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Do inconformismo à ação: como empresas podem combater a fome no Brasil | Colunas


Por vezes, nos esquecemos do poder que a sociedade civil – onde as empresas se encaixam – pode causar em mudanças significativas e estruturantes num país. O Brasil é um país de grande extensão territorial, diferentes culturas, muitas carências, mas também um país de muita potência, riqueza e inteligência.

Mas vemos que entra ano, sai ano e seguimos com os mesmos problemas na base. Você, cidadão brasileiro, já deve ter se questionado: por quê? Por que somos essa potência e não conseguimos desenrolar alguns assuntos tão óbvios? O que nos falta? Governos são poderosos, tem a caneta, recursos e decisões. Mas governos são temporários. Enquanto a sociedade civil segue, as empresas seguem, as famílias seguem…

Por isso, a pergunta a ser feita deveria ser: o que eu posso fazer? O que a minha empresa pode fazer? Como conseguiremos resolver alguns problemas complexos que, com vontade, organização, estratégia, planejamento e articulação poderemos fazer a diferença e trazer mudanças estruturantes e permanentes?

Me coloco no lugar de uma cidadã inconformada que sempre escutou que “o Brasil é o país do futuro”, mas que ainda não viu esse futuro chegar. Ainda assim, sigo acreditando que a força da sociedade civil organizada é muito potente e deve estar em um lugar maior de articulação.

O Pacto Contra a Fome nasceu deste inconformismo de sermos um dos principais celeiros do mundo, que temos fome (e grande) e ainda jogamos comida no lixo.

E tem solução? Acredito que sim. Desde que juntos. Por isso, a importância e a urgência para que empresas somem esforços a essa causa, que gera custos altíssimos para o sistema: saúde, educação, segurança, produtividade nas empresas, além de não permitir o mínimo de dignidade ao nosso povo. É desumano uma pessoa passar fome. Desumano. Além de ser considerado um direito fundamental de todo ser humano pela Assembleia Geral das Nações Unidas e pela própria Constituição Federal do Brasil.

Pela última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE de 2023, temos no Brasil 8,7 milhões de pessoas em situação de fome (aquelas que não tem o que comer hoje nem sabe se comerão amanhã) e 64 milhões que vivem em algum grau de insegurança alimentar. Ou seja, se são 64 milhões, certamente muitos estão perto da gente e não nos damos conta disso.

Com tudo isso, o convite aqui é para que as empresas mergulhem neste tema, olhando para seus funcionários, se tem em seus quadros pessoas que estão em algum grau de insegurança alimentar e se o nível de renda atende às suas demandas mínimas (hoje um salário mínimo é R$ 1518,00 e uma cesta básica chega a representar 60% desse valor). Impossível uma família se alimentar com isso e ainda atender a outras demandas como moradia, transporte, medicamentos, gás, etc).

Se você é empresário, independente do tamanho de sua empresa, olhe para esse tema, olhe para sua força de trabalho. Este é um passo que, cada um atuando um pouco, vai somar na dimensão do todo e poderá fazer a diferença. O Pacto Contra a Fome está pronto para contribuir com dados, estudos, conexões, articulações, políticas públicas e conscientização para que possamos acabar de vez com essa mazela vergonhosa no Brasil.



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UE planeja ações para elevar demanda por veículos elétricos e exigir…


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Por Philip Blenkinsop

BRUXELAS (Reuters) – A Comissão Europeia apresentará na próxima semana medidas destinadas a impulsionar a demanda por veículos elétricos (VEs) na União Europeia, prevendo requisitos de conteúdo local para a produção de baterias de automóveis, de acordo com um esboço das propostas.

O executivo da UE publicará seu plano de ação automotivo em 5 de março, para ajudar a garantir que produtores de automóveis do grupo possam eletrificar as frotas e competir com rivais chineses e norte-americanos mais avançados.

