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Polícia Militar Rodoviária apreende 1,1 tonelada de maconha em Antônio João


A Polícia Militar Rodoviária apreendeu, na tarde desta segunda-feira (3), uma carga de maconha que estava no interior de um veículo abandonado em Antônio João, no Mato Grosso do Sul. A ação foi realizada por uma equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) durante patrulhamento na MS-166.

Os policiais faziam abordagens a veículos que transitavam no sentido oposto quando avistaram um carro capotado às margens da rodovia. Ao se aproximarem para averiguação, constataram que o veículo estava abandonado e carregado com tabletes de uma substância semelhante à maconha.

Após a pesagem, a carga totalizou 1,1 tonelada da droga. O entorpecente e o veículo foram encaminhados à delegacia para as providências legais. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado.

A região de fronteira entre Brasil e Paraguai é frequentemente utilizada para o transporte de drogas, o que motiva ações constantes da Polícia Militar Rodoviária para coibir o tráfico e reforçar a segurança nas estradas.



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Guerra comercial não interessa à China, dizem especialistas ao WW


Uma guerra comercial com os Estados Unidos não interessa à China, concordaram Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), e Larissa Wachholz, sócia da Vallya e especialista de Ásia do Cebri, que participam do WW desta terça-feira (4).

A avaliação é de que a tensão não deve ficar limitada aos dois países, e insistir em uma escalada pode ressoar no mundo e, consequentemente, afetar a cadeia de comércio internacional.

“Não interessa de forma alguma uma escalada tarifária que vá prejudicar o comércio internacional de forma mais ampla. A China cresceu a partir do comércio internacional, é a principal parceira de mais de 120 países. Os chineses precisam do sistema internacional funcionando”, afirmou Wachholz.

A especialista em Ásia e o ex-OMC também concordam que a resposta da China foi cautelosa, mas certeira. Wachholz relembrou que a China teve muito tempo para preparar sua reação, uma vez que o presidente dos EUA, Donald Trump, projetou ao longo de toda sua campanha eleitoral o interesse de aplicar cobranças pesadas sobre os chineses.

“[Com essa postura,] os chineses não so indicaram que podem elevar tarifas, mas que têm possibilidade de impactar negócios de empresas americanas que têm interesses no mercado chinês”, avaliou a analista.

Nesse sentido, Roberto Azevêdo ressaltou que a resposta chinesa foi “cirúrgica”, buscando maximizar o impacto aos EUA, focando em empresas estratégicas do país; enquanto evita escaladas nessa guerra comercial.

“É um país que está desacelerando, que não quer ver efeitos atingindo seu próprio território”, pontuou o ex-diretor-geral da OMC.

Guerra comercial atípica

Os EUA confirmaram no sábado (1º) a aplicação de tarifas de importação sobre os produtos oriundos de México, Canadá e China. Na segunda-feira (3), porém, Trump adiou as taxações sobre seus vizinhos, após conversas com seus respectivos mandatários.

A China retaliou a postura norte-americana nesta terça, com tarifações ao petróleo dos EUA e outras produções estratégicas do país.

Azevêdo observou que esta não é uma “guerra comercial típica”.

“Estamos falando de objetivos e metas que extrapolam o âmbito comercial e econômico”, destacou o ex-OMC, indicando dentre os argumentos de Trump ao impor as tarifas a vontade de controlar fluxos migratórios e o tráfico de fentanil aos EUA.

“[Trump busca] conseguir concessões dos parceiros que não têm nada haver com economia. É difícil balisar o futuro dessas tensões, o céu é o limite”, enfatizou.

A avaliação de Azevêdo é de que ao adotar esta postura, os EUA aumentam a imprevisibilidade econômica e geopolítica no mundo inteiro, ao deixar de se apresentar como um parceiro confiável para “qualquer projeto de desenvolvimento econômico social”.



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BBB25: após eliminação, Gracyanne Barbosa é escolhida para o Quarto Secreto


Após eliminação da sua dupla Giovanna, com 52,61% dos votos, Gracyanne Barbosa foi a escolhida para estrear a nova dinâmica do BBB25: o Quarto Secreto. 

