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Luisa Strina celebra 50 anos de sua galeria como um ícone – 23/12/2024 – Ilustrada


Todo mundo que importa no universo da arte estava naquela fila. Diretores de museus de dentro e de fora do Brasil, galeristas mais ou menos experientes, artistas valorizados ou nem tanto, curadores atrás de contatos profissionais e colecionadores ávidos por serem vistos onde era obrigatório dar as caras na noite da última terça-feira —na abertura da exposição que marca os 50 anos da galeria Luisa Strina.

O burburinho era para dar os parabéns à marchande mais influente do Brasil e pedir seu autógrafo no livro, também lançado naquele dia, que rememora a sua trajetória em artigos e fotografias. Strina alavancou carreiras de artistas antes desconhecidos mas hoje incontornáveis, como Cildo Meireles, Leonilson e Fernanda Gomes, ajudou a criar o mercado de arte no país em seu formato atual e fomentou o colecionismo.

Uma brincadeira corrente no meio é a de que se vai até a galeria de Strina, em São Paulo, pedir sua bênção. Mas ela não se sente confortável com o excesso de reverência. “Essa história de diva, eu não fiz nada de mais. Eu trabalhei como os outros trabalharam. Não foi uma coisa heroica, foi muito devagar. As pessoas vêm beijar a mão, mas é patético. Me assusta porque é uma invasão em cima da gente”, afirma.

Strina recebeu os repórteres na biblioteca de seu apartamento, em meio à sua coleção de livros e paredes cheias de obras de arte, sentada próxima à um árvore de café que seu pai deu a ela há 40 anos. Entre um copo de água e outro, ela parecia tranquila —e um pouco cansada— enquanto conversava sobre sua longeva carreira, uma exceção num mercado no qual galerias abrem e fecham em poucos anos.

Para se manter na ativa por tantas décadas, feito que divide com a galeria Raquel Arnaud e com a Dan, surgidas na mesma época da sua, Strina afirma que “o segredo é bater duro, é trabalhar, não importa as ocasiões”. Ela conta que seu pior período foi durante o confisco da poupança no governo de Fernando Collor de Mello, em 1990, quando morria de medo que ninguém comprasse “o monte de pedaço de pano pendurado” que tinha nas paredes.

Diante do desespero, lembra ter vendido uma gravura de Alfredo Volpi pelo equivalente a R$ 1.000, “porque achei que nunca mais fosse vender nada”. Com exceção desse período, traumático para todo o país, ela afirma sempre ter vendido com regularidade e não ter tido crise em seu negócio, dedicado a representar artistas conceituais, com trabalhos de compreensão mais difícil e estética distante de uma simples pintura de paisagem, por exemplo, gênero de muita procura no mercado.

Na exposição do aniversário de 50 anos, composta por um recorte da coleção de Strina, vemos uma banquinha com ratos e baratas mortas de Marepe e pranchas de skate quebradas ao redor de um aparato que dá ao conjunto o formato de um ventilador, uma obra de Alexandre da Cunha. Mas há também a tradicional linguagem da pintura, como numa tela abstrata de Luísa Matsushita. Todos eles são artistas representados pela sua galeria.

“Eu trabalho com a excelência. A excelência você não encontra se a pessoa é negra, gay, branca, preta, trans. Você encontra na essência do trabalho. Você só tem um Pelé —você não tem um Pelé branco”, ela afirma, ao ser questionada se sente impelida a ter um elenco de artistas diversos, um mandamento que as galerias têm seguido à risca, independente da qualidade da obra. “Vou mostrar um índio ano que vem. Porque ele é bom, não porque é índio.”

Lembramos três nomes de representação recente de sua galeria, Luísa Matsushita, Bruno Baptistelli e Panmela Castro, e perguntamos quais os critérios para ela acrescentar esses artistas ao seu elenco. “É uma coisa que me diz que [eles] têm uma sensibilidade maior. Porque tem milhões de artistas parecidos com a Panmela, mas nenhum tem a qualidade dela e dos outros dois também. É uma peneira do que está sendo feito.”