O esboço, visto pela Reuters nesta sexta-feira, fará propostas aos 27 Estados-membros da UE sobre ações que eles podem tomar para acelerar a adoção de veículos elétricos em frotas de carros de empresas, que representam cerca de 60% do mercado de carros novos do bloco.

A UE também trabalhará com os países para avaliar a melhor forma de incentivar a compra de veículos elétricos e as opções de financiamento para eles. Uma das propostas é a de que veículos pesados com emissão zero sejam isentos de taxas rodoviárias.

As vendas de novos VEs caíram 5,9% em 2024, de acordo com a Acea, a associação de fabricantes de automóveis da UE, que diz que a infraestrutura de carregamento limitada foi parcialmente culpada pelo desempenho. O fim abrupto dos subsídios da Alemanha e a escassez de VEs baratos até agora também contribuíram.

O esboço reconhece que a indústria automotiva europeia corre o risco de perder participação de mercado em tecnologia de veículos elétricos e enfrenta custos significativamente mais altos em relação aos concorrentes em componentes de veículos elétricos, principalmente baterias, que representam 30-40% do valor de um carro típico.

O documento diz que haverá cada vez mais requisitos de conteúdo europeu para células de bateria e componentes vendidos em veículos elétricos na União Europeia.

O executivo da UE também analisará o suporte para empresas que produzem baterias na UE. Isso pode estar disponível para companhias estrangeiras, desde que estejam em parceria com empresas da UE para permitir o compartilhamento de expertise e tecnologia.

A Comissão planeja propor condições para investimentos estrangeiros de entrada no setor automotivo. Ela também analisará o suporte financeiro para instalações de reciclagem de baterias.

As montadoras da UE, afetadas pelo fechamento de fábricas e agora se preparando para enfrentar tarifas dos EUA, pediram à Comissão que concedesse alívio nas multas que, segundo elas, poderiam chegar a 15 bilhões de euros (US$15,6 bilhões) se suas frotas não cumprirem os limites de emissão de CO2 em 2025.

O esboço deixou em aberto o que a Comissão poderia oferecer em termos de alívio financeiro.

Julia Poliscanova, diretora sênior de veículos e mobilidade elétrica do grupo de campanha e pesquisa T&E, disse que esse era “o elefante na sala” e que as metas eram a principal medida para ajudar a Europa a alcançar a China, levando produtores a eletrificar seus veículos.

“Em vez de criar incerteza, o plano deve se ater às medidas promissoras de eletrificação de frotas corporativas e localização da fabricação de baterias”, disse ela.

(Reportagem de Philip Blenkinsop)





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politica

Após Zanin, Dino também se diz apto de julgar Bolsonaro no STF


O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), se disse apto a julgar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A defesa do ex-presidente argumentou pelo impedimento de Dino e do ministro Cristiano Zanin.

Segundo Dino, “afirmo que não subsiste qualquer causa que impeça a análise técnica de fatos relacionados ao arguente, como provado em outros processos nos quais ele próprio figurou como parte ou interessado”.

O ministro também apontou ter demonstrado o compromisso com o STF “em dezenas de milhares de julgamentos dos quais participei”.

A defesa de Bolsonaro falou que Dino estaria impedido de julgar o ex-presidente por ter entrado, em 2021, com uma queixa-crime. Na época, Dino era governador do Maranhão e o então presidente da República o acusou de não utilizar a Polícia Militar para melhorar a segurança em visita ao estado.

Em resposta a isso, Dino afirmou que “atos ou pronunciamentos feitos antes” de assumir a vaga como magistrado do STF “não se confundem com análises próprias de um juízo criminal”.

“Obviamente, uma ação judicial, relativa ao exercício de outro cargo, proposta há aproximadamente cinco anos, não tem a menor aptidão para revelar algum interesse pessoal no caso ora em análise”, escreveu.

Zanin também se disse apto a julgar Bolsonaro. “Diante do exposto, respeitosamente, não compreendo existir hipótese que possa configurar o meu impedimento”, comentou.

