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Câmara vai debater comissões e mais poder para líderes após Carnaval


O desenho de divisão das comissões da Câmara dos Deputados deve ser debatido pelos líderes partidários em reunião após o feriado de Carnaval. Na mesa de discussão, está a possibilidade de aumentar o poder dos chefes de bancada para que cada partido determine, sem a necessidade de eleição, os presidentes dos colegiados em que a sigla tiver o comando.

Os líderes e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), devem debater o mapa de divisão das comissões na reunião de 13 de março, após o feriado. Até lá, seguem as negociações sobre a medida que daria mais poder para os chefes de bancada que poderiam, inclusive, trocar o presidente escolhido ao longo do ano.

A expectativa de Motta é retomar as atividades nas comissões até o início de março. A escolha das presidências das comissões depende de acordo entre as bancadas. Por regra, as siglas maiores comandam mais colegiados e têm o direito de fazer as primeiras escolhas.

Uma vez escolhidos, os presidentes passam por eleição nas comissões. Apesar disso, raramente há disputa entre mais de um candidato, já que a indicação dos nomes é feita previamente por meio de acordo político entre as bancadas. O deputado escolhido para o posto ocupa o cargo durante todo o ano.

A ideia de acabar com a etapa de eleições, no entanto, não é consenso. A proposta tem a simpatia do líder do PT, Lindbergh Faria (RJ), que afirma que a indicação dos nomes continuará respeitando a vontade da maioria da bancada.

Uma eventual mudança no comando das bancadas é vista com bons olhos entre alguns partidos do Centrão, mas ainda não há unanimidade entre as siglas de centro. Um líder ouvido pela CNN afirmou que, atualmente, apesar da indicação respeitar acordos previamente firmados, o espaço não é “dos partidos”.

Na avaliação do deputado, se a alteração for aprovada, as bancadas partidárias ganharão maior autonomia. Ele também informou que nenhum projeto sobre o assunto foi redigido até o momento, mas que o tema segue em discussão.

Por outro lado, a líder da minoria, Caroline De Toni (PL-SC), avalia que a mudança prejudicaria o mandato parlamentar e poderia gerar “insegurança” para o indicado ao cargo, que não teria um mandato fixo.

Líder do PSOL, a deputada Talíria Petrone (RJ) também é crítica da ideia. A alteração precisaria ser aprovada no plenário por meio de um projeto que altera o regimento interno da Casa. “Espero que pelo menos o rito seja cumprido e a gente possa fazer a discussão de mérito”, afirmou a deputada à CNN.

Atualmente, a Câmara tem 30 comissões temáticas permanentes. Uma das sugestões em debate prevê ainda que o presidente da Casa indique diretamente o presidente de comissões temporárias.



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Quem é Andrea Gavassi, brasileiro da equipe do curta ‘A Lien’, que disputa o Oscar


Um filme rodado em 2021, sem orçamento. Foi concluído após mais de um ano de pós-produção, com todos os envolvidos trabalhando de graça. Essa ação entre amigos, por suas inegáveis qualidades e um componente emocional poderoso, pode ganhar um Oscar. E um brasileiro tem participação importante em tudo isso.

Andrea Gavassi, de 34 anos, é o diretor de fotografia de “A Lien”, que disputa no próximo dia 2 de março a categoria de melhor curta no Oscar 2025. E a foto é determinante no impacto brutal que esse filme de 15 minutos sobre opressão aos imigrantes nos Estados Unidos consegue provocar.

“Se você perguntar qual o gênero desse filme, eu respondo que é um filme de terror”, diz Gavassi. Depois de um ou dois minutos de exibição, o clima que envolve a ida de um jovem casal ao departamento de imigração ganha contornos de thriller bem pesado. Uma narrativa angustiante, até o final.

A americana Sophia e o salvadorenho Oscar comparecem para a última entrevista de um longo processo para emissão do green card do marido. Com eles está a filha do casal, Nina, de cinco anos. Após sete anos no país, Oscar deve sair de lá com o documento definitivo de permanência, após cumprir todas as exaustivas etapas para sua obtenção.

