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O número de vítimas fatais em rodovias federais durante o Carnaval de 2025 teve queda de 5,7% em comparação ao feriado de Momo do ano passado. No período entre a sexta-feira, 28 de fevereiro, e a quarta-feira, 5 de março, 83 pessoas morreram vítimas de acidentes, ante 88 em 2024.
Os acidentes em si apresentaram queda de 7,5%, foram 1.150 ocorrências este ano, comparadas a 1.243 em 2024.
Já o número de feridos teve redução de 15,3%, passando de 1.552 para 1.315.
Os números são preliminares e foram apresentados nesta quinta-feira na sede da PRF em Brasília.
A instituição ainda deve divulgar o ranking de ocorrências com vítimas por estado, mas historicamente lideram a lista Minas Gerais (unidade da federação com a maior malha rodoviária), Paraná e Santa Catarina.
O comando da PRF atribui as quedas a uma mudança na estratégia de fiscalização. Com base nas ocorrências graves registradas no feriados de Carnaval dos anos de 2017 a 2024, foram identificados 150 pontos em todo o país com maior risco de acidentes. Esses pontos somam 10 km de rodovias federais, onde as operações deste ano foram intensificadas.
Apesar da queda no número de vítimas, o diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, chamou atenção para a insistência dos condutores em consumir bebida alcóolica antes de pegar a estrada, sobretudo no período de Carnaval.
“Mais uma vez falamos da necessidade da mudança de hábito. Quem dos brasileiros pode alegar ignorância quanto à proibição de associar álcool e direção? Hoje, eu lhe garanto que ninguém, porque as campanhas já estão demonstradas a muitos anos de o quanto isso é ruim e o quanto isso é arriscado. Ainda assim, quando a gente aumenta a fiscalização, a gente aumenta o número de infração, ou seja, os condutores continuam a incidir nessa associação de tão grave risco, afirmou Oliveira.”
Visando combater a prática, um dos focos da operação foi a ampliação dos testes de alcoolemia, que saltou de 53.332 em 2024, para 120.755 este ano, aumento de 126,4%.
Como resultado, os autos de infração relacionados à embriaguez ao volante subiram 31,6%, de 2.076 para 2.732. E as prisões de motoristas bêbados aumentaram 10,34%, de 116 para 128.
Outras infrações que apresentaram crescimento foram excesso de velocidade (+3,8%), a falta do uso do cinto de segurança, sobretudo no banco traseiro (+18,2%) e falta de cadeirinha para criança (+18,1%).
Já as ultrapassagens proibidas tiveram redução de 7,1%, de 8.291 registros no ano passado, para 7.704 este ano.
De acordo com o diretor de operações da PRF, Marcus Vinícius Silva de Almeida, a queda também é fruto da maior fiscalização nos pontos críticos e demonstra um mal comportamento do condutor, que tende a adotar práticas mais seguras ao volante somente quando percebe a presença da autoridade de trânsito.
Ao todo, 143.926 veículos foram abordados, entre automóveis, motocicletas, de carga e mistos. Um crescimento de 67,5%.
No combate a crimes não relacionados à segurança viária, o destaque ficou com a apreensão de maconha, que somou 8.169 quilos, aumento de 239,3%.
O confisco de munições aumentou 138,8%, com 898 unidades encontradas, ante 376 no ano passado.
A apreensão de cocaína e de armas de fogo caiu 31,9% e 46,2%, respectivamente. As prisões somaram 747, em comparação com 853 em 2024, queda de 10,5%.
As chuvas recentes favorecem as lavouras de milho safrinha (implantadas em janeiro e fevereiro), preservando seu potencial produtivo. As áreas semeadas no período intermediário, entre novembro e meados de dezembro, encontram-se nas fases de floração e enchimento de grãos.
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (06/03), embora as precipitações recentes tenham melhorado o aspecto visual dessas lavouras, deve ocorrer uma redução no rendimento, proporcional à escassez hídrica e às altas temperaturas em janeiro e fevereiro, que acentuaram o desequilíbrio hídrico das plantas. As lavouras semeadas mais precocemente (até outubro de 2024) foram colhidas e apresentaram produtividade satisfatória, superando, em muitos casos, as projeções iniciais.
