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Suspeito de 24 anos é morto durante ação da PM em São Paulo


Um suspeito de 24 anos foi morto durante uma ação da Polícia Militar (PM) na noite de sábado (7) na Vila Andrade, zona oeste de São Paulo.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), ele teria tentado desarmar uma policial. O suspeito foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

A ação foi registrada por meio de câmeras. As armas dos PMs foram apreendidas.

Outros cinco homens foram detidos na ocorrência. Um deles portava uma identidade falsa.

Os policiais agiram após sentirem um “forte odor” de entorpecentes vindos de uma casa, onde encontraram drogas.

Foram apreendidos na ação, segundo a SSP:

  • Oito celulares;
  • Uma carteira de identidade falsas;
  • 20 balanças de precisão;
  • Um caderno com anotações sobre o tráfico;
  • 59 porções de maconha;
  • 61 frascos de lança-perfume.

O caso foi registrado como resistência, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e morte decorrente de intervenção policial.

Um inquérito policial foi instaurado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A PM instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para esclarecer os fatos.

As mortes cometidas por policiais militares de São Paulo registraram um aumento de 98% no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Entre janeiro e novembro de 2022, último ano da gestão anterior da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram 355 ocorrências.

No mesmo período de 2024, segundo ano da gestão do capitão da reserva Guilherme Derrite, o número saltou para 702 mortes por intervenção policial.



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PF levantou “indícios fortíssimos“ sobre tentativa de golpe de aliados de Bolsonaro, diz Temer


O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse que a Polícia Federal (PF) “já levantou indícios fortíssimos” nas investigações sobre o plano golpista após a eleição de 2022 para o Planalto.

Em novembro, 37 pessoas — entre as quais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ex-integrantes de seu governo e 25 militares — foram indiciadas pela PF pela tentativa de golpe, que incluía um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

“Por tudo que se sabe, por tudo que a Polícia Federal já levantou, indícios fortíssimos [na investigação sobre tentativa de golpe], né?”, disse Temer em entrevista à revista Veja, divulgada neste domingo (8).

Temer também disse que com o andamento das investigações é que “se pode chegar a alguma conclusão”. “Se o ex-presidente sabia ou não sabia — ele nega permanentemente –, eu não saberia dizer”.

Só com as Forças

O ex-presidente ainda falou que, para haver um golpe no país, seria necessária a participação das Forças Armadas.

Você tem golpe no país para valer quando as Forças Armadas querem

Michel Temer

Na avaliação de Temer, no caso em investigação pela PF agora, “talvez uns e outros das Forças Armadas pretendessem”, mas o conjunto delas “não quis o golpe”. “Repudiou a hipótese do golpe, e repudiou porque nós estamos num regime democrático consolidado”.

Para o ex-presidente, também “é difícil a hipótese de uma quebra institucional porque ter o golpe significa romper com a Constituição”. “Portanto, uma quebra institucional. Eu acho que não há condições no país para isso. Há uma consciência em todos os setores de que a democracia é o melhor sistema para o nosso país”.

Sobre os ataques de 8 de janeiro, Temer disse que eles representaram “uma aspiração pelo golpe”. “Houve uma agressão aos Três Poderes”, disse. “Mas o fato é que não prosperou”.

Bolsonaro é indiciado pela terceira vez; saiba os inquéritos da PF



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‘A música brasileira, que ia muito bem, de repente acabou’, disse Tom Jobim à BBC em 1986 sobre ditadura militar


Um Tom Jobim preocupado com o imperialismo americano na cultura do Brasil, com o “fim” da música brasileira e tentando reaprender a usar a liberdade após anos de repressão e censura da ditadura militar.

Esses são algumas dos temas de uma entrevista dada pelo compositor brasileiro à BBC News Brasil em junho de 1986, quando se preparava para uma temporada de shows em capitais europeias, Estados Unidos e Japão.

A BBC News Brasil recuperou a entrevista nesta semana que marca 30 anos da morte do compositor –considerado um dos mais importantes da história da música brasileira e um dos principais nomes da Bossa Nova.

