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Santos desiste de pré-temporada nos Estados Unidos


O Santos comunicou que não participará do Orlando Pro Cup Series, torneio de pré-temporada nos Estados Unidos.

O Peixe tinha confirmado a presença no triangular com Atlético Nacional-COL e Fortaleza, em janeiro de 2025.

Entretanto, após desistência da equipe colombiana, o Santos decretou que não vai participar por perda da qualidade técnica, além da falta da confirmação de transmissão do torneio no Brasil.

As equipes se enfrentariam no Inter&Co Stadium, casa do Orlando Pride e Orlando City, e no Osceola County Stadium.

Veja nota completa do Santos sobre ocorrido

“Em função do planejamento estabelecido pela nova comissão técnica e considerando a mudança das condições apresentadas pelos organizadores da competição, o Santos Futebol Clube anuncia que optou por não participar do torneio de pré-temporada Orlando Cup Pro Series, que será realizado nos EUA em janeiro.

Os organizadores do torneio já foram notificados. A decisão foi tomada em decorrência da mudança de uma das equipes participantes, com evidente redução da qualidade técnica, e pela não confirmação de transmissão do torneio para o Brasil por plataformas digitais e televisivas, diferentemente da expectativa apresentada inicialmente.

Desta forma, a pré-temporada será realizada totalmente no CT Rei Pelé, comandada pelo novo treinador Pedro Caixinha, a partir do dia 3 de janeiro de 2025.”



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Buracos gigantes: veja crateras surreais pelo mundo; FOTOS | Mundo




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Deslizamento de terra deixa soterrados em Taubaté (SP); homem é resgatado


As fortes chuvas que atingiram São Paulo nesta sexta-feira (27) provocaram um deslizamento de terra que soterrou quatro pessoas em Taubaté, no interior do estado.

Em última atualização da Defesa Civil, um homem foi resgatada por volta das 20h e foi atendido pela equipe médica.

Ele informou que outras três pessoas estavam na residência, dois homens e uma mulher, que continuam soterrados.

A terra deslizou sobre uma residência na Rua da Liberdade, no bairro de Barreiro. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil Estadual estão no local

Apenas nas últimas 12h a cidade de Taubaté registrou 64 mm de chuva. Segundo a previsão, a maior e mais intensa parte do núcleo de chuva já se encontra no estado do Rio de Janeiro.



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USDA acima do esperado sustentou altas do milho em Chicago nesta 6ªfeira e…


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A sexta-feira (27) chega ao final com os preços futuros do milho sem apresentar muitas movimentações na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 68,45 e R$ 73,21. 

De acordo com a análise da Agrinvest, mesmo com um dólar mais forte, os futuros do milho operam praticamente estáveis na B3. 

“Com o feriado de Natal, a semana é de poucos negócios no mercado físico brasileiro. Compradores só estão no mercado para negócios pontuais e produtores estão com menor ritmo de ofertas, tentando postergar negócios para o começo do ano. É provável que vejamos uma desaceleração no farmer selling esta semana”, dizem os analistas da consultoria. 

Confira todas as cotações nesta sexta-feira 

O vencimento janeiro/25 foi cotado à R$ 73,21 com alta de 0,01%, o março/25 valeu R$ 72,85 com queda de 0,04%, o maio/25 foi negociado por R$ 71,89 com estabilidade e o julho/25 teve valor de R$ 68,45 com elevação de 0,09%. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram baixa de 0,19% para o janeiro/25 e de 0,32% para o maio/25, além de ganho de 0,12% para o março/25 e de 0,13% para o julho/25, em relação ao fechamento da última sexta-feira (20). 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve movimentações positivas neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Castro/PR, Tangará da Serra/MT e Campo Novo do Parecis/MT. 

variação semanal milho b3

Mercado Externo 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho futuro registrando movimentações positivas para os principais movimentos nesta sexta-feira. 

