
NOVA YORK (Reuters) – Os preços do petróleo caíram para mínimas de dois meses nesta quarta-feira, com um surpreendente aumento nos estoques de combustível dos Estados Unidos sinalizando a fraqueza da demanda e um possível acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia continuando a pesar sobre os preços.
O petróleo Brent caiu 0,67%, a US$72,53 por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate dos EUA caíram 0,45%, para US$68,62.
Ambos os índices de referência atingiram seu valor mais baixo desde 10 de dezembro.
Os estoques de gasolina e destilados dos EUA registraram aumentos surpreendentes na semana passada, embora os estoques de petróleo tenham caído inesperadamente com o aumento da atividade de refino, informou a Administração de Informações sobre Energia.
As perspectivas de um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia estão melhorando, disseram os estrategistas de commodities do ING em uma nota, acrescentando que o mercado também estava atento às implicações de um acordo sobre minerais entre os EUA e a Ucrânia.
“Isso nos levaria um passo mais perto do levantamento das sanções russas, removendo grande parte da incerteza de oferta que paira sobre o mercado”, disse a nota.
(Reportagem de Nicole Jao e Shariq Khan em Nova York, Enes Tunagur em Londres e Jeslyn Lerh em Cingapura)
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), proibiu o uso de cartazes, banners, panfletos e objetos similares no plenário e nas comissões da Casa.
A decisão, que também obriga o uso de terno e gravata por parlamentares na Casa, foi publicada no Diário Oficial da Câmara nesta quarta-feira (26).
A medida vale para deputados, servidores, terceirizados e qualquer outra pessoa que esteja nos plenários. A decisão foi publicada um dia após um homem ser retirado à força de um evento da Frente Parlamentar Evangélica enquanto protestava com um cartaz pelo fim da escala de trabalho 6×1.
A decisão também vem na esteira de uma série de brigas entre deputados de governo e oposição no plenário. Congressistas têm levado placas, banners, bonés e outros objetos para promover protestos na Casa.
Na última semana, Hugo Motta deu uma bronca em congressistas que tumultuaram a sessão em meio a manifestações favoráveis e contrárias à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“As manifestações parlamentares em sessões e reuniões da Câmara dos Deputados devem se limitar à utilização da palavra”, consta na decisão publicada nesta quarta.
O ato também determina que caberá a Motta e aos presidentes das comissões garantir que a determinação seja cumprida. A Polícia Legislativa poderá ser acionada para garantir que a medida seja obedecida.
Na justificativa da decisão, Hugo Motta afirma que o funcionamento da Câmara deve “refletir a solenidade e a importância dos trabalhos nela conduzidos”.
“Observa-se que a utilização de cartazes e afins nos recintos dos plenários prejudicam o bom andamento dos trabalhos legislativos, transformando o debate de ideias relevantes ao país que se espera que aconteça nas tribunas em discussões muitas vezes infrutíferas e ofensivas”, afirmou o presidente.
Hugo também pontuou que a determinação busca “reafirmar os valores institucionais da Casa”, garantindo que o ambiente permaneça compatível com a seriedade do trabalho exercido.
O presidente da Câmara também determinou que somente será permitida a circulação de pessoas que estejam “adequadamente trajadas” de acordo com as normas da Casa.
Para parlamentares, o traje obrigatório é passeio completo, ou seja: termo, camisa social e gravata para homens nos dias em que houver sessão. Nos períodos de recesso ou nas datas em que não houver sessão, é permitido o uso de traje casual.
É permitido o uso de vestimentas ligadas a aspectos sociais, culturais e econômicos de integrantes de comunidades tradicionais, como pessoas indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Os hinos mais poderosos do rock e as histórias em torno deles costumam ser continuamente repetidos. Às vezes, seu poder se desvanece com o passar do tempo.
Mas, desde a sua formação, em 1968, a banda Led Zeppelin manteve seu status lendário e até mitológico.
O quarteto britânico era composto pelo visionário guitarrista e produtor Jimmy Page; pelo vaidoso e extravagante vocalista Robert Plant; e pelo ritmo ao mesmo tempo poético e eletrizante do baixista John Paul Jones e do baterista John Bonham (1948-1980).
