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Análise: PT e PL apostam em perfil combativo para lideranças na Câmara | Blogs


Antagonistas na política nacional, PT e PL focam em líderes mais combativos para a próxima legislatura.

Na sigla de Jair Bolsonaro, o deputado Sóstenes Cavalcanti (RJ), que é aliado do ex-presidente, deve ocupar o lugar de Altineu Côrtes (RJ), um político visto pelos colegas e governo como moderado e pragmático.

Líder evangélico, Sóstenes deve encabeçar uma ofensiva contra pautas como o aborto e subir o tom nas críticas ao governo.

O novo líder do PT deve ser Lindbergh Farias (RJ), que também tem um perfil mais combativo que o atual, Odair Cunha (MG).

O deputado do Rio de Janeiro é crítico contumaz da política de juros do Banco Central e trava embates nas redes sociais e no plenários com deputados bolsonaristas.

Já Odair tem um estilo mais discreto e transita bem entre deputados de oposição.

Na bancada evangélica há um impasse entre três nomes: Otoni de Paula (MDB-RJ), Gilberto Nascimento (PSD-SP) e Grayce Elias (Avante-MG).

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Corinthians se aproxima de venda de jovem da base para o Chelsea – R7 Esportes


Denner, promessa do Corinthians, será vendido ao futebol inglês por €12,5 milhões

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Placar|Do R7

Partida entre Vila Nova-GO x Corinthians, realizado esta noite no Estádio Bruno José Daniel, jogo válido pela Copinha 2025. Santo André / SP / Brasil – 15/01/2024. Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

O jovem talento Denner, do Corinthians, tornou-se rapidamente uma figura de destaque no cenário do futebol brasileiro. Com apenas 17 anos, o lateral-esquerdo é visto como uma das principais promessas da base corintiana. Essa projeção chamou a atenção de grandes clubes internacionais, culminando em sua iminente transferência para o futebol inglês, em uma negociação que envolve valores significativos.

Para saber mais sobre essa negociação e o futuro promissor de Denner, consulte a matéria completa no nosso parceiro Placar.

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Como funciona o Sebo do Messias, com milhões de livros e operação de guerra


“Aqui tem que ser uma casa de todos os santos”, costuma pregar o gerente do Sebo do Messias, Cleber Aquino, plantado bem às costas da Catedral da Sé.

“Tem cliente que vê a Bíblia ao lado de um livro sobre umbanda e vem reclamar comigo. Já vi gente comprar coisa só para rasgar na minha frente. Eu sempre digo não, minha senhora, aqui tem que ser de todo mundo.”

Pudera. O maior sebo de São Paulo tem hoje um estoque estimado em 3 milhões de produtos, cerca de um sexto disso no acervo para compra imediata. Vende de gibi da Marvel a revista de mulher pelada, de álbuns já gastos a pequenos eletrodomésticos —vende sobretudo livros, num ritmo alucinante.

Saem cerca de mil produtos por dia do depósito do Messias para a casa dos clientes, a um tíquete médio de dez reais. Se não é um lucro exorbitante, é uma operação de guerrilha que precisa de engrenagens muito bem lubrificadas para ficar de pé.

Hoje toda concentrada no coração da capital paulista, a livraria mudou de mãos desde o ano passado —provavelmente o mais marcante de sua história de 55 anos, por dois motivos.

Em dezembro, a equipe perdeu seu fundador e oráculo, o mineiro Messias Antonio Coelho, e passou a ser liderada por suas filhas, Daniela e Lilian, ao lado de Aquino, que trabalha ali desde 2002, quando foi contratado para inaugurar o braço virtual do comércio, que hoje vende tanto quanto a loja física.

O vazio do patriarca, morto aos 83 anos, se preencheu por trabalho dobrado. Em setembro, numa movimentação ainda supervisionada por ele, o sebo adquiriu cerca de 2 milhões de exemplares da extinta rede Saraiva, que dominava o mercado antes de ter a falência decretada em 2023, numa amostra de seu poder de fogo.

