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Uma mulher de 27 anos foi presa pela Polícia Civil de São Paulo na manhã da sexta-feira (7), por suspeita de drogar uma criança de 1 ano. O caso aconteceu em fevereiro deste ano, na cidade de Sumaré, interior do estado.
A polícia localizou a mulher em uma residência da cidade, no local foram encontrados diversos medicamentos, que foram apreendidos. A suspeita foi conduzida a uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e a polícia representou pela prisão temporária dela, que foi autorizada pela Justiça.
O bebê ficou internado entre os dias 8 e 12 de fevereiro no Hospital Estadual de Sumaré (HES). Segundo o hospital, o motivo da ida foi uma suspeita de queda. Na unidade de saúde a criança foi diagnosticada com um traumatismo não especificado.
Durante a realização de exames de sangue, foi detectado a presença de substâncias como cocaína. A avaliação laboratorial foi feita pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Universidade Estadual de Campinas (CIATOX-Unicamp).
A criança recebeu alta em condições clínicas avaliadas como normais pela equipe médica do hospital.
Lula afirmou ainda que governo pode tomar atitudes “mais drásticas” caso não encontre solução
O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária), fez um vídeo trazendo sua análise sobre as recentes medidas anunciadas pelo Governo Federal para uma tentativa de reduzir os preços dos alimentos. O parlamentar afirma que tais medidas não geram efeitos imeadiatos, principalmente, quando boa parte delas necessita da aprovação de governos estaduais.
“Nós da FPA apresentamos, ainda na sexta-feira, um pacote com 20 medidas de curto e longo prazo para que fossem adotadas alíquotas especiais para toda a cadeia produtiva. Mas, fazer uma reunião com apenas parte do setor produtivo na mesa, sem os produtores rurais, piora a piora muito este cenário”, diz. “A redução temporária de PIS/Cofins, insumos essenciais, sobre o trigo, sobre óleos vegetais para baratear produtos como massas e pães, além da revisão da tributação sobre insumos agrícolas são muito mais eficazes e fortalecem a produção nacional, não nossos competidores”.
Lupion criticou ainda a falta de medidas de ajustes fiscais, algo que vem há tempo sendo criticado por especialistas e apontado como o combustível central da persistente inflação no Brasil, além de questionar se o Brasil vai, como fazia há 20 anos, voltar a importar alimentos, lembrando do escândalo que se deu em torno da tentativa de importação de arroz logo após as enchentes no Rio Grande do Sul.
“A colheita da safra vai regular o mercado em dois meses, menos tempo do que as medidas anunciadas trazem de impacto aos consumidores”, afirma o presidente da FPA. Mais do que isso, novamente falou sobre a necessidade dos maiores investimentos no setor produtivo nacional, além da garantia da segurança jurídica, bem como um Plano Safra mais robusto, sem cortes e interrupções como acontecu recentemnte. “Não tem falta de alimentos nas prateleiras, não há desabastecimento, o que existe é um desafio econômico”.
Abaixo, veja a o vídeo completo de Pedro Lupion:
A Senadora Tereza Cristina (PP-MS), também integrande da FPA, classificou as medidas como inócuas. “Lula 3 anunciou medidas consideradas inócuas pela quase unanimidade, criando uma cortina de fumaça, com objetivos políticos e eleitoreiros. Quem onerou os custos de produção e gerou inflação para todos os segmentos foi o desequilíbrio fiscal do próprio governo – que não dá sinais de conter a gastança, muito pelo contrário”, disse.
Veja sua nota completa:
Em um discurso feito em um evento em Campo do Meio/MG, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo segue buscando uma solução pacífica para a inflação dos alimentos, mas que pode tomar atitudes mais drásticas se necessário. “Porque o que interessa é levar comida barata para o prato do povo brasileiro”, disse o presidente, ainda ironizando sobre os preços dos ovos.
“Fiz uma reunião com muitos ministros, muitos empresários, muitas medidas, mas eu quero encontrar uma solução para o preço do ovo. O ovo está saindo do controle. Alguns dizem que é o calor, outros dizem que é a exportação. Eu estou atrás”, disse o presidente durante a visita a um assentamento do MST, segundo noticiou o jornal Folha de S. Paulo. ” Galinha não está comendo carne, não tem uma galinha pedindo aumento do ovo”.