Durante o período, a colheita progrediu de forma rápida, alcançando 68%, beneficiada pelas condições de baixa umidade relativa do ar, que reduziu os teores de umidade nos grãos mais rapidamente. Esse avanço na colheita foi uma estratégia para adiantar as atividades antes da intensificação das operações com a soja, que passará a ser priorizada pelos produtores.
SOJA
Na última semana, as precipitações ocorreram de forma bastante irregular. Nas regiões com precipitações mais expressivas, houve recuperação parcial das lavouras de soja. Nas áreas com baixa recarga hídrica, observou-se intensificação de sintomas de déficit fisiológico, como enrolamento foliar e abortamento de estruturas reprodutivas, agravados por períodos de temperaturas altas. A cultura demanda elevada disponibilidade de água para a finalização do enchimento de grãos, que atualmente abrange 57% das áreas. Aproximadamente 20% das lavouras estão em fase de maturação.
A colheita teve continuidade, mas ainda de forma pouco expressiva, correspondendo a 3%, principalmente em áreas que foram mais afetadas pela estiagem, algumas cujo final de ciclo foi antecipado, reduzindo os rendimentos. O potencial produtivo permanece variável, refletindo diferenças entre precipitações (baixos volumes entre janeiro e fevereiro), épocas de semeadura e condições edafoclimáticas, que reduziram a umidade do solo. Além disso, a compactação do solo, a prática de monocultura e os reduzidos teores de matéria orgânica contribuíram para o agravamento localizado de perdas.
Em relação aos efeitos da estiagem, o Centro-Oeste do Estado permanece a área mais afetada, com danos significativos. Nas áreas a Leste, onde as chuvas foram mais expressivas, as lavouras apresentam potencial produtivo satisfatório, próximo ao inicialmente projetado.
A área de cultivo inicialmente projetada pela Emater/RS-Ascar está estimada em 6.811.344 hectares, e a produtividade média em 3.179 kg/ha. No entanto, haverá redução na produtividade. A Instituição está conduzindo o levantamento, e as reestimativas de área e de produtividade das culturas de verão serão divulgadas na próxima terça-feira (11/03), no espaço da Emater/RS-Ascar da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque.
PASTAGENS
Apesar do calor intenso, as pastagens nativas e cultivadas apresentam desenvolvimento satisfatório, favorecidas por condições climáticas adequadas. O campo nativo mantém produção adequada de forragem de qualidade, e as pastagens cultivadas seguem com produção nutricionalmente rica, atendendo às demandas dos rebanhos. Os produtores continuam se organizando para a aquisição de sementes de forrageiras de inverno para o próximo ciclo.
BOVINOCULTURA DE CORTE
A maioria dos animais em pastejo apresenta bom escore corporal, resultado das chuvas, que auxiliaram na retomada do desenvolvimento das pastagens. O período de entoure está próximo do fim. O diagnóstico de gestação está em andamento para descarte de vacas falhadas e preparo das que repetirão cria.
BOVINOCULTURA DE LEITE
Em algumas regiões, apesar do bom desenvolvimento das culturas, a queda na produção de leite persiste devido ao estresse térmico e à redução no consumo de alimentos. Para mitigar esses efeitos, os produtores estão intensificando o uso de alimentos conservados, como silagem.
O comentarista José Eduardo Cardozo e a jornalista e ex-senadora Ana Amélia Lemos discutiram, nesta quinta-feira (6), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), se os Estados Unidos dificultam a relação diplomática com o Brasil.
“Trump quer fortalecer a extrema direita em todo o mundo e vai utilizar, para isso, o poderio que puder. Quem conhece e leu sobre Trump como empresário sabe que ele radicaliza ao extremo para tentar obrigar aquele com quem ele mantém relação a se ajoelhar, ou seja, ele usava o poder que ele tinha no plano empresarial para atingir até aliados. Como governante dos EUA, ele está fazendo a mesma coisa”, ponderou Cardozo.