Mas, num momento em que Sophia está separada do marido e da filha, entregando documentos para a audiência, um grupo de agentes entra no local com ordens para prender seis homens que estão ali —entre eles, Oscar. O que se vê depois é uma pressão absurda sobre cada um deles. Oscar, sofrendo violência física. Sophia, impotente diante da burocracia e apavorada porque Nina também está prestes a ser levada pelos agentes.

Gavassi utiliza com insistência enquadramentos próximos ao rosto das pessoas, aumentando uma sensação claustrofóbica que incrementa mais o ambiente opressor. “A câmera fechada, usada na mão, é parte da estratégia que a gente buscou ao usar técnicas do cinema de terror.”

“A Lien” é dirigido pelos irmãos David e Sam Cutler-Kreutz. Gavassi trabalhou com Sam na produção de filmes de publicidade, que são, ao lado de rodar videoclipes, as atividades mais constantes do brasileiro, que está no Estados Unidos há uma década.

Ele admite que, infelizmente, é uma boa hora para esse filme ser assistido, em razão da política do governo Trump em relação aos imigrantes. “Em 2021, saindo do primeiro mandato dele, a ideia era contar uma história de um passado recente, não de um futuro que estava por vir.” Ele admite que tudo na tela é quase Kafka.

“A burocracia é o monstro que tem as piores intenções possíveis. É kafkiano mesmo. Eu sou imigrante nos Estados Unidos, tenho visto, e participei de todas as entrevistas. E fui tratado assim, como um número. Não como uma pessoa. É um processo não humano. É preciso fazer uma reforma, é preciso entender que existem famílias, pais e filhos que são separados.”

O filme não está disponível para ser visto na internet e, por enquanto, não há perspectiva de chegar ao Brasil. Gavassi diz que a trajetória do filme teve momentos bem diferentes. “Ele foi feito praticamente quando estávamos saindo da era Trump, era algo que todos tentavam esquecer. Mas Trump voltou e o interesse pelo filme aumentou.”

Depois de ser exibido em festivais, ele conta que os diretores achavam que a vida do filme tinha terminado. Mas veio a chamada “longa lista” do Oscar, com os 65 filmes que estavam sendo considerados na categoria, e “A Lien” estava lá.

“Depois de uma semana veio a lista curta, com 15 filmes, e aí começamos a acreditar. Adam McKay, que ganhou um Oscar de roteiro em 2016, por ‘A Grande Aposta’, entrou como produtor executivo e está ajudando que o curta seja visto pelos membros da Academia. E muitas ONGs estão atrás do filme, para utilizá-lo em trabalho educacional com imigrantes.”

Gavassi, que desde garoto viveu entre Brasil e Itália, onde estudou, seguiu o conselho de uma produtora espanhola que falou para ele tentar a sorte em Nova York. “Eu não estudei cinema, fiz economia. A minha escola foi gravar clipes. Morava no subúrbio e aprendi filmando.”

Nos videoclipes, já trabalhou com gigantes da música pop, como Sabrina Carpenter, Charlie XCX e OneRepublic. Quer seguir como diretor de foto em publicidade, mas, de tempos em tempos, fazer filmes de ficção. Embora o barulho na mídia com a indicação ao Oscar seja recente, ele sente uma valorização do seu trabalho. “Estou recebendo ofertas bem interessantes”, diz o brasileiro.

Sobre “A Lien”, ele admite que a questão emocional, com a perseguição atual aos imigrantes, pode favorecer o filme no Oscar. “Talvez o filme também ajude a mostrar ao mundo essa questão.”



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Dólar recua com Trump moderado, melhora fiscal e compromisso do BC | Colunas


