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Cardozo: Governo está correndo atrás do prejuízo em alta de alimentos | Blogs


O governo federal está correndo atrás do prejuízo na questão da alta de alimentos, afirmou o comentarista José Eduardo Cardozo no programa O Grande Debate desta quinta-feira (6).

“Agora nós temos esse problema de altas de produtos, em que o governo está correndo atrás do prejuízo, o presidente está falando com os grandes produtores, com os varejistas, na perspectiva de encontrar situações de acomodação. Não há instrumento econômico, jurídico que permita tabelar, que permita alguma coisa”, citou.

“Então, o presidente faz aquilo que efetivamente pode ser feito. E uma delas é uma mensagem que ele dá ao consumidor, que é exatamente essa que nós estamos debatendo, ou seja: ‘Fique atento, consumidor, com a lei da oferta e da procura. Se der jeito de substituir alguma coisa, procure alternativa, porque se houver essa procura de alternativa, efetivamente, o preço vai cair, inevitavelmente””, prosseguiu.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu que a população evite comprar produtos que estejam muito caros, como forma de pressionar a redução dos preços e ajudar a controlar a inflação.

Lula também incentivou os consumidores a substituírem itens mais caros por produtos similares, com preços mais acessíveis.

Para Cardozo, sobre as críticas à declaração de Lula, “pode haver discordância e concordância, mas ele é um comunicador, o povo entendeu muito bem essa perspectiva dele e tem todo o nexo do mundo”.

“Quando eu tenho uma situação que não está confortável do ponto de vista do preço, eu normalmente procuro, mas o hábito humano, os usos e os costumes às vezes fazem com que as pessoas insistam até o limite. E eles dizem: ‘Olha, não insiste até o limite, procure alternativa, porque você está ajudando aí o governo e a sociedade a combater os preços mais altos’, inclusive dirigindo à classe média também, uma observação acerca desta matéria, porque a classe média tem mais poder aquisitivo que a classe baixa, nessa persistência, em usos e costumes de preços altos”, finalizou.



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‘Não tenho que provar nada para ninguém’ – R7 Esportes


Após desentendimento com presidente do Palmeiras, Dudu não entra em novo atrito e garante foco no Cruzeiro

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Dudu tem conquistado espaço no Cruzeiro Gustavo Aleixo/Cruzeiro

O atacante Dudu, do Cruzeiro, vem ganhando cada vez mais confiança e espaço no time titular, ao mesmo tempo em que se esforça para evitar polêmicas. A mais recente envolveu a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. No entanto, ao ser questionado sobre o processo que a mandatária alviverde prometeu mover contra ele, Dudu preferiu desconversar.

“Meu foco é o futebol. Deixo esse assunto para quem vai resolvê-lo. Estou bem, feliz e concentrado. Só tenho que jogar”, afirmou o jogador.

Dudu destacou ainda que seu objetivo é seguir focado no trabalho, ajudando o Cruzeiro a ter um grande ano.

“A única razão pela qual parei foi por conta da lesão no joelho direito. Não tenho que me provar para ninguém. O que preciso é continuar ajudando o Cruzeiro a ter um ótimo ano, que está apenas começando. Estou feliz com o meu desempenho em campo, especialmente após a grave lesão no joelho”, concluiu.

Entenda a polêmica

Durante um evento no Palmeiras, Leila Pereira comentou a situação de Dudu, afirmando que ele fez o clube perder uma quantia significativa de dinheiro e que o atacante deixou o Verdão “pela porta dos fundos”. Em resposta, Dudu postou uma foto celebrando os títulos conquistados, mas, na legenda, fez críticas à presidente.

Após o xingamento, Leila prometeu acionar seus advogados para processar o jogador.



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Karla Sofía Gascón afirma que ficará em silêncio após críticas de Jacques Audiard


A atriz Karla Sofía Gascón escreveu, na noite desta quinta-feira, que ficará em silêncio e deixará que o filme “Emilia Pérez” fale por si após o diretor do filme, Jacques Audiard, ter vindo a público para condenar postagens antigas da espanhola, que tumultuaram a internet e a imprensa especializada nos últimos dias.