As solicitações de impedimento foram enviadas ao presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, que então as encaminhou para a manifestação dos próprios ministros.

Zanin preside a Primeira Turma do STF, onde o caso do golpe de Estado será julgado. Dino compõe a turma, junto com os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, relator da denúncia.



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cultura

Oscar já teve gente nua, bêbada e fazendo flexão; relembre esses momentos


A história recente do Oscar é recheada de acidentes e momentos inesperados. Só nos últimos 12 anos, a principal premiação de Hollywood testemunhou no palco do Dolby Theater cenas malucas como a queda de Jennifer Lawrence nas escadarias do palco, o anúncio errado de “La La Land” como melhor filme e até o tapa de Will Smith no apresentador Chris Rock.

Todas essas situações são insólitas, mas também fazem sentido no histórico do evento. Depois de quase cem anos, a cerimônia organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas já viveu de tudo, e dá para dizer que o prêmio está sempre atrás destes momentos estranhos. O público, pelo menos, espera ansioso por eles.

Desde 1953, quando passou a ser televisionada ao vivo de Los Angeles, a premiação teve momentos insólitos com seus vencedores e os seus apresentadores. Ninguém está incólume de um acontecimento não previsto na agenda do evento, afinal, e as formas como se resolvem as situações definem as edições do Oscar na memória das pessoas.

Relembre alguns dos casos mais esquisitos da premiação. A 97ª edição do Oscar acontece neste domingo, a partir das 21h —saiba onde ver.

Largados e pelados

O incidente mais famoso é a invasão de um homem pelado no palco da edição de 1974. Na ocasião, o ator britânico e apresentador da noite David Niven introduzia a atriz Elizabeth Taylor para revelar o vencedor na categoria de melhor filme —”Golpe de Mestre”, de George Roy Hill.

Quando Niven estava prestes a chamar Taylor ao palco, porém, o ativista Robert Opel cruzou o palco da premiação, fazendo um sinal da paz enquanto passava pelas costas do apresentador. O ator primeiro olhou sorrindo para a cena e ainda foi pego com o olhar atônito pela câmera antes que a transmissão mudasse de ângulo, permitindo que a produção agisse.

A cena ficou ainda melhor que o planejado por Opel porque Niven, na hora, falava aos presentes sobre como o mundo estava um caos e como o cinema agia como uma válvula de escape ao momento.

Opel era fotógrafo da revista “The Advocate”, dedicada ao público LGBTQIA+, e vinha fazendo participações nudistas em eventos como protestos contra o conformismo da sociedade americana. Ele repetiria o ato naquele mesmo ano em uma reunião do conselho da cidade de Los Angeles.

Apesar do choque da época, a Academia já tentou repetir a cena algumas vezes. Só nos últimos dez anos, a situação se repetiu duas ocasiões. Em 2015, o ator e apresentador Neil Patrick Harris replicou uma cena do filme “Birdman” ao entrar no palco vestindo apenas uma cueca.

Já no ano passado a premiação homenageou os 50 anos da invasão do peladão colocando o ator John Cena para apresentar nu a estatueta de figurino.

O de hoje está pago

A edição de 1992 tem discurso de agradecimento dos mais intrigantes graças a Jack Palance. O ator, célebre na Hollywood dos anos 1950, venceu naquela noite a sua primeira e única estatueta da carreira pela comédia “Amigos, Sempre Amigos”, de Ron Underwood.

Palance subiu ao palco para receber o prêmio e, depois de fazer uma piada rápida com Billy Cristal, surpreendeu a todos ao se deslocar para a direita do palco e fazer flexões com um braço só, do alto dos seus 73 anos.

Palance decidiu fazer o exercício após falar sobre como vinha sendo descartado para papéis por ser considerado velho demais para eles. “Eles esquecem de pedir a você para ir lá fora e fazer todas essas coisas”, disse.