Strina, de 81 anos, nasceu em São Paulo numa família de ascendência italiana —seus avós migraram para o Brasil na virada do século 19 para o 20. No livro, ela conta ao jornalista britânico Oliver Basciano, radicado em São Paulo, ter sido introduzida à arte pelos suplementos de uma revista dedicados a mestres como Michelangelo e Leonardo. Depois, chegou a estudar pintura, mas logo viu que não queria ser artista plástica, embora tivesse certeza de seu desejo de ficar perto de arte e de artistas.

À época, tinha um grupo de amigos artistas —dentre os quais Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, José Resende e Frederico Nasser— e trabalhava na organização de exposições para galerias e instituições. Nesse contexto, começou a vender obras de seus conhecidos, até que ocupou o imóvel onde Baravelli teve seu ateliê, na esquina da rua Oscar Freire com a Padre João Manuel, nos Jardins. Ali, em 17 de dezembro de 1974, abriu a galeria que leva seu nome, onde expunha o trabalho de amigos.

Nos primeiros anos, ela lembra, o mercado de arte era minúsculo e os vernissages viravam festas onde as pessoas ficavam até perto da meia-noite conversando sobre a exposição. Mas o cenário mudou a partir da década de 1990 —com o crescimento e a profissionalização do mercado, a socialização tomou a dianteira. “Hoje as pessoas nem olham o que tem na parede [nas aberturas]”, ela diz, aos risos. “Virou moda gostar de arte.”

Como a primeira galerista brasileira a expor na Art Basel, a maior feira do mundo, na Suíça, em 1992, Strina é creditada como uma embaixadora da arte nacional no exterior. Ela também trouxe para o Brasil mostras de artistas internacionais —a exemplo de uma do espanhol Antoni Muntadas, com quem trabalha desde os primórdios da galeria— numa época em que ter acesso ao trabalho de estrangeiros era bem menos comum que hoje.

Acostumada a importar obras de arte, ela defende uma diminuição na carga tributária para o setor, dado que há um imposto de mais de 40% sobre trabalhos vindos do exterior. Em vários países da Europa esse valor é de 5%, enquanto nos Estados Unidos a importação não paga tarifas. “Se [o Brasil] tivesse um imposto de 5%, 10%, todo mundo pagava. Do jeito que está, todo mundo tem apartamento em Nova York, compra e deixa as coisas lá fora. O Brasil dá um tiro no pé.”

Ao ser questionada sobre o futuro, Strina diz, em tom bem humorado, que é preciso começar a pensar nos 60 anos de sua galeria. Ela conta ter ido ao médico há pouco e que, exceto pela falta de vitamina D, que repõe com remédios, sua saúde está impecável, motivo pelo qual não quer parar de trabalhar, embora esteja ficando cansada do tanto de fofoca do meio da arte, que em geral a trata com muita reverência.

Sendo assim, não é de se estranhar que ela própria tenha virado tema de obras de arte, que de uma forma ou de outra tratam de desaparição. Há dois retratos de Strina em exibição na galeria —uma pintura de Wesley Duke Lee, com quem foi casada, e outra da dupla britânica Jake and Dinos Chapman, a quem pagou para ser desenhada. “Nos retratos que eu tenho meu, eu não tenho cabeça”, diz, emendando uma gargalhada.

Strina lembra também uma foto de Mauro Restiffe em que aparece com a cabeça para baixo, “como se estivesse morta”, e conta que ele fez o retrato sem que ela se desse conta. Diante do pensamento da finitude, ela afirma que gostaria que sua galeria seguisse em atividade quando não estiver mais aqui e que desenhou um plano de sucessão para isso. “Uma pedra cai na tua cabeça e você morre”, afirma. “Qualquer um de nós aqui. Sai, tropeça e morre.”



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economia

Veja as dicas de Louise Barsi para lucrar com dividendos em 2025


Louise Barsi, sócia-fundadora da AGF Investimentos, compartilhou insights sobre as perspectivas para ações pagadoras de dividendos em 2025.

Em entrevista ao CNN Money desta segunda-feira (23), a especialista destacou setores promissores e ofereceu conselhos para investidores, especialmente os iniciantes, em um cenário econômico desafiador.

Barsi apresentou um estudo realizado pela AGF, inspirado no conceito de “dividend aristocrats” do mercado americano, adaptado para a realidade brasileira.

O estudo analisou empresas que aumentaram consistentemente seus dividendos nos últimos cinco anos, mesmo considerando a inflação.

