Neste domingo (23), a CNN Brasil se antecipa à cobertura do ciclo eleitoral do próximo ano com a estreia de CNN Eleições – 2026 Já Começou. Comandado pelo cientista político Antonio Lavareda, fundador do Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas), e pela analista Clarissa Oliveira, o programa mensal combinará análises detalhadas e discussões sobre os temas que estarão em pauta na próxima campanha.
A cada edição, Lavareda apresentará um painel com as pesquisas de aprovação presidencial compiladas pelo Ipespe e oscilações na popularidade do governo, analisando-as à luz dos acontecimentos políticos e econômicos recentes. Haverá também um quadro com a dinâmica das redes sociais, considerando a percepção dos eleitores, o desempenho dos presidenciáveis e o impacto das plataformas na corrida eleitoral.
Além disso, o programa oferecerá um resumo das ações mais relevantes do Congresso Nacional e do Judiciário, das estratégias de situação e oposição e um debate aprofundado sobre as agendas e perspectivas na tramitação de projetos de interesse do público nas Casas legislativas.
Lavareda também assinará uma coluna mensal no site da CNN Brasil, com análises e insights sobre a política brasileira. O objetivo será ampliar as discussões e complementar as análises apresentadas na televisão.
Antonio Lavareda e Clarissa Oliveira comandam o CNN Eleições – 2026 Já Começou • CNN Brasil
Maior especialista brasileiro em eleições, Lavareda comandou em 2024 a análise do Índice CNN, agregador de pesquisas eleitorais compiladas pelo Ipespe Analítica que integrou os resultados de 100 cidades brasileiras com mais de 200 mil eleitores, incluindo capitais. O agregador foi o que chegou mais perto do resultado do 2º turno das eleições de 2024 em nove das 15 capitais onde foi realizado.
Já Clarissa Oliveira acumula passagens por alguns dos principais redações do País. Começou a carreira em empresas como Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo. No Estadão, trabalhou por quase 12 anos em duas passagens, como redatora, repórter e editora, nas coberturas de Economia e Política. Também trabalhou no portal iG, onde chegou a diretora da sucursal de Brasília e colunista de Política. Na TV, começou como repórter especial da TV Band na capital federal. Antes de se juntar ao time da CNN Brasil, em agosto de 2023, foi colunista de Política na Veja e apresentadora em projetos de vídeo da revista.
O coordenador do Núcleo Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Renato Conchon, participou de um webinar da BSSP Faculdade de Gestão, na terça (19), para discutir os impactos da reforma tributária na mesa do brasileiro e no campo.
O mestre em Direito Tributário e especialista em Compliance, Tecnologia, M&A e Planejamento Tributário, Rafael Moumdjian, conduziu o debate e trouxe questionamentos sobre o regime diferenciado de tributação para o pequeno produtor e integrado, cumulatividade de crédito, diferimento e desoneração da cesta básica.
No início da live, Renato Conchon esclareceu que diversos pontos incluídos na Emenda Constitucional 132/2023 e na Lei Complementar 214/2025 foram inspirados em modelos de países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que utilizam o Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
Um desses pontos é o regime diferenciado do produtor rural com receita anual de até RS$ 3,6 milhões, que poderá optar pelo sistema do IVA, do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
“Houve essa diferenciação porque isso não foi uma criação do Brasil, nós buscamos as boas experiências internacionais que já funcionam. A CNA sempre trabalhou para que nenhuma cadeia fosse inviabilizada ou que a agroindústria, fornecedores de insumos e adquirente da produção fossem prejudicados e, tampouco, os consumidores”, disse.
Conchon explicou que, no novo modelo, haverá cumulatividade de crédito e resíduo tributário, mas em menor escala se comparado ao modelo atual.
Já sobre o diferimento tributário, que é uma técnica que adia o pagamento de impostos, o coordenador informou que o produtor poderá fazer a compra de insumos (sementes, ração, fertilizante) com diferimento do imposto, postergando o pagamento para o momento da comercialização da mercadoria. “Esses detalhes serão esclarecidos pela regulamentação infralegal da Receita Federal e Comitê Gestor”.
Outro tema discutido no webinar foi a desoneração da cesta básica e como será impactada no bolso do consumidor. Segundo o porta-voz da CNA, alguns itens essenciais, como arroz, feijão, açúcar, macarrão, carnes, farinha de mandioca e de trigo, terão alíquota zero e outros alimentos terão redução de 60% em relação à alíquota padrão.
