Rony se torna um problema para o Palmeiras. Não aceita diminuir seu salário milionário. Cruzeiro, Grêmio e Bahia desistiram. Ele quer ficar


A direção conta com a saída de Rony em 2025. Para diminuir a folha salarial, ele recebe R$ 1,2 milhão por mês. Seu contrato foi prorrogado em outubro de 2022, quando vivia seu auge. Tinha sondagem do Ajax. Renovou até o fim de 2026. Só sai se ele quiser. E não quer

Cosme Rímoli|Do R7

Rony não aceita nem pensar em diminuir seu salário milionário. Clubes interessados não aceitam pagar

Ao mesmo tempo em que Leila Pereira desfruta a empolgação da torcida, com as contratações do Palmeiras para 2025, encontra um obstáculo para a reformulação do elenco.

E caro.

Rony.

O atacante, que chegou a ganhar o apelido de ‘Senhor Libertadores’, está disponível no mercado.

Pior, o clube paulista não o quer mais.

Foi seu pior ano, desde que foi contratado, em 2020.

Acabou sacrificado, onde menos rende: enfiado entre os zagueiros adversários.

Fez isso para que Estêvão, Endrick, Dudu e Felipe Anderson atuassem pelos lados do campo.

Marcou apenas dez gols e deu seis assistências.

Dos 62 jogos do Palmeiras, foi titular em apenas 27.

Abel Ferreira deixou claro para o executivo Anderson Barros.

Rony não só pode, como deve ser negociado.

Seu lugar será ocupado pelo uruguaio Facundo Torres.

Ele foi comprado ‘a ouro’ do Orlando City, R$ 72 milhões.

Para amortizar esse custo, o atacante, que fará 30 anos em maio, já tem até preço fixado.

Basta qualquer clube pagar o que o Palmeiras gastou, em 2020, por 50% dos seus direitos e tudo está resolvido.

A quantia é de R$ 25 milhões.

A outra metade segue com o Athletico Paranaense.

Bahia, Cruzeiro e Grêmio se interessaram.

Mas Rony não aceita receber um centavo a menos do seu salário.

Ele ganha R$ 1,2 milhão.

E tem contrato até dezembro de 2026.

Os interessados recuaram.

O que fez Rony ganhar um salário tão alto?

A antecipação de renovação de contrato, em 2022.

Ele tinha negociações iniciadas com o PSG.

Sondagem do Benfica.

E também do mercado árabe.

A perspectiva de negociação era muito boa.

O atacante vivia seu auge.

“Temos um centroavante emprestado, o Rony. Se perguntar a ele onde gosta mais de jogar, ele vai dizer: ‘Professor, eu gosto mais de jogar ali na 7′. Tu gostas, mas a equipe precisa de ti ali. Ano passado veio oferta de seis milhões de euros para levar esse para a Europa e eu pedi: “Por favor, não me tirem esse jogador”

“Uns gostam dele. Outros, não. Eu amo ele”, disse Abel em maio de 2022.

Ou seja, Rony seguiu no Palmeiras porque o técnico ‘apaixonado’ pediu.

Só que amor verdadeiro é só o de mãe.

Passou o encanto do treinador português.

Rony virou coadjuvante de Estêvão Cesar Greco/Palmeiras

Bastou que Rony assinasse a antecipação de contrato, no dia 12 de outubro de 2022, e seu futebol passou a cair.

O pior momento chegou neste ano.

Quando Abel Ferreira deixou claro que ele não era mais prioridade no seu time.

Virou reserva do reserva.

Custo absolutamente incompatível para o Palmeiras.

Apesar de sua velocidade acima do normal, os lados do campo estavam ocupados.

Encaixotado entre os zagueiros, preso, sufocado, rendeu muito pouco.

Para os que conhecem Rony, aconteceu o pior.

Ele perdeu a confiança, elemento fundamental para o seu futebol.

A bola de neve cresceu.

A ponto de Abel Ferreira dar o seu aval, já em outubro, para Anderson Barros procurar interessados.

O jogador ficou muito abalado, na penúltima partida do Brasileiro, contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte.

O time precisava ganhar, para sonhar com o tricampeonato nacional, e Abel não o colocou sequer um minuto.

Rony não escondeu a sua angústia, ao perceber que já não era levado em consideração pelo treinador.

A situação está bem complicada.

O jogador e seu estafe sabem muito bem o que está acontecendo.

Só que têm plena consciência que o jogador tem R$ 1,2 milhão, por mês.

Pelos próximos dois anos.

Foi uma conquista muito importante para a vida de Rony, que ajuda muitos familiares, com este dinheiro.

Daí ele não querer abrir mão do salário.

Ou o clube que o quiser paga o mesmo que recebe ou seguirá no Palmeiras.

Mesmo se for reserva do reserva.

Ou passar a treinar sozinho, esperando um interessado.

A princípio, o Palmeiras não quer isolá-lo.

A rescisão é possível.

Porque Leila não quer desperdiçando R$ 1,2 milhão com um reserva.

Um atleta que não é relevante para o ‘super time’ que o clube monta, sonhando com o ‘Super Mundial’.

Este é o preço de ter ‘segurado’ o ‘Senhor Libertadores’.

Também conhecido pela alcunha de ‘Rony Rústico’…

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.



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