O dólar caiu para a casa dos R$5,70 refletindo uma melhora na percepção de risco sobre o Brasil após um período de forte estresse no final de 2024. Nos primeiros dois meses de 2025, o real se valorizou expressivamente, saindo do pico de R$6,30 por dólar para o nível atual. Esse movimento é impulsionado pelo alívio de três grandes incertezas que pesavam sobre o mercado: i)Trump e a política comercial dos EUA; ii)Banco Central brasileiro e política monetária; iii)situação fiscal, vejamos. A principal preocupação no final do ano passado era o nível de agressividade da nova administração Trump em relação a tarifas de importação. Até o momento, o governo tem adotado uma abordagem negociada, sem a imposição ainda de novas tarifas. Esse ambiente mais previsível favoreceu a desvalorização do dólar globalmente, com o DXY (índice que mede o desempenho da moeda americana frente a outras) caindo de 110 para 107. Trump sabe que se colocar em prática tudo que gostaria em termos de deportação de imigrantes ilegais e tarifas em produtos do Mexico, Canada, China e Europa a inflação americana subirá rapidamente. Os últimos dados já mostram preços ao consumidor aumentando no ritmo de 3% ao ano. O BC americano disse que por ora não cortará mais juros que ainda estão bem altos na casa de 4,5% ao ano.

A chegada de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central gerou incertezas iniciais sobre a condução da política monetária. No entanto, o BC reafirmou seu compromisso com o controle da inflação ao promover um choque de juros, elevando a Selic em 2 pontos percentuais desde dezembro com a promessa de mais uma alta de 1 ponto percentual em março. Além disso a autoridade monetária tem atuado de maneira correta e eficaz no mercado de câmbio para fornecer maior liquidez e evitar disfuncionalidades nos momentos de picos de demanda de dólares. No atual ciclo de alta a taxa SELIC pode chegar a 15% ao ano, que representaria o maior nível desde 2006. O diferencial de juros existente hoje entre títulos brasileiros e dos Eua pode contribuir para uma valorização ainda maior do moeda brasileira em 2025. Esse movimento ajudaria a reduzir os preços em R$ dos bens importados e exportados e seria um importante aliado para ajudar o BC a trazer a inflação para baixo dos 5,5% projetados para esse ano pelo mercado.

Os dados fiscais fechados de 2024 também surpreenderam positivamente. O déficit primário do governo central ficou na casa dos R$ 50 bilhões, um número melhor do que o previsto pelo mercado e bem inferior ao déficit do ano anterior. O Ministério da Fazenda mantém o compromisso com medidas de contenção de gastos, embora essa postura gere divisões dentro do governo. Em 2024, o déficit nominal foi próximo de R$ 1 trilhão, sendo aproximadamente R$ 950 bilhões de pagamentos em juros e R$ 50 bilhões em déficit primário. Há aqui um risco de pressão inflacionária provocada por grandes transferências de renda a população mais pobre num contexto de pleno emprego, taxa de câmbio ainda desvalorizada, choques climáticos e altas de preços de alimentos. Apesar da valorização do real nesse início de ano, os desafios inflacionários persistem. O IGP-M afetado pelo câmbio desvalorizado nos últimos meses, acelerou para 0,92% na segunda leitura de fevereiro, ante 0,17% na mesma leitura de janeiro. Os principais componentes do índice mostram pressão de preços: IPA (Atacado)+1,03%, IPC (Consumidor): +0,67%, INCC (Construção Civil): +0,57%. Os preços de alimentos também apresentam forte alta. Historicamente, janeiro, fevereiro e março são meses de inflação elevada para alimentos no Brasil. A inflação medida pelo IPCA de janeiro foi surpreendentemente baixa graças ao bônus de queda de preços de energia de Itaipu, mas esse movimento não deve se repetir. A expectativa é de que a inflação de fevereiro supere 1%, com março também registrando alta significativa. Se o real continuar se fortalecendo a inflação poderá ceder ao longo do segundo e terceiro trimestres. Os sinais de desaceleração econômica depois das altas da SELIC também contribuem nessa direção. No final do dia a trajetória da moeda brasileira dependerá da evolução do cenário global e da capacidade do governo de manter o controle fiscal. Disso dependerá também a taxa de inflação desse ano e no próximo.



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Tici Pinheiro sobre relação com Tralli: “Nada guardado para não estourar“


Há exatos 11 anos, a apresentadora Ticiane Pinheiro, 48, e o jornalista César Tralli, 54, davam o pontapé inicial no romance. Três anos mais tarde, em 2017, os dois subiam ao altar e oficializavam finalmente a união.

Em entrevista à CNN, a ex-modelo conta que o segredo para manter a química e a durabilidade é se apegar na ideia de que são eternos namorados, mantendo o diálogo aberto para que a relação não estoure com o tempo.