“O que eu noto e o que eu tentei chamar a atenção foi o seguinte: a música brasileira, que ia muito bem, de repente acabou, né? Hoje estamos respirando um pouquinho, né? Um clima de maior liberdade”, diz Tom Jobim a Eduardo San Martin, jornalista da BBC, na gravação de 1986 –apenas um ano e três meses após o fim do governo de João Figueiredo, o último da ditadura brasileira.

Naquele ano, Jobim –que estava com 59 anos– havia recém se casado com a fotógrafa Ana Beatriz Lontra, sua última esposa, com quem teve os filhos João Francisco Jobim (1979-1998) e Maria Luiza Helena Jobim (que viria a nascer em 1987). Ana e outro filho de Tom, Paulo Jobim, participaram da turnê, tocando e cantando com o compositor.

No ano seguinte, Jobim lançou o disco “Passarim, com muitos dos músicos usados na turnê de 1986.

Confira abaixo alguns dos tópicos da entrevista de Tom Jobim à BBC Brasil.

Ditadura militar e a música brasileira

Tom Jobim diz que a cultura brasileira pagou um preço alto por causa da ditadura militar (1964 a 1985) –anos em que os artistas precisavam submeter suas obras a órgãos governamentais de censura prévia.

“A repressão foi muito grande não só na música. No cinema, na literatura, no teatro na música, em todos os setores. Você viu que os artistas foram perseguidos, se afastaram. Alguns se exilaram. Eu fui para os Estados Unidos. O Chico [Buarque] foi para a Itália. Caetano [Veloso] e o [Gilberto] Gil foram para Londres“, disse Tom Jobim, à BBC Brasil.

“Eu acho importante que você possa trabalhar no Brasil. Fazer as coisas com liberdade, sem ter o telefone gravado. Isso tudo cria um clima sufocante.”

Em outros depoimentos ao longo de sua vida –como em uma entrevista ao programa Roda Viva em 1993–Jobim falou que não chegou a ser preso pela ditadura militar, mas que foi “convidado, intimado e intimidado” a comparecer em delegacias.

“Eu logo falei com o general ou com o delegado e esclareci que eu não era comunista, era pianista. Eu falei que gostava muito de ar refrigerado e uísque, e que a carceragem não seria um lugar ideal.”

À BBC, em 1986, Jobim falou em tom sério sobre o efeito da ditadura na cultura brasileira: “É uma coisa assustadora. O fio da cultura brasileira foi destruído, foi quebrado de repente. Esse negócio de cultura virou pecado.”

Ele diz que a censura foi mais em relação à política das pessoas, do que em relação a seus costumes.

“Houve uma certa licenciosidade na cultura brasileira com relação aos jovens. Nesses anos de autoritarismo, sexo, droga, tudo isso ficou bastante liberado. O que não ficou liberado é o pensamento”, diz Jobim.

“Eu acho que liberdade é um troço maravilhoso. E eu acho que o jovem não deve se drogar, não deve se matar, vestido de vermelho na motocicleta. Ele deve sobreviver, amar fazer as coisas boas. Eu acho uma coisa preciosa você poder viver e ser feliz. É claro que a gente tem vontade de se embriagar algumas vezes, mas vamos ver se a gente não morre, né?”

Tom Jobim também diz que a ditadura prejudicou os artistas duplamente: além de terem suas obras censuradas e serem perseguidos, o regime colocou a imprensa nacional contra a classe artística.

“Desde 1964, como ficou impossível falar mal dos militares, da polícia, dos presidentes, dos ministros, então os jornais falaram mal dos artistas. Você compra o jornal e toda semana tem um sujeito esculhambando os artistas. É um negócio trágico esse troço. E ninguém está falando de arte, não. Eles falam de milhões de bobagens, de dinheiro. Como se a vida do artista estivesse orientada pelo dinheiro.”

Imperialismo cultural

“Essa questão sempre existiu, acho que antes de eu nascer já devia ter existido esse imperialismo cultural. Podia no princípio nem ser imperialismo. O Brasil é um país de coisas importadas. Nós importamos tudo. Nós mesmos somos importados –essa máquina, esse microfone. E quando não é importado, é uma cópia da importação, pela qual se paga royalties”, diz Tom Jobim.