O ator ainda se lembrou de um produtor que, em seu primeiro filme, em 1949, disse depois de duas semanas de gravações que ele venceria um Oscar. “Quarenta e dois anos depois, o desgraçado estava certo. Como ele sabia?”, afirmou.

Bateu, cenourinha

Alguns momentos tocantes do Oscar podem ter uma história de bastidores peculiar por trás. Bom exemplo disso é a vitória de Steven Soderbergh na estatueta de direção em 2001. Na época, a cena foi vista como um triunfo do cinema independente.

O diretor levou o prêmio pelo thriller “Traffic”, superando nomes como o de Ridley Scott, Stephen Daldry e até a si mesmo —ele dobrou a indicação na categoria com seu trabalho em “Erin Brockovich”.

O discurso de Soderbergh também foi marcante, com o cineasta dedicando o Oscar a todos os artistas, e a sua brevidade —ele demorou apenas 90 segundos no palco— virou anos depois uma referência para a Academia nas orientações aos novos e futuros vencedores. Só que havia um problema nessa equação —Soderbergh estava bêbado quando subiu ao palco do Dolby Theater.

O diretor só foi falar do assunto em 2019, durante uma entrevista ao site Indiewire e porque perguntaram do que ele achava de ser uma referência em discursos do Oscar. Segundo Soderbergh, ele bebeu todas por julgar que seria impossível a sua vitória, exatamente diante da dupla indicação e da vitória de Ang Lee no prêmio do sindicato dos diretores.

“Fui sob a impressão de que não seria eu, porque era isso que estava se desenhando”, disse o cineasta na conversa. “Eu visitava o open bar e estava tomando doses duplas de vodka com cranberry a cada novo comercial da transmissão. Eu estava ébrio, e porque sabia que não seria eu, também não preparei nada.”

Soderbergh cita na entrevista que a sua demora para responder ao anúncio entrega o seu estado alcoolizado, mas o vídeo também mostra o diretor dando passos confusos mais próximo do palco.

Cara, cadê o meu sapato?

Outro clássico dos bastidores do Oscar, a edição de 1986 contou com um pequeno atraso de Geraldine Page para chegar ao palco. Anunciada pelo ator F. Murray Abraham como vencedora da estatueta de melhor atriz, a veterana do teatro britânico demorou alguns bons segundos para levantar de seu assento e caminhar até o pódio.

O que aconteceu foi outro caso de alguém não acreditando tanto assim no próprio taco. Page estava tão conformada com a derrota que assistia ao evento descalça e, na hora do anúncio, não sabia onde tinha enfiado os sapatos.

A insegurança da atriz tinha um fundo de verdade. Page estava indicada naquela noite por “O Regresso para Bountiful”, uma produção independente que não tinha a mesma verba dos estúdios para fazer uma grande campanha com os votantes da Academia. Sua vitória foi uma surpresa na noite, superando nomes mais encorpados na corrida como o da veterana Anne Bancroft e o de Meryl Streep, protagonista do grande vencedor daquele ano, “Entre Dois Amores”.

Expresso dourado

Os discursos de agradecimento do Oscar no geral demoram de dois a três minutos, graças aos esforços da produção, mas a história tem seus superlativos.

O discurso mais longo da história, por exemplo, antecede o início da transmissão na televisão. Em 1942, Greer Garson falou aos convidados por sete minutos depois de vencer a estatueta de melhor atriz por “Rosa da Esperança”. O agradecimento é tão extenso e tão antigo que hoje em dia há apenas trechos da fala da artista disponíveis —nem mesmo a Academia tem a cena completa preservada.

Por outro lado, Joe Pesci pregou uma peça na edição de 1991. Quando venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante por “Os Bons Companheiros”, ele permaneceu no palco por meros seis segundos. O discurso? “Foi um privilégio. Obrigado.”

As reportagens da época afirmam que o ator falou tão pouco porque ele genuinamente não acreditava na possibilidade de vitória. Enfrentava nomes como Al Pacino, por “Dick Tracy”, e “Graham Greene”, ator do grande campeão da noite, “Dança com Lobos”.