“A cesta de alimentos isenta é um ganho de renda que vai possibilitar às famílias aumentarem o consumo. A reforma tributária é uma mudança de paradigma e todos nós, sociedade, setor agropecuário e especialistas, teremos que acompanhar essa transição que deve demorar em torno de dez anos”, destacou.
Renato Conchon falou ainda sobre as contribuições estaduais, bem como o aumento da carga tributária para a indústria de fertilizantes e os impactos no fluxo de caixa.
O advogado Martin De Luca, representante do ex-presidente americano Donald Trump e da empresa Rumble, revelou em entrevista à CNN Brasil os próximos passos da ação judicial movida contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nos Estados Unidos.
De acordo com De Luca, o próximo passo será entrar com um pedido de liminar. O objetivo é impedir que empresas americanas sejam obrigadas a cumprir ordens judiciais de Moraes que não sigam os canais diplomáticos convencionais.
Proteção às empresas americanas
O advogado explicou: “A liminar se refere a que nenhuma empresa nos Estados Unidos que seja intimada a cumprir com ordens judiciais que não vão pelos três canais que eu expliquei, sejam proibidas de cumprir com as ordens do ministro, se são empresas nos Estados Unidos”.
Além disso, a liminar busca que a Corte Americana declare que a Rumble, plataforma de vídeos utilizada por Trump, não precisa cumprir com as ordens do ministro Moraes.
De Luca ressaltou a urgência da medida, afirmando que as ordens de Moraes “ameaçam com que você tem certo prazo ou vai forçar um shutdown, apagar o serviço”. Ele alertou que, se o serviço for forçado a ser desligado por terceiros, isso poderia “desestabilizar a plataforma de uma forma global”, afetando não só a Rumble, mas também o Truth Social e a Trump Media.
Quanto ao prazo para apresentação da liminar, o advogado foi cauteloso, afirmando apenas que será “em breve”, sem fornecer uma data específica. A ação judicial e o pedido de liminar representam uma escalada no embate entre Trump e o ministro Alexandre de Moraes, trazendo implicações para as relações jurídicas internacionais e a soberania das decisões judiciais brasileiras em território americano.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.
O São Paulo perdeu para a Ponte Preta por 2 a 1, de virada, nesta quarta-feira (19), no Morumbis, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. Carelli marcou para o Tricolor na primeira etapa, mas Artur e Éverto Brito garantiram a vitória dos visitantes.
Com o resultado, o Tricolor chegou ao quinto jogo sem vitórias, mesmo assim, segue na primeira colocação do Grupo C, com 16 pontos. Porém, não garante a posição para a última rodada, já que o vice Novorizontino tem apenas um de diferença. Já no Grupo D, a Macaca chegou aos 22 pontos, na segunda colocação, e depende apenas de si para garantir a vaga na próxima fase.
O resultado do confronto jogou pressão no Palmeiras, afinal, o time alvinegro abriu cinco pontos de diferença para o Verdão. Ou seja, caso o time de Abel Ferreira tropece nesta rodada, já estará eliminado do Estadual.
São Paulo abre o placar, mas cede virada à Ponte Preta
O São Paulo dominou o primeiro tempo contra a Ponte Preta, mantendo maior posse de bola e presença no ataque, apesar das dificuldades para furar a defesa adversária. Criou algumas chances, principalmente com Calleri e Oscar. A Ponte Preta respondeu com Jean Dias arriscando três chutes perigosos de longe, todos defendidos por Rafael. Mas tirando isso, não assustou o Tricolor.
Aos 43 minutos, Pablo Maia desperdiçou boa oportunidade ao finalizar firme após rebote e a bola desviar na zaga. Mas pouco depois, Oscar cobrou escanteio, e Calleri marcou de cabeça aos 44 minutos, garantindo a vantagem dos mandantes na primeira etapa.
Já no início da segunda etapa, logo aos três minutos, saiu o gol de empate da Macaca, com Artur. No lance, Jean Dias cruzou, Arboleda desviou, e o lateral finalizou nas redes. Nos minutos seguintes, os visitantes conseguiram trabalhar mais a bola, dificultando o duelo para o Tricolor.
Assim, aos 14, veio a virada da Ponte Preta. Léo Oliveira recebeu pela esquerda, tocou para Artur, que tentou finalizar, mas não bateu bem, porém, Éverton Brito tocou de primeira para marcar o segundo dos visitantes.