Segundo informações da Agrinvest, a maior parte da força do mercado do milho nesta sexta-feira veio dos números de vendas semanais divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) neste último dia da semana. 

“As vendas semanais surpreenderam mais uma vez. O total comprometido de milho 24/25 está em 38,023 milhões de toneladas, bem à frente das 29,421 milhões do ano passado e o mercado vai ter que continuar se cobrindo com milho norte-americano”, afirmam os analistas da consultoria. 

O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,54 com alta de 0,25 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,61 com elevação de 1,00 ponto, o julho/25 foi negociado por US$ 4,64 com ganho de 0,75 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,39 com perda de 1,25 pontos. 

Esses índices representam ganhos, com relação ao fechamento da última quinta-feira (26), de 0,06% para o março/25, de 0,22% para o maio/25 e de 0,16% para o julho/25, além de baixa de 0,28% para o setembro/25. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram valorizações de 1,74% para o março/25, de 2,16% para o maio/25, de 2,20% para o julho/25 e de 0,98% para o setembro/25, em relação ao fechamento da última sexta-feira (20). 

variação semanal milho cbot





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politica

Lula sanciona com dois vetos projeto de lei de pacote fiscal sobre BPC


 O governo federal publicou nesta sexta-feira (28) em edição extra do Diário Oficial da União sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto de lei de pacote fiscal sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) com dois vetos.

O presidente vetou artigo que previa necessidade de se atestar deficiência de grau moderado ou grave para concessão do benefício, nos termos das regras.

“A proposição legislativa contraria o interesse público, uma vez que poderia trazer insegurança jurídica em relação à concessão de benefícios”, diz o governo no diário oficial ao justificar o veto.

O outro veto anula o fim de um mecanismo do Bolsa Família sobre reentrada de beneficiários.

“A proposição legislativa contraria o interesse público, uma vez que poderia suscitar insegurança jurídica em relação às regras de elegibilidade para reingressar no Programa Bolsa Família”, afirma o governo na justificativa do veto.



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esporte

Cruzeiro encaminha contratação de Fagner, do Corinthians





O Cruzeiro segue montando um badalado elenco para 2025. O lateral-direito Fagner, do Corinthians, está próximo de ser anunciado como reforço da equipe mineira, por empréstimo de uma temporada.

A informação foi publicada primeiramente pelo jornalista Samuel Venâncio e posteriormente confirmada pelo site da Itatiaia. Restam agora apenas exames médicos e assinatura do contrato para que o acordo seja oficializado.

Fagner não atravessa bom momento na carreira. Apesar de ser um dos líderes do elenco do Corinthians, o jogador de 35 anos perdeu a titularidade para Matheuzinho e terminou a temporada com 41 jogos disputados, sendo 14 no Brasileirão, sem gols marcados e cinco assistências anotadas.

Caso a negociação seja concretizada, Fagner encerrará uma trajetória de 10 anos em Itaquera, com 578 jogos, 12 gols marcados e cinco títulos: três Campeonatos Paulistas (2017, 2018 e 2019) e dois Campeonatos Brasileiros (2015 e 2017). No Cruzeiro, Fagner reencontrará o goleiro Cássio, com quem conquistou todos estes troféus no Timão.

Fagner disputará posição com William

De acordo com a Itatiaia, a diretoria do Cruzeiro buscava um jogador para disputar posição com William, titular absoluto da lateral celeste e um dos destaques do time em 2024.

William fez 60 partidas na temporada, com cinco gols e dez assistências, e chegou a receber chances do técnico Dorival Júnior na seleção brasileira.]

O Cruzeiro já anunciou a contratação de Dudu, ex-Palmeiras, e ainda negocia com Gabigol, que deixou o Flamengo.

 










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economia

Economia apresenta crescimento, mas dólar e inflação avançam em 2024


Na última sexta-feira de 2024, foram divulgados três dados econômicos importantes: o IPCA-15; o desemprego e os empregos de carteira assinada. Os números mostram uma economia aquecida, desemprego em queda e os preços subindo.

