Organização especializada em contrabando de cigarros é alvo da Receita e Polícia Federal


A Receita Federal em ação conjunta com a PF (Polícia Federal) deflagrou nesta terça-feira (11/3), a operação ‘Finis Actiones’ contra organização criminosa que usava Dourados como rota para o contrabando de cigarros paraguaios, e que distribuía o produto pelo Brasil, especialmente para Mato Grosso.

O esquema foi investigado para apurar crimes de contrabando, lavagem de dinheiro e organização criminosa que seriam praticados por indivíduos que atuariam desde a internalização das mercadorias no Brasil, através da fronteira com a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, até a entrega da carga para distribuição local, notadamente destinada a cidades de Rondonópolis e Cuiabá (MT), utilizando-se de entrepostos logísticos convenientemente instalados nas cidades sul-mato-grossenses de Ponta Porã, Dourados e Nova Alvorada do Sul, de onde, posteriormente, eram distribuídas por meio rodoviário aos compradores.

O grupo é composto por pessoas com vínculos bastante próximos, numa espécie de “negócio familiar”. O líder tem como ‘braço direito’ sua companheira, a qual prestava apoio logístico e atuaria esporadicamente como batedora de cargas. A mãe dele foi usada para abertura de conta bancária, visando movimentar dinheiro em prol do grupo, e para ocultação dos bens adquiridos com os recursos ilícitos.

Já o pai atuaria como gerente de uma loja, em nome de sua companheira, supostamente utilizada como entreposto pela organização criminosa e para dissimular a origem da fonte da renda familiar.

No escalão operacional, o grupo contava com motoristas e batedores. Esses eram responsáveis por atravessar a fronteira com as cargas, levando-as Dourados, onde seriam recolhidas e mantidas em residências até que fossem carregadas em veículos e destinadas a outros pontos da cadeia logística esquadrinhada.

Ao todo, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os responsáveis poderão responder pelos crimes de organização criminosa, contrabando e descaminho e lavagem de dinheiro.

Participam da operação quatro auditores-fiscais e seis analistas-tributários da Receita Federal e 40 policiais federais.



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