A atriz brasileira Fernanda Torres, 59, já passou pelo tapete vermelho da 97ª edição do Oscar e deu entrevista para Amelia Dimoldenberg, que está comandando as redes sociais da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Questionada sobre qual prêmio fictício ela gostaria de ganhar, a brasileira disparou: “A rainha do Carnaval. Isso que eu quero ser. Hoje é Carnaval no Brasil. As pessoas estão loucas lá“.
Líderes de 18 países se reuniram neste domingo em Londres, na Inglaterra, para debater o apoio à Ucrânia. Participaram o premiê britânico Keir Starmer, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes da França, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, República Tcheca, Romênia, Suécia e Turquia, além do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
Um homem de 38 anos, identificado como Flávio da Silva, foi preso por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) após ser reconhecido pelo sistema de reconhecimento facial do Smart Sampa. A prisão do condenado a 30 anos por matar sua ex-cunhada ocorreu neste domingo (2), no Centro de São Paulo.
Flávio estava foragido da Justiça desde dezembro do ano passado. Enquanto caminhava pela Rua 25 de março, na região central da capital, o homem foi identificado pelo sistema de reconhecimento facial. Ao ser abordado, ele ainda tentou fugir em meio aos carros da Avenida Senador Queiroz, na mesma região.
Porém, o sistema continuou o processo de monitoramento e, em poucos minutos, Flávio foi detido por equipes da GCM.
Morte de mulher
Flávio foi condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato de sua ex-cunhada, Edivina Rafael, de 43 anos, em Albertina (MG), quando tentou matar sua ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento.
Ele invadiu a casa onde ela morava com a mãe e duas irmãs. No local, atingiu a ex-mulher a facadas, além das duas irmãs dela.
Na tentativa de defender a irmã, Edivina levou um golpe entre o pescoço e a clavícula e morreu.
Com aproximadamente R$ 1,41 trilhão em 2025, Valor Bruto da Produção Agropecuária cresce 11%
O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária no Brasil alcançou R$ 1,41 trilhão em janeiro de 2025, representando um crescimento de 11% em relação à safra de 2024, que somou R$ 1,27 trilhão. O resultado positivo foi impulsionado principalmente pelo aumento nos preços de café, cacau e milho, além do crescimento da produção de mamona, amendoim e soja.
Na lavoura, que abrange 17 culturas, houve uma elevação de 11%, com destaque para o café (46,1%), mamona (40,5%), cacau (25,0%), amendoim (23,8%), milho (16,7%) e soja (13,4%). Por outro lado, alguns produtos apresentaram quedas significativas, como a batata-inglesa (-61,1%), tomate (-20,0%), banana (-9%), trigo (-8,2%) e arroz (-7,2%).
Já na pecuária, a bovinocultura teve o maior avanço, com um crescimento de 21,8%, seguida pela avicultura (6,5%), suinocultura (4,6%) e produção de leite (2,2%). O setor de ovos registrou retração de 5,6%, refletindo uma queda nos preços deflacionados.
Soja e milho seguem como os produtos mais valiosos do agro
O levantamento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) aponta que a soja continua sendo a principal cultura do agronegócio brasileiro, com um faturamento de R$ 341,5 bilhões. Na sequência, aparecem o milho (R$ 147 bilhões), a cana-de-açúcar (R$ 121,6 bilhões) e o café (R$ 116,4 bilhões). Somados, esses produtos representam 51,8% do total do VBP.
Na pecuária, a bovinocultura registrou um faturamento de R$ 206,1 bilhões, respondendo por 14,6% do VBP total. A avicultura movimentou R$ 113 bilhões, enquanto a produção de leite atingiu R$ 69,3 bilhões.
O crescimento no VBP reflete não apenas o aumento da produção em diversas culturas, mas também a valorização de determinados produtos no mercado interno e externo. A soja, por exemplo, teve um salto expressivo na produção, impulsionando os números gerais do setor.
O VBP é calculado mensalmente pelo Mapa e representa o faturamento bruto da produção agropecuária dentro das propriedades rurais. O levantamento utiliza dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), além dos preços levantados pelo Cepea/Esalq e pela Conab, corrigidos pelo IGP-DI da FGV.
No dia 11 de abril, abrirá uma vaga no Superior Tribunal Militar (STM), em razão da aposentadoria compulsória do ministro José Coêlho Ferreira. Um dos cotados para o posto é o advogado da União Rafaelo Abritta — que representa o Ministério da Defesa na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos.
A CNN apurou que esse é o nome mais próximo do ministro José Múcio Monteiro, que tem sido ouvido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para fazer a escolha.
Abritta e Múcio têm uma relação próxima desde 2009, quando o ministro foi nomeado para o Tribunal de Contas da União (TCU) e o advogado da União atuava na instituição.