Segundo o apresentador Tadeu Schmidt, a participante terá acesso a informações privilegiadas e outros benefícios, como saber o que já falaram sobre ela até então no reality. Além de voltar para a casa com imunidade e no grupo VIP. 

Ao receber a notícia, Gracyanne se mostrou emocionada e surpresa. Após se despedir da irmã, a musa fitness caiu no choro: “Eu te amo, Giovanna”, disse a sister. “Desculpa, desculpa”, acrescenta. Veja o momento:

Pouco depois, foi liberado a transmissão ao vivo de dentro da casa e Gracyanne começa a assistir aos brothers e sisters pela televisão, com a repercussão de sua suposta eliminação.

No último domingo (02), o Paredão foi formado entre as duas duplas Giovanna e Gracyanne Barbosa e Diego e Dani Hypólito. Porém, a casa ainda não sabe que, a partir de agora, o jogo será individual. 

Na dinâmica, a pessoa que recebesse mais votos seria eliminada do programa, enquanto sua dupla vai continuar na casa. Ou seja, enquanto Giovanna foi eliminada definitivamente, Gracyanne segue no programa em nova dinâmica.

No BBB 25, Gracyanne conta que levou 10 anos para adaptar alimentação





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Aga Khan, líder espiritual muçulmano e bilionário, morre aos 88 anos


Nascido Shah Karim Al Husseini, líder era visto como descendente direto do profeta Maomé e comandava mais de 15 milhões de muçulmanos ismaelitas. Sucessor ainda será escolhido.



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Imagens mostram cronologia de estação de metrô que alagou em SP


Imagens inéditas, divulgadas pelo Metrô de São Paulo, mostraram a força da chuva, ocorrida na última sexta-feira (24), que chegou a deixar a estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, da Linha 1-Azul, na zona norte da capital, debaixo d’água.

Na filmagem, é possível ver que em questão de minutos a estação, que estava seca, fica tomada pela água, obrigando os passageiros a deixar o local.

Veja abaixo:

Devido aos alagamentos, as estações Jardim São Paulo e Tucuruvi –ambas na zona norte– ficaram sem operar, e o Metrô acionou o sistema Paese para atender aos passageiros.

Outras imagens gravadas por passageiros mostram a plataforma e a via tomadas pela água. O alto volume de água fez as escadas se tornarem “cachoeiras”.

Veja:

 

 



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Taxas longas voltam a cair com alívio do dólar e dos rendimentos dos Treasuries


Logotipo Reuters

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) – A curva de juros brasileira passou por mais um dia de relativa estabilidade no trecho curto e de baixa das taxas com prazos mais longos, refletindo a queda do dólar ante o real e o recuo das taxas dos Treasuries durante a tarde, em meio à divulgação de dados sobre o mercado de trabalho norte-americano e à disputa tarifária entre EUA e China.

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada pela manhã, também foi esmiuçada pelo mercado, mas não surgiram novidades de impacto.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para julho de 2025 — um dos mais líquidos no curtíssimo prazo — estava em 14,145%, ante o ajuste de 14,129% da sessão anterior. Já a taxa do contrato para janeiro de 2026 marcava 14,91%, ante o ajuste de 14,901%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 14,4%, em baixa de 8 pontos-base ante 14,48% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 14,35%, ante 14,429%.

No início do dia o BC elencou, na ata do Copom, a desancoragem das expectativas de inflação, o grau de sobreaquecimento da economia e o impacto de políticas econômicas sobre o câmbio como riscos relevantes para o debate sobre a taxa básica Selic, hoje em 13,25% ao ano.

“Um tema de risco recorrente no debate do Comitê tem sido a desancoragem das expectativas de inflação, inclusive para prazos longos”, disse o BC no documento. “Outro risco bastante presente é com relação ao grau de sobreaquecimento da economia, em particular, seus efeitos sobre a inflação de serviços… Há também um risco à alta da inflação relativo à condução de políticas econômicas interna e externa, com impacto primordial por meio da taxa de câmbio.”

