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Como vai ser o pavilhão do Brasil na próxima Bienal de Arquitetura de Veneza


O equilíbrio entre cultura e natureza, entre o patrimônio construído pelo homem e o meio ambiente, está no cerne da exposição que o Brasil vai apresentar em seu pavilhão na próxima Bienal de Arquitetura de Veneza, a partir de 10 de maio na cidade italiana.

Desenhada pelos arquitetos Eder Alencar, Matheus Seco e Luciana Saboia, do grupo Plano Coletivo, de Brasília, a exposição chamada “(Re)invenção” olha tanto para a maneira com que os povos originários da Amazônia ocupavam o solo quanto para edificações brasileiras do século 20 para pensar formas de construir e habitar espaços de maneira sustentável, o menos predatória possível.

Dividida em duas salas, a exposição não vai mostrar projetos de arquitetura diretamente, mas sim painéis com desenhos e um antigo mapa hidrográfico de uma região da Amazônia que exemplificam “estratégias de coexistência entre a natureza e a sociedade”, diz Seco, acrescentando que “equilíbrio” é a palavra-chave da mostra.

Para chegar ao formato da exposição, segundo Alencar o trio se baseou em pesquisas recentes que descobriram geoglifos —grandes desenhos no solo que indicam a ocupação humana— de dois mil anos em trechos da Amazônia, um sinal de que os povos originários habitavam a floresta de maneira harmônica.

“Essa ocupação não é simplesmente chegar e ficar no espaço. Existe um manejo de plantas, de supressão vegetal, inclusive. Não necessariamente suprimir vegetação é uma coisa completamente destrutiva, se você isso é feito com um certo propósito, um certo cuidado. Ela é muito diferente do manejo que acontece na maior parte das ocupações da Amazônia para o plantio de monocultura”, afirma Seco.

Além do exemplo da floresta amazônica, outro a ser apresentado é um jardim que não precisa de irrigação, alimentado apenas pela água da chuva, instalado no prédio do Instituto Central de Ciências, da Universidade de Brasília, desenhado por Oscar Niemeyer. O professor de paisagismo Julio Pastore se valeu das estações do ano para criar um espaço verde, com flores, abelhas e borboletas, adaptado ao contexto do cerrado, onde há uma longa temporada de seca.

A exposição também trará uma discussão centrada nas cidades, de como o espaço urbano pode ser modificado a partir de estruturas já existentes. Entre os exemplos apresentados estará o Centro Cultural Lá da Favelinha, situado no Aglomerado da Serra, a maior favela de Minas Gerais, na periferia de Belo Horizonte.

O centro cultural foi erguido a partir de um prédio que existia inacabado desde 1995, com o esforço e a articulação de moradores locais com arquitetos. A partir de 2015, passou a receber oficinas de rap e tem uma biblioteca comunitária com cerca de 3.000 exemplares, segundo o site da instituição, além de contar com uma cooperativa de moda sustentável, que produz novas roupas de peças já existentes.

Para Alencar, este e outros exemplos a serem apresentados no pavilhão do Brasil querem “pensar o projeto de arquitetura como uma mediação ente interesses diversos”.



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Prefeitos da Rota Bioceânica discutem propostas e ações durante Seminário Internacional 


A América Latina está diante de uma virada de chave, oportunidade única diante de novos cenários econômicos e despertando interesses de conglomerados mundiais com operação na Ásia. Esta é a conclusão de autoridades sul-mato-grossenses, paraguaias, chilenas e argentinas, que discutiram medidas e ações em conjunto dentro do Comitê Gestor dos Municípios que compõem a Rota Bioceânica na abertura dos trabalhos do Seminário Internacional da Rota Biocêanica e 6º Foro de Los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico, que começou hoje (18) em Campo Grande e vai até quinta-feira (20), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.

Abrindo o encontro, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) justamente lembrou dos impactos positivos que a Rota Bioceânica vai trazer nas economias dos países. 