O artista também estava em sua segunda indicação ao prêmio, depois de ser lembrado pelos votantes dez anos antes por “Touro Indomável” na categoria de ator coadjuvante. Depois de “Os Bons Companheiros”, Joe Pesci só voltaria à disputa do Oscar, de novo no prêmio de apoio, depois de 29 anos, por seu trabalho no filme “O Irlandês” —três longas dirigidos por Martin Scorsese.

Pacote danificado

O ato de rasgar um envelope e anunciar um vencedor é repetido há quase cem anos no Oscar, pelo menos 20 vezes a cada nova cerimônia, e a princípio parece impossível achar uma forma diferente de revelar o vencedor da estatueta. Mas sempre rolam acidentes terríveis, bons improvisos e sacadas legais.

Em 1964, por exemplo, a atriz Rita Hayworth errou o nome do inglês Tony Richardson, chamando-o de “Tony Richards” ao anunciá-lo como vencedor do prêmio de direção por “As Aventuras de Tom Jones”. A situação, como a troca dos envelopes do Oscar de “Moonlight”, foi erro da organização, que perdeu um envelope especial com letras maiores no cartão —a atriz tinha miopia.

Já em 2004 o diretor Steven Spielberg fez uma emenda bonitinha ao clássico “e o Oscar vai para”. “É uma limpeza geral”, disse o cineasta antes de confirmar que “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” vencera a estatueta de melhor filme e levara em todas as categorias ao qual estava indicado.

Mas uma das cenas mais legais envolvendo o envelope enigmático aconteceu no ano anterior, em 2003. No palco para anunciar o vencedor de melhor filme daquela noite, os atores Kirk Douglas e Michael Douglas brincaram com a expectativa ao rasgar ao meio o cartão. Depois de cortar em dois o envelope, Kirk, o pai, entrega uma das metades a Michael, o filho, e os dois juntam revelam ao mundo que o musical “Chicago” era o campeão daquele ano.

O carinho do torcedor

De volta aos tempos atuais, o último grande incidente do Oscar foi o tapa de Will Smith no comediante Chris Rock. Há três anos, o ator subiu no palco para agredir o apresentador por conta de uma piada envolvendo sua mulher, Jada Pinkett Smith.

Na transmissão e ao vivo, a cena passou como parte do evento, com o público rindo do tapa. O horror da situação só transpareceu aos presentes quando Smith grita duas vezes para Rock: “Tire o nome da minha mulher de sua boca”.

Na época, Smith concorria ao prêmio de melhor ator pelo filme “King Richard: Treinando Campeãs”, uma indicação que se tornaria uma vitória no fim da noite. De volta ao palco depois de uma hora do incidente, o ator pediu desculpas à Academia e aos indicados pela agressão, afirmando que gostaria de ser um recipiente de amor naquele momento. Ele até citou o colega Denzel Washington, que foi flagrado no evento conversando e acalmando o artista após o tapa.

A Academia baniu Will Smith da cerimônia por dez anos, confirmando que o ator não poderá comparecer ao evento no período mesmo se for indicado. O ator também renunciou voluntariamente ao seu status de membro do grupo.



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Força do dólar empurra ouro para baixo, mas se mantém perto de recorde


O ouro fechou a sessão desta sexta-feira (28) em queda, pressionado pelo dólar forte, que era sustentado pela preocupação dos investidores com anúncios de política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No entanto, o metal precioso se manteve perto de sua marca histórica, devido às tensões no ambiente geopolítico global.

O ouro para abril fechou com queda de 1,64%, a US$ 2.848,50 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o metal precioso recuou 3,55%.

De acordo com o Commerzbank, a queda no valor do ouro acontece por um movimento de correção e por conta de falas do republicano que fortalecem a moeda americana.