A ata indicou ainda que o colegiado projeta que a inflação em 12 meses no Brasil vai se manter acima do limite superior do teto da meta perseguida pelo BC nos próximos seis meses. A instituição persegue uma meta de 3% de inflação, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (taxa de até 4,5%).

Com o conteúdo da ata nas telas e o avanço dos rendimentos dos Treasuries no início do dia, as taxas dos DIs sustentaram ganhos até o fim da manhã. No pico da sessão, às 11h01, a taxa do contrato para janeiro de 2029 atingiu 14,62%, em alta de 9 pontos-base ante o ajuste da véspera.

Perto do meio-dia, no entanto, as taxas despencaram no Brasil, refletindo a perda de força dos yields mais longos nos EUA e a queda firme do dólar ante o real, na esteira da divulgação de números sobre o mercado de trabalho norte-americano.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que as vagas de emprego em aberto — uma medida da demanda por mão de obra — diminuíram em 556.000, para 7,6 milhões no último dia de dezembro, conforme o relatório Jolts. Economistas consultados pela Reuters haviam previsto 8,0 milhões de vagas em aberto em dezembro.

Os números sugeriram que o mercado de trabalho dos EUA pode estar desaquecendo, o que é uma boa notícia sob o ponto de vista do controle da inflação — daí a perda de força dos yields.

Já o dólar cedia ante a maior parte das demais divisas, incluindo o real, em meio à leitura de que as tarifas anunciadas pelos EUA contra México, Canadá e China no fim de semana estão sendo usadas dentro de uma estratégia de negociação e que não serão necessariamente levadas a cabo.

Na segunda-feira os EUA já haviam anunciado a suspensão por 30 dias das tarifas aplicadas ao México e ao Canadá, para negociação entre os países. Nesta terça-feira foi a vez de a China anunciar uma série de medidas de retaliação aos EUA — mas com prazo para começar apenas em 10 de fevereiro, em uma clara brecha para que o presidente norte-americano, Donald Trump, negocie até lá.

Neste cenário de yields e dólar mais fracos, as taxas dos DIs com prazos mais longos renovaram mínimas no início da tarde. Às 12h23, a taxa do vencimento para janeiro de 2029 atingiu a mínima de 14,31%, em baixa de 22 pontos-base ante o ajuste da véspera.

Na reta final, as taxas recuperaram um pouco do fôlego, ainda que tenham se mantido em baixa na ponta longa da curva. O movimento ocorreu em paralelo à divulgação de dados sobre a dívida pública, que fechou 2024 em 7,316 trilhões de reais.

Para 2025, conforme o Tesouro, a meta é que a dívida pública federal feche o ano no intervalo de 8,100 trilhões de reais a 8,500 trilhões de reais. A participação dos papéis prefixados na dívida, que fechou o ano passado em 22%, deverá ficar no intervalo entre 19% e 23%. Já os papeis vinculados a índices de preços ficarão entre 24% e 28% de participação (27% em 2024), enquanto os títulos vinculados a câmbio ficarão entre 3% e 7% (4,8% em 2024).

Na ponta curta da curva as taxas se mantiveram mais elevadas, precificando alta de 100 pontos-base da Selic em março e revelando divisão de apostas para o encontro seguinte, em maio.

Na véspera o mercado de opções de Copom da B3 precificava 29% de probabilidade de alta de 50 pontos-base da Selic em maio, 25% de chances de elevação de 75 pontos-base e 22,5% de probabilidade de alta de 100 pontos-base.





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politica

Lula: “Construir leva décadas, destruir basta um aloprado ganhar eleição”


Sem citar nome, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a fazer críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Construir leva décadas, destruir basta um aloprado ganhar eleição”, disse nesta terça-feira (4), durante a 6ª edição do Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

O presidente afirmou ainda que o Brasil deve ser o país da educação e não o das fake news e da “cretinice”.

No evento, o governo anunciou a redução de 20% para 15% do limite de alimentos processados e ultraprocessados no cardápio das escolas públicas em 2025.