Já Ana Amélia Lemos acredita que Donald Trump é personalista e dá importância à diplomacia presidencial.
“A presidente do México, que é de esquerda, ligou para o Trump. Não houve ainda nenhum contato pessoal do presidente Lula. Há uma diplomacia presidencial nesse aspecto e é essa que vale. O Trump tem um tipo de exercício político diferenciado, ele toma uma decisão agora e muda amanhã. Certamente não será diferente com o Brasil caso o país mude de posição em relação à questão tarifária”, opinou.
O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, teve conversas telefônicas ou encontros pessoais com representantes de pelo menos 58 países em um mês e meio de governo Donald Trump, mas deixou o Brasil fora de sua lista de contatos. O levantamento foi feito pela CNN com base em registros do Departamento de Estado.
Em janeiro, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, enviou uma carta a Rubio cumprimentando-o por sua nomeação. Os dois, porém, não se falaram nenhuma vez.
Partidas serão disputadas em Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá, Dourados e Bonito
Estão abertas as inscrições para o evento esportivo MS Open de Beach Tennis. A Rede MS de rádio e a Federação Oficial de Tênis e Beach Tennis de Mato Grosso do Sul se uniram para realizar o maior circuito de Beach Tennis do Estado. O evento é voltado para adolescentes, jovens, adultos e pessoas com mais de 60 anos. Acesse e inscreva-se.
O evento será realizado em etapas nas cidades onde a Rede MS tem suas rádios. São cinco no total: FM Cidade 97 (Campo Grande); Três Lagoas FM (Três Lagoas); FM Cidade 88 (Corumbá); FM Cidade 101 (Dourados) e Bonito FM 98 (Bonito). As rádios farão divulgação e transmissão dos eventos ao vivo.
A etapa Campo Grande será de 21 a 23 de Março. Três Lagoas recebe o torneio de 25 a 27 de Abril. Corumbá, de 23 a 25 de Maio. Dourados de 4 a 6 de Julho. Bonito de 1 a 3 de Agosto.
“As rádios da Rede MS não apenas informam e entretêm, mas também apoiam o esporte no Mato Grosso do Sul. Agora, estão unidades para fortalecer o Beach Tennis no Estado”, afirma o organizador do evento e diretor de marketing da Rede MS Jhony Silvano.
Além da abertura oficial da inscrição, Jhony Silvano anunciou uma novidade. Os 300 primeiros inscritos no torneio vão ganhar uma camiseta de brinde.
As categorias do evento são: Sub12, Sub 14, Sub 16, Sub 18, A, B, C e D, +40, +50 e +60 – Masculino, Feminino e Misto.
Importante mencionar que a competição estadual gera o ranking estadual e pontuação para o Campeonato Brasileiro. Haverá premiações aos vencedores.
O público pode acompanhar as novidades MS Open de Beach Tennis na rede social @msopenbt.
Os domingos jamais serão os mesmos. Se há muito já não dá mais para ligar a TV e rir de quem se esfregava numa banheira sob o comando de Gugu Liberato, agora também não é mais possível ver Silvio Santos, morto no ano passado, atirando seus aviõezinhos de dinheiro, ou zapear pelas videocassetadas de Faustão.
Os apresentadores com carreiras longevas que se confundem com a história da própria televisão estão saindo de cena. Fausto Silva deixou as telinhas da Globo, se mudou para a Band, mas logo sumiu de vez. Raul Gil foi demitido do SBT. Na Record, Rodrigo Faro, dono do “Dança, Gatinho”, dançou mesmo e teve seu contrato encerrado depois de 16 anos.
Assim, os canais precisam se virar nos 30 para encontrar profissionais à altura dos que já tinham se consolidado, e das cortinas surgem pessoas desconhecidas para grande parte do público.
