O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) aderiu à campanha Fevereiro Roxo e Laranja e promoverá ações de conscientização entre seus servidores sobre a importância da prevenção e do tratamento de doenças crônicas, como lúpus, fibromialgia, Alzheimer e leucemia.
Além disso, a iniciativa reforça a necessidade da doação de medula óssea, fundamental para salvar vidas. A campanha busca disseminar informações sobre enfermidades que afetam milhares de pessoas, destacando a relevância do diagnóstico precoce e dos cuidados contínuos.
O Fevereiro Roxo alerta para o lúpus, a fibromialgia e o Alzheimer, condições que comprometem significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Já o Fevereiro Laranja tem foco na leucemia e na doação de medula óssea, um procedimento essencial para o tratamento da doença.
O lúpus é uma doença autoimune crônica que faz com que o organismo produza anticorpos em excesso, atacando tecidos saudáveis e provocando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, entre 150 mil e 230 mil brasileiros convivem com essa condição, sendo a maioria mulheres jovens.
A fibromialgia é uma síndrome que causa dores musculares crônicas e generalizadas, afetando principalmente mulheres entre 30 e 55 anos. Embora a origem da doença ainda seja desconhecida, estima-se que atinja cerca de 3% da população brasileira.
O Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que compromete as funções cognitivas, resultando em perda de memória, alterações de comportamento e dificuldades nas interações sociais. Dados do Ministério da Saúde indicam que 8,5% da população idosa no Brasil é afetada pela doença.
A leucemia, por sua vez, é um câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue e pode causar sintomas como fadiga, anemia, manchas na pele e febre persistente. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mais de 11 mil novos casos foram registrados no Brasil em 2022.
A campanha também reforça a importância da doação de medula óssea, que pode ser a única esperança de cura para muitos pacientes. A compatibilidade entre doadores e receptores é extremamente rara, ocorrendo em cerca de um caso a cada 100 mil entre não aparentados, o que torna fundamental ampliar o cadastro de doadores voluntários.
Para se cadastrar, é necessário ter entre 18 e 35 anos e realizar um simples exame de sangue de 5ml para inclusão no REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea).
Caso haja compatibilidade com um paciente, o doador será contatado para a realização do procedimento. A medula pode ser doada até os 60 anos, e não é obrigatório ser doador de sangue para se inscrever no REDOME, bastando manter os dados atualizados para um possível chamado.
O Imasul reforça a necessidade do engajamento da sociedade nessa campanha, incentivando a disseminação de informações sobre as doenças e a doação de medula óssea.
Mais informações podem ser obtidas no informativo da campanha ou diretamente com o Hemosul pelos telefones (67) 3312-1500 e 3312-1539.
Gustavo Escobar, Imasul