“A comida tem que ser saudável e gostosa. Saudável, de qualidade e barata”, afirmou o presidente.

A iniciativa impacta 40 milhões de alunos em quase 150 mil escolas públicas, que fornecem aproximadamente 10 bilhões de refeições por ano.

Em 2024, o orçamento do Pnae foi de R$ 5,3 bilhões, com pelo menos 30% dos alimentos adquiridos da agricultura familiar.

O programa do governo atende todos os municípios do país, segundo o executivo os planos para 2026 indicam uma redução para 10% de alimentos ultraprocessados na merenda escolar.

Durante o evento, o presidente também lançou o Projeto Alimentação Nota 10, que busca capacitar merendeiras e nutricionistas do Pnae em segurança alimentar e nutricional, reforçando a importância de uma alimentação adequada e do direito humano à dignidade.

O projeto abrange também questões ambientais e de agricultura familiar. O investimento será de R$ 4,7 milhões, numa parceria entre FNDE, Itaipu Binacional, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Extensão, Pesquisa, Ensino Profissionalizante e Tecnológico (Fadema).

A abordagem busca criar um ambiente colaborativo para promover práticas alimentares saudáveis, sustentáveis e ecologicamente conscientes para mais de 4.500 nutricionistas.

A CNN procurou o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas ainda não recebeu retorno.



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esporte

Flamengo fecha acordo com última família das vítimas do incêndio do Ninho – R7 Esportes


Clube afirma que o acordo ‘era prioridade máxima da atual administração’. As conversas foram abertas no final do mês passado

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Flamengo fechou um acordo com a família de Christian Esmério, uma das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu. Eles eram os únicos que ainda não haviam chegado a um consenso com a diretoria anterior. O clube afirmou que o acordo “era prioridade máxima da atual administração”.

LEIA TAMBÉM: MP pede que Bandeira de Mello seja retirado do processo sobre incêndio do Ninho

As conversas entre o clube e a família foram abertas no final do mês passado. O processo estava em curso na Justiça do Rio de Janeiro. O episódio aconteceu em 8 de fevereiro de 2019 e matou 10 jovens das categorias de base.

No ano passado, a Justiça condenou o Flamengo a pagar R$ 2,82 milhões de danos morais para os pais de Christian e R$ 120 mil ao irmão. Além disso, uma pensão mensal de R$ 7 mil até 2048 ou até o falecimento dos genitores.

O valor, aliás, é menor do que inicialmente pedia a família. Na ação constava R$ 5,2 milhões de danos morais para os pais e R$ 240 mil para o irmão. A pensão foi de R$ 3,9 milhões, à vista ou parcelado por mês. No entanto, a quantia é maior do que a sugestão na época da Câmara de Conciliação, que propôs indenização de R$ 2 milhões e pensão mínima de R$ 10 mil para cada família por cerca de 30 anos.

Nota do Flamengo

“O Clube de Regatas do Flamengo informa que celebrou acordo com a família de Christian Esmério em relação ao processo nº 0305333-17.2021.8.19.0001, que tramita na Justiça do Estado do Rio de Janeiro, e trata do pleito da última família ainda não indenizada pelo acidente ocorrido no Ninho do Urubu em 2019.

O Flamengo entende que não há dinheiro no mundo que possa aplacar a dor pela perda de um filho ou de um irmão, mas continuar litigando, consideradas as circunstâncias do caso concreto, poderia impor ainda maior sofrimento à família, o que não é o desejo do Clube. Desta forma, terminar o processo e permitir à família a compensação financeira, mediante a celebração do acordo, era prioridade máxima da atual Administração do Flamengo”.

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cultura

Como ‘Emilia Pérez’ foi de grande sensação a maior polêmica deste Oscar


“Não é um gênero de que gosto, acho muito violento e não sei lidar com vilões”, disse Jacques Audiard a este repórter, o único latino-americano naquela roda de conversa em Cannes, na França, rejeitando as raízes de telenovela do dramalhão que reveste “Emilia Pérez”.