A banda continua sendo instantaneamente reconhecida e influente em todo o mundo, apesar da sua imprevisibilidade.
O catálogo multimilionário do Led Zeppelin inclui blues, rock pesado, fábulas folclóricas, ritmos africanos, asiáticos e latinos, canções machistas bombásticas e toques avant-garde.
Eles ficaram famosos pelo excesso de escândalos, mas a maioria deles não chegou à imprensa. E, agora, “Becoming Led Zeppelin”, seu primeiro documentário oficialmente autorizado, promete registrar a “história não contada” da banda para a posteridade.
O tão aguardado lançamento do filme nos cinemas segue uma exibição com a produção em andamento no Festival de Cinema de Veneza, na Itália, de 2021.
“Becoming Led Zeppelin” também resulta em uma progressão natural do trabalho dos cineastas Bernard MacMahon e Allison McGourty. Eles produziram a premiada série de documentários “American Epic” (2017), que apresentou a história e o impacto das primeiras gravações de música raiz dos Estados Unidos.
“Quisemos fazer um filme sobre a era seguinte”, conta MacMahon à BBC.
“Em vez de examinar 100 atuações, como fizemos com ‘American Epic’, observamos se havia algum ponto que levasse aquela música do mundo pós-Segunda Guerra Mundial até os anos 1960 e 1970 –e que fosse a personificação daquela etapa final da música do século 20. E concluímos que era o Zeppelin.”
Trazer os membros sobreviventes do Led Zeppelin para o projeto envolveu uma apresentação meticulosamente sintonizada.
Mas houve um fator fundamental: Page, Plant e Jones são fãs do trabalho anterior de MacMahon e McGourty. Afinal, ‘American Epic’ documentou os heróis musicais dos componentes da banda.
“‘Becoming Led Zeppelin’ não teria sido possível sem ‘American Epic'”, reconhece MacMahon. Ainda assim, Plant alertou os cineastas.
“Não acho que este filme possa ser feito, pois não nos apresentamos na TV e Peter Grant [o formidável gerente do Led Zeppelin, 1935-1995] expulsava os membros da plateia que levassem câmeras para as apresentações, rasgava seus filmes fotográficos e destruía suas máquinas”, explicou ele. “Por isso, não existem filmagens dos nossos shows naqueles anos.”
De fato, “Becoming Led Zeppelin” apresenta duas horas de material de arquivo cuidadosamente pesquisado, fotos particulares e apresentações filmadas.
Nelas, Page aparece em idade escolar tocando em uma banda com estilo skiffle (um tipo de música folk com influência de jazz e blues) e o adolescente Jones toca órgão na igreja. Ambos se tornariam músicos contratados bem sucedidos, em gravações de sucessos do pop dos anos 1960.
Ao lado das imagens de arquivo, o filme inclui novas entrevistas de Page, Plant e Jones.
A morte de Bonham em 1980 (causada por aspiração pulmonar devido ao abuso de álcool) levou ao término da banda. Mas ele está surpreendentemente presente no documentário e parece jovial e realista, em uma gravação de áudio até então inédita.
Quando criança, MacMahon “descobriu” o Led Zeppelin em um livro que acompanhava a ascensão da banda para a fama.
“Parecia como as histórias de ‘American Epic’, há muita identificação neste ponto: quatro garotos, em busca do seu sonho, tentando encontrar seu caminho na indústria musical”, brinca ele. “Achei uma história maravilhosa, quase um conto do rei Artur.”
Este espírito fantástico está representado no filme, quando Page compara sua guitarra à espada mitológica Excalibur.
A “história não contada” é guiada pelos casos pitorescos dos membros da banda. Mas eles não são exatamente as pessoas mais fáceis de se entrevistar.
Esta percepção talvez se baseie na minha própria e surreal experiência. Entrevistei Page e Plant quando ainda era um jovem jornalista inexperiente. Eles se esquivavam cuidadosamente das perguntas, enquanto me serviam xícaras de chá.
Mas, em última análise, o que realmente fala alto é a música. “Becoming Led Zeppelin” presta tributo à música como força reveladora, tanto para os fãs quanto para os músicos.
O octogenário Page fica de olhos arregalados quando conta sobre a primeira vez em que ouviu R&B e soul americano. “Parecia que estava vindo de Marte, embora a origem fosse Memphis”, segundo ele.
