O Palmeiras estreou na temporada e venceu a Portuguesa por 2 a 0 nesta quarta-feira (15), pela primeira rodada do Campeonato Paulista. Mauricio foi o autor dos dois gols da partida disputada no Allianz Parque.
O técnico Abel Ferreira poupou titulares e escalou uma equipe inédita. Atletas como Gustavo Gómez, Raphael Veiga, Aníbal Moreno e Felipe Anderson sequer ficaram no banco de reservas.
Naves, Benedetti, Fabinho e Thalys, todos da base, tiveram oportunidade e atuaram. O meia Rômulo, que teve poucos minutos em 2024, começou como titular.
O próximo desafio do Palmeiras no Paulistão é contra o Noroeste, neste sábado (18), às 18h30. A Portuguesa receberá o Novorizontino, em jogo que marcará a despedida do antigo Canindé — o estádio entrará em reforma.
Palmeiras abre o placar rapidamente
Aos 12 minutos do primeiro tempo, o Palmeiras se aproveitou de uma saída errada do goleiro da Portuguesa e abriu o placar. Vanderlan se antecipou ao lançamento de Rafael Santos, e a bola caiu no pé de Mauricio. O meia escapou do zagueiro, bateu forte no canto e balançou as redes.
O decorrer do primeiro tempo se manteve com o Verdão ocupando o campo de ataque, e a equipe perdeu algumas oportunidades criadas. Na reta final, o ritmo alviverde caiu.
Verdão toma susto, mas assegura vitória
O árbitro João Vitor Govi chegou a assinalar pênalti para a Portuguesa no segundo tempo, mas recuou após revisão no VAR. O Palmeiras diminuiu ainda mais o ritmo em comparação com a etapa inicial, mas ainda sim controlou o jogo. Mauricio ampliou o placar após jogada ensaiada de escanteio e contou com assistência de Marcos Rocha.
Nesta quarta-feira (15), depois de 15 meses de conflito, o esperado acordo foi anunciado. Primeiro, informalmente por meio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que encabeçou a negociação nos últimos dias. Depois, oficialmente na voz do primeiro-ministro do Catar: “Esperamos que essa seja a última página dos dias de guerra”, disse.
A Polícia Civil do Rio prendeu na tarde desta quarta-feira (15) o homem suspeito de atropelar e matar a jovem Maria Eduarda de Souza Augusto,18, que morreu após ser atropelada enquanto caminhava pela calçada em Búzios, na Região dos Lagos. O caso ocorreu na madrugada do último domingo (12).
A informação foi confirmada pela delegada Flávia Monteiro de Barros.
No dia do crime, câmeras de segurança registraram o momento em que o carro sobe na calçada e atropela a mulher, sendo arremessada para longe.
Veja:
O carro utilizado no crime, que tinha placa de Belo Horizonte (MG), havia sido localizado, apreendido e passou por perícia
A CNN procurou a Polícia Civil para obter mais informações sobre a prisão e aguarda retorno.
SÃO PAULO (Reuters) -O dólar voltou a cair nesta quarta-feira no Brasil e se reaproximou dos 6,00 reais, em sintonia com a queda da moeda norte-americana e dos rendimentos dos Treasuries no exterior, após dados de inflação nos Estados Unidos sugerirem que o Federal Reserve pode cortar mais os juros em 2025.
O dólar à vista fechou em queda de 0,36%, aos 6,0251 reais — a menor cotação de encerramento desde 12 de dezembro do ano passado, quando terminou a sessão a 6,0128 reais. Em janeiro a moeda acumula baixa de 2,49%.
Às 17h05 na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — cedia 0,67%, aos 6,0415 reais.
No início do dia o dólar chegou a oscilar no território positivo no Brasil, enquanto investidores aguardavam pela divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, às 10h30. Quando os dados saíram, o dólar despencou em todo o mundo.