“Eu nunca falo sobre esses assuntos de imperialismo cultural. Por exemplo, nós estamos todos escravos do DX7 [instrumento da Yamaha], dos ‘synthesizers’ (sintetizadores de música). Mil aparelhos com mil nomes, ’emulator’, etc. Então você tem um problema de que mesmo que você toque uma música brasileira, o instrumento precisa ser importado. Você tem que aprender um troço que é feito num outro lugar. O instrumento quebra e você não tem quem conserte.”

Morar no Brasil x morar nos EUA

“É um problema isso. Eu, por exemplo, não sei por que que não me mudei para os Estados Unidos. A gente teria ficado lá e quando alguma coisa quebra o cara conserta na hora”, diz Tom Jobim.

“Tem sempre essa cisma de voltar para o Brasil. Essa coisa de fazer um pouquinho mais de música brasileira.”

“O que você faz aqui nas companhias brasileiras –que não são brasileiras, são multinacionais– se apaga. O que você faz em Nova York, fica. Você faz um disco em Nova York e esse disco vai para o Japão, para a Austrália, para a Europa toda. Você faz um disco aqui [no Brasil], e ele fica limitado aqui.”

Bossa Nova x Jazz

Tom Jobim também fala sobre uma polêmica antiga em relação à música brasileira: Bossa Nova é samba com influência do jazz? Ou Bossa Nova é a música brasileira influenciando o jazz?

“O que acontece com o negócio do jazz, que deu grande confusão, é que o americano chama de jazz tudo que balança”, diz Jobim.

“Isso confundiu uma geração inteira de críticos puristas aqui no Brasil que ficaram dizendo que o Pixinguinha é jazz, que o João Gilberto é jazz, que o Tom Jobim é jazz. É jazz se você chamar tudo de jazz.”

“O americano é abrangente, ele é aquisitivo. Ele quer comprar tudo: o bolero mexicano, o ritmo cubano.”

“Americano manda o sujeito aqui para estudar 20 tipos de samba diferente e depois eles vão tocar esse sambas lá e nós vamos acabar copiando os sambas. É aquele negócio: nós vamos acabar estudando no livro americano os passarinhos brasileiros, que eles vieram aqui e fotografaram direito.”

Fronteiras

“Eu quero esclarecer. Eu não acho que fronteira seja um troço importante. Urubu passa por cima de fronteira sem passaporte, sem passagem de avião, sem nada.”

“O fato de você dizer isso aqui é de São Paulo, isso daqui é do Rio. Eu acho isso uma bobagem. O planeta está cada vez menor, o avião anda cada vez mais depressa e a cultura naturalmente miscigena. Há é uma mistura.”

“Eu não sou contra nenhum tipo de música. Porque também as pessoas querem sempre dar nome às coisas. E dar nome às coisas prejudica a compreensão. Você chama Maria de Maria e pensa que conhece Maria, mas Maria é só um nome. Você não conhece Maria.”

Brasileiros ‘puristas’

“A atitude purista do Brasil é ‘deixa para lá’. E a atitude deles é ‘venha a nós’. Então para um a atitude é positiva, do rico, da aquisição. Para o outro a posição é: você faz um troço lindo, mas no momento em que o americano toca o cara diz que aquilo é americano. Então é uma doação eterna.”



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DOF apreende veículo carregado com R$ 80 mil em materiais ilegais


Nessa quarta-feira (4/12), policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreenderam na MS-164, zona rural de Maracaju, um veículo VW Gol, conduzido por um homem de 24 anos, carregado com mercadorias ilegais do Paraguai.

Os militares faziam patrulhamento na rodovia mencionada, quando avistaram o carro fora da pista. Ao se aproximarem, foi constatado que o carregamento de pneus, eletrônicos e vestuários.

Questionado, o rapaz que estava ao lado do automóvel, disse que pegou os produtos em Pedro Juan Caballero, e levaria até Campo Grande.

O material apreendido, avaliado em aproximadamente R$ 80 mil, foi encaminhado à Receita Federal de Ponta Porã.