“Os senhores e senhoras podem ter certeza que as empresas do mundo, principalmente, no mercado asiático, olharam diferente para a Rota Bioceânica, que provavelmente será a grande alternativa competitiva ao Canal do Panamá. Este movimento até o momento está colocando a Rota numa posição estratégica ainda mais importante”, classificou o secretário. 

Se dirigindo especialmente aos prefeitos sul-mato-grossenses e estrangeiros, Jaime ainda frisou que  a Rota beneficia todos os municípios do Estado, Paraguai, Argentina e Chile. “Todo e qualquer município poderá olhar e fazer o seu desenvolvimento, focando nas suas oportunidades”, acrescentou. 

O objetivo do evento é fomentar o desenvolvimento e a integração regional entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, destacando as oportunidades e desafios que serão gerados pelo Corredor Bioceânico, trajeto rodoviário de 3.320 km que vai conectar os oceanos Atlântico e Pacífico, passando por 8 territórios de 4 países (Regiões de Tarapacá e Antofagasta, no Chile; Províncias de Jujuy e Salta, na Argentina; Departamentos de Boquerón, Presidente Hayes e Alto Paraguay, no Paraguai e o Estado de Mato Grosso do Sul, no Brasil), até chegar aos portos chilenos de Iquique, Antofagasta, Mejillones e Terminais Tocopilla.  O seminário conta com infraestrutura para reuniões das comissões técnicas, estandes para exposição dos países envolvidos e apresentações culturais.

Como presidente do Comitê Gestor dos Municípios que compõem a Rota Bioceânica, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, detalhou os investimentos que estão sendo realizados na capital. 

A prefeita ressaltou que a capital ocupa a primeira posição entre todas as cidades da região Centro-Oeste no indicador de capital humano e também foi destaque em 2024 com melhor saneamento básico do País e selo ouro no Compromisso Nacional com a Alfabetização, concedido pelo MEC (Ministério da Educação).

Ainda durante o evento, a prefeita anunciou o lançamento do aplicativo digital da Rota Bioceânica, com serviços e informações da capital e do Estado, e que poderá contar com a participação das cidades amigas do Corredor. 

Ela destacou também a parceria com a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), que realizou um estudo para cuidar da saúde dos viajantes, em especial, os caminhoneiros, com o programa “Saúde na Estrada”.

O prefeito de Porto Murtinho, que é vice-presidente do Comitê, também enfatizou os investimentos que estão sendo feitos no município com construção e reforma de escolas, unidades básicas de saúde, cursos de capacitação e projetos sociais. 

O governador do Departamento do Alto Paraguai, Arturo Mendez, acompanhado de 30 prefeitos da sua região, afirmou que o corredor vai unir povos da América Latina e unir continentes.

O prefeito de Caracol, Neco Pagliosa, disse que seu município será impactado positivamente. “Caracol está se preparando, melhorando nossas estruturas, saúde, preparando nossos cidadãos e cidadãs. A Rota Bioceânica é a grande virada de chave para todo o Mato Grosso do Sul”.  Os prefeitos da Argentina, Paraguai, Brasil e Chile discutem também três temas importantes: segurança, aduana e sinalização de trânsito. 

O Seminário Internacional da Rota Bioceânica e o 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceânico reúne cerca de 1.400 participantes, vindos de 22 países das Américas, Europa, África e Oceania. A realização é do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), com o apoio  da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sebrae, Águas Guariroba e Energisa.

Ao final do evento serão apresentadas as atas das oito comissões técnicas do 6º Foro e divulgada a “Carta de Campo Grande”, documento que consolidará os principais encaminhamentos.

Alexandre Gonzaga, Comunicação do Governo de MS

Fotos: Álvaro Rezende



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Bolsas de NY fecham em alta de olho em cenário externo


As bolsas de Nova York fecharam em alta, ganhando fôlego e apagando a queda no fim do pregão, em meio à reação dos investidores aos movimentos da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett. As ações da Intel e GeneDx dispararam.