O apetite e a determinação dos artistas são perceptíveis. Podemos ver Plant mudar de forma e alternar diversas aparências, desde o modo romântico “flower power” até assumir sua forma ágil e inconfundível de “divindade do rock”, no Led Zeppelin.
Também podemos assistir à banda tocar de cor, comandando os fãs nos shows e pelo rádio nos Estados Unidos, até a sua triunfante apresentação “de volta para casa”, em 1970, no Royal Albert Hall, em Londres.
“Usamos muitas técnicas cinemáticas para fazer o espectador voltar no tempo”, conta McGourty. “E usamos as letras das músicas para fazer o tempo avançar.”
“Quando eles vão para a [gravadora] Atlantic Records, ouvimos ‘Your Time Is Gonna Come’ [‘Sua hora vai chegar’]; quando Robert [Plant] fala em voar pela América, ouvimos ‘Ramble On’ [‘Perambular’]; e, quando mostramos os primeiros shows na Europa e, na verdade, ninguém está entendendo, eles estão tocando ‘Communication Breakdown’ [‘Pane na comunicação’].”
O filme inclui uma brilhante filmagem antiga de um programa de TV francês chamado “Tous en Scène” (“Todos em Cena”, em tradução livre).
Nele, o Led Zeppelin toca de forma desenfreada frente a um público de estúdio, claramente perplexo. É possível ver adultos empertigados e crianças com os dedos nos ouvidos.
Em outro ponto, ouvimos o início de uma das suas faixas mais famosas, “Whole Lotta Love” (1969), que é furiosamente contagiante, apesar da aversão de Page ao pop. E podemos ver extensos clipes de apresentações, incluindo o Festival de Bath, no Reino Unido, em 1970. Todas elas são incandescentes, elétricas e chamativamente coloridas.
Com isso, temos no filme um pouco da atmosfera inebriante que chegaria a levar o próprio romancista cult americano William Burroughs (1914-1997) a comparar uma apresentação da banda nos Estados Unidos, em 1975, com “a música trance encontrada no Marrocos, com origem e propósito mágicos –ou seja, preocupada com a evocação e controle das forças espirituais”.
Para MacMahon, “se você fizer um filme sobre música, ela é a personagem principal e os espectadores, especialmente daqui a 100 anos, precisam ouvir por si próprios que música é aquela.”
O compositor musical Phil Alexander é também produtor, radialista e editor colaborador da revista Mojo. Ele trabalhou de perto com Page, Plant e Jones e destaca por que a “energia cinética” do Led Zeppelin permanece vital até hoje.
“[Os componentes do] Led Zeppelin não são melhores amigos. Isso realmente fica óbvio no filme”, contou ele à BBC.
“Sua camaradagem vem de ficarem no palco e tocarem juntos. Essa musicalidade pura é o que os conduz como pessoas –e o que eles criaram como quarteto é impossível de ser copiado.”
“Se qualquer pessoa, de qualquer geração, ouvir aquela banda –especialmente agora, quando é possível descobri-los clicando um botão– irá cair em um mundo que não se parece nem soa como nenhuma outra coisa”, explica ele.
“Acho que a maioria das bandas da geração deles soa como sendo de uma mesma época. Com o Led Zeppelin, existe um aspecto contemporâneo na forma como eles são, musicalmente falando.”
“Não sei quantas vezes já ouvi todos os seus álbuns e ainda encontro coisas que me fazem pensar: eu já ouvi isso antes?”, conclui Alexander.
“Becoming Led Zeppelin” apresenta de forma vívida a história original da banda “em cada momento”. Os eventos são apresentados de forma cronológica, sem ter a visão desfocada pela nostalgia, nem antecipando o que está por vir.
A história “não contada” também é inegavelmente incompleta. O filme termina depois do lançamento do segundo álbum da banda, quando eles já tinham escalado os degraus da fama, mas antes que tudo desabasse em um hedonismo destrutivo.
Plant menciona rapidamente “mulheres e drogas”, mas o relato parece incomumente saudável.