Próximos jogos
Pela 12ª e última rodada do Paulistão, o São Paulo vai visitar o São Bernardo no próximo domingo (23), às 18h30 (de Brasília), no Estádio Primeiro de Maio. Já o Alvinegro recebe o Bragantino no mesmo dia e horário, no Moisés Lucarelli.
SÃO PAULO 1X2 PONTE PRETA
Campeonato Paulista – 11ª rodada Data: 19/2/2025 Local: Estádio do Morumbis, São Paulo (SP) SÃO PAULO: Rafael; Igor Vinicius (Erick, 16’/2ºT), Arboleda, A. Franco (Cédric Soares, 38’/2ºT) e Enzo Díaz (Wendell, 29’/2ºT); Bobadilla (Sabino, 16’/2ºT) e Pablo Maia; Lucas, Luciano (André Silva, 29’/2ºT) e Oscar; Carelli. Técnico: Maxi Cuberas (auxiliar) PONTE PRETA: Diogo Silva; Sergio Raphael, Emerson e Danilo; Maguinho (Pacheco, 28’/2ºT), Indio (Vicente Concha, 37’/2ºT), Lucas Cândido e Artur; Serginho (Luiz Felipe, 14’/2ºT); Jean Dias e Éverton Brito (Bruno Lopes, 28’/2ºT). Técnico: Alberto Valentim Gols: Carelli, 44’/1ºT (1-0); Artur, 3’/2ºT (1-1); Éverton Brito, 14’/2ºT (1-2) Árbitro: Daiane Muniz Assistentes: Alex Ang Ribeiro e Leandro Matos Feitosa VAR: Adriano de Assis Miranda Cartão amarelo: André Silva, Cédric (SAO); Danilo, Jean Dias, Emerson Santos, Gustavo Teles (PON) Cartão vermelho: –
O streaming Peacock divulgou um trailer do documentário “Matthew Perry: A Hollywood Tragedy”, projeto de uma hora que investiga a trágica morte do ator título, popularizado pela série de comédia “Friends“.
O filme irá se aprofundar no caso envolvendo Perry e os casos criminais que envolvem cinco réus, incluindo os doutores Mark Chavez e Salvador Plasencia e Jasveen Sangha, conhecida em Hollywood como a “Rainha da Cetamina”.
Prevista para o próximo dia 25 de fevereiro, a produção também irá abordar o universo sombrio do uso recreativo da cetamina que segue tomando conta de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Em determinado momento do trailer divulgado, um narrador afirma que “Hollywood está cheia de facilitadores [de crimes]. Eles realmente se aproveitaram de uma pessoa vulnerável”, ao se referir aos vícios que Perry enfrentava.
O artista foi encontrado por seu assistente Kenneth Iwasama, também acusado por sua morte, que teria obtido cetamina, para Perry, de forma ilegal.
De acordo com um relatório toxicológico do departamento médico da cidade de Los Angeles, o ator teria morrido, em outubro de 2023, por efeitos agudos da cetamina.
Durante o julgamento, Iwasama, Chavez e Erik Fleming, investigado como traficante no caso de Perry, já se declararam culpados por acusações como a distribuição de drogas à estrela de “Friends”.
O documentário não possui data de estreia no Brasil até o momento.
Para continuar os debates sobre a lei do Transporte Zero, sobre a preservação dos peixes dos rios em Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Neno Razuk (PL) recebeu pescadores amadores para conversar sobre o tema, poucos dias antes da audiência pública que será realizada na próxima sexta-feira (21) na Assembleia Legislativa. Renato Raizer, Bruno Girotto, Luiz Felipe Nimer e Ademilson Esquivel, estiveram com o parlamentar para levar o apoio ao projeto. “Deixamos claro desde sempre que a ideia é proteger as espécies e com isso fortalecer o turismo. Mato Grosso do Sul é exemplo de preservação do meio ambiente. Mas vai deixar a depredação dos rios? Não podemos e o pescador consciente sabe disso”, reafirmou o parlamentar. O deputado aproveitou para convidar a todos para participarem da Audiência Pública. “Essa é uma oportunidade importante para discutir e contribuir com propostas que impactam diretamente a prática da pesca em nosso estado e também da preservação dos nossos rios e das espécies. Sua voz é fundamental no projeto ‘Transporte Zero’”, convidou. Neno ressaltou que o pescador profissional artesanal continuará exercendo o seu oficio, apenas limitado às espécies de peixes elencadas na Lei. “Na verdade, a lei ajuda os pescadores, uma vez que a constatação que a quantidade de peixes vem diminuindo, cada vez mais, afeta, de imediato aqueles que têm na pesca seu meio de sobrevivência, em longo prazo essa é uma situação preocupante, mas isso pode ser mudado com práticas de pesca sustentáveis, que levam em conta a importância da conservação dos recursos pesqueiros”, continuou. Ele reiterou que o objetivo é encontrar um equilíbrio entre a preservação ambiental e a manutenção das atividades pesqueiras. Razuk também se comprometeu a ouvir as sugestões dos pescadores e a considerar ajustes na proposta, como a redução do número de espécies proibidas de 29 para 13 espécies. “A proposta é vista como uma medida necessária para a preservação das espécies que enfrentam risco de extinção devido à degradação do ecossistema e à pesca predatória”, pontuou. O deputado enfatizou que práticas de pesca sustentáveis são essenciais para garantir a recuperação das populações de peixes e a manutenção dos recursos naturais.