O índice Dow Jones subiu 0,02%, a 44.556,34 pontos, o S&P 500 avançou 0,24%, a 6.129,58 pontos, enquanto o Nasdaq teve avanço de 0,07%, a 20.041,26 pontos.

Pela manhã, o humor negativo prevaleceu mesmo com a notícia de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, estaria pronto para negociar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, segundo a agência de notícias russa Tass. Apesar da notícia da Tass, um acordo para a paz na Ucrânia ainda está longe de ser alcançado.

A França planeja sediar uma segunda reunião para discutir o assunto amanhã, segundo a Reuters, enquanto Zelensky adiou ama viagem para a Arábia Saudita, que estava marcada para amanhã, para o dia 10 de março. Ele também anunciou que espera representantes dos Estados Unidos em Kiev nos próximos dias para continuar as negociações pela paz.

As ações da Intel tiveram alta de 16% um dia após relatos de que TSMC e Broadcom estão avaliando negócios que poderão resultar na divisão da fabricante americana de chips em duas. Em reação ao balanço acima das estimativas, a empresa de biotecnologia GeneDX saltou 47%.

As ações da Constellation Brands, que distribui cervejas como Corona e Modelo, subiram 3,95% após a Berkshire Hathaway revelar que comprou ações da empresa. A empresa de investimentos de Buffett também ampliou a participação no capital da Domino’s Pizza, que avançou 0,18%.

Os papéis do Bank of America e Citigroup, que foram reduzidos na carteira da Berkshire, tiveram recuo de 0,92% e variação positiva de apenas 0,02%, respectivamente.

Os papéis da Delta Air Lines recuaram 1,61%, na esteira do acidente com uma de suas aeronaves, que ontem capotou ao chegar ao Aeroporto Pearson, em Toronto, deixando pelo menos 21 feridos.

Frutas lideram alta de preços dos alimentos; veja quais mais subiram



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O Grande Debate: Qual é o futuro de Bolsonaro após denúncia da PGR?


Os comentaristas José Eduardo Cardozo e Caio Coppolla discutiram, nesta terça-feira (18), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), qual será o futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PGR atribui a Bolsonaro os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, a denúncia foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes. Esta é a primeira vez que Bolsonaro é denunciado criminalmente perante o Supremo Tribunal Federal (STF) desde que se tornou presidente.

Para Caio Coppolla, a denúncia já era prevista e o “fio condutor da narrativa do golpe” que versa sobre os ataques ao sistema eleitoral brasileiro não deve ser confundido com as críticas.

“Falando sobre o futuro político do ex-presidente Bolsonaro, eu acredito que está tudo dentro do que estava previsto. Era evidente que haveria uma denúncia e que ela teria um teor muito similar ao relatório da Polícia Federal, o relatório de 900 páginas”, afirmou o comentarista.

“O segundo ponto a ser observado é que o fio condutor da narrativa do golpe seria um ataque ao sistema eletrônico de votação”, adicionou Coppolla. “Acontece que existe uma confusão tremenda do que seria atacar o sistema eletrônico de votação e criticá-lo. Que eu saiba, isso aqui ainda é uma democracia e esse ainda é um direito”.

Já Cardozo acredita que a denúncia da PGR mostra um claro ataque ao sistema eleitoral e tem consistência jurídica.

“[O documento] mostra claramente um ataque ao sistema, um ataque ao sistema eleitoral, e a vinculação disso a um plano golpista”, disse Cardozo. “A denúncia tem consistência, fática e jurídica, e eu aconselho que todos os brasileiros a leiam”.

“O plano golpista está alicerçado em documentos, em mensagens, em planos de assassinatos, em um conjunto de ações arrefecedoras”, finalizou.



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Trump diz que tarifas para automóveis importados ficarão em torno de 25%


Republicano estabeleceu o dia 2 de abril como prazo para decidir se irá impor, de fato, as taxas.