A instituição alemã escreve, em relatório, que “a demanda por ouro está fraca atualmente”, também considerando as entregas de ouro de Hong Kong para a China.

Para o Swissquote Bank, a retração do metal precioso após quase atingir o recorde de US$ 3.000,00 por onça-troy é “saudável”. Porém, segundo o banco suíço, a perspectiva para o ouro ainda é positiva, considerando as incertezas globais.

Em análise, a SP Angel menciona que a maneira como as tarifas impostas e sugeridas pelo presidente americano podem afetar a atividade econômica pode desencadear em um ressurgimento da inflação.

Neste cenário, é provável que o ouro se beneficie e encontre mais suporte.

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Estrela do 3º Milênio faz desfile pautado em defesa da população LGBTQIAPN+


A Estrela do Terceiro Milênio desfilou neste sábado (2), no Sambódromo do Anhembi, com um enredo que fez um grito de alerta contra o preconceito vivido pela comunidade LGBTQIAPN+.

Com o tema “Muito Além do Arco-Íris – Tire o Preconceito do Caminho que Nós Vamos Passar com Amor”, a escola destacou episódios de discriminação e violência sofridos historicamente e na atualidade.

A comissão de frente representou um caso real de agressão homofóbica ocorrido na Avenida Paulista, em que um homem foi atacado com uma lâmpada fluorescente. Já a alegoria Quadripé mostrou como a diversidade sexual e de gênero era mais presente nas comunidades indígenas antes da colonização europeia.

Um dos carros alegóricos trouxe uma figura demoníaca que, ao longo do desfile, retirou sua máscara e revelou um espelho, simbolizando a reflexão sobre o julgamento e a condenação das identidades alheias.

Além disso, durante a apresentação, um integrante da bateria arregaçou as mangas do paletó, o que pode ser interpretado como uma quebra da uniformidade das fantasias, diferenciando-se dos demais componentes.

Agenda de desfiles

Após a apresentação da Terceiro Milênio, entra na avenida nesta segunda noite do Carnaval paulistano a escola Vai Vai, fechando os desfiles do Grupo Especial de São Paulo.

Como surgiu o Carnaval e por que ele se tornou tão popular no Brasil



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Papa Francisco: rotina matinal inclui café da manhã e leitura de jornais


O Papa Francisco começa o dia com café da manhã e leitura dos jornais, segundo o Vaticano.



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brasil

PF fecha garimpo ilegal pela terceira vez na Amazônia


A Polícia Federal (PF) realizou uma operação nesta sexta-feira (28) e fechou pela terceira vez um garimpo ilegal de cobre que estava atuando no município de Canaã dos Carajás, região sudeste do Pará.

O crime contra o meio ambiente foi descoberto após em janeiro 3 trabalhadores ficarem presos em um poço aberto ilegalmente para a exploração da terra.

Uma nova ação foi realizada 21 dias depois no mesmo ponto do garimpo flagrado pela PF em pleno funcionamento, desta vez atuando com seis dos nove poços de extração.

O trabalho foi realizado em conjunto com o ICMBio e Força Nacional, que destruiu nove minas de cobre, os famosos poços de exploração que chegam a alcançar 50 metros de profundidade e 100 metros de comprimento total.

Veja a lista abaixo de outros equipamentos destruídos:

  • 1 rede elétrica irregular, composta por quatro postes de luz, três transformadores e nove centrais elétricas
  • 9 motores de suspensão
  • 9 guinchos de retirada
  • 1 motor estacionário
  • 1 retroescavadeira
  • 35 emulsões explosivas
  • 4 espoletas
  • 40 metros de fios detonantes
  • 4 acampamentos
  • 1 pá carregadeira

A PF também informou que dois mandados de prisão contra responsáveis pelo crime ambiental permanecem em aberto.

No início do mês foi realizada penhora solidária de R$ 6 milhões de três investigados, para reparar danos ambientais e econômicos.