Além disso, a proposta inclui a necessidade de combate à pesca ilegal, que é um dos principais problemas ambientais no estado. Para Razuk, a preservação dos recursos naturais em Mato Grosso do Sul é fundamental para que o estado continue a ser uma referência em pesca esportiva e turismo sustentável.
“A Lei vai tornar a pesca no Estado em evidência, atraindo mais turistas. Com essa política pública o MS vai avançar na conservação do ecossistemas combatendo a diminuição do estoque pesqueiro e trabalhando um modelo de produção sustentável para o Estado. Garantimos que não vai faltar peixes na mesa da população, já que o comércio, o transporte e o armazenamento estará restrito aos peixes oriundos dos rios somente, respeitado o rol de proibição tal qual consta na Lei, ficando as demais espécies não especificadas, livres para pesca,” garantiu.
O Banco do Brasil reportou nesta quarta-feira (19) lucro líquido ajustado de R$ 9,58 bilhões no quarto trimestre de 2024, praticamente em linha com as expectativas dos analistas, enquanto estima uma desaceleração no crescimento da sua carteira de crédito em 2025, acompanhando a visão do setor diante de um ambiente macro mais desafiador.
O BB prevê uma expansão de 5,5% a 9,5% para sua carteira de crédito, que fechou 2024 com um crescimento de 11,7% — dentro da previsão divulgada anteriormente pelo banco, de crescimento de 8% a 12%.
O montante do portfólio alcançou no final de dezembro R$ 1,278 trilhão.
De acordo com a presidente-executiva do banco, Tarciana Medeiros, o equilíbrio entre as principais carteiras da instituição foi fundamental para o BB atravessar o ano de maneira harmônica e saudável, considerando a melhor relação entre risco e retorno.
“O crescimento de crédito do Banco do Brasil continuará sustentável e equilibrado”, acrescentou em comentário enviado à imprensa, afirmando que o BB continuará a ser protagonistas no crédito consignado, em todas as suas verticais.
Itaú Unibanco e Bradesco já haviam estimado desaceleração no crescimento de suas carteiras de crédito em 2025 quando anunciaram seus respectivos guidances para o ano, assim como Santander Brasil, que também afirmou prever uma expansão menor nos financiamentos este ano.
O banco de controle estatal também estimou provisões associadas ao risco de crédito de instrumentos financeiros em um intervalo de R$ 38 bilhões a R$ 42 bilhões.
Em 2024, a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada somou R$ 35,7 bilhões, dentro do intervalo estimado após revisão.
Ainda assim, o BB calcula que o lucro líquido ajustado deve ficar entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões em 2025, de R$ 37,9 bilhões em 2024, prevendo margem financeira bruta de R$ 111 bilhões a R$ 115 bilhões (de R$ 103,9 bilhões em 2024) e receitas com prestação de serviços de R$ 34,5 bilhões a R$ 36,5 bilhões (de R$ 35,48 bilhões em 2024).
O banco, porém, vê despesas administrativas maiores neste ano, de R$ 38,5 bilhões a R$ 40 bilhões, em relação aos R$ 37 bilhões no exercício anterior.
Trimestre
No quarto trimestre, o lucro de R$ 9,58 bilhões representou um acréscimo de apenas 0,7% em relação aos três meses anteriores e de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2023, praticamente em linha com a média das expectativas compiladas pela LSEG, de R$ 9,53 bilhões.