É livro que não acaba mais. Parte deles está exposta num endereço já cativo dos paulistanos desde o começo do século, na praça João Mendes, com 1.100 metros quadrados que se equilibram em quatro andares —um labirinto de papel e luz branca com o qual leva tempo para se familiarizar.

Se essa ponta do iceberg já impressiona, entrar no estoque subterrâneo do Messias se parece com cair no túnel da Alice de Lewis Carroll. Naquela garagem de mais 2.000 metros quadrados em dois pisos, é feita a triagem de todas as obras que chegam ao sebo.

Ao descer a rampa pela qual entram caminhões atulhados de exemplares, dobrar à esquerda e dar poucos passos, o visitante já se depara com dezenas de milhares de livros empilhados em montanhas que Aquino jura terem uma organização que faz sentido.

A partir daí começa o trabalho de cerca de dez funcionários —a empresa tem 47— responsáveis pela catalogação, registro fotográfico e minuciosa conferência de tudo o que chega ali. Segundo o gerente, se você doa um livro para o Messias, em no máximo 15 dias ele já estará disponível para outros leitores.

A equipe inclui algumas pratas da casa, como Stênio Alencar, de 83 anos e 25 de contrato, que os colegas costumam brincar que organizava as estantes da Biblioteca de Alexandria —e é suspeito de botar fogo nela, numa piada que escuta sorrindo como se já a tivesse ouvido centenas de vezes.

Pouco antes da visita da Folha, numa manhã de quinta-feira, os funcionários tinham lidado com uma doação de mais de 70 mil livros que viajaram em três caminhões de Cataguases, em Minas Gerais, após a morte de uma colecionadora contumaz.

Toda a biblioteca da finada foi direto para o Messias, como é regra acontecer em casos desse porte. Assim, o sebo não se demora escolhendo a dedo o que quer levar nem deixa o vendedor encalhado só com livros de que ninguém quer saber.

O atacado, por mais que possa soar insensível com produtos como livros, acaba sendo um bom negócio para os dois lados —o sebo paga mais barato por livros de valor e o vendedor consegue se livrar rápido de tudo, sem se preocupar muito com logística.

Compras grandiosas assim às vezes assustam os funcionários. “O que eu sempre lembro a eles é que esses 70 mil livros se derretem em duas semanas”, conta Aquino, querendo dizer que o filé mignon de grandes coleções costuma ser arrematado com velocidade estonteante por leitores atentos.

Muitos desses compradores, diz ele, são outras lojas buscando revender as obras. “Se o Messias fechar amanhã, olha, uns 30% das livrarias de São Paulo fecham junto”, se vangloria o gerente.

É um modelo de negócios complicado de estruturar. “Eu não consigo calcular o meu volume de entrada”, diz Aquino, com sotaque da cidadezinha de Liberdade, a 350 quilômetros de Belo Horizonte. “Se estou trabalhando com um número, alguém liga e fala, minha mãe morreu e deixou 5.000 livros. Aí já era.”

Nas encomendas mais modestas, uma equipe especializada vai ao local garimpar o que há de mais precioso ali. Naquela quinta-feira, um livro didático assinado por Cecília Meireles, “Rute e Alberto Resolveram Ser Turistas”, datado de 1938 e autografado pela autora, estava disposto atrás de um vidro e fichado com valor de R$ 7.000.

Joias como essa são oferecidas no Messias com a mesma naturalidade de livros com preço mais barato que uma coxinha com catupiry. Não é de se espantar quando você entende a alma do negócio.

“Meu pai nunca teve apego a livros”, diz Daniela Guimarães Coelho, uma das herdeiras do fundador. “Se ele se apegasse, se ficasse guardando edições raras, não ia conseguir vender nada. Ele não tinha tempo de ler, vivia totalmente para o trabalho e a família.”

Messias teve uma carreira folclórica, vindo da cidade mineira de Guanhães, onde capinava a roça de sua gente desde criança. Aos 23 anos, se mudou para São Paulo, onde trabalhou como ajudante de garçom e passou a vender livros de porta em porta por sugestão do pai de sua hoje viúva, dona Julian.