Nove meses depois da excitante estreia no festival francês, a renúncia do formato televisivo mexicano enquanto influência se tornou uma bomba-relógio, costurando a campanha do filme pelo Oscar a outras polêmicas.

Mesmo assim, o diretor reitera sua posição. “É um filme que atravessa diversos gêneros, passa por diversas influências, não posso encaixar numa coisa só”, disse ele em passagem pelo Brasil há duas semanas, numa turnê que acabou por virar um pesadelo.

Falhou a tentativa de tratado de paz com os brasileiros, que nas redes sociais fizeram de “Emilia Pérez”, grande empecilho para “Ainda Estou Aqui” no Oscar de filme internacional, um inimigo da nação. Sob argumentos nem sempre bem fundamentados, surgiu um clima de guerra, da qual Karla Sofía Gascón, protagonista do longa, se tornou o rosto.

Em entrevista a este jornal a espanhola elogiou Fernanda Torres e lamentou que haja “pessoas que trabalham no ambiente de Fernanda que falam mal de mim”.

A fala pegou mal, motivou uma reunião de membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood sobre uma suposta infração às regras do Oscar —o que concluíram que não ocorreu— e uniu latino-americanos em busca de tuítes antigos de Gascón.

Ao vasculhar suas redes sociais, encontraram mensagens que tiram sarro do islamismo, de asiáticos, das vacinas contra a Covid-19 e do movimento antirracista Black Lives Matter —escritas para emular um nazista falando, disse Gascón em sua defesa—, aumentando o ódio a “Emilia Pérez”.

É possível dizer que o filme envelheceu mal, ao lembrar que em Cannes ele faturou não apenas um, mas dois troféus, algo raríssimo. Venceu o prêmio do júri e o de atuação feminina, compartilhado entre Gascón, Zoe Saldaña, Selena Gomez e Adriana Paz.

Agora, ao chegar aos cinemas do mundo, a recepção é bem menos calorosa, e a equipe largou mão de Gascón, marcando eventos sem a presença da espanhola ou divulgando pôsteres do filme sem a sua foto, a fim de tentar salvar uma estatueta do Oscar, entre as 13 indicações que o longa, recordista da temporada, recebeu.

“Me entristece porque eu não apoio esse discurso”, disse Saldaña, neste final de semana, em referência aos tuítes recém-desenterrados, num bate-papo que deveria ter a presença de Gascón.

“Apenas busco a liberdade de existir sem medo, de criar arte sem barreiras e de seguir em frente com minha nova vida. Querem me cancelar”, desabafou Gascón em suas redes sociais, marcando na publicação, entre vários veículos estrangeiros, este jornal.

Para além da atriz, Jacques Audiard também atraiu sua cota de reclamações. “Por ser francês eu não deveria me interessar por um assunto ou outro?”, diz ele, sobre as críticas por dirigir um filme calcado na realidade do México. Elas se estendem ao fato de suas protagonistas serem uma espanhola e duas americanas —Saldaña e Gomez.

“É preciso levar tudo o que dizem em consideração, mas a questão dos desaparecidos também me chateia, apesar de não ser a minha realidade. E, sobre as atrizes, para fazer um filme é preciso dinheiro, então tive de buscar estrelas [que assegurassem o orçamento], simples assim.”

São justamente esses fatos, porém, que ajudam “Emilia Pérez” a ser uma espécie de aberração cinematográfica. Não num sentido negativo, mas pela inventiva fuga do óbvio ao tratar de seus temas.

O musical narra a história de uma líder de cartel de drogas que passa por uma transição de gênero. Emilia Pérez abandona a família e o crime e, com a nova identidade, decide corrigir seu passado, fundando uma organização que ajuda parentes de desaparecidos.

É uma combinação mirabolante de gêneros cinematográficos, diz Audiard, vencedor da Palma de Ouro por “Dheepan: O Refúgio“, em que já testava a elasticidade de seu passaporte francês, ao se pôr no lugar de uma família de imigrantes do Sri Lanka.

