Filas, crítica a Tarcísio e apelo de união para 26: a festa de José Dirceu


A festa de aniversário de 79 anos do ex-ministro José Dirceu movimentou a noite desta terça-feira (11) em Brasília.

A comemoração reuniu petistas, ministros de Estado, a cúpula da Câmara dos Deputados, líderes do centrão e membros da militância da esquerda.

Embora Dirceu não integre o governo oficialmente, o congestionamento de carros ainda longe da entrada da festa indicava se tratar de alguém com a popularidade política em alta.

Estiveram presentes os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Carlos Fávaro (Agricultura), Esther Dweck (Gestão e Inovação) e Margareth Menezes (Cultura).

Os petistas na linha de frente da articulação política no Congresso também marcaram presença, como os líderes Lindbergh Farias (RJ), José Guimarães (CE) e Jaques Wagner (BA).

Eles posaram ao lado de Dirceu e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para fotos em frente a um painel com desejos de parabéns e a legenda: “uma vida de militância e luta”.

Em meio a uma campanha interna para assumir o comando do PT, Edinho Silva era chamado de “presidente” por alguns dos convidados que iam cumprimentá-lo.

A festa foi realizada no Setor de Clubes Sul, área central de Brasília. Para entrar no local, era preciso enfrentar uma fila que chegou a passar de 100 pessoas.

Até mesmo alguns parlamentares tiveram que se contentar em aguardar.

Dentro da festa, o calor era tanto por causa da quantidade de pessoas que Dirceu chegou a ser abanado com um leque pelo filho e deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR). Enquanto isso, os pedidos de selfies por convidados não paravam.

Os parabéns e o discurso do aniversariante aconteceram pouco antes das 22h.

Na fala, Dirceu fez um apelo de que é preciso sustentar politicamente o governo Lula para que vença nas eleições presidenciais de 2026. Falou, inclusive, que os partidos precisam começar a buscar uma maior unidade entre eles.

“Não apenas da federação do PT com o PCdoB e PV. Precisamos de PSOL, Rede, PDT, PSB. Precisamos estar todos juntos. E precisamos de todos aqueles que no Brasil defendem a democracia e a soberania.”

Para vencer nas eleições de 2026, precisamos governar agora”, falou em outro momento do discurso.

Ele voltou a chamar o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 de golpe e a criticar a Operação Lava Jato. “Romperam o pacto democrático nacional”.

O petista ainda disse que o fascismo e a extrema-direita estão tomando conta de governos pelo mundo. Acrescentou que, aqui no Brasil, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), “é o próprio bolsonarismo”, e não uma “alternativa”, ao seu ver.

Depois do discurso, a música ao vivo embalou o restante da noite.

Esta foi apenas a primeira parte das comemorações. No sábado, Dirceu promoverá uma feijoada em São Paulo e disse esperar reunir mais de 800 pessoas.



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