Antes, trabalharam juntos na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, quando Múcio levou Abritta para o Planalto para ser seu assessor.
Abritta teve cargos de confiança nos últimos quatro governos. Além da passagem no Lula 2, defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff no TCU durante o caso das pedaladas fiscais.
Na gestão Michel Temer (MDB), foi secretário-executivo adjunto da Casa Civil. Já no governo de Jair Bolsonaro (PL), trabalhou com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Outros candidatos
A disputa pelo STM tem, pelo menos, outros quatro candidatos:
José Levi Mello, ex-ministro da Advocacia-Geral da União e atual conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), indicação atribuída ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF);
Afonso Prado, defensor público da União que atua no STM;
a advogada Verônica Sterman, que já defendeu a presidente do PT e futura ministra, Gleisi Hoffmann, e o vice-presidente Geraldo Alckmin;
e a advogada Edilene Lôbo, ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O STM é composto por 15 ministros, sendo 5 civis de notório saber jurídico e 10 militares de livre escolha do presidente da República. Assim como em outros tribunais, na Corte Militar não há elaboração de lista tríplice.
No tapete vermelho da cerimônia do Oscar 2025, que acontece na noite deste domingo em Los Angeles, vestidos e smokings dão recados mais profundos do que a cor e a etiqueta da moda.
É o caso do ator brasileiro Selton Mello, que interpreta Rubens Paiva em “Ainda Estou Aqui“, filme que concorre como melhor filme e melhor filme estrangeiro, além de alçar Fernanda Torres como candidata à categoria de melhor atriz.
O ator chegou ao evento com um paletó preto e um broche representando uma rosa presa na altura do peito. Segundo ele, é uma homenagem a Rubens Paiva, ex-deputado preso e morto pela ditadura militar. Além de homenagear o parlamentar, Mello também celebrou a própria mãe por meio de um anel.
“Essa flor preta é meu tributo ao Rubens Paiva e esse anel era da minha mãe. Ela teve Alzheimer durante doze anos, é uma coisa que me comove demais nesse filme também”, disse o ator, em um vídeo nas redes sociais. O broche, inclusive, se destacou na roupa de outros os homens.
Torres optou por um vestido escuro, como tem feito durante toda a campanha de promoção de “Ainda Estou Aqui”. A escolha é estratégica e parte da ideia de passar sobriedade em respeito à história da protagonista Eunice Paiva.
O clássico e seguro smoking reinou entre os atores. Alguns tentaram ousar um pouco mais nas cores e tecidos, caso do veludo e do couro. Poucos deram o passo além e se arriscaram, caso do ator de “Wicked” Jeff Goldblum, que usou uma flor chamativa na lapela, e Joe Locke, da série “Heartstopper”, que vestiu um colete brilhoso sob o paletó.
Ariana Grande, que concorre como atriz coadjuvante por “Wicked” continua sua campanha de usar looks claros e doces, em referência a Glinda sua personagem no musical. Ela passou pelo tapete vermelho com um vestido na cor champanhe, com a parte superior estruturada e uma saia de tule.
Também optou por uma paleta mais clara a atriz Elle Fanning, que interpreta uma das namoradas de Bob Dylan em “Um Completo Desconhecido”, que concorre a melhor filme e pode dar a estatueta de melhor ator a Timothée Chalamet.
Cynthia Erivo, que interpreta a Bruxa Má do Oeste e contracena com Ariana Grande, usou um vestido preto de veludo. Ela é indicada a melhor atriz e, se levar o Oscar, pode se tornar EGOT –quando um artista acumula Emmy, Grammy, Oscar e Tony.
Zoe Saldaña, que concorre como atriz coadjuvante no musical “Emilia Pérez”, usou um vestido vermelho escuro em camadas balonê, com detalhe brilhante no busto. Ela completou o look com luvas pretas transparentes.
O motociclista Luiz Fernando Rodrigues Arruda, (35 anos), morreu na tarde deste sábado (1º), ao ter a moto de alta cilindrada que pilotava atingida por um caminhão basculante na Avenida Wilson Paes de Barros esquina com a Avenida 3, no Nova Campo Grande, na Capital. Luiz Fernando trafegava Avenida Wilson Paes de Barros, sentido bairro, quando foi atingido pelo caminhão, que trafegava na mesma via em sentido contrário. A colisão ocorreu quando o condutor do caminhão fazia conversão para acessar a Avenida 3, mas atingindo a moto.
Socorristas do SAMU atenderam o acidente e apesar das tentativas de salvar a vítima, a morte foi constatada. O motorista do caminhão não havia ingerido álcool, estava trabalhando e mesmo muito abalado permaneceu no local, assim como familiares de Luiz Fernando.