A margem financeira bruta cresceu 4% ano a ano, para R$ 26,79 bilhões, com avanço de 3,1% na margem com clientes e de 6,9% na margem com o mercado.
O spread com clientes recuou ano a ano, enquanto o spread com clientes ajustado pelo risco ficou estável nessa comparação.
A margem líquida aumentou 11%, em meio ao declínio na PCLD ampliada, de 7,2%, para R$ 9,26 bilhões.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) caiu para 20,8%, de 21,1% no terceiro trimestre e 22,5% um ano antes.
As receitas com prestação de serviços cresceram 5,1%, enquanto as despesas administrativas aumentaram 2,7% ano a ano, com o índice de eficiência acumulado em 12 meses marcando 25,6%.
O índice de Basileia passou a 13,75%, de 15,47% um ano antes, e o de capital nível I ficou em 12,66%, de 13,91% no mesmo período do ano anterior, com o capital principal caindo de 12,12% para 10,89% na comparação ano a ano.
O conselho de administração do BB ainda aprovou a distribuição de quase R$ 776,3 bilhões em dividendos e cerca de R$ 1,96 bilhão em juros sobre capital próprio relativos ao quarto trimestre de 2024.
Para 2025, o colegiado aprovou o intervalo do payout entre 40% e 45%.
Crédito
A carteira de crédito ampliada total do BB no quarto trimestre cresceu 15,3% ano a ano, para quase R$ 1,29 trilhão, com avanço de 7,3% em pessoa física, de 18% em pessoa jurídica e de 11,9% na carteira ampliada agro.
Na base trimestral, esses avanços foram menores: 6,1%, 2,4%, 9,4% e 2,9%, respectivamente.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ao final de dezembro era 3,3%, estável em relação ao final do terceiro trimestre e acima dos 2,9% de um ano antes.
O índice de cobertura passou a 171,3%, de 177,6% no final do terceiro trimestre e 196,7% no mesmo período de 2023.
A carteira do agronegócio voltou a mostrar aumento relevante na inadimplência, com o índice acima de 90 dias chegando a 2,45% em dezembro, de 1,97% em setembro e 0,96% um ano antes, com o banco citando que tal resultado refletiu “questões conjunturais que afetaram o fluxo de caixa do produtor rural”.
Na divulgação dos números do terceiro trimestre, a piora na qualidade do crédito para o agronegócio, onde o BB é líder, chamou a atenção de analistas, que mostraram surpresa com magnitude da deterioração.
Na ocasião, Medeiros ressaltou que não era algo generalizado e que o banco estava trabalhando para estabilizar a inadimplência no segmento.
O BB realizará teleconferência com analistas na quinta-feira, às 11h.
Treze novos presidentes das comissões permanentes do Senado foram eleitos nesta quarta-feira (19). Eles irão presidir os colegiados até 2026.
Entre os escolhidos, estão nomes como o do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que vai comandar a Comissão de Assuntos Econômicos; Damares Alves (Republicanos-DF) nos Direitos Humanos; e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Segurança Pública.
Os presidentes foram eleitos conforme acordos firmados pelas lideranças partidárias. Veja abaixo quem foram os eleitos para presidir as comissões do Senado:
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)
Senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi eleito presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) • Geraldo Magela/Agência Senado
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi eleito presidente da Comissão de Assuntos Econômicos.
Comissão de Assuntos Sociais
Senador Marcelo Castro (MDB-PI) foi eleito presidente da Comissão de Assuntos Sociais • Geraldo Magela/Agência Senado
O senador Marcelo Castro (MDB-PI) foi eleito presidente da Comissão de Assuntos Sociais.
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
O senador Otto Alencar (PSD-BA) foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) • Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O senador Otto Alencar (PSD-BA) foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça.
Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática
Flávio Arns (PSB-PR) foi eleito presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT) • 19/02/2025 – Geraldo Magela/Agência Senado
O senador Flávio Arns (PSB-PR) foi eleito presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática.
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Damares Alves (Republicanos-DF) foi eleita presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) • 19/02/2025 – Edilson Rodrigues/Agência Senado
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foi eleita presidente da Comissão de Direitos Humanos.