A prévia da inflação cresceu 0,34% em dezembro e fechou 2024 com uma alta de 4,71%, estourando o teto da meta. Os grupos que mais pesaram no bolso dos brasileiros neste ano foram alimentos e bebidas e despesas pessoais, que envolvem gastos com saúde e educação.

Além do índice de preços, o IBGE também divulgou dados sobre desemprego. A taxa de desocupação recuou para 6,1% e chegou ao menor patamar da história para o trimestre encerrado em novembro. O saldo também é positivo nos empregos com carteira assinada: mais de 2 milhões de postos de emprego formais foram abertos.

O Banco Central tenta frear esse movimento elevando a taxa básica de juros. Na última reunião do Copom, os diretores decidiram subir a Selic para 12,25% e indicaram novas altas para 2025.

As direções da Selic, por sinal, foram motivos de ataques do presidente Lula e da ala política do PT ao longo de 2024. Em junho de 2024, Lula afirmou que a decisão do BC de manter os juros naquela reunião do Copom era focada no mercado financeiro.

“Estamos investindo no povo brasileiro. A decisão do Banco Central foi investir no sistema financeiro, nos especuladores que ganham dinheiro com os juros. E nós queremos investir na produção.”, afirmou o presidente.

A postura pesou frente ao mercado financeiro. Além disso, economistas criticavam a condução da equipe econômica sobre as contas públicas. A falta de um corte incisivo nos gastos aumentou o pessimismo sobre um possível não cumprimento do arcabouço fiscal.

A desconfiança fez o dólar disparar mais de 25% neste ano e atingir a máxima de R$ 6,27. Nesta sexta, a moeda fechou em alta de 0,24%, cotada a R$ 6,19. Para frear o movimento, o Banco Central fez uma intervenção recorde na moeda americana neste mês de dezembro.

O mercado também frustrou as expectativas sobre o Ibovespa. O índice despencou mais de 10% neste ano. O pregão desta sexta-feira fechou em queda de 0,67%, aos 120.269 pontos. Caso registre outro recuo na próxima segunda-feira, a Bolsa de São Paulo terá o pior desempenho em três anos.



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“Não sabia se iria sobreviver“, diz chefe da OMS sobre ataque israelense no Iêmen


O chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira (27) que não tinha certeza se sobreviveria a um ataque aéreo israelense no principal aeroporto do Iêmen.

Falando após a ação no Aeroporto Internacional de Sanaa na quinta-feira, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que as explosões que abalaram o edifício foram tão ensurdecedoras que seus ouvidos ainda estavam sentindo os estrondos.

Tedros disse que rapidamente ficou evidente que o aeroporto estava sob ataque e disse que pessoas “correram para todos os lados” após aproximadamente quatro explosões, uma delas “alarmante” perto de onde ele estava sentado na sala de embarque.

“Eu não tinha certeza se poderia sobreviver porque estava tão perto, a poucos metros de onde estávamos”, disse ele à Reuters. “Um pequeno desvio poderia ter resultado em um tiro direto”, complementou.

Tedros disse que ele e seus colegas ficaram presos no aeroporto na hora seguinte ao ataque. Ele relata que ouviu o que seriam drones voando sobre o aeroporto, alimentando a preocupação de que eles poderiam abrir fogo novamente. Entre os destroços, ele e os colegas viram fragmentos de mísseis, disse.

“Não havia nenhum abrigo. Nada. Então você está apenas exposto, esperando que algo aconteça”, disse ele.

Os ataques israelenses no Iêmen vieram depois que os Houthis – grupo do Iêmen apoiado pelo Irã – dispararam repetidamente drones e mísseis em direção a Israel, no que eles descrevem como atos de solidariedade aos palestinos em Gaza.

Após o ataque, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que Israel estava “apenas começando” com os houthis.

A Agência de Notícias Saba, controlada pelos Houthis, disse que três pessoas morreram nos ataques no aeroporto e três foram mortas em Hodeidah, com outros 40 feridos.