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Biden diz que queda de Assad na Síria é “momento de risco e oportunidade“


O presidente Joe Biden detalhou neste domingo (8) alguns passos que os EUA darão após a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria e a tomada do poder por grupos rebeldes.

Em pronunciamento na Casa Branca, Biden pontuou que o cenário oferece um “momento de risco e oportunidade”.

“É um momento de oportunidade histórica para o povo sofredor da Síria construir um futuro melhor para o seu orgulhoso país. É também um momento de risco e incerteza”, disse o democrata.

“À medida que todos nos voltamos para a questão do que vem a seguir, os Estados Unidos trabalharão com os nossos parceiros e as partes interessadas na Síria para ajudá-los a aproveitar uma oportunidade para gerir o risco”.

Biden pontuou que os EUA irão apoiar os sírios com a ajuda da Jordânia, Líbano, Israel e Iraque, “caso surja qualquer ameaça da Síria durante este período de transição”.

Também neste domingo, forças dos EUA bombardearam alvos do Estado Islâmico na Síria. Segundo um oficial dos EUA, os ataques aéreos tiveram como alvo “líderes, agentes e campos”.

As incursões também foram confirmadas pelo Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês). Em nota, o órgão afirmou que os ataques visavam garantir que o Estado Islâmico não tirasse vantagem da atual situação na Síria.

“Estão em andamento avaliações dos danos da batalha e não há indicações de vítimas civis”, disse um funcionário do governo dos EUA.

Segundo Biden, os EUA irão priorizar esforços para evitar o ressurgimento do ISIS na região.

Biden observou que esses esforços incluem a segurança de centros de detenção onde combatentes do ISIS estão detidos como prisioneiros, bem como uma “dúzia de ataques de precisão” na Síria contra o ISIS.

Biden também pontuou que os EUA irão se envolver com grupos sírios para estabelecer uma transição do regime de Assad  “para um novo governo independente e soberano”.

“Os Estados Unidos farão tudo o que puderem para apoiá-los, inclusive através de ajuda humanitária, para ajudar a restaurar a Síria depois de mais de uma década de guerra e de geração de brutalidade por parte da família Assad.”

Apesar do sinal, o democrata pontuou que os EUA “permanecerão vigilantes” com os grupos rebeldes que atuam no país.

“Tomamos nota das declarações dos líderes destes grupos rebeldes nos últimos dias, e eles estão dizendo as coisas certas agora, mas à medida que assumem maiores responsabilidades, avaliaremos não apenas as suas palavras, mas as suas ações”, disse Biden.

Um dos principais grupos rebeldes que lideram a ofensiva, Hayat Tahrir al-Sham (HTS), foi designado pelos EUA como organização terrorista.

Em 2017, o FBI ofereceu US$ 10 milhões por informações sobre Abu Mohammed al-Golani, líder do HTS.

O principal programa de recompensas de segurança nacional do Departamento de Estado dos EUA continua oferecendo a recompensa.

Abu Mohammed al-Golani, também conhecido como Muhammad al-Jawlani, foi o comandante da franquia da Al Qaeda (AQS) na guerra civil síria.

Hoje, ele é o mais conhecido dos insurgentes triunfantes da Síria, tendo gradualmente ganhado destaque desde que cortou laços com a Al Qaeda em 2016.

Quem é a família de Bashar al-Assad, que governou a Síria por mais de meio século

8Com informações de Betsy Klein, da CNN Internacional, e da Reuters



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Gol de Alerrandro, do Vitória, é eleito o mais bonito do Brasileiro


O gol de bicicleta que Alerrandro, do Vitória, anotou contra o Cruzeiro foi eleito o mais bonito da Série A do Campeonato Brasileiro de 2024. Segundo informação divulgada pelo Leão, o camisa 9 irá receber um troféu da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) neste domingo (8), após a partida diante do Flamengo, no Maracanã, pela última rodada da competição nacional.

A eleição foi feita por torcedores. Vale lembrar que Alerrandro disputa a artilharia do Brasileirão. O jogador do Rubro-Negro baiano está empatado com Yuri Alberto, do Corinthians, na liderança do quesito, com 14 gols.