O que era um jeito de “fazer um dinheirinho por fora”, como ele contou em sua última entrevista à Folha, virou coisa séria quando um cliente morreu e a família ofereceu que Messias comprasse sua biblioteca de 5.000 livros. Da garagem modesta onde armazenou essa primeira coleção, ergueu a empresa que subiu ao topo do ramo no país.

Durante 30 anos, o livreiro não tirou férias. Chegava a pagar boletos de faculdade de clientes fiéis. Se seu prazer não estava na literatura, estava no trabalho —e em um caso como esse, quem dirá qual a diferença?



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FICCO/MS em ação conjunta prende foragido por tráfico de drogas


A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/DRPJ/MS) e a Diretoria de Inteligência da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, prenderam nesta segunda-feira (25/1), em Nova Andradina, indivíduo foragido da justiça que possuía em seu desfavor mandado de prisão pela prática do crime de tráfico de drogas.

A ação conjunta que contou com informações de inteligência da FICCO/MS e atuação operacional da Polícia Militar, resultou na captura de um homem que estava sendo procurado pela prática do crime de tráfico de drogas.

O preso foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de plantão em Nova Andradina para adoção das providências de polícia judiciárias decorrentes e posterior encaminhamento à Unidade Prisional.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) é composta pela Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PMMS), Polícia Penal (PPMS), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) e atua de forma descentralizada em todo o estado de Mato Grosso do Sul.



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Dólar devolve ganhos e renda variável recupera em janeiro; veja rendimentos


O dólar Ptax encerrou o primeiro mês deste ano com queda de 5,85%, a maior desvalorização mensal desde março de 2022, quando recuou 7,81%. O resultado veio depois de três meses consecutivos de alta, de acordo com dados da consultoria Elos Ayta.

Paralelo a isso, a renda variável começa a se recuperar, apesar do ciclo de alta da taxa básica de juros, a Selic, que penaliza os ativos do mercado.

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“Esse alívio cambial contrasta com a valorização acumulada no último trimestre de 2024, que chegou a 27,91% em dezembro e 22,65% em novembro”, disse a consultoria.

“Apesar da recente correção, a moeda norte-americana ainda apresenta um ganho anualizado de 17,7%, refletindo as incertezas econômicas que marcaram o período.”

A recuperação do Ibovespa e do índice Small Caps em janeiro destaca a relação inversa entre o desempenho da moeda norte-americana e o mercado acionário brasileiro, segundo a Elos Ayta.

“Historicamente, um dólar mais fraco tende a beneficiar a renda variável, sobretudo em países emergentes, ao aliviar a pressão sobre os custos de importação e reduzir o impacto de fatores externos, como a saída de capital estrangeiro”, afirma a consultoria.

O índice Small Caps avançou 6,11%, enquanto o Ibovespa subiu 4,86%, interrompendo uma sequência de quatro meses de perdas consecutivas. Esse foi o melhor desempenho mensal do principal índice da bolsa brasileira desde agosto de 2024, quando registrou alta de 6,54%.

“Além do cenário positivo para a renda variável e o ouro, é interessante observar a resiliência do CDI, que acumulou 10,87% em 12 meses, mantendo-se como uma alternativa conservadora e atrativa em um ambiente de juros elevados”, acrescenta a Elos Ayta.

Outro ponto relevante é o desempenho do BDRX, que apesar da queda de 4,23% em janeiro, acumula ganhos significativos no horizonte anual, demonstrando o interesse contínuo dos investidores em ativos internacionais.

“O mercado inicia 2025 com sinais de otimismo, mas ainda cercado de incertezas. O comportamento do dólar, o impacto da política monetária global e a recuperação da economia brasileira serão fatores determinantes para os próximos meses.”

Aplicações mais valorizadas

Na contramão, o desempenho negativo do dólar foi acompanhado pela valorização do ouro, que liderou os ganhos em janeiro com alta de 7,02%, confirmando seu papel como ativo de proteção em momentos de volatilidade.

Já em relação as moedas digitais, o Bitcoin segue como o ativo de maior rentabilidade no acumulado de 12 meses, com valorização de 184,09% no período, evidenciando o crescente apetite por ativos digitais.