A especialista introduziu o acrônimo “Besties” para os setores mais promissores:

B – Bancos
E – Energia
S – Seguros
T – Telecomunicações
I – Infraestrutura (incluindo saneamento)

Estas empresas, segundo Barsi, têm receitas corrigidas pela inflação, o que as torna atrativas para investidores focados em dividendos a longo prazo.

Estratégias para novos investidores

Para aqueles que estão começando a investir em um cenário de alta do dólar, inflação e juros elevados, Barsi aconselha:

  1. Conhecer bem o perfil de investidor e quanto do portfólio pode ser alocado em ações.
  2. Dividir os recursos em “caixinhas”: curto prazo (renda fixa conservadora), médio prazo (produtos com carência, como LCA e LCI) e longo prazo (renda variável, com horizonte de 5 anos ou mais).
  3. Manter uma reserva de emergência para evitar vendas forçadas de ações em momentos desfavoráveis.
  4. Começar com aportes menores em ações, focando em setores resilientes e bons pagadores de dividendos.

Barsi enfatiza que é possível ser conservador mesmo no mercado de ações, escolhendo empresas perenes cujos serviços são essenciais para o consumidor.

“Investir serve para você dormir mais tranquilo, não pode ser uma fonte de ansiedade”.

Estratégias de investimento em dividendos

A especialista também abordou a importância de olhar além do Ibovespa ao analisar oportunidades de investimento.

“O Ibovespa é o nosso índice de referência, mas se você for destrinchar ali as empresas que mais impactam o índice, a gente pode dizer que são 10 ações”, afirmou Barsi, destacando a concentração do índice em poucos ativos.

Para investidores focados em dividendos, a recomendação é analisar os projetos individualmente. A AGF Investimentos utiliza como critério mínimo um retorno real de 6% ao ano em dividendos.

Com base nessa métrica, calculam o “preço teto” para cada ação, oferecendo uma margem de segurança para os investidores.

As três maneiras que o Banco Central tem para conter o dólar

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.



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Cristãos da Síria temem novos líderes islâmicos com aproximação do Natal


Os líderes de igrejas sírias estão aconselhando os cristãos a reduzir as celebrações de Natal deste ano, apesar das garantias dos islâmicos que acabaram de assumir o poder de que eles são livres para praticar sua religião.

As restrições autoimpostas destacam um dos principais desafios para os novos governantes islâmicos da Síria: estabelecer confiança mútua entre uma miríade de minorias, todas marcadas por décadas de ditadura e 13 anos de guerra civil.

O governante de fato Ahmed al-Sharaa disse aos cristãos e a outros grupos que eles estarão seguros em uma Síria administrada por seu grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), uma antiga afiliada da Al Qaeda.

Embora ele próprio tenha sido um ex-líder do grupo islâmico muçulmano sunita, que vê os cristãos como infiéis, Sharaa rapidamente trocou seu uniforme jihadista por ternos.

E ele disse às autoridades ocidentais que o visitaram que o HTS não buscará vingança contra o antigo regime de Bashar al-Assad, formado principalmente pela seita alauíta, nem reprimirá qualquer outra minoria religiosa.

 

 

Mas muitos cristãos ainda não foram convencidos.

Em 18 de dezembro, homens armados não identificados abriram fogo contra uma igreja ortodoxa grega na cidade de Hama, entrando no recinto e tentando destruir uma cruz, e quebrando lápides em um cemitério, disse a igreja em um comunicado.

Repórteres da Reuters viram vários veículos utilitários em Bab Touma, um bairro predominantemente cristão de Damasco, enervando os moradores com músicas jihadistas nos alto-falantes.

E uma foto circulou nas redes sociais mostrando um veículo blindado passando por um bairro cristão com uma mensagem escrita na janela da frente: “Seu dia está chegando, Oh adoradores da cruz”.

O bispo cristão Andrew Bahhi, da Igreja Ortodoxa Síria de São Jorge, disse que o incidente era muito preocupante.

As autoridades do HTS não estavam disponíveis para comentar.



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Exército dos EUA diz ter matado 2 membros do Estado Islâmico em ataque na Síria | Mundo




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Vídeo mostra Polícia Civil prendendo traficante do TCP em rua do Rio de Janeiro


Um traficante conhecido como Indiozinho ou Índio do TCP, uma referência à facção criminosa Terceiro Comando Puro, foi preso durante a tarde desta segunda-feira (23), em Vila Isabel, na zona Norte do Rio.

