O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem como prioridade para o encontro desta quarta-feira (12) com o ex-presidente Jair Bolsonaro discutir estratégias sobre o projeto de Lei que prevê anistia para envolvidos no 8 de Janeiro.
Valdemar tem defendido a integrantes do partido que essa deve ser a principal bandeira da legenda neste momento, sobretudo diante do risco de condenação de Bolsonaro.
O PL tem planeja criar um movimento popular que pressione o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar a proposta.
A ideia é que dirigentes da direita façam vídeos para as redes sociais defendendo a iniciativa e com mobilização da militância, inclusive de governadores conservadores. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por exemplo, confirmou presença em um dos protestos.
Após a queda da restrição legal, Bolsonaro e Valdemar vão almoçar nesta quarta-feira (12). No cardápio das conversas a serem atualizadas está também a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a Comissão de Relações Exteriores.
Bolsonaro tem afirmado que não aceitará uma mudança na indicação diante da pressão da bancada petista. O apoio do PL, e também de Bolsonaro, à eleição de Hugo Motta passou pela indicação de Eduardo para a comissão permanente.
O objetivo, além de dar espaço institucional a Eduardo para uma candidatura ao Senado Federal e explorar a boa relação do parlamentar com o governo de Donald Trump.
Nos bastidores, Hugo já sinalizou que a prioridade de escolha é do PL, que detém a maior bancada da Câmara dos Deputados, mas disse que ouvirá também o PT.
A decisão de Motta sobre o controle da comissão permanente deve ser anunciada na quinta-feira (13), assim como a distribuição das demais comissões parlamentares.
