Teatros da Amazônia buscam reconhecimento da Unesco


O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) oficializou as candidaturas de dois teatros da Amazônia à lista do Patrimônio Mundial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Os candidatos são o Teatro Amazonas, em Manaus (AM), e o Teatro da Paz, em Belém (PA). A proposta será avaliada pelo Comitê do Patrimônio Mundial, formado por 23 países.

“A missão se torna ainda mais importante por ser um bem cultural que representa a riqueza e a diversidade da região Norte”, disse o presidente do Iphan, Leandro Grass.

Em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, foi entregue à Unesco um dossiê com documentos elaborados por um grupo técnico formado por representantes do Iphan, das secretarias de Cultura do Amazonas e do Pará e das secretarias de Cultura de Belém e Manaus.

Os dois teatros são símbolos do ciclo da borracha da Amazônia, com influência europeia na arquitetura e nas artes, sem deixar de incorporar características locais.

Segundo o Iphan, eles também representam a relação da região com a economia e a geopolítica internacional entre os séculos 19 e 20.

Inaugurado em 1896, o Teatro Amazonas foi construído para a apresentação de espetáculos estrangeiros no período em que Manaus vivia a prosperidade econômica relacionada à produção do látex da seringueira. O prédio histórico, principal cartão-postal da capital, foi tombado pelo Iphan em 1966.

Também fundado durante o ciclo da borracha, o Teatro da Paz, em Belém, foi inaugurado em 1878 para receber espetáculos líricos. A inspiração foi o Teatro La Scala, de Milão, com lustres de cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e tetos, obras de arte e revestimentos com folhas de ouro.



Source link

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.