O CPI subiu 0,4% em dezembro, depois de avançar 0,3% em novembro. Nos 12 meses até dezembro, a inflação foi de 2,9%, depois de ter registrado 2,7% em novembro.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice teve alta de 0,2% em dezembro, após um ganho de 0,3% no mês anterior. O chamado núcleo do CPI havia aumentado 0,3% por quatro meses consecutivos. Nos 12 meses até dezembro, o núcleo aumentou 3,2%, depois de ter subido 3,3% em novembro.
Os números foram bem-recebidos pelo mercado, que viu chances maiores de o Fed cortar juros mais vezes em 2025. Isso pesou sobre os rendimentos dos Treasuries e, em paralelo, sobre as cotações do dólar.
Após marcar a cotação máxima de 6,0711 reais (+0,41%) às 10h18, antes do CPI, o dólar à vista atingiu a mínima de 6,0115 reais (-0,58%) às 11h06, quando o índice já havia sido divulgado.
Com o dólar se reaproximando dos 6,00 reais, alguns agentes aproveitaram a cotação mais baixa para comprar moeda, o que reconduziu a divisa para perto da estabilidade no início da tarde. O CPI, no entanto, continuou influenciando os negócios e o dólar voltou a ceder antes do fechamento.
No exterior, às 17h13, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,11%, a 109,080.
Pela manhã, o Banco Central vendeu 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.
À tarde o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 4,610 bilhões de dólares em janeiro até o dia 10, com saídas líquidas de 3,362 bilhões de dólares pela via financeira e saldo negativo de 1,247 bilhão de dólares pela via comercial.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta quarta-feira (15) pedindo que o órgão investigue o também parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) por estelionato e crime contra economia popular.
Na ação enviada ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, Boulos pede que a publicação seja excluída do Instagram e do YouTube.
“Ao descredibilizar as autoridades e gerar pânico e desconfiança na população, a conduta do Representado produz uma extremamente nociva consequência, a saber: desestimula o uso de uma das mais inovadoras e positivas ferramentas de pagamento da história, o Pix. O que certamente trará prejuízos para as finanças pessoais dos atingidos uma vez que se trata de uma operação que não sofre taxação, diferentemente de saques e transferências”, citou o documento.
Além de falar sobre o Pix, Nikolas critica medidas do governo, como a taxação de compras internacionais e isenção de imposto de renda, por exemplo.
A CNN procurou a equipe do deputado do PL para comentar o caso e aguarda retorno.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que a revogação se deu por dois motivos: ter virado uma “arma na mão de criminosos” e para “não prejudicar o debate e a tramitação do ato que vai ser anunciado pelos ministros”.
A nova medida da Receita tinha o objetivo de ampliar a supervisão de dados sobre transações financeiras superiores a R$ 5.000 realizadas por pessoas físicas e maiores que R$ 15 mil por empresas.
O produtor rural Guerino Miller, conhecido como Querino e o mecânico Luiz Pitaca, ambos de Camapuã, morreram na tarde desta quarta-feira (15), em acidente ocorrido na BR-060, nas proximidades do Rio Verde, divisa entre Camapuã e Paraíso das Águas. As vítimas estavam em uma caminhonete Toyota Hilux que capotou várias vezes na região conhecida como […]
A história do bolo envenenado em Torres, no Rio Grande do Sul, chocou o país ao revelar uma trama familiar, onde Deise Moura dos Anjos é a principal suspeita de uma série de envenenamentos por arsênio.
A aparente tranquilidade de uma confraternização familiar foi interrompida por um crime que chocou o país. O que era para ser um encontro festivo na véspera de Natal de 2024, transformou-se em uma tragédia com a ingestão de um bolo envenenado, resultando na morte de três pessoas e deixando outras duas hospitalizadas.
Para entender a complexidade deste caso, que envolve mortes suspeitas, relacionamentos familiares conturbados e a possibilidade de outros envenenamentos, a CNN mostra uma linha do tempo detalhada dos eventos e seus principais personagens. Acompanhe a seguir os detalhes dessa história que chocou o Brasil.