É um contraste gritante com as reportagens dos tabloides sobre o desregramento do grupo –especialmente da biografia assustadoramente obscena da banda, escrita pelo jornalista musical Stephen Davis, intitulada “Hammer of the Gods” (“Martelo dos deuses”, em tradução livre). Os próprios membros da banda se dissociaram repetidas vezes do livro.
Parece uma decisão bastante intencional. Afinal, da mesma forma que “American Epic” foi incluída nos currículos educativos nos Estados Unidos, “Becoming Led Zeppelin” é indicado para todas as idades. A banda preserva não apenas seu legado, mas permanece dona da sua narrativa.
“Apesar de tudo o que você leu sobre os anos 1970, você não chega àquele ponto sem ficar incrivelmente centrado”, segundo MacMahon. “O maior propósito deste filme é dizer aos jovens: se você tiver uma paixão, trabalhar muito com ela e perseverar, você poderá atingir estes sonhos.”
“Você meio que absorve essas lições enquanto acompanha a jornada deles. Eles são os únicos que viram e sabiam o que estava acontecendo.”
“Becoming Led Zeppelin” estreia nos cinemas brasileiros em 27 de fevereiro.
O humorista Carlos Alberto de Nóbrega, 88 anos, foi internado com uma virose no Hospital Sírio Libanês, na região Central da cidade de São Paulo. A internação foi confirmada pela assessoria do SBT na manhã desta quarta-feira (26). A esposa do comediante, Renata de Nóbrega, fez uma publicação em suas redes sociais de uma videoconferência com o apresentador, que estava em seu quarto no hospital, na noite desta terça-feira (25).
Devido à internação, a emissora cancelou as gravações do programa “A Praça É Nossa” agendadas para esta semana. A assessoria do SBT informou que as gravações serão retomadas na próxima semana com dois programas. Carlos Alberto já havia sido internado no Hospital Sírio Libanês em dezembro de 2023, após sofrer um acidente doméstico.
A empresa de alimentos Marfrig registrou lucro líquido de R$ 2,579 bilhões no quarto trimestre de 2024, um salto ante o lucro de apenas R$ 12 milhões obtido no mesmo período de 2023, conforme relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira (26).
O desempenho é explicado “pela conjunção de aumento da eficiência das operações e ganho de capital obtido com a alienação de ativos na América do Sul”, disse a Marfrig em comunicado à imprensa.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 3,7 bilhões no período, avanço de 37,1% na comparação com o último trimestre de 2023 e acima da estimativa média de R$ 2,4 bilhões, segundo dados da LSEG.
A receita líquida consolidada da processadora de carne bovina atingiu R$ 41,3 bilhões, crescimento de 22,1% ano a ano.
A alavancagem consolidada da companhia, medida pela relação dívida líquida consolidada sobre o Ebitda ajustado consolidado, era de 2,82 vezes em reais no final de dezembro, ante 3 vezes no final do terceiro trimestre de 2024 e 3,71 vezes ao final do quarto trimestre de 2023.
A Mafrig recebeu R$ 5,7 bilhões pela venda de 13 ativos no Brasil, Argentina e Chile, concluída em 28 de outubro. Segundo a companhia, esse valor, somado aos R$ 1,5 bilhão recebidos na assinatura do contrato, totalizam mais de R$ 7,2 bilhões.
“Esses recursos estão sendo utilizados no processo de redução da alavancagem e, consequentemente, na diminuição do estoque de dívida e das despesas financeiras”, disse a empresa, acrescentando que antecipou o pagamento de quase R$ 5 bilhões em dívidas.
A companhia destacou o desempenho de suas operações na América do Sul que “foi fundamental para os bons resultados apresentados pela Marfrig no quarto trimestre e ao longo do ano de 2024”.
A receita líquida nessa operação subiu 18,9% ano a ano no quarto trimestre, para R$ 5,1 bilhões.
“Mesmo com a alienação de plantas no Brasil e na Argentina, o volume de vendas cresceu 25,1%, atingindo 241 mil toneladas. Esse crescimento é explicado, principalmente, pelo aumento de capacidade de abate de desossa e pela otimização dos complexos industriais da companhia”, afirmou a Marfrig.
Separadamente, a BRF, controlada da Marfrig, também reportou nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado, seus resultados do quarto trimestre, indicando alta de 15% no lucro frente ao mesmo período do ano anterior, para R$868 milhões.
