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Fed mantém juros inalterados e retira referência a “progresso” da inflação…


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Por Howard Schneider e Michael S. Derby

WASHINGTON (Reuters) – O Federal Reserve manteve a taxa básica de juros inalterada na faixa de 4,25% a 4,50%  nesta quarta-feira e deu poucas informações sobre quando novas reduções nos custos de empréstimos poderão ocorrer em uma economia em que a inflação permanece acima da meta, o crescimento segue firme e a taxa de desemprego é baixa.

O banco central dos Estados Unidos retirou de seu último comunicado de política monetária o trecho que dizia que a inflação “progrediu” em direção à meta de inflação de 2% do Fed, destacando apenas que o ritmo de aumento dos preços “continua elevado”.

As leituras recentes dos principais índices de inflação permanecem cerca de 0,50 ponto percentual ou mais acima da meta do Fed.

As autoridades do Fed dizem acreditar amplamente que o progresso na redução da inflação será retomado este ano, mas agora mantiveram os juros inalterados enquanto aguardam dados que confirmem isso.

“A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido. A taxa de desemprego se estabilizou em um nível baixo nos últimos meses, e as condições do mercado de trabalho permanecem sólidas”, disse o Comitê Federal de Mercado Aberto do banco central, que define a política monetária, em um comunicado após o final de sua última reunião de dois dias.

“Ao considerar a extensão e o momento de ajustes adicionais na faixa da taxa básica, o Comitê avaliará cuidadosamente os dados que estão chegando, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos”, afirmou.

Em uma coletiva de imprensa após a divulgação do comunicado de política monetária, o chair do Fed, Jerome Powell, disse que “não precisamos ter pressa para ajustar nossa postura de política monetária” e que a política de juros está “bem posicionada” para os desafios atuais.

Ele observou que há riscos em cortar os custos de empréstimos de forma muito agressiva, dizendo que “sabemos que reduzir a restrição da política monetária muito rapidamente ou em demasia pode prejudicar o progresso da inflação”.

A decisão unânime de manter a taxa de juros overnight na faixa atual de 4,25% a 4,50%, juntamente com a nova declaração, coloca o Fed em modo de espera enquanto autoridades aguardam mais dados sobre inflação e emprego e mais clareza sobre o impacto das políticas do presidente norte-americano, Donald Trump.

O governo Trump já tomou medidas para deportar alguns imigrantes sem documentos e congelar gastos federais, e pode ampliar seu alcance para impor, já neste fim de semana, novas tarifas de importação sobre importantes parceiros comerciais, como México e Canadá.

A decisão de manter a taxa de política monetária estável foi amplamente antecipada após três cortes consecutivos na taxa básica em 2024, que reduziram a taxa de referência do Fed em 1 ponto percentual.

Há um debate no banco central sobre o quanto os juros ainda precisam cair, com formuladores de política monetária prevendo talvez dois cortes de 0,25 ponto percentual ao longo do ano.

Autoridades dizem que querem ver se a inflação continua a cair para a meta do Fed nos próximos meses antes de flexibilizar a política monetária novamente, ao mesmo tempo em que expressam incerteza sobre o efeito que os planos de Trump terão sobre as pressões de preços, o mercado de trabalho e o crescimento econômico.





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Trump assina ordem executiva para acabar com fundos para disciplinas que abordam racismo e teoria de gênero nas escolas | Mundo


As duas diretivas, que vêm uma semana após Trump tomar posse em seu segundo mandato, estão de acordo com sua promessa de campanha de reformar o sistema educacional do país de acordo com uma agenda conservadora rigorosa, que segundo os Democratas, pode prejudicar as escolas públicas.



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Não há democracia na atual gestão do IBGE; queremos diálogo, diz sindicato


O diretor da Executiva Nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (Assibge), Paulo Lindsay, afirmou à CNN que funcionários continuam à espera de um diálogo com o atual presidente do instituto, Marcio Pochmann.

A declaração foi dada após nota conjunta com o Ministério do Planejamento que suspendeu a criação de uma fundação, a IBGE+, alvo de discordância dos funcionários.

“Os funcionários e a representação sindical não foram ouvidas sobre a criação da Fundação IBGE +. O objetivo dela é contratar pessoal CLT, sem concurso, e abrir espaço para receber recurso público e privado. Temos receio, porque o IBGE pode sofrer interferência política. Além disso, o caminho para o IBGE ter mais recurso é procurar o governo e o Congresso”, ressaltou à CNN.

