Em MS, 78% dos eleitores são contra a PEC da Blindagem, que dá imunidade a criminosos e corruptos

Contra o povo e a favor da PEC que contempla criminosos e corruptos: Beto Pereira, Dagoberto Nogueira, Dr. Luiz Ovando, Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira (Foto: Arquivo)

Em Mato Grosso do Sul, oito em cada dez eleitores são contra a PEC da Blindagem, a proposta de emenda à Constituição que restaura a imunidade para criminosos e corruptos. De acordo com levantamento do IPR (Instituto de Pesquisa de Resultado), 78,43% dos sul-mato-grossenses não concordam com a aprovação da polêmica PEC, que restaurou até o voto secreto.

A PEC da Blindagem foi aprovada pelos deputados federais Beto Pereira e Dagoberto Nogueira, do PSDB, Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, do PL. A proposta restaura a blindagem que vigorou até 2001 e livrou da prisão e investigações criminais assassinos, traficantes e corruptos. A proposta é apontada como o maior retrocesso na história no combate à corrupção e ao crime organizado.

A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (22) pelo Correio do Estado, mostra que os cinco deputados federais são contra o povo. De acordo com a sondagem, 78,43% não concordam com a aprovação da PEC da Blindagem, enquanto 13,9% concordam, 3,14% são indiferentes e 3,53% não responderam.

De acordo com diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, foi possível perceber que a grande maioria da população de Mato Grosso do Sul é totalmente contra a PEC da Blindagem.

“Quase 80% das pessoas que estão sabendo sobre essa PEC é contra pela velocidade com que ela foi conduzida e também por causa dos privilégios que os parlamentares passarão a ter”, explicou.

Apenas os deputados federais Camila Jara e Vander Loubet, do PT, e Geraldo Resende (PSDB), votaram contra a “PEC da Bandidagem”, como a proposta passou a ser chamada nas manifestações realizadas neste domingo em todas as capitais brasileiras.

Para o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, senador Otto Alencar (PSD), da Bahia, a PEC escancara as portas do Congresso Nacional para facções criminosas, como Comando Vermelho e PCC, que passariam a investir na política para ficarem livres de julgamento na Justiça.

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