Jabuti é encontrado vivo após 10 anos enterrado embaixo de piso; entenda


Um jabuti foi encontrado vivo após passar cerca de 10 anos sob o piso de uma residência, em Itacajá, no Tocantins. O animal foi descoberto durante uma reforma, e levantou questões sobre como ele sobreviveu por tanto tempo em um ambiente fechado, sem acesso à luz solar direta e alimentação.

A neta da dona da casa, Luiza Regina, relatou que o piso foi construído há 13 anos e não havia buracos que permitissem a entrada do jabuti.

Ela suspeita que o animal possa ter caído no local durante a construção e ficado preso, já que o terreno ao lado também pertence à sua avó e não há acesso por lá.

“A única certeza é que estava preso e por muito tempo, ele tem má formação, muita sensibilidade à luz, e comeu muito assim que saiu… com certeza estava ali há anos”, completou Luiza.

A descoberta do animal foi registrada em vídeo no dia 7 de fevereiro. Veja abaixo:

O educador ambiental Matheus Silva Mesquita explicou que a sobrevivência do jabuti em tais condições é possível devido ao metabolismo lento desses animais e à capacidade de entrar em um estado de brumação, semelhante à hibernação, em ambientes escuros e úmidos.

Nesse estado, o jabuti reduz drasticamente suas necessidades energéticas, podendo sobreviver por longos períodos sem comida e água.

Mesquita ressaltou que os jabutis são animais extremamente resistentes e podem se alimentar de vegetais, insetos e até fezes, o que pode ter contribuído para a sobrevivência do jabuti encontrado em Itacajá.

Segundo Wilson Coelho, jornalista que gravou o vídeo, biólogos devem devem ir até a casa de sua sogra, Luiza Coelho, para avaliar a saúde do animal.

De acordo com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), é recomendado que o jabuti-tinga passe por um tratamento adequado, com temperatura controlada, acesso à luz solar indireta e alimentação com frutas, verduras e folhas.

Também ressaltaram que a família deve entrar em contato com as autoridades para o animal ser resgatado, também podendo ser pego pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros.



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