Segundo funcionários do IBGE ouvidos pela CNN, a chegada de Marcio Pochmann criou expectativa, mas sua postura foi considerada “lamentável” por não querer ouvir os trabalhadores.

“A gente tinha uma perspectiva mais democrática dele, já que não tivemos em governos anteriores, como o governo Temer e Bolsonaro. Mas a postura foi lamentável. Essa fundação foi criada por meia dúzia de pessoas, mas deveria ser criada por lei. Temos que entender que o IBGE é um órgão de estado. E não de governo A ou B. Funcionários do IBGE têm que ser concursados para terem autonomia”, afirmou Paulo Lindsay.

Haverá uma reunião no dia 4 de fevereiro entre os funcionários do IBGE e o presidente do instituto Marcio Pochmann para tentar uma conciliação.

A CNN procurou o IBGE para comentar as declarações e aguarda retorno.



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De ‘Ainda Estou Aqui’ a ‘Wicked’, por que Oscar 2025 é o mais politizado de todos os tempos


Uma gama fabulosa de filmes foi indicada ao Oscar este ano, de um musical brilhante da Broadway a um drama brasileiro baseado em uma história real. De uma farsa divertida sobre uma stripper a uma obra de época ambientada em um reformatório juvenil da Flórida.

De longe, pode parecer que os votantes da Academia cobriram quase todos os gêneros e humores que o cinema tem a oferecer. Mas quando olhamos mais de perto, é notável como muitos dos indicados têm algo em comum. Em suas maneiras distintas, esses filmes abordam questões contemporâneas com energia feroz o suficiente para fazer desta uma das seleções mais políticas da história do Oscar.

No caso de “O Aprendiz“, o aspecto político é inescapável. O filme de Ali Abbasi é uma cinebiografia controversa do recém-empossado presidente Donald Trump, concentrando-se em seus anos como um aspirante a magnata imobiliário em Nova York.

Em outubro, Trump denunciou o filme como um “trabalho barato, difamatório e politicamente repugnante”.

A Academia parece ter gostado do filme: “O Aprendiz” recebeu duas indicações de atuação, uma para Sebastian Stan, que interpreta o próprio Trump, e uma para Jeremy Strong, que coestrela como seu mentor, Roy Cohn.

Outras indicações não são tão abertamente políticas – na verdade, muitas delas são excelentes justamente porque abordam a política de ângulos inesperados – mas elas dificilmente são tímidas em trazer pontos que podem provocar alguns espectadores.

O filme com mais indicações ao Oscar este ano éEmilia Pérez“, um musical francês dirigido por Jacques Audiard.

Suas 13 indicações incluem melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro adaptado. Já sua estrela, Karla Sofía Gascón, é a primeira mulher trans a ser indicada ao Oscar de melhor atriz, o que é uma declaração e tanto em uma semana em que Trump assinou uma ordem declarando que há apenas dois sexos reconhecidos nos Estados Unidos e que eles não podem ser alterados.

Além disso, seu número de música e dança de destaque, o indicado ao Oscar “El Mal”, é uma condenação furiosa de políticos corruptos e outros grandes figurões.

“Ainda Estou Aqui” também se saiu surpreendentemente bem. O drama brasileiro de Walter Salles foi indicado não apenas na categoria de melhor filme internacional, o que a maioria dos comentaristas esperava, mas na categoria principal de melhor filme.

E sua estrela, Fernanda Torres, foi indicada a melhor atriz. Essas indicações darão um grande impulso publicitário a um filme que é um tratado atencioso sobre a importância de ser obstinado e incansável diante de um regime totalitário.

Em seu próprio estilo mais colorido e agradável ao público,Wicked” tem temas semelhantes. Indicado em dez categorias diferentes, incluindo melhor filme, melhor atriz, melhor atriz coadjuvante e melhor trilha sonora original, é um filme que parece, a princípio, ser uma lição sobre como tratar pessoas menos privilegiadas com gentileza.

Mas, assim como o filme ao qual serve de prelúdio, “O Mágico de Oz“, ele traz reflexões provocativas sobre a natureza do poder ao retratar o Mágico como um governante interesseiro que usa o medo e o engano para controlar a população.

E a lista continua. “O Brutalista“, de Brady Corbet, que também recebeu dez indicações, incluindo melhor filme, melhor diretor e melhor ator, é sobre um arquiteto húngaro-judeu lutando para se estabelecer nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.