 

“Amo namorar o meu marido, a gente sempre tira um dia da semana para jantar fora e conversar. É importante falar, esclarecer e não ficar com nada guardado para depois estourar. Isso não é bom e não faz bem ao relacionamento a longo prazo”, diz. “Nossa relação é feliz, saudável e sou muito grata por ter ele ao meu lado”, acrescenta.

Ticiane Pinheiro e Cesar Tralli oficializaram a união em 2017
Ticiane Pinheiro e Cesar Tralli oficializaram a união em 2017 • Instagram/Ticiane Pinheiro

Maternidade dupla

Mãe de duas meninas, Rafaella, 15, fruto do antigo relacionamento com Roberto Justus, 69, e Manuela, 5, do casamento com César, Ticiane brinca que ver a primogênita amadurecer tem sido desafiador.

“Ela é linda, comprometida, decidida e apaixonante. Mas claro que assim como todo adolescente, vive uma fase em que está se descobrindo. Por isso, acho importante estar disponível para essa troca”, entrega.

“Às vezes, ela quer ficar mais quieta na dela, mas temos nossos momentos sozinhas, adoramos sair para jantar e nessas horas como mãe gosto de mostrar que estou ali para escutá-la. Mas é desafiador porque tem dias que ela não me deixa nem buscar na escola”, se diverte. “O lema é um dia de cada vez”, adiciona.

Ticiane Pinheiro é mãe de Rafaella e Manuela
Ticiane Pinheiro é mãe de Rafaella e Manuela • Instagram/Ticiane Pinheiro

Quanto a mais nova, a apresentadora garante que, apesar de viverem em fases diferentes, são unidas e boas cúmplices.

“A Manu quer ser a Rafa amanhã, ela se espelha muito na irmã. Entendo que preciso estar envolvida nos momentos de cada uma, fazer programações com cada uma, ter momentos com elas a sós e juntas também. No fim, a preocupação de uma mãe com seus filhos nunca vai mudar, independente das idades”, finaliza.

Ticiane Pinheiro sobre maturidade: “Idade não é um número que pesa”



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mundo

Urnas abrem na Alemanha e eleitores começam a escolher os próximos representantes do Parlamento | Mundo


As urnas da eleição da Alemanha abriram às 4h no horário de Brasília (8h no horário local) neste domingo (23). Os alemães vão escolher, em eleições gerais antecipadas, os representantes do Bundestag, o Parlamento alemão, que definirão o próximo chanceler, chefe de governo do país.



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agro

USDA diz que vai liberar US$ 20 milhões em fundos congelados de agricultores


Logotipo Reuters

CHICAGO, 20 de fevereiro (Reuters) – O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos liberará aproximadamente US$ 20 milhões em financiamento para contratos aprovados anteriormente que foram congelados pela iniciativa do governo Trump de reformar o governo federal, informou a agência na noite de quinta-feira.

A soma representa uma pequena fatia do financiamento do programa que o USDA suspendeu após o amplo congelamento de empréstimos e subsídios federais pela Casa Branca no mês passado. Embora a administração tenha rescindido o memorando que ordenava o congelamento e ele tenha sido bloqueado no tribunal, um juiz dos EUA disse que o governo ainda estava retendo fundos .

A secretária do USDA, Brooke Rollins, disse que os fundos liberados serão usados ​​para honrar contratos que já foram feitos diretamente com os agricultores, de acordo com uma declaração no site do USDA.

O USDA está liberando US$ 20 milhões em contratos para o Programa de Incentivo à Qualidade Ambiental, o Programa de Administração de Conservação e o Programa de Servidão de Conservação Agrícola, disse.

Parte do dinheiro congelado pelo USDA está vinculado a programas de conservação ambiental financiados pela lei climática do ex-presidente Joe Biden, a Lei de Redução da Inflação de 2022 (IRA), que incluiu cerca de US$ 19,5 bilhões para programas agrícolas ao longo de 10 anos.

Na declaração, Rollins disse que a agência ainda está analisando o financiamento do IRA que foi distribuído durante o governo Biden.

A revisão da agência sobre subsídios e contratos apoiados pelo IRA faz parte de sua revisão abrangente de mais de 400 programas do USDA.