O lance

O lance aconteceu aos 28 minutos do primeiro tempo do jogo válido pela 23ª rodada do Brasileirão. O lateral Willean Lepo tentou lançamento para Alerrandro, mas o zagueiro João Marcelo interceptou o lance e cortou a bola para o alto. O camisa nove do Vitória, então, ajeitou o corpo e finalizou de primeira, de bicicleta, sem chances para Cássio.

Apesar do golaço, o Vitória saiu do duelo com o Cruzeiro com apenas um ponto. Após abrir 2 a 0, o Leão cedeu empate em 2 a 2 com a Raposa.



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Por dentro da mansão de Bashar Al Assad, presidente deposto da Síria


Rebeldes invadiram o palácio presidencial após Assad fugir para a Rússia.



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Bombeiros recuperam viatura furtada em atendimento no DF


A Polícia Militar conseguiu recuperar a viatura do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal que havia sido furtada na madrugada deste domingo (8).

O veículo havia sido receptado enquanto os bombeiros atendiam uma batida, em que um motorista, que perdeu o controle da direção, atingiu um poste. Os criminosos aproveitaram para furtar uma das quatro viaturas que faziam o atendimento.

 

 

No acidente, uma das vítimas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Outra vítima foi transportada em estado grave para um hospital da região.

Segundo os bombeiros, os autores do furto ainda não foram identificados. A caminhonete passará por perícia e aparentemente não foi danificada. O caso ainda permanece em investigação.



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politica

STF forma maioria para reconhecer constitucionalidade do trabalho intermitente


O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para reconhecer a constitucionalidade do contrato de trabalho intermitente, introduzido pela reforma trabalhista de 2017.

Esse contrato permite que as empresas contratem colaboradores sem horário fixo, com remuneração pelas horas trabalhadas.

A análise do caso foi retomada pelos ministros nesta sexta-feira (6) em julgamento virtual da Corte. Nesse formato, não há debate entre os ministros. Eles podem apresentar seus votos no sistema eletrônico até a próxima sexta-feira (13).

Retomada

O caso estava parado no Supremo desde novembro de 2022. O relator, ministro Edson Fachin, e a ministra aposentada Rosa Weber votaram pela inconstitucionalidade do contrato de trabalho intermitente.

Para Fachin, “a figura do contrato intermitente, tal como disciplinado pela legislação, não protege suficientemente os direitos fundamentais sociais trabalhistas”.

No entanto, divergiram do relator e votaram pela constitucionalidade os ministros:

  • Alexandre de Moraes,
  • Nunes Marques,
  • André Mendonça,
  • Luiz Fux,
  • Gilmar Mendes,
  • e Cristiano Zanin.

Na opinião de Nunes Marques, “esse modelo contratual contribui para a redução do desemprego”, já que permite “às empresas a contratação conforme o fluxo de demanda e aos obreiros, a elaboração das próprias jornadas, tendo condições de negociar serviços mais vantajosos”.

O ministro ainda lembrou que o trabalho intermitente “assegura direitos tradicionais ao empregado, como repouso semanal remunerado, férias e 13º salário proporcionais, além do recolhimento de contribuições previdenciárias”.

O trabalho intermitente não é causa necessária de redução da renda. Ao contrário, trabalhadores mais experientes podem negociar salários maiores por seus serviços mais qualificados bem como ter mais ofertas e oportunidades de trabalho

Nunes Marques

As ações que tramitam na Corte foram apresentadas por entidades sindicais que alegam que o contrato de trabalho intermitente é inconstitucional porque o trabalhador nem sempre vai receber o valor de um salário mínimo mensal e, com isso, ocorreria a precarização da relação de emprego.

Pontos a debater

Apesar de os ministros terem formado maioria, alguns pontos do julgamento ainda não foram definidos.

Em seu voto, Zanin sugeriu que sejam criadas regras ao empregador. Já Nunes Marques é a favor da constitucionalidade do contrato de trabalho intermitente sem fixá-las.

Fux, por sua vez, entendeu que houve omissão legislativa em regulamentar essa modalidade de trabalho e fixar prazo de 18 meses para o Congresso definir as regras.

O que muda com a decisão do STF sobre CLT para servidor público?