Os resultados foram impulsionados pelo aumento dos volumes vendidos, com destaque para o portfólio de produtos processados, ampliação de lançamentos, “bem como a consolidação de Sadia e Perdigão como as marcas líderes no Brasil”, segundo a empresa.
Após o deputado Kim Kataguiri (União-SP) acionar a Controladoria-Geral da União (CGU) para investigar os custos da viagem da primeira-dama Janja da Silva a Roma, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também solicitou à Câmara dos Deputados que peça ao Ministério das Relações Exteriores detalhes sobre as despesas.
No documento protocolado nesta quarta-feira (26), Eduardo Bolsonaro requer informações como a lista de assessores da Presidência e do Ministério do Desenvolvimento Social que acompanharam Janja, se houve recebimento de diárias internacionais e quais foram os valores envolvidos.
Além disso, o deputado solicita a prestação de contas sobre os gastos com passagens aéreas, aluguel de veículos, hospedagem e demais custos relacionados à viagem.
Na justificativa do pedido, o parlamentar argumenta que a primeira-dama não ocupa cargo público e que a viagem foi financiada com recursos do governo.
“Este requerimento visa garantir que tais gastos estejam em conformidade com os princípios da legalidade, moralidade e eficiência na administração pública”, afirma o documento.
Janja viajou à Itália acompanhada de uma comitiva composta por 12 integrantes. Ao todo, a primeira-dama e os assessores gastaram aproximadamente R$ 292,3 mil em passagens aéreas e diárias. Somente as passagens de Janja custaram R$ 34 mil.
Até o momento, o Itamaraty não se pronunciou oficialmente sobre o requerimento.
A CNN entrou em contato com a assessoria de Janja e aguarda retorno.
A Polícia Civil do Rio prendeu nesta quarta-feira (26) mais dois criminosos suspeitos de atacar a delegacia de Campos Elísios (60ªDP), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
O caso aconteceu no último dia 15, quando os bandidos estavam tentando resgatar um dos chefes do tráfico da comunidade Vai Quem Quer, que tinha sido preso junto com outro traficante. O chefe do tráfico, segundo a polícia, é Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, e o comparsa é Wesley de Souza do Espírito Santo. Os dois, no entanto, já haviam sido levados para a Cidade da Polícia, localizada na zona norte da cidade.
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Ataque ocorreu na 60ª DP na noite do último sábado (15) • Reprodução
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Ataque ocorreu na 60ª DP na noite do último sábado (15) • Reprodução
A dupla foi presa durante diligências na manhã de hoje (26), nas comunidades Vai Quem Quer e Rua 7, ambas em Duque de Caxias.
Ao todo, 38 pessoas já foram presos, quatro fuzis foram aprendidos e cinco criminosos foram mortos.
Em um desdobramento anterior da mesma força-tarefa, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e da Delegacia Antissequestro (DAS) prenderam o chefe do tráfico de drogas da comunidade Parque das Missões, em Duque de Caxias.
Ele é considerado braço direito de “Fernandinho Beira-Mar”, um dos líderes do Comando Vermelho, apontado como o responsável pelo ataque recente à 60ª DP.
Dois dias após o ataque, a Polícia Civil demoliu a “fortaleza” do traficante identificado como Joab da Conceição Silva, que coordenou o ataque. Ele segue foragido.
A residência, que é de alto padrão, ficava localizada no Jardim Primavera, em Duque de Caxias.
Nas imagens divulgadas, é possível ver que o criminoso tinha a disposição até uma piscina.
Além da mansão, um depósito de bebidas que era utilizado pelo criminoso para lavar dinheiro também foi estourado pelos agentes.
O esquema, segundo a polícia, ajudava a financiar as atividades criminosas e a vida de ostentação dos integrantes da facção e de seus familiares.
Por Caroline Valetkevitch
NOVA YORK (Reuters) – O índice S&P 500 terminou praticamente estável nesta quarta-feira, antes dos resultados trimestrais da Nvidia, que devem definir o tom do setor de inteligência artificial.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 registrou variação positiva de 0,02%, aos 5.956,58 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 0,26%, para 19.075,25 pontos. O Dow Jones caiu 0,40%, para 43.445,34 pontos.