Segundo a Polícia Civil, ele saía do Morro dos Macacos, em direção ao Morro do São Carlos, na Região Central da cidade quando foi localizado pelos agentes da delegacia da Penha (22ª DP), dentro de um carro preto, em frente a um shopping. O bandido estava sendo monitorado pelo setor de inteligência.

O traficante foi identificado como Nikolas Leonardo da Silva Oliveira. Ele também fazia roubos na região. Tinha uma mandado de prisão em aberto por roubo de carros e era um dos responsáveis por sustentar o fluxo de caixa do Terceiro Comando Puro (TCP).

De acordo com os agentes, Indiozinho participou de confrontos em busca de territórios entre o Morro dos Macacos e a comunidade Cinco Bocas, no bairro Brás de Pina.

Algumas pessoas também dizem que ele também fazia ameaças nas redes sociais aos traficantes rivais do Comando Vermelho (CV).

Uma pistola, rádios comunicadores, drogas, carregadores, cerca de 200 munições de diversos calibres e dois fuzis que estavam enrolados em um lençol foram apreendidos com ele.

Material apreendido no Rio de Janeiro • Reprodução

Neste vídeo é possível ver o momento exato em que ele abordado e preso pela Polícia Civil.



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agro

Média diária de faturamento de café torrado tem alta de 86,2% nos quinze…


Preço médio neste mês tem uma valorização de 32,6% na comparação com o ano anterior

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Dados divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira (23) apontam que durante os quinze primeiros dias úteis de dezembro de 2024 o faturamento com as exportações de café torrado, extratos, essências e concentrados foi de US$ 80,900 milhões, sendo que no mês inteiro de dezembro de 2023 a receita total ficou em US$ 57,935 milhões. A média diária do faturamento registrou um aumento de 86,2%, totalizando US$ 5,393 milhões nos quinze primeiros dias úteis de dezembro/24, frente a US$ 2,896 milhões registrados no mês inteiro de dezembro/23. 

Quanto ao volume embarcado, nos quinze dias de dezembro/24 foram 7,059 toneladas, comparado a 6,704 toneladas dos 20 dias do mês de dezembro/23. A média diária foi de 470 toneladas (quinze dias de dezembro/24), registrando um aumento de 40,4% comparado ao mês inteiro de dezembro/23 que foi de 335 toneladas. 

Com relação ao preço médio, nos quinze primeiros dias úteis de dezembro de 2024 o grão foi negociado a US$ 11.460,20 e teve uma valorização de 32,6% frente ao preço médio negociado durante todo o mês de dezembro de 2023, que foi de US$ 8.641,30.

Café Não Torrado 

A média diária exportada de café não torrado durante os quinze primeiros dias úteis de dezembro/24 foi de 9,536 toneladas, registrando uma queda de 21,7% se comparado com o embarcado no mês inteiro de dezembro 2023 que teve uma média de 12,178 toneladas. Os dados divulgados mostram que o  volume total exportado nos quinze primeiros dias de dezembro/24 ficou em 143,042 milhões de toneladas, e no mês inteiro de dezembro do ano passado foi de 243,559 milhões de toneladas. 

O faturamento total das exportações do produto foi de US$ 708,429 milhões nos quinze primeiros dias úteis de dezembro/24, e nos 20 dias úteis de dezembro/23 ficou com o total de US$ 775,669 milhões. Já o faturamento diário registrou um aumento de 21,8%, com US$ 47,228 milhões nos quinze dias úteis de dezembro/24, comparado a média de US$ 38,783 milhões registrado durante o mês inteiro de dezembro de 2023. 

O valor negociado para o produto nos quinze dias úteis de dezembro/24 registrou um avanço de 55,5% comparado ao mês inteiro de dezembro/23. A média ficou em US$ 4.952,60 (quinze dias úteis de dezembro/24), comparado a US$ 3.184,70 (dezembro/23).  





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politica

Análise: Lula troca políticas públicas por família e fraternidade em discurso natalino | Blogs


O pronunciamento natalino do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (23), deixou de lado as políticas públicas que o petista tanto enfatizou um ano atrás, como o Bolsa Família, o Desenrola ou o PAC.