“Após a entrevista do Jacques [Audiard, ao portal Deadline], que eu entendo, decidi, pelo filme, pelo Jacques, pelo elenco, pela incrível equipe, pela bela aventura que todos tivemos juntos, deixar o trabalho falar por si, esperando que o meu silêncio permita que o filme seja apreciado pelo que é, uma bela ode ao amor e à diferença”, disse ela. “Peço sinceras desculpas a todos que se sentiram machucados nesse caminho.”

Na quarta, Audiard afirmou estar profundamente desapontado com o comportamento da artista, pela dor provocada a outros por suas colocações e suas repetidas aparições públicas na tentativa de se desculpar, que teriam sido organizados sem qualquer envolvimento da equipe de campanha responsável pelo filme.

Gáscon recebeu uma onda de críticas por ter acusado “pessoas que trabalham no ambiente de Fernanda Torres” de organizar uma campanha difamatória contra o seu trabalho e o filme e pelo teor preconceituoso e racista de diversas postagens feitas em seu perfil no X, principalmente entre os anos de 2021 e 2022, atacando muçulmanos, George Floyd e o Oscar.

“É muito difícil pensar no trabalho que fiz com Karla Sofía. A atmosfera excepcional que tínhamos no set, que de fato era baseada na confiança. E, quando você tem esse tipo de relacionamento e de repente lê algo que essa pessoa disse, coisas que são absolutamente odiosas e dignas de serem odiadas, é claro que esse relacionamento é afetado. Porque o que Karla Sofía disse é imperdoável”, disse o cineasta, que concorre ao Oscar de melhor diretor.

O trabalho está indicado a 13 estatuetas da premiação, mas, desde as polêmicas, a produção tem feito de tudo para desassociar Gascón da campanha, ainda que ela esteja concorrendo a melhor atriz, competindo com Fernanda Torres. Segundo o portal The Hollywood Reporter, além de ser removida da publicidade do filme, ela também não participará dos eventos promovidos pela campanha em Los Angeles.

A Netflix teria se recusado a custear sua ida a eventos como o Critics Choice Awards. Ela também não foi convidada para o Goya, considerado o Oscar espanhol, onde “Emilia Pérez” está indicado como melhor filme europeu.



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A pedido do MP médica de Dourados devolverá salário recebido sem trabalhar


Zana Zaidan/ MPMS

Ação proposta pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul resultou na condenação de uma médica do município de Dourados a devolver R$ 90,8 mil em salários recebidos por horas não trabalhadas em uma unidade pública de saúde.

A decisão, da 6ª Vara Cível de Dourados, atendeu ao pedido de condenação da 16ª Promotoria de Justiça, apresentado em uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa. 

No processo, o Promotor de Justiça Ricardo Rotunno sustentou que N.P.A enriqueceu ilicitamente da quantia de R$ 90,8 mil, causando prejuízos ao erário e violando os princípios da administração pública. 

Além de devolver os salários, a ré foi condenada ao pagamento de multa civil, no mesmo valor, teve os direitos políticos suspensos por quatro anos e fica impedida de contratar ou receber incentivos fiscais ou quaisquer benefícios do Município de Dourados, pelo mesmo período. 

A médica, segundo investigação conduzida pela Promotoria, descumpriu o contrato de trabalho temporário firmado com o serviço público de saúde do município (com vigência entre os dias 2 de agosto de 2010 e 31 de outubro de 2015), além de fraudar a sua folha de registro de ponto.

N.P.A foi contratada para atuar na Equipe Saúde da Família Parque das Nações II, e cumprir expediente das 7 às 11 horas e das 13 às 17 horas. Embora assinasse as folhas de frequência, a médica não prestava, de fato, o serviço de forma regular. 

Segundo comprovado pelo MPMS por meio de depoimentos e diligências, a ré trabalhava durante 5 horas diárias, sendo que deveria atender durante 8 horas, cumprindo uma carga horária de 40 horas semanais. A fraude, sustentou a Promotoria, resultou em prejuízos para o atendimento na unidade de saúde, como o aumento das filas. 

A decisão é assinada pelo juiz Emerson Ricardo Fernandes. A ré pode recorrer ao Tribunal de Justiça, que pode acolher o recurso e reformar o entendimento de primeira instância. 





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Brasil não está preparado para lidar com arranjo das big techs, diz Kalout


Em entrevista ao WW, o cientista político e pesquisador de Harvard, Hussein Kalout, disse que o novo arranjo das big techs é um risco para o Brasil e que o país não está preparado para lidar com esse cenário.