É o caso da influenciadora digital Virginia Fonseca, famosa na internet, e agora à frente de um programa no SBT, e também de João Guilherme Silva, filho de Faustão, que tem dificuldade de emplacar seu programa na Band —no ar aos domingos, mal chega à marca de um ponto de audiência na Grande São Paulo, principal mercado publicitário do país.
Se há duas décadas os programas de auditório ultrapassavam a marca dos 30 pontos, hoje o comum é ficar perto dos dez. Assim, os canais deixaram de pagar salários milionários aos apresentadores e ainda enfrentam dificuldade para manter os anunciantes interessados nos seus palcos. O desafio, dizem os especialistas, é fazer a TV aberta tão sedutora para as marcas quanto as redes sociais.
Esse passa ou repassa também é notável na Globo, que aposta no crescimento de Tati Machado e Kenya Sade, enquanto procura nomes nas emissoras afiliadas. No ano passado, o canal tirou Eliana do SBT, onde a apresentadora estava havia 14 anos, e antes disso escalou Luciano Huck para substituir Faustão no Domingão, embaralhando uma programação que estava fixa havia décadas na cabeça do telespectador.
A saída repentina de Faustão causou espanto, mas o incômodo parece ter ficado para trás.
Apesar dos 21 anos à frente do Caldeirão do Huck, aos sábados, o apresentador ouviu críticas sobre sua performance aos domingos no início. Mas ele foi capaz de manter a liderança de audiência, renovando as jogatinas do programa e acrescentando debates sociais.
“Se um programa de auditório não dá certo, a culpa é do apresentador. Ele tem de dar sua opinião, sua visão de mundo. Se o público não quiser ver, o programa deu errado, e o apresentador também”, afirma Huck.
Sua mudança chacoalhou grade da Globo tanto quanto a contratação de Eliana. Ela apresenta a nova temporada do The Masked Singer Brasil. “É necessário que haja mudanças na televisão”, ela afirmou, na estreia do programa. “É bom para o público, que se pergunta o que vem de novo.”
Mudanças na televisão carregam muitos riscos. Patrícia Poeta, por exemplo, demorou a conquistar a simpatia da audiência ao assumir o Encontro, no lugar de Fátima Bernardes. Marcos Mion se deu bem quando trocou a Record pela Globo, mas o movimento inverso não rendeu para Xuxa, que voltou a aparecer na Globo. A ida de Faustão à Band também não deu certo —seu programa foi encerrado em meio a uma crise de audiência, originando a atração do filho, o Programa do João.
Uma das dificuldades dos novatos é estabelecer uma estética própria. É algo que vai além de bordões, como o “quem sabe faz ao vivo”, de Faustão, e conta com costumes como os selinhos de Hebe Camargo, os abacaxis de Chacrinha, a risada de Ana Maria Braga e até sons como o “rapaiz” que toca no palco do Ratinho.
Luciano Huck, aliás, vem tentando quebrar as fronteiras entre os canais, convidando nomes da concorrência ao seu palco, a exemplo da participação de Patricia Abravanel, do SBT. “O Brasil hoje é o país da TV aberta, do WhatsApp e do Pix. São de graça, conectam a família e geram receita”, diz ele. “Eu sou o espaço comercial mais caro e disputado da TV brasileira. Tenho seis cotas vendidas. Se você quiser comprar, não tem mais.”
Mas há uma queda de audiência. Se no começo do mês passado o dominical atingiu 14,9 pontos na Grande São Paulo, este número chegava a 18 dez anos atrás, ainda que tenha oscilado anos antes, fazendo cerca de dez pontos.
E o mercado está atento a essa mudança. José Carlos Semenzato, presidente do conselho do grupo de franquias Smzto, que inclui marcas como Espaço Laser, sente falta dos anos 2000, quando diz que atingia 37 pontos de audiência em vitrines como o Domingo Legal, um dos programas mais longevos do SBT, que à época era apresentado por Gugu Liberato.
Ele patrocinou também programas de Celso Portiolli e Rodrigo Faro. “Não havia Netflix, Instagram, Facebook. Eventualmente, somando audiência de Globo, SBT e Record, você tinha praticamente 70% ou 80% da população sintonizada”, diz o empresário.