E “Anora“, de Sean Baker, que tem seis indicações, incluindo melhor filme, melhor diretor e melhor atriz, é sobre uma trabalhadora do sexo na Nova York de hoje. Mas ambos lançam um holofote penetrante sobre a experiência do imigrante e o direito dos super-ricos.

Nickel Boys“, de RaMell Ross, adaptado do romance de Colson Whitehead e indicado como melhor filme e melhor roteiro adaptado, não parece um drama de época padrão, graças ao seu uso ousado da perspectiva em primeira pessoa, mas seu assunto é o passado racista dos EUA – e como esse passado reverbera nos dias atuais.

“Sing Sing”, de Greg Kwedar, que tem indicações para a estrela Colman Domingo e roteiro adaptado, também, conta a história real de um grupo de teatro para homens encarcerados.

Não menciona racismo em nenhum momento, mas quase todos os seus personagens são negros e da classe trabalhadora, o que diz muito sobre a realidade das prisões dos EUA: dados publicados pelo Pew Research Center em 2020 mostraram que, no final de 2018, havia 2.272 presos para cada 100 mil homens negros, comparado a 392 presos por 100 mil homens brancos.

Até “Duna: Parte 2” —indicado a cinco prêmios, incluindo melhor filme— é mais complexo nos assuntos de religião e liderança do que o blockbuster de ficção científica médio.

Na maioria dos anos, um ou dois filmes abertamente políticos são indicados ao Oscar, como a sátira anticapitalista “Triângulo da Tristeza” em 2023 e em 2024, o acerto de contas sombrio de Martin Scorsese com a exploração de nativos americanos, “Assassinos da Lua das Flores“.

Em 2025, esses filmes são a regra e não a exceção.

A questão agora é se essas indicações políticas se traduzirão em uma cerimônia de premiação política. Tradicionalmente, os discursos de aceitação do Oscar evitam qualquer coisa mais controversa do que pedir mais diversidade nos sets de filmagem, como Frances McDormand fez quando recebeu seu prêmio de melhor atriz por “Três Anúncios Para Um Crime” em 2018.

E quando os vencedores do Oscar fazem alusão à política dos EUA, eles podem ter uma recepção mista, como Michael Moore fez quando criticou George W. Bush durante seu discurso de aceitação por Tiros em Columbine, o vencedor de 2003 do prêmio de melhor documentário.

Mas este ano parece que pode ser diferente. A parte mais emocionante da cerimônia de março pode não ser ver quem ganha, mas ouvir o que eles dizem quando ganham.

Este texto foi originalmente publicado aqui.



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Copom eleva juros básicos da economia para 13,25% ao ano – Economia


Copom eleva juros básicos da economia para 13,25% ao ano
(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A alta recente do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global fizeram o Banco Central (BC) aumentar mais uma vez os juros. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia, em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Além de esperada pelo mercado financeiro, a elevação em 1 ponto havia sido anunciada pelo Banco Central na reunião de dezembro.

Essa foi a quarta alta seguida da Selic. A taxa está no maior nível desde setembro de 2023, quando também estava em 13,25% ao ano. A alta consolida um ciclo de contração na política monetária.

Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e uma de 1 ponto percentual.

Inflação – A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou em 0,52%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar da bandeira verde nas contas de luz, o preço dos alimentos, principalmente da carne e de algumas frutas, continuou a subir.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,83% em 2024, acima do teto da meta do ano passado. Pelo novo sistema de meta contínua em vigor a partir deste mês, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.

No modelo de meta contínua, a meta passa ser apurada mês a mês, considerando a inflação acumulada em 12 meses. Em janeiro de 2025, a inflação desde fevereiro de 2024 é comparada com a meta e o intervalo de tolerância. Em fevereiro, o procedimento se repete, com apuração a partir de março de 2024. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo, não ficando mais restrita ao índice fechado de dezembro de cada ano.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2025 em 4,5%, mas a estimativa pode ser revista, dependendo do comportamento do dólar e da inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de março.

As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,5%, 1 ponto acima do teto da meta. Há um mês, as estimativas do mercado estavam em 4,96%.

O comunicado do Copom trouxe as expectativas atualizadas do Banco Central sobre a inflação. A autoridade monetária prevê que o IPCA chegará a 5,2% em 2025 (acima do teto da meta) e 4% no acumulado em 12 meses no fim do terceiro trimestre em 2026. Isso porque o Banco Central trabalha com o que chama de “horizonte ampliado”, considerando o cenário para a inflação em até 18 meses.