Perícia faz análise no bolo envenenado de Torres para encontrar arsênio • Sofia Villela/IGP/RS
Linha do Tempo
Em 2020, José Lori da Silveira Moura, pai de Deise, morreu aos 67 anos em Canoas, supostamente por cirrose. A polícia suspeita que Deise o tenha envenenado gradualmente com pequenas doses de arsênio ao longo do tempo e planeja exumar o corpo para confirmar a hipótese.
De acordo com a polícia, as investigações mostraram que a suspeita fez a compra de arsênio ao menos duas vezes, entre esse e o próximo evento, por ora, registrado alguns anos depois.
Ainda sobre a aquisição do arsênio, os investigadores identificaram duas aquisições entre setembro e dezembro de 2024.
Neste período, após a morte do sogro, Deise tenta manipular a família dizendo que a causa da intoxicação poderia ser uma banana que Diego dos Anjos, filho de Paulo e Zeli, havia levado. Com isso, de acordo com a polícia, a suspeita tenta evitar a perícia do corpo.
• CNN
Em 23 de dezembro de 2024, Zeli dos Anjos prepara um bolo para uma confraternização familiar. As investigações indicam que a farinha utilizada no preparo, que estava contaminada com arsênio, poderia ter sido ingerida em outro evento, com as amigas de Zeli, dias antes do café da tarde em família. O evento só não aocnteceu porque algumas pessoas desmarcaram, e as ausências cancelaram o encontro.
Seis pessoas da família consomem o bolo envenenado, sendo elas: Zeli, suas irmãs Neuza e Maida, sua sobrinha Tatiana, seu sobrinho-neto Matheus. Apenas Jefferson, marido de Neuza, não foi hospitalizado.
Na madrugada de 24 de dezembro, Neuza e Maida faleceram após ingerirem um bolo com arsênio, enquanto Tatiana, Matheus e Zeli foram hospitalizados em estado grave.
Em 25 de dezembro, Tatiana não resistiu e morreu. Matheus e Zeli permaneceram hospitalizados. No mesmo dia, a perícia esteve no imóvel, onde o bolo foi consumido, em uma casa em Arroio do Sal (RS), onde o alimento foi feito.
Em 3 de janeiro, Matheus, sobrinho-neto de Zeli, recebe alta do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres (RS).
Deise Moura dos Anjos é a principal suspeita dos envenenamentos. Nora de Zeli, ela é acusada de ter envenenado o bolo que matou três pessoas e deixou outras duas internadas • Redes Sociais
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Zeli dos Anjos é a sogra de Deise e a responsável por preparar o bolo envenenado. Ela ficou internada em estado estável na UTI do Hospital Senhora dos Navegantes e recebeu alta em 10 de janeiro. Zeli também foi vítima de uma tentativa de envenenamento por Deise, assim como duas de suas irmãs. A polícia acredita que ela era o principal alvo • Redes Sociais
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Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, era irmã de Zeli. Ela foi uma das vítimas fatais da tragédia familiar. Para os investigadores, ela também tinha desentendimentos com Deise, em decorrência da antipatia da suspeita com a sua filha, Tatiana Denize • Redes Sociais
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Tatiana Denize aparece como um dos exemplos que mais simbolizam a banalidade das motivações da suspeita. Denize decidiu se casar em uma igreja, cujo desejo de realizar a cerimônia matrimonial era de Deise. O fato da prima escolher o mesmo local, e realiza-lo antes dela, nunca teria sido aceito • Redes Sociais
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Matheus, de 10 anos, foi uma das vítimas da intoxicação do bolo com arsênio. Filho de uma das vítimas, a criança sobreviveu e foi a primeira pessoa liberada do Hospital de Navegantes. A polícia acredita que ele não era um dos alvos de Deise, mas acabou envenenado por consumir o bolo • Redes Sociais
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Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos, era irmã de Zeli e consumiu o bolo no café da tarde que intoxicou a família. Por enquanto, não há informações sobre quais seriam os desentendimentos dela com Deise • Redes Sociais
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Paulo Luiz dos Anjos era sogro de Deise, e morreu em setembro de 2024 por uma suposta infecção intestinal. A polícia exumou seu corpo e encontrou arsênio, confirmando que ele também foi envenenado, possivelmente por meio de leite em pó entregue por Deise • Redes Sociais
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Diego Silva dos Anjos é filho de Zeli dos Anjos e Paulo Luiz, que morreu em setembro de 2024. Ele é casado com Deise há mais de 20 anos. A Polícia Civil, em coletiva, descartou, por ora, a possibilidade do envolvimento deles nos envenenamentos.