As críticas a “Emilia Pérez”, porém, não param na falta de latinidade. O longa também é acusado de transfobia, por relacionar a transexualidade ao crime e usar o nome morto —aquele anterior à transição de gênero— de sua protagonista, e de simplesmente ser um musical ruim.

Na visão da turba raivosa das redes sociais, seus números musicais são medíocres se comparados aos de “Wicked“, outro que disputa o Oscar de melhor filme.

É uma crítica que faz pouco sentido ao olhar para a tradição francesa nos musicais. Enquanto adaptações mais contemporâneas da Broadway tendem a ser grandiosas e espalhafatosas, com números que incluem orquestrações e coreografias intrincadas, os franceses tendem a cantar a banalidade.

Em vez de escapismo, preferem se prender com mais firmeza à realidade, como em longas que marcaram a cinematografia francesa, de Jacques Demy aos mais recentes “As Canções de Amor”, sobre luto, e “Anette“, que fala de um crime que deixa uma menina à mercê de um pai inescrupuloso.

“É possível que os musicais franceses sejam, de certa forma, uma crítica aos americanos. Eu não sou grande conhecedor do gênero, mas eu gosto quando ele toca em tragédias, como em ‘Cabaret’ ou ‘Hair’”, diz Audiard.

“As músicas nesses filmes têm um propósito claro, e isso foi algo que eu quis fazer, usar as canções para falar da tragédia dos desaparecidos, do drama do narcotráfico, das adversidades da transexualidade. É como uma ópera”, conclui, se prendendo, enfim, às raízes verdadeiramente europeias de seu “Emilia Pérez”.



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“Bocas de Dragão” recebem reparos em Dourados


Por meio da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur), a Prefeitura de Dourados entrou com uma ação na manhã desta terça-feira (04) que vai solucionar um problema antigo que vinha importunando moradores do Jardim Guanabara, já quase no final da Rua Ponta Porã. Ali, uma boca de dragão com as vigas de aço soltas emitia barulho a cada veículo que passava, não importando o porte, causando poluição sonora e perturbando o sossego das pessoas.

Os reparos consistem em fixação das vigas com parabolt, também conhecido como chumbador mecânico; e aumento das vigas para que elas alcancem a guia e recebam nova concretagem. “Essa medida garante durabilidade do serviço e põe fim ao problema”, garante o secretário de Serviços Urbanos, Luiz Roberto Martins de Araújo.

O prefeito Marçal Filho acompanhou o início dos  reparos e reafirmou que a prefeitura vai estar presente em todos os bairros da cidade, levando os serviços reclamados pela população. “Nossa gestão prima pela qualidade dos serviços prestados ao contribuinte”, enfatizou Marçal. “Por isso faço questão de acompanhar de perto, para ver o que está sendo feito e cobrar dos responsáveis se entender que é necessário”, ressaltou o prefeito.

Marçal foi saudado por muitos motoristas que passavam pelo local momento antes de ter início o serviço de reparo na boca de dragão. “Até que enfim, agora vai!”, disse um deles, buzinando e acenando para o prefeito. Foram várias as manifestações de satisfação, que se estenderam também com pedidos à gestão municipal.

A aposentada Ana Aparecida Viegas, que não mora nas imediações, mas faz caminhada diariamente naquela rua, disse que há anos percebe o defeito na boca de dragão e imagina o quanto os moradores são incomodados. “Até de bicicleta incomoda”, brincou.

Moradora agradece prefeito Marçal Filho “por estar melhorando a nossa cidade”. Foto: A. Frota

Já a dona Leontina Santos, moradora há 22 anos no local, afirmou que o problema existe há uns 4 ou 5 anos e nunca foi resolvido definitivamente. “Às vezes vinham uns aí, ajeitavam mais ou menos e logo o barulho estava de volta”, lamentou, se dizendo muito feliz com a presença do prefeito e equipe da Semsur.

Os mesmo serviço executado na Rua Ponta Porã também será realizado na Rua Francisco Luiz Viegas, bem próximo, onde outra boca de dragão apresenta o mesmo problema.



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