Falando por telefone da Jordânia, Tedros disse que não recebeu nenhum aviso de que Israel poderia estar prestes a atacar o aeroporto. O chefe da OMS está na Jordânia acompanhando um colega da ONU que foi ferido no ataque e está internado no hospital.

O homem ferido, que trabalhava para o Serviço Aéreo Humanitário da ONU, está  “bem” e em uma condição estável, disse ele.

Tedros viajou para o Iêmen durante o Natal para tentar negociar a libertação do pessoal da ONU e outros detidos. Ele reconheceu que ele e seus colegas sabiam que a viagem era arriscada diante da alta tensão entre Israel e os Houthis.

Mas essa foi a janela de oportunidade para trabalhar pela libertação do pessoal da ONU, disse Tedros.

Israel realiza ataque contra aeroporto do Iêmen • REUTERS

Ele disse que as negociações com as autoridades iemenitas foram bem sucedidas e que via uma chance dos 16 funcionários da ONU, assim como funcionários das missões diplomáticas e trabalhadores de ONGs serem liberados.

Ele se recusou apontar responsáveis pelo ataque, mas disse que seu itinerário tinha sido compartilhado publicamente e expressou surpresa ao ver que uma infraestrutura civil foi alvo.

“Então um aeroporto civil deve ser protegido, esteja eu nele ou não,” disse ele, antes de observar que não havia “nada especial” sobre o que ele tinha enfrentado no Iêmen. “Um dos meus colegas disse que escapamos por pouco da morte. Sou apenas um ser humano. Então eu sinto por aqueles que estão enfrentando a mesma coisa todos os dias. Mas pelo menos me permitiu sentir da maneira que eles se sentem”, refletiu.

“Estou preocupado com o nosso mundo, para onde ele está indo”, acrescentou Tedros, instando os líderes mundiais a trabalharem juntos para acabar com os conflitos globais. “Eu nunca… até onde me lembro, vi o mundo realmente estar em um estado tão perigoso”, finalizou.

Entenda os conflitos envolvendo Israel

No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.

A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.

Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.

A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.

Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.

Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.

Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.



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Trabalhadores de terceirizada da BYD negam condição de escravidão em vídeo


Jinjiang Construction Brazil postou gravação com carta conjunta de funcionários.



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brasil

Desastres climáticos aumentaram 250% nos últimos quatro anos no país


Os desastres climáticos no Brasil aumentaram 250% nos últimos quatro anos (2020–2023), em comparação com os registros da década de 1990, revela estudo lançado pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica – coordenada pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com a Fundação Grupo Boticário.

O estudo, que usou dados públicos extraídos do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, considerando o período de 1991 a 2023, também analisou dados de temperatura média do ar e da superfície oceânica dos últimos 32 anos, com base em informações da agência europeia Copernicus, obtidos por meio da plataforma Climate Reanalyzer.

Segundo os pesquisadores, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global do ar, ocorreram mais 360 desastres climáticos no Brasil. No oceano, para cada aumento de 0,1°C na temperatura média global da superfície oceânica, foram registrados mais 584 eventos extremos no país.

“Quando os dados de 2024 forem consolidados, haverá a confirmação da escalada de desastres climáticos nos anos mais recentes. O levantamento aponta que foram registrados 6.523 desastres climáticos em municípios brasileiros na década de 1990, enquanto, no período de 2020–2023, foram registrados 16.306 eventos”, dizem os pesquisadores.

Segundo o levantamento, o Brasil teve 64.280 desastres climáticos desde 1990, e há aumento, em média, de 100 registros por ano. Nos primeiros dez anos monitorados, foram 725 registros por ano. De 2000 a 2009, 1.892 registros anuais; de 2010 a 2019, 2.254 registros anuais e, nos últimos quatro anos (2020 a 2023), já são 4.077 registros por ano.