Deise Moura dos Anjos é a principal suspeita dos envenenamentos. Nora de Zeli, ela é acusada de ter envenenado o bolo que matou três pessoas e deixou outras duas internadas, incluindo Zeli. A polícia suspeita que Deise também tenha envenenado seu pai e seu sogro com arsênio. Ela está presa preventivamente, e a polícia encontrou evidências de pesquisas sobre arsênio em seu celular.
Zeli dos Anjos é a sogra de Deise e a responsável por preparar o bolo envenenado. Ela ficou internada em estado estável na UTI do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes e recebeu alta em 10 de janeiro. Zeli também foi vítima de uma tentativa de envenenamento por Deise, assim como duas de suas irmãs. A polícia acredita que ela era o principal alvo.
Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, era irmã de Zeli. Ela foi uma das vítimas fatais da tragédia familiar. Para os investigadores, ela também tinha desentendimentos com Deise, em decorrência da antipatia da suspeita com a sua filha, Tatiana Denize.
Prima de Deise, Tatiana Denize aparece como um dos exemplos que mais simbolizam a banalidade das motivações da suspeita. Denize decidiu se casar em uma igreja, cujo desejo de realizar a cerimônia matrimonial era de Deise. O fato da prima escolher o mesmo local, e realiza-lo antes dela, nunca teria sido aceito.
Matheus, de 10 anos, foi uma das vítimas da intoxicação do bolo com arsênio. Filho de uma das vítimas, a criança sobreviveu e foi a primeira pessoa liberada do hospital. A polícia acredita que ele não era um dos alvos de Deise, mas acabou envenenado por consumir o bolo.
Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos, era irmã de Zeli e consumiu o bolo no café da tarde que intoxicou a família. Por enquanto, não há informações sobre quais seriam os desentendimentos dela com Deise.
Paulo Luiz dos Anjos era sogro de Deise, e morreu em setembro de 2024 por uma suposta infecção intestinal. A polícia exumou seu corpo e encontrou arsênio, confirmando que ele também foi envenenado, possivelmente por meio de leite em pó entregue por Deise.
José Lori da Silveira Moura, pai de Deise, morreu em 2020. A polícia suspeita que ele também tenha sido envenenado com doses menores de arsênio ao longo do tempo, e seu corpo pode ser exumado para perícia.
Diego Silva dos Anjos é filho de Zeli dos Anjos e Paulo Luiz, que morreu em setembro de 2024. Ele é casado com Deise há mais de 20 anos. A Polícia Civil, em coletiva, descartou, por ora, a possibilidade do envolvimento deles nos envenenamentos.
Investigações e motivações
A polícia descobriu que Deise realizou pesquisas sobre arsênio e substâncias similares na internet antes das mortes, incluindo buscas em plataformas de compras. Compras de arsênio foram entregues em seu nome pelos correios, e a polícia conseguiu recuperar as pesquisas que ela tentou apagar de seu celular. As evidências apontam para um perfil frio e calculista, com Deise demonstrando uma frieza assustadora durante os interrogatórios.