“As big techs nos Estados Unidos são um governo. Elas são um instrumento de projeção do poder. Trump entendeu que para dominar determinados mercado e governos não precisa de armas, precisa delas. E por isso são taos influentes dentro desse novo arranjo. Para nós é um risco enorme”, availou Kalout.

O presidente Donald Trump prometeu gastar trilhões para auxiliar as big techs e desenvolver a tecnologia da inteligência artificial (IA). Atualmente, o bilionário e diretor-executivo da Tesla, Elon Musk, é funcionário especial do governo Trump e comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).

O cientista político destacou que o Brasil possui uma grande dependência em algumas grandes empresas, como a Meta, que disponibiliza o WhatsApp.

“Se cortar o WhatsApp, o Brasil fica no escuro. O país tem uma grande dependência e me parece que não há uma estratégia, nem clareza, de como levar esse debate ao âmbito nacional”, disse Kalout, ressaltando que a discussão sobre o que regular e como regular a atuação dessas empresas no país está empacada no país.

Em janeiro deste ano, a CNN mostrou que o governo federal voltou a analisar a apresentação de um projeto de lei para a taxação das big techs no Brasil, defendendo que a arrecadação seja revertida em políticas de inclusão digital.

A iniciativa foi discutida nos últimos dias entre assessores presidenciais, que defendem que a arrecadação seja revertida em políticas de inclusão digital.

Quatro novos bilionários surgiram por semana em 2024, diz Oxfam



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Brasil de centro quer que o país dê certo, diz Kassab


O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou nesta quinta-feira (6), enxergar o Brasil como um “país de moderados”.

“Entendo o Brasil como um país de moderados. Essa parceria do MDB com o PSD acontece hoje no Brasil inteiro. A gente percebe que o Brasil de centro, ele não é fisiológico. O Brasil de centro é um Brasil que quer que o país dê certo”, afirmou durante um painel, ao lado do presidente do MDB, Baleia Rossi, na premiação “Outliers”, do Infomoney.

Realizando uma análise do panorama político atual, Kassab disse estar “otimista” com o ano que se inicia, no contexto das matérias que tramitarão no Congresso Nacional.

“Não vejo nenhuma possibilidade de matérias populistas e irresponsáveis terem sucesso na Câmara e no Senado”, afirmou.

Ao longo da conversa, os dois defenderam a aprovação de uma “reforma administrativa” para o país.

Baleia Rossi disse que quer, inclusive, conversar com o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre o assunto.

“Pretendo conversar com o presidente Hugo Motta, já que nós avançamos na reforma tributária, para que a Câmara dos Deputados possa patrocinar uma reforma administrativa”, afirmou.

Ele argumenta que seria uma forma “do parlamento colaborar com uma agenda de país”.

“A sociedade brasileira está com uma visão errada da necessidade do país. A reforma administrativa precisa ser feita para valorizar o bom servidor. Hoje o Brasil está pagando muito caro pela péssima qualidade dos serviços públicos, precisamos remunerar melhor os nossos servidores”, afirmou Kassab.

O presidente do MDB disse acreditar que essa é uma pauta que pode não chamar muito interesse do governo federal, mas que pode, sim, ser uma pauta do Parlamento.

“Acredito eu, que pelo perfil dos parlamentares, essa é uma pauta que pode não ser do governo, mas pode ser uma pauta do Parlamento. Principalmente trazer tecnologia para gestão, para melhorar a eficiência”, explicou Baleia.

“Infelizmente acho que nesse governo não é fácil porque o PT tem muita dificuldade em diminuir o Estado e é evidente que essa reforma administrativa vai diminuir o estado”, completou.



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Cinco medidas nas quais Milei imitou Trump | Mundo


Assim como Trump, que insistiu na frase: “Drill, baby, drill!” (“Perfure, baby, perfure!”) para promover a exploração de petróleo, Milei é um cético em relação ao aquecimento global. Durante a campanha presidencial, disse que “políticas que culpam os humanos pela mudança climática são falsas”.



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Governo aposta na agricultura familiar para abastecer a COP30


O Governo Federal anunciou nesta quarta-feira (5) que vai utilizar insumos da agricultura familiar para a produção de refeições durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém.

O evento global ocorrerá em novembro deste ano e, além do cardápio internacional que já é tradição, a programação contará com um conjunto de restaurantes e quiosques oferecendo opções veganas, vegetarianas, sem glúten e sem lactose.

