Trump instrui Tesouro a interromper a produção de moedas de um centavo


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite deste domingo (9) que instruiu o secretário do Tesouro, Scott Bessent, a interromper a produção de moedas de um centavo – popularmente conhecido como Penny -, citando o alto custo de produção.

“Por muito tempo, os Estados Unidos criaram centavos que literalmente nos custaram mais de dois centavos. Isso é um desperdício! Instruí meu secretário do Tesouro a parar de produzir novos centavos. Vamos acabar com o desperdício do orçamento de nossas grandes nações, mesmo que seja um centavo de cada vez”

Donald Trump, em publicação na rede social Truth Social

O penny está sob pauta há anos, com o movimento para eliminá-lo ganhando força depois que o Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk postou no X chamando a atenção para o alto custo de produção da moeda de um centavo.

No ano passado, uma matéria da New York Times Magazine defendeu a abolição da moeda. “A necessidade de abolir o centavo tem sido óbvia para aqueles no poder por tanto tempo que a incapacidade de fazer isso transformou a moeda em um símbolo de podridão mais profunda”, observou o artigo.

A Casa da Moeda dos EUA divulgou em 2023 que circulou cerca de 4,1 bilhões de centavos. No ano fiscal de 2024, a Casa disse em seu relatório anual que o centavo dos EUA custa cerca de 3,7 centavos para produzir e distribuir, um aumento de mais de 20% em relação ao ano anterior.

O aumento do custo dos metais, incluindo zinco e cobre, é parte do motivo pelo qual está ficando mais caro fazer a moeda.

Em 2013, um artigo de comentário no site da Brooking Institution deu um passo adiante, argumentando que os EUA não apenas parassem de fazer o centavo, mas também interrompessem a produção do níquel.

“Talvez o problema não seja que os defensores tenham sido muito ousados, mas sim que tenham sido muito tímidos — vamos deixar de lado não apenas os centavos, mas também as moedas de cinco centavos e parar de usar a casa decimal mais à direita”, argumentava o artigo.



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