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Revisão da Lei de anistia valerá para todos os crimes da ditadura militar


A relatoria do caso é do ministro Flávio Dino. Luís Barroso, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Edson Fachin concordaram com o relator sobre a repercussão geral do julgamento.

Com isso a matéria, tem condições de ir à plenário e a decisão vai valer para todos os caso que aconteceram no Brasil durante a ditadura militar. A lei de 1979 anistiava todos que, entre 1961 até aquele ano, cometeram crimes políticos ou relacionados.

O ministro Flávio Dino, no entanto, argumenta que a norma não absolve casos de ocultação de cadáver. Segundo o magistrado, o sumiço dos corpos, sem a possibilidade de sepultamento pelas famílias, é um crime permanente. O relator ainda citou o sucesso do livro e filme “Ainda estou aqui” para embasar seu parecer.

Segundo ele, a história do desaparecimento de Rubens Paiva, cujo corpo nunca foi encontrado, reflete a dor de milhares de pessoas com familiares que seguem desaparecidos. A atual configuração do supremo, de viés progressista, também permitiu que houvesse maioria para julgar o alcance da Lei da Anistia.

Em 2010, o STF analisou ação movida pela OAB e negou a revisão da lei por sete votos a dois. Dos sete ministros que votaram contra, só dois permanecem na corte: Carmen Lúcia e Gilmar Mendes.

Além disso, a revisão da anistia ganhou força depois da prisão de altos oficiais do Exército, suspeitos de participação num plano golpista após a eleição do presidente lula. Parlamentares governistas defendem a posição do Supremo, de levar o julgamento à frente, num contraponto à defesa da anistia aos envolvidos nos atos criminosos de oito de janeiro de 2023, encampada pela oposição.

 

 



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Comissões do Meio Ambiente da Câmara e da OAB Dourados consolidam parceria


A Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Dourados, conduzida pelos vereadores Elias Ishy (PT), Karla Gomes (PODE) e Franklin Schmalz (PT), se reuniu na quinta-feira (13), no plenarinho da Câmara, com os membros das comissões de Meio Ambiente e de Direito Agrário da OAB/Dourados/Itaporã, representadas pelos advogados Fábio Aparecido Julio, Leonardo Amaral Garcia, João Waimer Moreira Filho, Francielo Juliano Moraes, Edgar Gonçalves Fernandes e Roberto Henrique Franco.

O encontro teve o propósito de consolidar parcerias, apresentar demandas e traçar metas de atuação entre a Comissão do Meio Ambiente da Câmara e comissões da Ordem dos Advogados. Entre os principais temas abordados estão relacionados ao acesso e efetivação da legislação ambiental, acompanhamento dos planos municipais de arborização, políticas ambientais, saneamento básico.

O presidente da Comissão do Meio Ambiente da OAB, Fábio Aparecido Julio, enfatizou a importância da parceria nas questões ambientais do município e apontou desafios a serem enfrentados junto à sociedade organizada. “Enquanto comissão queremos contribuir com política ambiental do meio ambiente, fortalecendo o debate junto com o legislativo municipal, entidades governamentais e instituições públicas”, afirmou.

Já o presidente da Comissão Direito Agrário, João Waimer Moreira Filho, demonstrou preocupação com relação ao limite territorial entre os municípios de Dourados e Itaporã, “Estamos dispostos a prestar auxílio, com nosso conhecimento, tendo em vista que se não for resolvida esta questão de atuação, a tendência é só aumentar a dificuldade de atuação jurídica”, disse.

Para o vereador Franklin Schmalz, membro da Comissão de Meio Ambiente, o momento é oportuno para a plena efetivação da lei de emergência climática, que prevê medidas de enfrentamento das consequências climáticas no município. “Temos condições extremas no clima, como áreas alagadas pelo excesso de chuvas, que resultam inclusive no impacto da produção agrícola”, alertou.

A vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Karla Gomes, reforçou a importância da participação da sociedade nas discussões que envolvem o tema, incluindo os conselhos representativos, como na elaboração de leis e campanhas de conscientização. “Muitas vezes a legislação não funciona porque a sociedade não participa através dos conselhos e órgãos representativos”, afirmou ao exemplificar algumas ações relativas à causa animal. 

O vereador Elias Ishy apontou ainda a necessidade de envolver as universidades, por meio de convênios com as instituições, nas ações que envolvem políticas públicas ambientais e enfatizou a importância da transparência e acesso às leis. “Nós temos condições de trabalhar com todos os segmentos e, cabe a nós criarmos ferramentas para a participação da sociedade”, concluiu.



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Trump cria conselho de energia para impulsionar setor de óleo e gás dos EUA


O governo do presidente Donald Trump informou nesta sexta-feira (14) que concedeu uma licença para a exportação de gás natural liquefeito (GNL) para a Commonwealth LNG na Louisiana, a primeira aprovação desse recurso desde que o presidente anterior, Joe Biden, pausou essas licenças no começo do ano passado.

As exportações aprovadas são para os mercados da Ásia e da Europa.

Trump também assinou um decreto no Salão Oval nesta sexta-feira, criando um novo conselho de energia que será liderado pelo secretário do Interior, Doug Burgum, e tentará expandir a produção norte-americana de petróleo e gás. Os EUA já são o maior produtor mundial desses combustíveis fósseis.

Além disso, Trump afirmou que mais de 2,4 milhões de quilômetros quadrados de águas do governo estão abertas para o desenvolvimento de petróleo e gás, depois de Biden tê-las retirado da exploração.

A Commonwealth LNG, que esperou mais do que qualquer outra empresa para obter a licença, quer construir uma usina na Louisiana de 9,5 milhões de toneladas por ano, com o intuito de vender para países que não têm acordo de livre comércio com os EUA.

Duas outras empresas de GNL, a Cheniere e a Energy Transfer, disseram que planejam prosseguir com seus planos para exportar o combustível.

Trump disse que está trabalhando para obter a aprovação do gasoduto Constitution, que levaria gás da Pensilvânia para Nova York, para derrubar os preços da energia na região.

Em 2020, a Williams Cos cancelou os planos para construir o gasoduto por causa da oposição de políticos e ambientalistas de Nova York, e é incerto como ele poderá ser aprovado.

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Cardozo: Militares têm que cumprir seu papel no Estado, fora de eleições | Blogs


Militares têm que cumprir seu papel no Estado, independentemente das disputas eleitorais, afirmou o comentarista José Eduardo Cardozo no programa O Grande Debate desta sexta-feira (14).

“Militares, policiais, sejam civis ou militares, juízes, membros do MP [Ministério Público], têm que cumprir o seu papel no Estado, independentemente das disputas eleitorais. Eles têm um papel quando juízes de arbitrar essa disputa, quando promotor, de exercer as nobres atribuições dessa instituição nessas disputas”, opinou.

“Enquanto policiais e militares [devem] guarnecer a segurança pública e o Estado. Esse é o seu papel, cabe a eles fazer isso. Contaminar estes serviços pela disputa político-ideológica só traz consequências graves”, prosseguiu.

Em entrevista à CNN, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limite a participação de militares e policiais nas eleições a tempo de 2026. Para ele, é imperativa uma regra constitucional que retire quem usa farda do ringue político.

“Concordância total com o que disse o ministro Gilmar Mendes. Não é de hoje, já há muito tempo eu acho que carreiras de Estado no sentido estrito da expressão, notadamente aquelas que ocupam um papel de coordenação e de execução do aparato repressivo do Estado não podem participar de disputas político-eleitorais”, disse Cardozo.

“Por que acho isso? Exatamente pelo que disse o ministro Gilmar Mendes, as pessoas acabam utilizando a sua função para agir na busca de votos e deixam muitas vezes de serem servidores do Estado para se transformarem em servidores de governo ou de forças políticas que vão disputar as eleições, isso é péssimo, absolutamente inaceitável”, finalizou.



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