O professor Ronaldo Christofoletti, do Instituto do Mar da Unifesp, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e um dos coordenadores do estudo, disse que o objetivo do levantamento é contribuir para que a sociedade conheça, debata e pense em soluções, incentivando a tomada de decisão e as mudanças de comportamento necessárias, tanto em nível individual quanto institucional, para reduzir os impactos climáticos e garantir um futuro sustentável para o Brasil.

O estudo mostrou ainda que 5.117 municípios brasileiros reportaram danos causados por desastres climáticos entre 1991 e 2023, representando 92% dos municípios do país. As principais ocorrências foram secas (50% dos registros), seguidas por inundações, enxurradas e enchentes (27%) e tempestades (19%).

Oceano

Desde março de 2023, o oceano teve aumento de temperaturas de cerca de 0,3°C a 0,5°C, fenômeno que tem agravado eventos extremos, como furacões e inundações, afetando milhões de pessoas e impactando profundamente os ecossistemas. Entre os exemplos, estão as inundações no Rio Grande do Sul e as secas no Centro-Oeste, em 2024. Christofoletti destacou que o oceano é fundamental para a regulação climática global e que seu aquecimento contínuo evidencia os impactos crescentes da crise climática no sistema terrestre.

“Isso é muito preocupante, considerando que, ao longo dos últimos 40 anos, o oceano aqueceu cerca de 0,6°C. Esse aquecimento abrupto e prolongado ameaça o equilíbrio de um sistema que cobre 70% do planeta. O oceano, nesse nível de aquecimento, intensifica os eventos climáticos extremos que impactam diretamente milhões de pessoas”, disse.

Quando analisadas as consequências econômicas e sociais, o cenário indicou que, entre 1995 e 2023, os prejuízos econômicos no Brasil atingiram R$ 547,2 bilhões. Nos primeiros quatro anos da década de 2020, as perdas somaram R$ 188,7 bilhões, 80% do total registrado em toda a década anterior (2010–2019) e corresponde a 0,5% do PIB nacional acumulado nos últimos quatro anos.

As projeções baseadas no Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e na taxa atual de registros de desastres, mostram que os números podem aumentar nas próximas décadas. No cenário mais otimista, até o final do século, no qual as metas do Acordo de Paris para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C sejam cumpridas, o Brasil poderá registrar até 128.604 desastres climáticos entre 2024 e 2050, o dobro do total observado nas últimas três décadas. No cenário mais pessimista, no qual o aquecimento do planeta ultrapassa 4°C, o número de desastres pode chegar a quase 600 mil ocorrências até 2100, nove vezes o registrado entre 1991 e 2023.

Conforme o estudo, mesmo no menor cenário, o Brasil pode sofrer um impacto de R$ 1,61 trilhão até 2050. Se o cenário pessimista se concretizar, os custos poderão ultrapassar R$ 8,2 trilhões até o final do século, 15 vezes o total observado nas últimas décadas.

Para a pesquisadora envolvida no estudo e gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, Janaína Bumbeer, apesar das projeções negativas, ainda há tempo para agir. Segundo Janaína, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, é essencial buscar a resiliência das comunidades e a adaptação às novas condições climáticas.

“Nesse sentido, as soluções baseadas na natureza são ferramentas eficazes para fortalecer a resiliência de cidades costeiras, enfrentando desafios ambientais, sociais e econômicos de forma integrada. A recuperação de manguezais e dunas, por exemplo, está entre as soluções verde-azuis, que promovem a adaptação ao ambiente urbano e costeiro, aumentando a resiliência contra eventos climáticos extremos e construindo cidades mais saudáveis e sustentáveis”, afirmou.

A pesquisadora ressaltou que o aumento da temperatura global, além de ampliar os eventos extremos, provoca o aumento nos custos de energia e alimentos, a escassez hídrica e o aumento de doenças relacionadas ao calor, como a dengue. “A hora de agir é agora. Com esforços globais coordenados e eficientes, podemos fortalecer a resiliência da natureza e da humanidade, construindo um futuro mais sustentável e seguro para todos.”



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