Desta vez, prevaleceram os “ensinamentos de Cristo” e o desejo de que “irmão se reconcilie com irmão” e “que as famílias possam celebrar em comunhão”.

Logo no início da gravação deste ano – que ficou 2 minutos mais curta que a de 2023 –, Lula se dirige a “você que está em casa, com a sua família”.

Depois de se referir a “todas e todos vocês que ajudam a construir esse grande país”, o presidente diz que “o Natal é um bom momento para relembrarmos os ensinamentos de Cristo: a compaixão, a fraternidade, o respeito e o amor ao próximo”.

“Meu desejo é que esses ensinamentos estejam presentes não apenas no Natal, mas em todos os dias de nossas vidas. Que cada um de nós reconheça no outro o seu semelhante. Que irmão se reconcilie com irmão. Que as famílias possam celebrar em comunhão”, afirma Lula, que em seguida agradece “orações e as mensagens de carinho” recebidas durante a recente hospitalização para drenar um hematoma na cabeça.

“Graças a essa corrente de solidariedade, estou ainda mais firme e mais forte para continuar fazendo o Brasil dar certo”, diz o presidente.

Mais união, menos politização

Um ano atrás, ao fazer um pronunciamento de pouco mais de cinco minutos, Lula havia dito que 2023 tinha sido o “tempo de plantar e de reconstruir” políticas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, e Mais Médicos, além de destacar o crescimento do PIB “acima das previsões do mercado”.

“O dólar caiu e a Bolsa de Valores está batendo recordes”, celebrou Lula no ano passado.

Em 2023, o presidente citou uma série de dados econômicos e ambientais, como a soma dos investimentos do PAC e a queda no desmatamento na Amazônia.

Um ano depois, Lula não citou uma cifra sequer – o PIB novamente vai crescer acima do previsto, mas o dólar superou os R$ 6 e os juros estão com trajetória de alta já contratada até março.

A disputa política também perdeu espaço de um ano para outro.

Se em 2023 Lula descreveu detalhes dos ataques às sedes dos Três Poderes, disse que “ao final daquele triste 8 de janeiro, a democracia saiu vitoriosa e fortalecida” e prometeu “combater as fake news, a desinformação e os discurso de ódio”, um ano depois o petista citou a “defesa intransigente da democracia” e pregou o “respeito e a harmonia” entre os Poderes e o trabalho conjunto entre os níveis de governo.

À espera da “colheita generosa”

Permaneceu de um discurso para outro a analogia da semeadura e da “colheita generosa” – curiosamente, tinha sido o ponto de partida da fala de 2023 e, agora, se tornou a conclusão do discurso.

“Estamos colhendo os frutos do nosso trabalho, mas é preciso continuar plantando. Semear e adubar, irrigar e cuidar, sempre e sempre”, afirma Lula em 2024. “Em 2025, redobraremos nossas forças para o plantio. E que a colheita seja cada vez mais generosa.”

No ano passado, Lula havia sido assertivo: “Criamos todas as condições para termos uma colheita generosa em 2024”.

Com índices de aprovação mais estreitos que 12 meses atrás e um fim de ano cheio de tensões com o mercado financeiro, a lavoura do presidente vai exigir nuvens menos carregadas e solo mais fértil para o próximo Natal.



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Benfica vence Estoril e assume liderança do Português


Com gols de Pavlidis e Amdouni, os Encarnados chegam a 38 pontos e abrem diferença para o vice-líder Sporting

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Divulgação

O Campeonato Português 2024/25 tem um novo líder. O Benfica venceu o Estoril Praia por 3 a 0, nesta segunda-feira (23), no Estádio da Luz, em Lisboa, e assumiu a liderança isolada da liga portuguesa. Os gols foram marcados por Vangelis Pavlidis, aos 28 minutos, e Amdouni, que balançou a rede duas vezes na segunda etapa, neste duelo da 15ª rodada da competição.

Dessa maneira, os Encarnados chegaram à 12ª vitória no Campeonato Português e agora lideram de forma isolada, com 38 pontos, um a mais que o vice-líder Sporting. Além disso, o Benfica terá o rival como próximo adversário no domingo (29). Por outro lado, o Porto também está na briga pela liderança e está na terceira posição, com os mesmos 37 pontos do Leão.