 



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Cucurella abusa de falhas, mas Chelsea vira sobre o Tottenham e mantém vice-liderança do Inglês


Em um confronto movimentado, o Chelsea levou dois gols do Tottenham nos minutos iniciais, após escorregões de Cucurella, mas conseguiu a virada no segundo tempo por 4 a 3, neste domingo, no Tottenham Hotspur Stadium, e retomou a vice-liderança do Campeonato Inglês.

O resultado levou a equipe do técnico Enzo Maresca aos 31 pontos, com o quarto triunfo seguido na competição, quatro pontos atrás do Liverpool, que teve o clássico com o Everton adiado por causa das fortes chuvas nesta 15ª rodada. Já o Tottenham permanece com 20, no meio da tabela (11º).

Logo no início, o time da casa aproveitou duas falhas individuais do lateral esquerdo Marc Cucurella para abrir uma vantagem de 2 a 0 em apenas 11 minutos de partida. Aos 4 minutos, o defensor espanhol escorregou na intermediária do campo defensivo e perdeu a bola para Johnson, que avançou pela direita e cruzou no bico da pequena área para Solanke completar, de primeira, na saída do goleiro. Sete minutos depois, o camisa 3 voltou a escorregar próximo à área do Chelsea, Johnson recuperou a bola e ela chegou a Kulusevski, que invadiu a área e tocou no canto esquerdo de Robert Sánchez.

Somente após Cucurella trocar suas chuteiras o confronto se equilibrou. Aos 16 minutos, Sancho fez ótima jogada individual pela esquerda, carregou a bola até a meia-lua da grande área e finalizou no canto de Forster para diminuir para o Chelsea: 2 a 1. De volta ao jogo, os visitantes tiveram mais posse de bola e criaram oportunidades, mas também ofereceram espaços para o Tottenham fazer o terceiro.

Em uma partida elétrica e aberta, as duas equipes se revezavam no ataque. Aos 30 minutos, Forster se esticou para evitar o empate em chute de Palmer da entrada da área. No rebote, saiu com coragem aos pés de Pedro Neto para fechar o ângulo e impedir o tento do Chelsea.

Do outro lado do campo, o Tottenham também levava perigo. Sarr carimbou o travessão, aos 33 minutos, e, na sequência, o tiro de Solanke parou no goleiro Sánchez. Disposto a igualar o placar antes do intervalo, o time do técnico Enzo Maresca cresceu nos minutos finais, mas a falta de pontaria nos arremates manteve o placar inalterado.

O Chelsea voltou para o segundo tempo com ampla superioridade, determinando o ritmo da partida e pressionando o Tottenham no campo de defesa. Em menos de 11 minutos, Sancho, Nicolas Jackson, Enzo Fernández e Gusto arriscaram finalizações contra a meta de Forster, sem sucesso.

Aos 14 minutos, porém, Moisés Caicedo foi derrubado por Bissouma na área. Palmer cobrou a penalidade no canto direito de Forster, fora do alcance do goleiro, e igualou o placar.

Antes acuado, o Tottenham reagiu após sofrer o empate e adiantou suas linhas para pressionar os visitantes no campo de defesa. Aos 22 minutos, Son Heung-Min invadiu a área pela esquerda e mandou a bola a poucos centímetros da trave esquerda de Sánchez.

Justamente quando os comandados de Ange Postecoglou dominavam as ações, o Chelsea conseguiu a virada. Palmer avançou pelo flanco direito, passou por três marcadores, invadiu a área e tentou finalizar. A bola desviou no marcador e sobrou para Enzo Fernández, do outro lado da área, encher o pé no canto direito de Forster.

O gol abateu os jogadores do Tottenham, que pareciam perdidos em campo. Aos 38 minutos, Sarr cometeu pênalti infantil sobre Palmer, próximo à linha de fundo. Destaque do jogo, o próprio camisa 20 cobrou o pênalti com cavadinha, no meio do gol, para marcar o quarto gol do Chelsea.

Nos acréscimos, após muita pressão, Son aproveitou o cruzamento rasteiro de Maddison, da esquerda, para anotar para o time da casa, mas era tarde para o Tottenham buscar o empate.





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