Sting enche o gramado do Ibirapuera com show nostálgico para fãs do Police


Com uma mistura de músicas de sua carreira solo com as do Police, Sting abriu seu show neste domingo (16), em São Paulo, em modo empolgante e já entregando hits.

A quadra inicial consistiu de “Message in a Bottle”, de 1979, “If I Ever Lose My Faith in You”, de 1993, “Englishman in New York”, de 1988, e “Every Little Thing She Does Is Magic”, de 1981, sendo a primeira e a última de sua ex-banda. Ele vestia uma camiseta branca com um quadro negro estampado e calças pretas.

A apresentação começou assim que escureceu, às 19h35, no Auditório Ibirapuera, aberta para a plateia externa que encheu o parque. O público respondeu bem a Sting, que gritou “paulistas!” e engatou “Fields of Gold”, de 1993.

O grupo no palco lembra o Police, já que essa atual turnê, chamada “Sting 3.0”, emula o power trio da banda britânica. Só que, em vez de Andy Summers na guitarra e Stewart Copeland na bateria, temos agora Dominic Miller e Chris Maas.

Caso você seja fã antigo, não houve o que temer. Nenhum dos dois chama a atenção, seja no palco, seja no som. As apresentações são mesmo do baixista Sting, ou Gordon Sumner, para os íntimos. Ele tem tocado sempre dez ou doze do Police em meio às cerca de 24 músicas na turnê.

A seguir, Sting mergulhou em uma série de canções menos conhecidas de sua produção solo, o que resultou na parte mais morna da noite.

Na hora final, voltou ao esquema alternado de músicas do Police com as próprias. Das antigas, “Synchronicity II”, de 1983, “Wrapped Around Your Finger”, de 1983, “Walking on the Moon”, de 1979, e “So Lonely”, de 1978, levantaram os paulistanos. Quando achava pouco, o britânico soltava uns “ioi-oi-oi”, que logo eram repetidos pela plateia.

E é claro que o hit máximo, “Every Breath You Take”, a última canção antes do bis, fez o público cantar junto do início ao fim. Para terminar, um tour de force de seu primeiro sucesso, “Roxanne”, de 1978, e a delicada “Fragile”.

Na sexta, o artista havia se apresentado no Rio de Janeiro e, na terça, encerra sua passagem pelo Brasil, seguindo para o Chile e Argentina. A turnê começou na Califórnia em novembro e vai até outubro, com encerramento em Londres.

Esta é a oitava vez que Sting vem ao Brasil, incluindo a histórica turnê do retorno do Police, em 2007. Outros shows aconteceram em 1987, 1988, 1994, 2001, 2009 e 2017.

Gordon “Sting” Sumner foi o compositor principal, baixista e cantor do trio britânico The Police entre 1977 e 1983, com o qual lançou cinco álbuns praticamente irretocáveis, de muito sucesso crítico e comercial.

A estreia, em 1978, trazia uma mistura de punk e reggae que foi se aproximando do pop paulatinamente, com o avanço dos anos 1980.

O sucesso no Reino Unido —onde teve quatro discos número um de vendas— explodiu mundialmente em 1983, com “Every Breath You Take”, uma das músicas mais famosas daquela década.

Na ocasião, a revista Rolling Stone viu o Police como a ponta de lança de uma nova invasão britânica nos Estados Unidos e o apontou como provavelmente a maior banda do mundo naquele momento.

A coroa foi fugaz. “Synchronicity”, o quinto álbum, saiu em junho daquele ano. Apenas dois meses depois, Sting já pensava que o grupo havia atingido seu auge e deixou de ver razão para continuar. Desde então, em carreira solo há 40 anos, lançou 15 discos pop. O último deles, “The Bridge”, foi em 2021.



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