultados oficiais serão divulgados em sete dias.

Relações comerciais entre Brasil e Bolívia

Conforme dados oficiais do governo do Brasil, o país é o principal parceiro comercial da Bolívia. Em 2024, as exportações brasileiras para o país somaram US$ 1,3 bilhão, concentradas na indústria de transformação (97%), com destaque para produtos comestíveis e preparações (7,5%), barras de ferro e aço (4,2%), papel e cartão (4,2%), bebidas alcoólicas (3,2%), óleos combustíveis (3,1%) e equipamentos para distribuição de energia elétrica (3%).

Por outro lado, as importações brasileiras da Bolívia em 2024 foram de US$ 1,45 bilhão. O gás natural responde por 84% do total, seguido de adubos e fertilizantes (5,9%). Com o resultado, o saldo comercial foi negativo para o Brasil em pouco mais de US$ 120 milhões.



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