Reforma tributária cria “nanoempreendedor”; entenda nova categoria



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Lily Collins apresenta filha de barriga de aluguel; veja foto


A atriz Lily Collins, 35, fez uma publicação em suas redes sociais nesta sexta-feira (31) apresentando aos seus fãs sua primeira filha com o diretor Charlie McDowell, Tove Jane McDowell, de barriga de aluguel.

“Palavras jamais expressarão nossa infinita gratidão por nossa incrível barriga de aluguel e por todos que nos ajudaram ao longo do caminho. Nós a amamos até a lua e de volta”, ela escreveu na legenda.

Nesta semana, Lily usou suas redes sociais para homenagear o pai, Phil Collins, que completou 74 anos nesta quinta-feira (30). Na publicação, ela compartilhou duas fotos, uma de quando era criança e outra recente ao lado do músico.

A estrela de “Emily em Paris” é fruto do relacionamento do vocalista e baterista de Genesis com Jill Tavelman, com quem foi casado entre 1984 e 1996. Phil tem mais quatro filhos, Nicholas, Matthew, Joely e Simon.

• Instagram/Lily Collins

“Emily em Paris”: ator revela o que mudaria no restaurante de Gabriel

*Com informações de Marina Toledo, da CNN



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Terremoto de magnitude 5,7 atinge o Equador




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Mulher denuncia companheiro após descumprimento de medida protetiva


Um homem, de 42 anos, foi preso suspeito de agredir a companheira durante nove anos, nesta quinta-feira (30), no Valparaíso de Goiás.

As investigações apontam que haviam medidas protetivas em vigor envolvendo o investigado, decorrente de denúncias antecedentes.

Os registros policiais apontam que a relação do casal é conturbada há alguns anos. Nove registros, incluindo fotografias de lesões e objetos quebrados, foram identificados.

A mulher, de 42 anos, realizou a denúncia através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), alegando o descumprimento das medidas protetivas, além de ter levado um soco e ser ameaçada com uma faca, pelo autor.

Diante da gravidade do caso, a prisão preventiva do investigado foi deferida. Durante seu interrogatório, o homem negou todas as acusações proferidas a ele, argumentando que as lesões seriam referentes a tratamentos estéticos e quedas de bicicleta.

O autor segue no presídio e à disposição do Poder Judiciário.

*Sob supervisão 



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Aprosoja Mato Grosso: Nosso compromisso é com a legalidade!


A livre iniciativa é um pilar fundamental da Constituição Federal e, desde 2006, vem sendo sistematicamente violada por grandes corporações que dominam o mercado de soja no Brasil e no mundo. A Moratória da Soja, imposta sob pretextos ambientalistas, não apenas atropela direitos garantidos por lei, mas também estrangula a produção agropecuária, comprometendo a economia de municípios inteiros e aprofundando desigualdades sociais e regionais.

A Aprosoja Mato Grosso não assiste a esse cenário de braços cruzados. Nossa atuação junto ao CADE já expôs a manipulação de mercado promovida por essas corporações, e seguimos mobilizados para garantir que produtores que respeitam a legislação ambiental não sejam penalizados por acordos privados que extrapolam qualquer limite legal. Além disso, a recente legislação estadual, que retira incentivos fiscais de empresas que boicotam a produção legal, é mais um passo na direção correta: a defesa intransigente da legalidade e da soberania nacional sobre a produção agrícola.

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 3º, impõe aos entes federativos o compromisso de atuar pela redução das desigualdades sociais e regionais, compromisso esse que deve ser compartilhado por todos. O artigo 170 fundamenta a liberdade econômica, valorizando o trabalho e respeitando a livre iniciativa. Já o artigo 225 determina que o equilíbrio ecológico é uma obrigação de todos, tornando o Código Florestal Brasileiro o instrumento basilar para a harmonia entre os direitos e liberdades dos cidadãos no uso da terra e o compromisso com a preservação dos recursos naturais.