Já o Estoril Praia, chegou a sua segunda derrota seguida e o terceiro jogo sem vencer no Campeonato Português. Assim, a equipe está em 12º lugar, com 14 pontos.

Jogos da 15ª rodada do Campeonato Português

Sexta-feira (20/12)
Casa Pia 3×1 Arouca
Sábado (21/12)
Famalicão 1×2 Farense
Boavista 0x0 Aves
Moreirense 0x3 Porto
Domingo (22/12)
Santa Clara 0 x 2 Braga
Gil Vicente 0 x 0 Sporting
Segunda-feira (23/12)
Vitória de Guimarães 2×2 Nacional
Benfica 3×0 Estoril
Estrela Amadora x Rio Ave – 17h45

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cultura

Preta Gil está acordada e lúcida após cirurgia de 21 horas, diz boletim médico


A cantora Preta Gil está acordada e lúcida após ser operada por 21 horas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (23) em um boletim médico do hospital.

A artista foi internada na semana passada e fez a cirurgia na quinta-feira (19). Ela trata um câncer de intestino que foi detectado em agosto, um ano depois dela ser considerada curada. Preta Gil permanece internada na UTI.

“A paciente Preta Maria Gadelha Gil Moreira (Preta Gil) encontra-se estável, acordada e conversando. Ela permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em recuperação da cirurgia realizada na última quinta-feira, dia 19 de dezembro. A paciente está sendo acompanhada pelas equipes médicas lideradas pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dra. Roberta Saretta, Dra. Fernanda Caparelli e Dr. Frederico Teixeira”, diz o informe do Sírio-Libanês.

A cantora tratou o câncer colorretal no ano passado, mas a doença voltou em agosto deste ano e evoluiu para uma metástase em quatro locais. As regiões incluem duas estruturas do sistema linfático, conhecidos como linfonodos; no peritônio, membrana que reveste órgãos como intestino, fígado e estômago; e no ureter, tubo por onde passa a urina.



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Concluída a remoção de corpos das vítimas de avião no centro de Gramado


Autoridades do Rio Grande do Sul concluíram nesta segunda-feira, (23), a retirada dos corpos das vítimas da queda do avião, em Gramado. Dez pessoas morreram no acidente, Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi e familiares dele, como esposa e filhas.

O caso ocorreu na manhã de domingo, na região central da cidade. A aeronave bi motor matrícula PR-NDN, decolou de de Canela às 9h15 e seguia com destino a Jundiaí, em São Paulo. Minutos depois, colidiu contra a chaminé de um prédio, e em seguida, contra o segundo andar de uma residência, caindo sobre o comércio. Os destroços do avião de ainda atingiram uma pousada.

Além dos 10 mortos no avião, outras 17 pessoas ficaram feridas, a maioria estava na pousada atingida pela aeronave. Entre os feridos, dois sofreram queimaduras graves, os demais foram hospitalizados devido a inalação de fumaça.

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS), policiais civis e peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) estiveram no local coletando material humano, e destroços do avião. A remoção dos corpos foi concluída às 12h desta segunda e encaminhados para exames de DNA em Porto Alegre. Ainda não há previsão para liberação. O encerramento dos trabalhos acontece com a colocação de tapumes ao redor do terreno, evitando a circulação de curiosos. A Polícia Civil conduz as investigações sobre as causas do acidente e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a queda do avião.

As vítimas

Luiz Galeazzi era o dono da aeronave e também quem a pilotava no momento da queda. Além dele, a esposa e os três filhas, a sogra e outros familiares do empresário morreram. A assessoria da Galeazzi & Associados, confirmou que o diretor da empresa e cunhado de Luiz, Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, também faleceu no acidente.

Os 10 passageiros da aeronave eram Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi (dono e piloto do avião); Tatiana Natucci Niro (esposa de Luiz); Maria Eduarda Niro Galeazzi (filha de Luiz e Tatiana), Maria Elena Niro Galeazzi (filha de Luiz e Tatiana), Maria Antônia Niro Galeazzi (filha de Luiz e Tatiana), Veridiana Natucci Niro (irmã de Tatiana e filha de Lilian), Lilian Natucci (mãe de Tatiana e Veridiana), Bruno Cardoso Munhoz de Guimarães Araújo, (marido de Veridiana e pai de Giulia e Mateo), Giulia e Mateo (filhos de Veridiana e Bruno).



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