O governo Lula deu um novo passo para tentar emplacar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública no Congresso: incorporou ao texto a previsão de que as guardas municipais atuem no policiamento ostensivo e comunitário, de modo a efetuar prisões em flagrante, por exemplo.
“Nossa intenção é fortalecer o sistema de segurança pública como um todo, garantindo que as guardas tenham seu papel formalizado na Constituição sem comprometer a autonomia dos entes federados”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ao divulgar a versão renovada da PEC, na última quarta-feira.
Demanda antiga de prefeitos, o papel das corporações como polícia municipal foi reconhecido em decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte determinou que as guardas podem agir regularmente na segurança urbana, desde que não realizem atividades de investigação criminal. Sua atuação deve ser limitada a cada município e está sujeita à fiscalização do Ministério Público.
Apesar da reformulação, a cúpula do governo avalia que a PEC não deve ser aprovada no Congresso e já encara a apresentação do texto quase como um gesto ao eleitorado preocupado com a violência urbana. Está na lista de prioridades do Executivo em 2025, mas enfrenta forte resistência de governadores e outras lideranças políticas antes mesmo do envio ao Legislativo.
Popularidade
O governo decidiu elaborar uma proposta para a segurança depois de constatar que problemas na área estavam causando danos à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Trata-se de um dos temas favoritos das forças políticas de direita, opositoras ao petista, e um campo no qual a esquerda tem dificuldades históricas para disputar o eleitorado. Por isso, ao menos enviar ao Congresso a PEC da Segurança pode ser relevante para a disputa da opinião pública.
O texto partiu de Lewandowski. A ideia inicial era transformar a Polícia Rodoviária Federal em uma polícia ostensiva com alcance maior do que as rodovias administradas pelo governo federal e aumentar a responsabilidade da União sobre a segurança pública. Diversos governadores afirmaram que a proposta interferiria na administração de órgãos de segurança estaduais.
Foram meses de discussão com os governadores até o ministro apresentar a versão anterior da PEC, em 15 de janeiro. Lewandowski já manifestou a intenção de aprová-la ainda no primeiro semestre, mas ela nem sequer foi remetida ao Legislativo: está atualmente na Casa Civil. Rui Costa, titular da pasta, afirmou que pretende remeter a proposta ao Congresso após o carnaval.
“Todos nós sabemos que 2026 é um ano político, é um ano em que dificilmente se pode aprofundar discussões dessa natureza. O ideal seria, ao nosso ver, que isso fosse enviado no primeiro semestre. Porque aí podemos ter uma discussão mais aprofundada, considerando todas as paixões políticas que envolvem esse tema”, afirmou o ministro em janeiro.
Lula tem ressaltado a responsabilidade do Congresso na aprovação da PEC e tentado afastar a ideia de que ela retira atribuições dos Estados. “A gente não quer ocupar o lugar do governador. A gente quer contribuir com o governo federal não apenas passando dinheiro”, afirmou o presidente na última quinta-feira. “A gente quer contribuir com forças efetivas para a gente poder enfrentar o crime organizado.”
No dia 20, referindo-se à resistência dos governadores à proposta, o petista disse que não fará mais decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para atender aos Estados, pois são caros e pouco eficazes, citando como exemplo o caso do Rio de Janeiro. Segundo ele, a GLO do Rio “gastou mais de R$ 2 bilhões e não resolveu quase nada”.
PRF
Um dos pivôs da polêmica com os governadores em torno da PEC, a Polícia Rodoviária Federal suspendeu os acordos de cooperação técnica com a Polícia Federal e os Ministérios Públicos estaduais para combater o crime organizado.
Segundo a corporação, a medida atende a uma portaria do Ministério da Justiça para evitar insegurança jurídica e questionamentos acerca das ações conjuntas. A iniciativa foi alvo de protestos do Ministério Público de São Paulo.
De acordo com o texto da portaria, a corporação não pode exercer competências exclusivas das polícias judiciárias, como investigar crimes. Para o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira, a aprovação da PEC da Segurança Pública seria a melhor forma de sanar questionamentos acerca das atribuições da corporação e fortalecer sua atuação.
Para a atriz Camila Márdíla, que atuou no longa “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, o filme deveria ter sido indicado para o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. A declaração foi dada à CNN em transmissão especial sobre a premiação neste domingo (2).
Márdila, que ficou conhecida pelo seu papel no filme “Que Horas Ela Volta”, interpretou a bailarina Dalal Achcar no filme brasileiro indicado ao prêmio da Academia. Ela reconhece, no entanto, que existe um “grande mérito” em chegar às três indicações em um contexto de campanhas tão disputadas e caras em Hollywood.
“Você tem o mérito do filme, mas um filme não chega num lugar desse se não tiver um aporte necessário para realizar uma campanhas”, disse ela.
O filme Ainda Estou Aqui concorre em três categorias nesta noite: Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.