A administração Trump disse que o financiamento para programas que ajudam agricultores não seria afetado pela reforma do governo.

Mas o impacto foi imediato e abrangente, atrasando o fornecimento de assistência financeira para fazendeiros consertarem sistemas de irrigação de gado e ajudarem produtores de milho a plantar culturas de cobertura para conter a erosão eólica.

Reportagem de PJ Huffstutter; Edição de Sandra Maler e Tom Hogue

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“Haddad sabe onde está o problema“, diz relator do orçamento após crítica


O relator da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025, senador Angelo Coronel (PSD-BA), afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sabe “muito bem onde está o problema” do projeto que continua sem relatório no Congresso Nacional.

“Essas ilações do ministro, prefiro não comentar, pois ele sabe muito bem onde está o problema”, disse à CNN, sem especificar quais os entraves para o orçamento.

Para integrantes do Congresso Nacional, são três as discussões que travam o avanço da proposta: as emendas – ainda sem acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) -, o programa Pé-de-Meia e o Vale Gás que não estão no orçamento.

Com relação às emendas, o presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado vão se reunir com Flávio Dino no dia 27 de fevereiro para tentar um acordo.

Já o programa Pé-de-Meia, uma decisão no Tribunal de Contas da União (TCU) liberou os recursos para pagamento deste ano e o governo deve enviar uma lei para “ajustes”. Ainda não há detalhes da medida.

Outra medida pendente de acerto é o Vale-Gás, a Fazenda deve enviar outro “ajuste” para alocar R$ 3 bilhões ao novo desenho do benefício.

Sem o envio dessas medidas, não há como fechar o relatório-final do orçamento de 2025.

Nesta sexta-feira (21), Haddad disse a jornalistas que o governo vai editar uma Medida Provisória (MP) para abrir crédito extraordinário e evitar a paralisação do Plano Safra 2024/2025 para o agronegócio.

Haddad citou, mais de uma vez, a paralisação da votação do orçamento como um dos problemas da execução financeira do governo.

“Lamentavelmente, o Congresso não apreciou o orçamento. A informação que eu tenho é que o relatório sequer foi apresentado ainda e não será apresentado no curto prazo”, disse Haddad.



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Mudança dos EUA sobre proteção da Europa valoriza empresas de armas


Uma nova realidade na Europa — a de que seus aliados de longa data e garantidores de segurança, os Estados Unidos, podem não vir em seu socorro em uma guerra futura — preparou o terreno para um aumento mais rápido dos gastos militares no continente.

E, na expectativa de maiores receitas para as empresas de defesa europeias, os investidores investiram em suas ações, fazendo com que um índice importante atingisse um recorde histórico nesta semana.

Os EUA mantiveram conversações com a Rússia nesta semana para explorar o fim da guerra na Ucrânia, três anos depois que Moscou lançou a invasão em grande escala de seu vizinho. Nem Kiev, nem seus aliados europeus, foram convidados a participar.

“Estou na área de defesa há muito tempo e nunca vi nada parecido com isso”, disse Trevor Taylor, diretor do Royal United Services Institute (RUSI), um think tank com sede em Londres, sobre as rachaduras na aliança transatlântica.

A marginalização da União Europeia e do Reino Unido — que canalizaram mais de US$ 160 bilhões em ajuda e equipamentos militares para a Ucrânia desde fevereiro de 2022 — alimentou o temor de que a região não possa mais contar com os EUA para garantir sua segurança.

Esse é um papel que Washington desempenha há décadas, posicionando tropas e armas nucleares em solo europeu para ajudar a deter agressores, observou Taylor.

Na semana passada, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, deixou claro que o apoio de seu país à paz na Europa agora tem condições prévias.

“Os Estados Unidos não tolerarão mais um relacionamento desequilibrado que incentive a dependência”, disse Hegseth a uma coalizão de mais de 50 países que coordenam a entrega de equipamentos militares à Ucrânia, durante uma visita a Bruxelas.

“Em vez disso, nosso relacionamento priorizará a capacitação da Europa para assumir a responsabilidade por sua própria segurança”.