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“Odor misterioso“ causa alergia em 80 crianças em escola em MG


Um forte odor causou sintomas alérgicos em cerca de 80 crianças e cinco monitores da Escola Municipal Agenor Alves Carvalho, no bairro de Nazaré, na região Nordeste de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (18).

As crianças estavam na quadra da escola quando sentiram o odor e começaram a apresentar sintomas de coceira, tosse e dificuldade respiratória.

Duas crianças foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sintomas de irritação nas vias respiratórias. Ambas já tiveram alta.

A Secretária Municipal de Educação (Smed) afirmou que a direção tomou todas as medidas necessárias, retirou as crianças da instituição e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros.

Os bombeiros utilizaram detectores de gases mas não identificaram a presença de substâncias tóxicas no ambiente. Segundo a nota da Smed, o odor veio da área externa da instituição.

O secretário municipal de Educação, Bruno Barral, esteve presente na escola para verificar a situação, e conversou com as famílias e servidores.



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China condena “choques tarifários” de Trump na OMC e alerta para possível…


Logotipo Reuters

Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) – A China condenou as tarifas anunciadas ou ameaçadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta terça-feira, alertando que tais “choques tarifários” ameaçam derrubar o sistema de comércio global e arriscam causar uma recessão global.

Trump anunciou tarifas abrangentes de 10% sobre todas as importações chinesas, o que levou Pequim a responder com tarifas retaliatórias e a entrar com uma contestação na OMC contra Washington, no que pode ser um teste inicial da postura de Trump em relação à instituição.

“Esses ‘choques tarifários’ aumentam a incerteza econômica, desorganizam o comércio global e arriscam causar inflação doméstica, distorção do mercado ou até mesmo recessão global”, disse o embaixador da China na OMC, Li Chenggang, em uma reunião a portas fechadas do órgão de comércio global, de acordo com um comunicado enviado à Reuters.

“Pior ainda, o unilateralismo dos EUA ameaça derrubar o sistema de comércio multilateral baseado em regras.”

A discussão da OMC, que começou nesta terça-feira, é a primeira vez que os crescentes atritos comerciais serão formalmente abordados na agenda do principal órgão decisório da instituição, o Conselho Geral.

Não ficou imediatamente claro como outros países, incluindo os EUA, que ainda não têm um embaixador comercial em Genebra, reagiram.

Até o momento, a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, pediu aos 166 membros da organização que não retaliassem em caso de tarifas, a fim de evitar guerras comerciais “catastróficas”.

Os delegados comerciais disseram antes da reunião que não esperam nenhum resultado imediato da discussão, mas que as reações dos países podem indicar a probabilidade de uma escalada das guerras comerciais em resposta às medidas planejadas pelos EUA.





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PGR diz que denunciados usaram internet para perseguir autoridades


A Procuradoria-Geral da República (PGR) indicou nesta terça-feira (18) que o uso da internet para perseguir autoridades fez parte da ação da “organização criminosa” envolvida em uma trama golpista.

As ações no meio digital, segundo a instituição, foram lideradas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seriam parte de um “plano de insurreição”.

“A articulação para esse fim envolvia assestar palavras de ódio, sobretudo em ambiente da internet, contra personagens da vida institucional do país identificados como inimigos do grupo, em especial os que tinham a incumbência de dirigir as eleições e zelar pela normalidade do processo”, afirmou a denúncia.

A PGR enviou, na noite desta terça-feira, ao Supremo Tribunal Federal (STF), denúncia contra 34 pessoas por atos contra o Estado Democrático de Direito, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

No documento, são citadas as transmissões ao vivo do Palácio do Planalto, realizadas a partir de setembro de 2021 pelo então chefe do Executivo, com críticas ao sistema eleitoral e autoridades envolvidas no processo.

“A partir de então, os pronunciamentos públicos [de Bolsonaro] passaram a progredir em agressividade, com ataques diretos aos poderes constituídos, a inculcar sentimento de indignação e revolta nos seus apoiadores e com o propósito de tornar aceitável, e até esperável, o recurso à força contra um resultado eleitoral em que o seu adversário político mais consistente triunfasse”, relatou.