O público também terá acesso a alimentos permitidos pela lei islâmica (halal) e pelo judaísmo (kosher). A gestão brasileira trabalha para que os insumos para esses pratos também sejam oriundos da agricultura familiar.

O objetivo é oferecer “comida saudável, com preço justo e ambientalmente correta”, destacou Nilza de Oliveira, diretora de operações da Secretaria Extraordinária para COP30 da Casa Civil do Governo do Brasil (Secop/CC).

A programação que acontecerá na capital paraense também não poderia deixar de oferecer pratos tradicionais da região, como tacacá, maniçoba e peixe frito com açaí. A ideia é conectar o público internacional com a cultura e os produtores locais.

A decisão dialoga com a expectativa de que o cardápio da COP no Brasil esteja alinhado aos compromissos de enfrentamento às mudanças climáticas.

“Os alimentos na COP muitas vezes são vistos apenas como algo para matar a fome e fornecer energia. Mas, na verdade, estão profundamente vinculados ao clima, ao trabalho na terra e ao que isso significa para a formação social”, afirmou o gerente de projeto da Secop/CC, Vitor Arroyo.

Em 2023, em Dubai, foi entregue uma carta com ideias para exemplificar a visão de um futuro sustentável por meio da comida servida em seus eventos. Isso significa alimentos acessíveis, nutritivos, predominantemente à base de plantas e culturalmente inclusivos, que refletem a urgência de ações para enfrentar a crise do clima.

O que é a agricultura familiar?

Trata-se de um modelo de produção agrícola baseado em pequenas propriedades rurais, onde a maior parte da mão de obra provém da própria família.

Segundo o Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2017, existiam aproximadamente 3,9 milhões de estabelecimentos de agricultura familiar no país, representando 77% do total de propriedades agrícolas.

De acordo com a Secretaria de Agricultura Familiar do Estado do Pará (Seaf/PA), o estado sede da COP30 possui aproximadamente 300 mil agricultores familiares, responsáveis por grande parte dos alimentos que chegam à mesa dos paraenses.

A produção agrícola familiar no Pará é diversificada e inclui cultivos como mandioca, açaí, abacaxi, coco, pimenta-do-reino e castanha-do-pará.

Importância para meio ambiente e a economia

A agricultura familiar contribui para a mitigação das mudanças climáticas com práticas sustentáveis que reduzem as emissões de gases de efeito estufa e promovem a resiliência dos ecossistemas. Técnicas como agroecologia e sistemas agroflorestais integram culturas agrícolas com árvores e vegetação nativa.

Frequentemente, emprega métodos de manejo sustentável dos recursos naturais, como o uso eficiente da água e a conservação do solo. Essas práticas diminuem a necessidade de insumos externos, como fertilizantes químicos e pesticidas, cuja produção e aplicação estão associadas a emissões significativas de gases de efeito estufa.



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Dólar volta a recuar ante o real com movimento de ajustes no Brasil e no…


Logotipo Reuters

Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar recuou ante o real nesta quinta-feira, devolvendo os ganhos obtidos na véspera, uma vez que os investidores retomaram o processo de correção de preço da moeda no Brasil diante da percepção de exagero nas cotações do ano passado e de um novo governo dos Estados Unidos mais moderado do que o esperado.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,49%, a R$5,7649 reais, a menor cotação desde 18 de novembro do ano passado, quando encerrou em R$5,7484.

Às 17h13, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,53%, a 5,790 reais na venda.

Em uma sessão esvaziada de notícias e dados econômicos, os investidores se posicionaram com base em fatores externos e domésticos observados em sessões recentes, o que, como na maior parte deste ano, significou perdas para a moeda norte-americana.

Na cena doméstica, o mercado retomou o movimento recente de reprecificação dos ativos brasileiros, avaliando novamente que os preços registrados no fim do ano passado, em meio às preocupações com o cenário fiscal brasileiro, estavam muito exagerados, o que fornece espaço para correção.

Antes do leve ganho de quarta-feira, o dólar recuou ante a moeda brasileira por doze sessões consecutivas e agora acumula uma perda de 6,7% no ano.

Em dezembro, por outro lado, o dólar esteve acima de R$6,00 na maioria das sessões, impulsionado, em particular, por preocupações com as contas públicas após o anúncio de um pacote de medidas fiscais pelo governo que desagradou o mercado.