Comissão de Educação e Cultura
Senadora Teresa Leitão (PT-PE) foi eleita presidente da Comissão de Educação e Cultura (CE) • 19/02/2025 – Geraldo Magela/Agência Senado
A senadora Teresa Leitão (PT-PE) foi eleita presidente da Comissão de Educação e Cultura.
Comissão de Esporte
Senadora Leila Barros (PDT-DF) foi eleita presidente da Comissão de Esporte (Cesp) • 19/02/2025 – Geraldo Magela/Agência Senado
A senadora Leila Barros (PDT-DF) foi eleita presidente da Comissão de Esporte.
Comissão de Serviços de Infraestrutura
Senador Marcos Rogério (PL-RO) foi eleito presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) • 19/02/2025 – Geraldo Magela/Agência Senado
O senador Marcos Rogério (PL-RO) foi eleito presidente da Comissão de Infraestrutura.
Comissão de Meio Ambiente (CMA)
Senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) • Saulo Cruz/Agência Senado
A Comissão de Meio Ambiente elegeu o senador Fabiano Contarato (PT-ES) como presidente.
Comissão de Agricultura e Reforma Agrária
Senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) foi eleito presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) • Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) foi escolhido para a presidência da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional
Senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) • Foto: Agência Senado/Divulgação
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) conduzirá a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
Comissão de Segurança Pública
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi eleito presidente da Comissão de Segurança Pública (CSP) • Fonte: Agência Senado
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi eleito presidente da Comissão de Segurança Pública.
Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor
Senador Dr. Hiran (PP-RR) foi eleito presidente da Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) • Pedro França/Agência Senado
O senador Dr. Hiran (PP-RR) foi eleito presidente da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor.
Há sete comissões que ainda aguardam instalação:
Comissão de Defesa da Democracia
Comissão de Comunicação e Direito Digital
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo
Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência
Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas
Comissão Mista Permanente sobre Migrações Internacionais e Refugiados
O que são e para que servem as comissões do Senado?
Divididas por temáticas, as comissões servem para analisar projetos de parlamentares ou enviados pelo Poder Executivo, por exemplo.
Elas são compostas por membros titulares e suplentes, e são renovadas a cada dois anos. Além das comissões permanentes, compostas apenas por senadores, também existem as comissões mistas, formadas também por deputados.
Os membros são escolhidos com base na proporção das bancadas e indicações, como a do presidente do Senado e a de líderes dos partidos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou as queixas de Volodymyr Zelensky de que a Ucrânia está sendo excluída das negociações para o fim da guerra com a Rússia, nesta terça-feira (18). Ele também afirmou que pode se encontrar com presidente russo, Vladimir Putin, ainda neste mês.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 139 fuzis em 2024, um aumento de 275% em relação ao ano anterior, quando foram apreendidas 37 unidades da arma. O número representa um recorde histórico.
Outros produtos ilícitos também atingiram marcas históricas de apreensão em 2024. Conforme a CNN adiantou em janeiro, em 2024 foram confiscados 623.437 dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, vapes ou pods, nas rodovias federais do país.
A PRF também registrou aumento na captura de anfetamina: foram 859.694 pastilhas da droga apreendidas, registrando crescimento de 234% em relação ao ano passado.
O balanço de ações realizadas pela instituição no ano passado foi apresentado nesta quarta-feira (19) em evento no Palácio da Justiça, em Brasília, com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
Na ocasião, Lewandowski anunciou que deve propor uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para que a corporação deixe de atuar exclusivamente nas rodovias e passe também a atuar nas ferrovias.
“É graças a esse esforço que tem sido feito ao longo de toda a história da instituição […] que eu estou propondo uma Proposta de Emenda Constitucional ao senhor Presidente da República para aumentar as competências e atribuições desta corporação, que tanto tem servido ao Brasil”, disse.
O diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, afirmou que a PEC começa a corrigir um “vácuo” existente no sistema de segurança pública brasileiro.
“Pela Constituição, nós estamos restritos às rodovias federais. Durante os anos, colaborando com outras instituições, nós também desenvolvemos atividades que não estavam nas rodovias. Como, por exemplo, o combate ao garimpo ilegal em apoio ao Ibama. Então, o ministro entende que precisa fazer essa ampliação de atribuições da PRF”, explicou à CNN.
Nesta quarta-feira (19), a PRF também lançou a “Operação Rodovida: Carnaval 2025”, que tem o objetivo de garantir a segurança viária e a prevenção de acidentes graves e fatais no feriado prolongado de Carnaval.