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agro

Lula indica Gleisi Hoffmann para Secretaria de Relações Institucionais


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Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou nesta sexta-feira a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para ocupar a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência no lugar de Alexandre Padilha, que foi deslocado para o Ministério da Saúde.

Como antecipou a Reuters, Lula havia voltado a considerar a deputada federal para o cargo nos últimos dias, depois de ter sido aconselhado a não nomeá-la por aliados de diversos espectros políticos.

“A companheira e deputada federal Gleisi Hoffmann vai integrar o governo federal. Vem para somar na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, na interlocução do Executivo com o Legislativo e demais entes federados. O Alexandre Padilha assumirá o Ministério da Saúde. Bem-vinda e bom trabalho”, escreveu Lula em sua conta no X.

Defensora de posições mais à esquerda, especialmente na economia, Gleisi não tem uma boa relação com o centrão, hoje maior parte da base de Lula, e com quem terá que negociar as pautas do governo no Congresso.

A avaliação do presidente feita a auxiliares, no entanto, é que Gleisi teria condições no cargo de mostrar que não é uma “radical” e que pode ser uma boa negociadora.

Aliada do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Gleisi é uma das pessoas próximas ao presidente que defende um governo mais à esquerda, e tem embates constantes, públicos e privados, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Inicialmente, Lula havia decidido colocar Gleisi na Secretaria-Geral da Presidência, para cumprir a promessa feita à aliada de que, quando completasse seu tempo frente à presidência do Partido, iria para o ministério. A deputada, no entanto, preferia a SRI ou o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), que cuida do programa Bolsa Família.

Havia uma grande pressão, inclusive de dentro do governo, para que Lula indicasse alguém do centrão para a articulação política, como uma forma de ter um diálogo mais direto com esses partidos, que se sentem pouco representados no círculo mais próximo do presidente.

Lula, no entanto, queria manter o Planalto nas mãos do PT.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)





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politica

Barroso nega suspeição e impedimento de Moraes em ação sobre plano de golpe


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou um pedido da defesa do general Walter Braga Netto e outro da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o ministro Alexandre de Moraes deixasse a relatoria do caso do plano de golpe.

De acordo com o presidente do STF, a notícia de que haveria um plano para o assassinato para Alexandre de Moraes não acarreta automaticamente a suspeição do ministro como relator do caso.

Moraes ser vítima dos delitos em apuração não conduz ao automático impedimento de Sua Excelência para a relatoria da causa, conforme já foi consignado pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Seja porque é fato público e notório que vários outros integrantes desta Corte foram igualmente mencionados como potenciais vítimas dos atos antidemocráticos; seja porque os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de tentativa de golpe de estado têm como sujeito passivo toda a coletividade, e não uma vítima individualizada”, argumentou Barroso.

Na decisão sobre a suspeição, Barroso afirmou que os argumentos apresentados pela defesa de Braga Netto não permitem considerar que Moraes esteja na condição de “inimigo capital (mortal) do Gen. Braga Netto”.

Além disso, o presidente do STF afirma que a ação de Braga Netto alegando suspeição foi protocolada somente em 24 de fevereiro e que a defesa já tinha tinha ciência dos fatos que deram ensejo à acusação ao menos desde o dia 10 de fevereiro. Segundo Barroso, há intempestividade do pedido, já que ultrapassou o prazo regimental de cinco dias.

“Por outro lado, ainda que o pedido tivesse sido feito de forma tempestiva, os elementos anexados aos autos pela parte requerente não evidenciam qualquer conduta que possa caracterizar a causa de suspeição”, diz Barroso na decisão.

Braga Netto é um dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Como relator do caso, cabe a Moraes analisar a validade da denúncia oferecida pela PGR e ouvir os advogados de todos os denunciados.

Após a análise, Moraes decidirá se o caso está pronto para julgamento e agendará a análise na Primeira Turma do STF, composta também pelos ministros Cristiano Zanin, que preside a turma; Cármen Lúcia; Luiz Fux e Flávio Dino.



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