A Aprosoja Mato Grosso reafirma seu compromisso inegociável com a extinção desse abuso cometido por corporações, denominado Moratória da Soja, com a defesa da legalidade e com a valorização dos produtores rurais, que fazem do Brasil um gigante na produção de alimentos. Enquanto essa ilegalidade não for erradicada das práticas comerciais dessas empresas, a entidade não firmará acordo, pacto ou qualquer forma de composição com representantes daqueles que subjugam nossos produtores, salientando que o nosso compromisso é com a Constituição, com as Leis brasileiras e com o legítimo interesse dos nossos associados, nem mais, nem menos.

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politica

SP: Dino dá 15 dias para prefeitura se manifestar sobre serviço funerário


O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixou de rever, por enquanto, a decisão que retomou os preços de serviços de cemitérios e funerários em São Paulo antes da privatização do setor.

O ministro viu divergências nos cálculos sobre os serviços, determinando que a prefeitura da capital paulista e o PCB — autor da ação na Corte máxima — se manifestem, em 15 dias, sobre os dados.

Só então Dino vai decidir sobre o pedido da gestão Ricardo Nunes (MDB) para reconsiderar seu posicionamento, decisão que eventualmente será levada ao Plenário do STF.

O município de São Paulo e o PCB vão ter de se manifestar sobre uma nota técnica feita pelo Núcleo de Processos Estruturais Complexos da Presidência do STF.

O documento comparou dados apresentados à Corte pela prefeitura e pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo. Ambos mostraram informações sobre comportamento dos preços dos planos de serviços, com parâmetros pré-concessão e pós-concessão.

Segundo o STF, os estudos apresentam trajetórias diferentes, em razão de metodologias diversas usadas para os cálculos. O documento indica que “não há grandes discrepâncias entre os preços estipulados e os valores divulgados pelas concessionárias”, mas pondera que é evidente o número de casos em que tais preços não são devidamente praticados, “resultando em prejuízos para a população”.

Dino ponderou que a questão central da ação é uma pergunta. “A que preço”.

“Não se cuida apenas da dimensão monetária — que pode representar o acesso ou não a um direito fundamental — mas inclusive do ‘preço’ de um sofrimento adicional, por exemplo, em face de uma cobrança escorchante ou de parâmetros obscuros que dificultam a decisão familiar”, frisou.

O ministro destacou que a ação não envolve um serviço público corriqueiro, mas “uma atividade prestacional concernente a um dos momentos mais marcantes e dramáticos da existência humana, quando uma família enlutada precisa cuidar, em poucas horas e imersa em profundos sentimentos, de sepultar um ente querido”.

“Diante dessa moldura, é espantoso que não se constate a dimensão constitucional do tema, tentando reduzi-lo a um “negócio” ou a uma mera questão contratual”, disse o ministro. Para Dino, “mesmo que assim fosse, os contratos obviamente não estão imunes ao controle jurisdicional baseado em regras constitucionais e legais”.

“Para deixar bem nítido e dissipar obnubilações: serviços públicos diretamente vinculados à vida e à morte são assuntos de estatura constitucional, não meramente de “mercado”, finalizou.

Procurada pela CNN, a Prefeitura de São Paulo informou que não houve “aumento nos preços do serviço funerário na cidade” e os valores em vigor são os mesmos de 2019, mas com a correção do IPCA registrado no primeiro ano de contrato de concessão, que foi de 3,49%, conforme resolução municipal.

“O “funeral social” passou a ser comercializado no início da concessão com valor 25% inferior (R$ 566,04) do que o seu equivalente antes da concessão (R$ 754,73). Este foi um dos avanços registrados desde então. Desde 2023, o serviço funerário municipal teve ainda a melhora na qualidade do atendimento, como garantia de enterros gratuitos para cerca de 7 mil famílias por ano, início da revitalização de áreas comuns dos cemitérios e aumento das agências funerárias de 13 para 42, entre outros. A SP Regula notificou o Sindsep duas vezes para esclarecer os valores erroneamente divulgados por eles, mas não obteve resposta”, diz a nota.

O Executivo também afirma que a Procuradoria Geral do Município (PGM) não foi notificada sobre o pedido de manifestação e, “assim que for, a gestão municipal responderá os questionamentos dentro do prazo estipulado”, disse a Secretaria Especial de Comunicação da capital paulista.



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