O desafio agora é manter os programas tão sedutores para os anunciantes quanto as redes sociais. Para Semenzato, ainda vale investir na TV —ele mesmo deve renovar um contrato que fez no ano passado com o Encontro. Segundo o empresário, um anúncio de cerca de um minuto hoje custa entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão na Globo e pode custar até cinco vezes menos no SBT e na Record.
O orçamento depende do alcance do apresentador. Raul Gil, por exemplo, lembra que ganhou até R$ 1 milhão por mês no SBT. Ele saiu do canal em dezembro, por decisão de Daniela Beyruti, presidente da emissora e filha de Silvio Santos. “Os canais não estão aguentando manter os programas sem patrocinadores”, diz ele.
O problema, ele afirma, é que anunciar na internet parece mais efetivo. “Hoje, YouTube e Instagram dão mais audiência do que um programa que gasta com cenários, bailarinas, orquestra.”
Sua visão reflete também a opinião do diretor Homero Salles, que comandou programas de Gugu. “A partir do ano 2000, o dinheiro começou a desaparecer. Não foi culpa da televisão, mas dos novos tipos de mídia que surgiram e causaram uma pulverização na publicidade.”
Huck nega que haja uma crise de anúncios. Segundo o Kantar Ibope, que mede a audiência da TV, o próprio Domingão tem, sozinho, um alcance 72% maior que o de todas as plataformas de vídeo e serviços de streaming concorrentes somados.
Um dos principais patrocinadores do Domingão neste ano é o Magalu, que acompanha o programa há 20 anos. Bernardo Leão, diretor de marketing da varejista, diz que os anunciantes estão cientes da queda de audiência, mas que os apresentadores geram um engajamento valioso.
Os salários desses profissionais, aliás, estão entre os principais motivos de tantas mudanças na TV. Salles conta que Gugu chegou a ganhar R$ 3,7 milhões por mês na Record, no fim dos anos 2000, e que saiu quando o canal quis cortar um terço de seu salário. Corre nos bastidores que Faustão também ganhava uma quantia que já não cabia no orçamento, assim como Raul Gil.
Os novatos têm de se contentar com uma nova realidade. Virginia Fonseca, seguida por 53 milhões de pessoas no Instagram, já tinha uns bons milhões na conta antes de ganhar um programa no SBT, o Sabadou com Virginia. A influenciadora, de 25 anos, diz que “nada solidifica mais a imagem do que a televisão aberta”.
Além de Virginia, o SBT vai lançar em março o programa Eita Lucas!, do influenciador Lucas Guimarães, e exibe há um ano o Luccas Toon, de Luccas Neto, que também surgiu na internet.
“Daniela Beyruti não está tendo medo de errar. Ela é ousada e criativa”, diz o apresentador Luis Ricardo, que por anos foi parte do banco de reservas do SBT, substituindo Silvio Santos no comando do game show “Roda a Roda”. “Mas ainda não dá para avaliar os resultados dessas mudanças na TV. O SBT vai ser o termômetro.”
Um dos problemas, dizem os especialistas, é que não existe uma escola para formar apresentadores. Diretor da TV Globo e dos Estúdios Globo, Amauri Soares afirma que o canal oferece cursos. “Temos um planejamento de desenvolvimento que concilia o perfil e a vocação de cada apresentador com os melhores projetos em que ele pode atuar.”
Na Globo, diz, apresentadores crescem conforme ganham simpatia do público, como Tati Machado, que viralizou na internet, e Ana Clara, do Big Brother Brasil.
Segundo Elmo Francfort, diretor do Museu Brasileiro de Rádio e Televisão, a TV vive hoje uma guerra, com influenciadores digitais de um lado e o que ele chama de influenciadores analógicos do outro. Mas o futuro, ele diz, indica a paz. “Se os apresentadores se adequarem a este novo momento, à internet, eles vão trocar uma arma de pequeno porte por uma metralhadora.”