“O dia tem poucos direcionadores claros… O movimento parece ser mais de correção e realização de lucros, sem um fator específico”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

Já no cenário externo, os mercados continuam ajustando sua percepção sobre o novo governo do presidente dos EUA, Donald Trump, avaliando que suas contínuas ameaças tarifárias podem ser mais uma tática de negociação política do que uma estratégia econômica efetiva.

Após impor tarifas de 25% sobre os produtos de México e Canadá no fim de semana, Trump chegou a um acordo com os líderes dos dois países na segunda-feira para suspender as taxas por 30 dias em troca de um controle mais rígido da fronteira por parte dos vizinhos.

Em relação à China, por outro lado, ainda não houve acordo sobre a tarifa de 10% imposta por Trump, que gerou retaliação por parte de Pequim. O impasse comercial entre as duas maiores economias do mundo gera cautela nos mercados globais.

“Existe uma certa apreensão ainda, mas já foi maior. Trump tem se posicionado nessa postura pró-tarifas, mas para negociar. A tendência para os próximos anos, apesar da volatilidade, é de uma política protecionista, o que afeta o comércio mundial”, disse Rafael Sueishi, head de renda fixa da Manchester Investimentos.

Na esteira do reajuste de expectativas, o dólar também perdia sobre moedas emergentes, como peso mexicano, rand sul-africano e peso chileno.

No início da sessão, o dólar chegou a subir contra o real, em linha com ganhos sobre moedas emergentes e após comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que preocuparam alguns agentes financeiros.

Lula disse, durante entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, ambas da Bahia, pela manhã que a inflação está “totalmente controlada” e que o governo apresentará novas medidas de crédito nos “próximos dias”.

As declarações geraram a percepção de que o governo estaria mais preocupado em estimular a economia do que resolver os problemas da trajetória da dívida pública e da inflação acima da meta.

O dólar atingiu a máxima do dia, a R$5,8239 (+0,52%), às 9h14, na esteira dos comentários de Lula e dos ganhos da divisa sobre moedas emergentes, antes de devolver os ganhos e passar a subir.

A mínima da sessão, a R$5,749 (-0,77%) foi registrada às 15h37, com o dólar recuperando algumas perdas antes do fim do pregão.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — tinha variação positiva de 0,01%, a 107,660.

Mais cedo, o Banco Central vendeu, em sua operação diária, 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.





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Após chamar Haddad de fraco, Kassab diz que torce pelo governo Lula


O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disse, nesta quinta-feira (6), torcer pelo governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Nossa torcida e nosso empenho é para que o presidente Lula consiga fazer um bom governo”, afirmou durante painel na cerimônia de premiação “Outliers”, organizado pelo InfoMoney.

A declaração vai na contramão do que disse na semana passada, quando afirmou que Fernando Haddad, ministro da Fazenda, era “fraco”, com dificuldades de se “impor no governo” e que, se a eleição presidencial de 2026 acontecesse hoje, o atual presidente sairia derrotado, caso tentasse se reeleger.

Ao citar a popularidade atual do governo federal, o presidente do PSD enumerou, no painel desta quinta, uma série de fatores que — de acordo com ele — contribuem para o resultado atual, mostrado por pesquisas que indicam uma queda na aprovação da gestão Lula. 

Dentre eles, citou o aumento da taxa de juros, os índices de desemprego e também a elevação do preço dos alimentos da cesta básica.

“Disse agora há pouco que sou torcedor e o PSD também, para que o presidente Lula e o governo vá bem. Todos nós sabemos que existe algo, taxa de juros, por exemplo. Então isso gera perspectivas preocupantes e isso traz uma série de análises que contribuem para queda de popularidade de governo”, afirmou.

Apesar disso, disse estar entre os que acham que “o Brasil vai dar certo”.

Mesmo torcendo pelo governo de Lula, Kassab deixou claro que a intenção, para 2026, é lançar um candidato próprio pelo partido. Ele disse acreditar ser “legítimo”, que Lula tente a reeleição, mas que a intenção da sigla é a de “oferecer uma alternativa”.

“Vamos nos esforçar muito para que a gente possa oferecer uma alternativa. Acho legítimo que quem esteja à frente do governo possa disputar a reeleição”, finalizou Kassab.



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