Já em 2022, a PGR destaca discursos e ações utilizadas para mobilizar a população e alimentar a ideia de fraude nas urnas eletrônicas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A organização criminosa fomentava continuamente a narrativa de fraude eleitoral, para manter seus apoiadores mobilizados e favoráveis às ações armadas. O grupo buscava formas de se comunicar com a população periodicamente, a fim de encorajá-los a permanecerem acampados e insuflar o sentimento de revolta neles incutido”, ressaltou a denúncia.

Conforme a instituição, o “núcleo crucial”, do que classificou como organização criminosa, incluía pessoas do alto escalão do governo e das Forças Armadas.

As denúncias apresentadas pela PGR eram esperadas desde o início do ano. No fim de 2024, a Polícia Federal indiciou 40 pessoas pela trama de um golpe de Estado após a eleição de 2022. Os indiciamentos aguardavam a análise da PGR para envio ao STF.



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Deputada do PSOL aciona MP-SP contra ‘operações pancadão’, em bailes funk


A deputada estadual Ediane Maria, do PSOL de São Paulo, anunciou que fará um pedido para que o Ministério Público do Estado de São Paulo investigue a Secretaria de Segurança Pública estadual, além das polícias civil e militar, sobre a realização das chamadas “operações pancadão”.

A parlamentar pede a apuração de possíveis crimes de “condescendência criminosa, advocacia administrativa, violência arbitrária e abuso de autoridade”.

Segundo o pedido, há indícios de que condutas atuais da pasta do governo Tarcísio e das forças policiais estejam atuando de maneira “ilegal, seletiva e desproporcional”, repetindo o modus operandi do chamado “massacre da DZ7”. A ação policial em um baile funk ocorreu numa madrugada de dezembro de 2019, e terminou com nove pessoas mortas por pisoteamento e outras sete feridas, na favela de Paraisópolis.

O tumulto aconteceu em evento com mais de 5.000 pessoas. Imagens e relatos indicam que a multidão acabou encurralada pela polícia em vielas estreitas —alguns tropeçaram e acabaram mortos. Jovens afirmaram que a ação foi uma “emboscada”.

O anúncio foi feito durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, na noite desta terça (18), na capital paulista, organizada pela Frente Parlamentar do Funk. A reunião foi marcada para discutir a recente onda de projetos de lei, protocolados em dezenas de casas legislativas no Brasil, que são anunciados sob a alcunha de “lei anti-Oruam” e que buscam proibir a contratação de artistas, pelo poder público, que façam apologia de drogas.

A onda de PLs veio após um projeto de lei protocolado pela vereadora Amanda Vettorazzo, do União Brasil, na Câmara Municipal de São Paulo.

Segundo os participantes da mesa, os PL “anti-Oruam” são somente a mais recente manifestação de um longo histórico de perseguição e criminalização de culturas negras e periféricas.

A deputada Eliane Maria anunciou também a apresentação de um PL que pede que o funk seja reconhecido como manifestação cultural no estado de São Paulo. O PL foi inicialmente proposto por Leci Brandão, do PCdoB, em 2014, mas na época foi arquivado.



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Mega-Sena acumula novamente e prêmio está estimado em R$ 105 milhões


Agência Brasil

O concurso 2.830 da Mega-Sena, realizado nesta terça-feira (18), não teve nenhum acertador das seis dezenas. O prêmio acumulou e está estimado em R$ 105 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 01 – 28 – 34 – 36 – 51 – 52.

Essa foi a décima vez seguida que o prêmio principal da Mega-Sena não tem vencedor. 

A quina teve 55 apostas vencedoras, que irão receber  R$ 99.629,63 cada. Outras 5.431 apostas tiveram quatro acertos e faturaram R$ 1.441,36.

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quinta-feira (20), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.



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