As investigações revelaram que Deise nutria ressentimentos banais em relação a alguns familiares, como uma dívida de R$ 600 que foi rapidamente quitada e o fato de uma prima ter se casado antes dela em uma igreja que ela almejava. A polícia acredita que esses motivos fúteis demonstram a tendência de Deise à psicopatia.
O caso do bolo envenenado segue em investigação, com a polícia buscando elucidar a extensão dos crimes de Deise e se outras pessoas foram vítimas de suas ações.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a MP vai equiparar o sistema de pagamentos instantâneos ao dinheiro vivo.
A suspensão da medida veio após uma onda de desinformação sobre a medida nas redes sociais. A urgência dada ao tema se deve à rapidez com que a versão mentirosa de que o governo tributaria transferências por Pix se disseminou.
O governo temia que as postagens enganosas seguissem piorando a situação, além de gerar mais desconfiança sobre a transparência do sistema.
O Palácio do Planalto teve dificuldade de frear o avanço das fake news sobre a fiscalização em transferências mensais que superavam os R$ 5 mil.
Vídeos da oposição nas mídias digitais geraram 20 vezes mais engajamento do que os conteúdos da base governista.
Levantamento da Bites aponta que as postagens de deputados do PL totalizavam 4,6 milhões de interações. As publicações de parlamentares do governo atingiram pouco mais de 218 mil.
O Google registrou o maior pico de pesquisas sobre o Pix desde o lançamento da ferramenta, em 2020. No YouTube, plataforma da Alphabet, os vídeos que estavam com mais visualizações eram, justamente, os que retratavam a versão da taxação – o que não iria ocorrer.
“Sem uma estratégia mais estruturada e focada especialmente na mídia regional, o governo encontrará crescentes dificuldades para conter a propagação da versão defendida pela oposição”, diz relatório da Bites.
Documento da Secretaria de Comunicação Social também expõe que, entre os dias 9 e 13 de janeiro, mais de 22 milhões de pessoas foram atingidas pelas desinformações envolvendo o Pix.
Os advogados Armando de Mattos e Soraia Mendes discutiram, nesta quarta-feira (15), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se o reforço do Exército brasileiro na fronteira com a Venezuela piora a relação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Nicolás Maduro.
Segundo apuração do analista de política da CNN Caio Junqueira, as Forças Armadas planejam seu maior exercício militar de 2025 próximo à fronteira venezuelana. Um dos objetivos é treinar tropas para uma eventual nova escalada de tensão com o regime Maduro.
Batizada internamente de “Operação Atlas”, a ideia das Forças Armadas é que sejam deslocados já a partir do primeiro semestre grande parte do efetivo de veículos blindados e não blindados, além de estimados 8.000 oficiais.
Para Mattos, a relação entre os dois líderes acabam tendo um “impasse” com a adição das tropas do Exército.
“Cria um impasse, lógico, da preocupação que nós temos quando eles fecharam as fronteiras e agora, ele, Nicolás Maduro preocupado com tropas nossas ali”, comentou Mattos.
“É claro que fechamento com a fronteira da Venezuela para com o nosso país já acendeu uma luz amarela”, prosseguiu. “Mas precisamos treinar os nossos militares para qualquer tipo de intervenção naquela região, onde teremos a COP30, em Belém.”
Para Mendes, a ação pode piorar o relacionamento político entre os dois líderes.
“Pode ficar pior. Este é um exercício militar. As Forças Armadas fazem isso anualmente, não é algo que está acontecendo por conta da situação da Venezuela, mas é algo que pode ficar pior”, disse Mendes. “Porque o Maduro vai ler isso com as suas lentes para potencializar aquilo que ele coloca como ameaça externa”, complementou.
“[A relação entre] o governo brasileiro e o governo de Nicolás Maduro já ‘azedou’ faz um bom tempo. Nós recentemente tivemos a posse de Maduro, o presidente Lula não compareceu. A pessoa que representou o nosso país foi uma diplomata, uma embaixadora no país”, finalizou.