PEC 6×1 cria distorções entre setores, diz senador à CNN | Blogs


Presidente da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços (FCS) no Senado, Efraim Filho (União Brasil-PB) afirmou à CNN que a imposição por lei de uma escala específica de trabalho “cria distorções com setores com peculiaridades e distinções entre eles”.

“A legislação tem que dar guarida para garantir a premência do negociado sobre o legislado, como previsto pela reforma trabalhista”, afirma o senador.

O senador e o deputado Domingos Sávio (PL-MG) tomam posse, respectivamente, como presidentes da FCS no Senado e na Câmara nesta quarta-feira (12), em cerimônia em Brasília.

“A legislação já dá liberdade para as empresas organizarem as jornadas junto aos funcionários. Queremos que a discussão prospere sem imposição por lei”, defende Efraim.

“Não dá para medir com a mesma régua o empregado de TI com o trabalhador do campo, na zona rural. Há espaço para flexibilização das jornadas entre o empregado e empregador”, complementa.

Efraim defende que, ultrapassadas as discussões em torno da regulamentação da reforma tributária, a frente parlamentar deve se debruçar sobre uma reforma administrativa.

“A reforma administrativa é pauta e é defendida pela frente: se as palavras de ordem são ‘equilíbrio’ e ‘responsabilidade fiscal’, é importante que o governo entenda que não pode tentar apenas arrecadar mais para cobrir seus custos”, afirma.

“Equilíbrio fiscal também é feito por redução de despesas para atingir o cenário de equilíbrio sem depositar nos ombros de quem produz”, defende o senador.

Um outro aspecto no rol de medidas econômicas que pode impactar o consumo de bens e serviços é a possibilidade de revisão da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil.

Efraim diz que a frente “defende medidas que dialoguem com a classe média”, mas que estão alertas com a possibilidade de o Congresso Nacional não aprovar uma compensação à renúncia fiscal.

“A classe média que foi uma das mais atingidas nas reformas previdenciária, tributária e trabalhista. Estamos alertas com as medidas compensatórias”, explica.

“Para a classe média, esse dinheiro faz falta no fim do mês para pagar a mensalidade do filho na escola, para um aposentado ir à farmácia, para um trabalhador poder colocar o pão na mesa da família. A medida poderia fazer a diferença para eles e quem recebe mais, contribuir”, argumenta.

Sobre os impactos da isenção do imposto de importação de uma série de produtos, anunciada pelo ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o senador afirma que, apesar de bem-vindas, as medidas, de forma isolada, não contemplam o problema da alta do preço dos alimentos e deveriam estar contidas em outras propostas mais amplas.

Peso da alta dos preços dos alimentos é ainda maior para baixa renda



Veja matéria completa!

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.