O Banco Central aumentou as estimativas de inflação. Na reunião anterior, de novembro, o Copom previa IPCA de 4,5% em 2025 e de 4% em 12 meses no fim do segundo trimestre de 2026.

Crédito mais caro – O aumento da taxa Selic ajuda a conter a inflação. Isso porque juros mais altos encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas maiores dificultam o crescimento econômico. No último Relatório de Inflação, o Banco Central elevou para 2,1% a projeção de crescimento para a economia em 2025.

O mercado projeta crescimento um pouco menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,06% do PIB em 2025.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
 



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Idosa de 101 anos morre em Dourados após queda em casa


Na madrugada desta quarta-feira (29), Derly Amaral de Oliveira, uma idosa de 101 anos residente em Coronel Sapucaia, faleceu no Hospital da Cassems, em Dourados. O caso, que levantou preocupações, foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) como morte a esclarecer.

De acordo com informações de um dos filhos, Derly sofreu uma queda no banheiro de sua residência. Após o acidente, ela foi inicialmente socorrida para o Hospital de Coronel Sapucaia, mas devido à gravidade da fratura, a idosa precisou ser transferida para Dourados. A transferência foi realizada em caráter de urgência, mas, infelizmente, Derly não resistiu e faleceu por volta das 3h30.

Registro na Depac

O boletim de ocorrência registrado na Depac de Dourados indica que a idosa sofreu uma fratura no fêmur esquerdo. O caso foi classificado como morte a esclarecer, o que significa que as autoridades estão investigando as circunstâncias que levaram ao falecimento.



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Policial civil é preso transportando 1 quilo de maconha em SP


Um investigador da Polícia Civil de São Paulo foi preso na tarde desta quarta-feira (29) após ser flagrado transportando 1 quilo de maconha em um carro.

Além da droga, foram encontrados no carro bloqueadores de GPS, rastreadores, uma pistola e dinheiro em espécie.

Segundo a Polícia Civil, o caso será encaminhado para a Corregedoria.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública não retornou até a publicação desta reportagem.



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Tesla promete carros mais baratos e ofusca resultados abaixo do esperado


A Tesla disse nesta quarta-feira (29) que está a caminho de lançar modelos mais baratos de veículos elétricos no primeiro semestre de 2025 e que começará a testar em junho um serviço de transporte autônomo, entusiasmando investidores e ofuscando os resultados trimestrais que vieram abaixo das expectativas.

O valor de mercado da Tesla disparou com a eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que é um aliado próximo do presidente-executivo da companhia, Elon Musk. No entanto, a empresa de carros elétricos registrou uma queda nas vendas no ano passado, aumentando a pressão para o lançamento de modelos com preços mais baixos, bem como veículos autônomos e softwares que, segundo Musk, sustentam seu futuro financeiro.

As ações da montadora subiam 4,7%, com a Tesla afirmando que está cortando custos e trabalhando em novos veículos.

“A acessibilidade continua sendo a principal preocupação dos clientes, e continuamos a analisar todos os aspectos de nosso custo por produto vendido”, disse a empresa em seu relatório de resultados. A Tesla acrescentou que esses custos atingiram seu menor nível no quarto trimestre, abaixo de US$ 35 mil, impulsionados por menores custos da matéria-prima.

A Tesla tem um histórico de atrasos na entrega de produtos e o novo compromisso da empresa em lançar novos veículos no primeiro semestre é positivo, disse Thomas Martin, gestor sênior de portfólio da Globalt Investments, acionista da Tesla.

“Eles foram capazes de executar no lado dos custos e diminui-los. A capacidade deles de fazer isso no quarto trimestre definitivamente amenizou o impacto”, acrescentou.

A Tesla também sinalizou progresso em seu software de direção autônoma.

Musk disse a analistas e investidores em uma teleconferência que a empresa vai começar a testar um serviço de carros autônomos pagos em Austin, no Texas, dentro de alguns meses.

“Teslas estarão circulando, sem ninguém dentro deles, em junho, em Austin”, disse ele.

A margem de lucro da Tesla com vendas de veículos, excluindo créditos regulatórios, caiu para 13,59% no quarto trimestre, de 17,05% nos três meses anteriores, de acordo com cálculos da Reuters. Wall Street esperava que a cifra fosse de 16,2%, de acordo com 23 analistas consultados pela Visible Alpha.