Diante da frieza de Washington, os líderes europeus organizaram às pressas uma cúpula em Paris na segunda-feira (17) para discutir a Ucrânia e a segurança do continente, incluindo a disposição dos países europeus de aumentar os gastos com defesa.

A Europa sempre desejará o apoio americano para sua segurança, disse Taylor da RUSI, mas “a disposição de aumentar (sua) dependência dos Estados Unidos desapareceu”.

“Há um reconhecimento de que os europeus devem (…) fazer o máximo possível por si mesmos”, acrescentou ele.

Ações de defesa sobem

A nova vulnerabilidade da Europa tem sido uma bênção para suas empresas de defesa.

O índice STOXX Europe Total Market Aerospace & Defense subiu para um recorde histórico na terça-feira (18), caindo ligeiramente desde então. Até o momento, neste ano, o índice — que acompanha as principais empresas aeroespaciais e de defesa da Europa — teve um ganho de 14%.

E, em comparação com seu valor antes de a Rússia invadir a Ucrânia em 2022, ele subiu 127%.

As ações da Rheinmetall da Alemanha subiram 9% até agora nesta semana, enquanto a Thales da França e a Leonardo da Itália saltaram quase 10% e mais de 11%, respectivamente.

As ações de defesa da Europa têm “muito espaço” para subir ainda mais, de acordo com Ross Mayfield, estrategista de investimentos da Baird, uma empresa de gestão de patrimônio.

Mesmo sem a surpreendente desdém de Washington em relação a Bruxelas e Kiev nesta semana, as empresas de defesa europeias teriam se beneficiado da “mudança lenta e constante na forma como o mundo opera”, argumentou Mayfield.

O enfraquecimento dos laços econômicos entre alguns países e um “mundo mais multipolar” em comparação com as décadas anteriores intensificaram a necessidade de as nações investirem mais em sua segurança, disse ele.

Entenda como novo avião da Airbus pode transformar mapa aéreo do mundo



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Alceu Valença estreia bloco Bicho Maluco Beleza nas ruas do Recife


Dando o pontapé na temporada de pré-Carnaval, o cantor Alceu Valença, 78, levará o bloco Bicho Maluco Beleza para as ruas do Recife no próximo domingo (23), a partir das 15h.

À CNN, o músico diz que os foliões podem esperar toda a essência da festa pernambucana. No repertório, ele promete mesclar o frevo, maracatu, caboclinho e ciranda. Sucessos atemporais como “Anunciação”, “Girassol”, “Belle de Jour” e “Bom Demais” também terão um espaço reservado no setlist.

“O Carnaval é um momento de alegria, e eu sempre faço questão de destacar a força da nossa identidade. Com os gêneros carnavalescos, o pernambucano expressa o quanto a cultura é diversa e singular”, conta.

Para esse momento de estreia, Alceu também tem um pedido especial ao público. “Eu quero ver todo mundo fantasiado. Ninguém se fantasia como o recifense”, diz em conversa com a CNN.

O desfile do bloco, fundado em 1992, em Olinda, contará ainda com participações especiais de Elba Ramalho e dos jovens talentos Martins, Juba e Madu. A Nação do Maracatu Encanto do Pina, a troça carnavalesca Abanadores do Arruda e os caboclinhos da Tribo Indígena Carijós também completam o cortejo.

“Eu gosto de trazer pessoas que tem a ver com a festa, que cantam. Elba Ramalho canta muito bem frevo. Por isso eu a convidei. Tem o Juba, que é outro cantor maravilhoso, e que sabe cantar esse gênero”, acrescenta.

“Carnaval para mim é alegria. Representa palco. E é por isso que resolvi cantar da varanda da minha casa para animar esse público. Recife é algo inacreditável”, conclui.

SERVIÇO

Bicho Maluco Beleza, com Alceu Valença

  • Quando: 23/02
  • Local: Rua da Aurora – Recife Antigo
  • Horário: 15h (concentração e início dos cortejos)

Carnaval 2024: Conheça as rainhas de bateria do Grupo Especial do RJ





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mundo

Papa teve noite tranquila, diz agência


Comunicado acontece um dia após o Vaticano descrever o estado do pontífice como crítico pela primeira vez, após ele sofrer uma crise de asma prolongada.



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