A receita foi de US$ 25,71 bilhões no período de outubro a dezembro, inferior às estimativas compiladas pela LSEG de US$ 27,27 bilhões.

A margem de lucro bruto da empresa encerrou o trimestre em 16,3%, também abaixo das estimativas de 19,03%, segundo 20 analistas consultados pela LSEG. No terceiro trimestre, a Tesla registrou uma margem de lucro de 19,8%.

Quatro novos bilionários surgiram por semana em 2024, diz Oxfam



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Por segurança, embaixada do Brasil na RD Congo adota regime de plantão


Por segurança, os funcionários da embaixada do Brasil em Kinshasa, na República Democrática do Congo, trabalharam em regime de plantão, em teletrabalho, nesta quarta-feira (29), após o ataque à representação diplomática.

O país vive uma escalada da violência em meio a uma crise política.

Ao todo, trabalham na embaixada um diplomata brasileiro – o encarregado de negócios – e 10 funcionários locais. Não houve maiores danos à embaixada brasileira nem às pessoas. Também não há notícias de novos incidentes na embaixada nesta quarta, apurou a CNN.

Nesta terça (28), a bandeira do Brasil na embaixada foi retirada e levada pela multidão em meio a ataques a representações diplomáticas estrangeiras em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.

Entre outras embaixadas que também foram alvo de manifestantes estão a da Bélgica, França e de Ruanda.

Em nota divulgada na terça-feira (28), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro expressou “grave preocupação com os ataques a representações diplomáticas estrangeiras”, além de dizer que nenhuma pessoa da embaixada foi atingida.

“Ao recordar o princípio básico da inviolabilidade das missões diplomáticas e a obrigação ativa de o país anfitrião garantir proteção ao pessoal da missão e a suas instalações, à luz do direito internacional, o Brasil confia em que o governo congolês envidará todos os esforços para controlar a situação”, acrescentou.

Um reforço na segurança das embaixadas estrangeiras no país já foi solicitado.



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SP: Prefeitura encerra contrato com empresas de ônibus por ligação com PCC


A Prefeitura de São Paulo encerrou, na tarde desta quarta-feira (29), os contratos com as empresas de ônibus investigadas por ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Transwolff e UPBus serão substituídas no sistema de transporte público da cidade depois de uma nova licitação.

Desde o dia 9 de abril, a Transwolff e a UPBus estão sob intervenção municipal. A medida foi tomada após uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontar as concessionárias como intermediárias para lavagem de dinheiro proveniente do PCC.

Segundo comunicado divulgado pela prefeitura, “permanecerão as intervenções já em curso nas concessionárias, garantindo os serviços prestados à população, bem como os pagamentos dos funcionários e fornecedores”.

Em dezembro de 2024, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que a abertura de processos para romper os contratos e deu 15 dias para que ambas apresentassem posicionamentos de defesa.

Como mostrou a CNN, fiscalizações realizadas nas empresas pela Prefeitura detectaram a existência de inconformidades financeiras e operacionais, além da necessidade de uma série de mudanças de infraestrutura, manutenção veicular e qualificação das questões financeiras.

Em nota, a Transwolf contesta a decisão da Prefeitura e afirma que a decisão foi arbitrária. “Medida foi tomada em descompromisso com princípios do Direito. Mesmo sem nenhuma comprovação da existência de qualquer vínculo da empresa e de seus dirigentes com organizações criminosas”. 

A CNN entrou em contato com a defesa da UPBus e ainda aguarda um posicionamento.

Entenda o caso

Uma operação deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), em abril desse ano, teve como alvo as empresas Transwolff e UPBus, que operam linhas municipais de São Paulo, e foram apontadas como intermediárias para lavagem de dinheiro proveniente do PCC.

Segundo a investigação, as empresas, que transportam diariamente mais de 700 mil passageiros na capital paulista, são ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e utilizadas para lavar dinheiro obtido com diversos crimes, como tráfico de drogas e roubos.

Ambas as empresas teriam recebido mais de R$ 800 milhões dos cofres públicos somente no ano passado.

A Operação Fim da Linha, cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão na capital paulista e em outras cidades da região metropolitana e do interior de SP.

O presidente da UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, foi preso na manhã da última sexta-feira (20). A prisão aconteceu em uma ação conjunta da PM com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (GAECO).



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