Na Reuters: Lula diz que governo quer solução “pacífica” para baixar preços de alimentos, mas não descarta medidas “drásticas”
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que governo e empresários estão preocupados com a alta do preço dos alimentos e que trabalha na busca de uma solução pacífica, que não leve prejuízo aos produtores.
Ponderou, no entanto, que poderá lançar mão de medidas mais “drásticas”.
“Nós estamos tentando encontrar uma solução. A gente não quer brigar com ninguém. A gente quer encontrar uma solução pacífica”, disse o presidente em cerimônia de entregas de programa de reforma agrária em Campo do Meio (MG).
“Mas se a gente não encontrar, a gente vai ter que tomar atitudes mais drásticas”, acrescentou.
Para o presidente, “o que interessa é levar comida barata para a mesa” da população.
“E ela pode ser barata pagando um preço justo para o produtor. A gente acha que o produtor também tem o direito de ganhar dinheiro. A gente não quer que o produtor tenha prejuízo.”
Na noite de quinta-feira, o governo anunciou o corte das alíquotas de importação sobre carne e vários outros produtos, além de outras medidas como parte do esforço para reduzir os preços dos alimentos.
Desde o início desse ano, um assunto tem causado embate entre o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), alguns vereadores da Câmara municipal e empresas que querem disponibilizar o serviço de mototáxi por aplicativo na cidade.
Isso porque o prefeito argumenta que esse tipo de serviço aumentaria o número de acidentes, de forma que já chegou até a tipificá-lo como “carnificina”.
Com base nessa premissa, determinou a suspensão dos mototaxistas por aplicativo na cidade. Porém a Justiça paulistana respondeu à determinação, alegando que a proibição, por parte do prefeito, é inconstitucional.
Ainda sem uma luz para a regulamentação desse tipo de serviço, líderes do movimento independente buscam apoio de vereadores da capital paulista para a criação de um projeto de lei que possa trazer avanços.
O presidente da Casa, Ricardo Teixeira (União Brasil), recebeu, no fim do mês passado, um grupo de mototaxistas que apresentou uma minuta desse projeto.
“Os motociclistas entregaram uma proposta de projeto de lei. Já vamos colocar em pauta, juntamente com o projeto já entregue pelo Sindimoto e também por outros vereadores”, escreveu Teixeira em rede social.
Quem tem intermediado as articulações em busca de apoio é a vereadora do PSOL, Amanda Paschoal.
O debate acerca do tema passeia por cada canto da Casa, incluindo vereadores de todos os partidos.
Amanda Paschoal diz que se faz necessário “abrir espaço dentro da Câmara para o protagonismo dos mototaxistas na construção de uma regulamentação adequada para eles e para a cidade”.
À CNN, Júnior Freitas, uma das lideranças, argumenta que o projeto “não tem lado político”.
“Vamos escolher pelo menos uns cinco autores para o projeto, de diferentes correntes. […] Nosso projeto é o único que vem pelas mãos dos trabalhadores, então ignorar nosso projeto é ignorar o que dizem os trabalhadores”, afirmou.
Amanda vai na mesma linha. Também à CNN, ela ressalta que esse diálogo deve ser feito com todas as bancadas.
“Só ouvindo todos os envolvidos no tema, chegaremos a um consenso sobre a regulamentação do mototáxi”, completou.
Um outro vereador envolvido nessa discussão é Lucas Pavanato, do PL.
À CNN, ele afirma ser a favor do projeto e de um debate sobre o tema.
“Sou a favor de que a minuta possa ser protocolada como projeto de lei, o qual será discutido posteriormente. Tenho um diálogo aberto com o movimento e sou a favor do debate para regulamentar o serviço, inclusive já protocolei um projeto de lei a favor do trabalho de mototáxi”, pontuou.
Rubinho Nunes (União Brasil) também diz ser a favor da regulamentação e se colocou à disposição para conversar com os motociclistas.
“A liberação do mototáxi não pode se tornar uma moeda política ou partidária, estamos falando de mobilidade e do ganha pão de milhares de trabalhadores”, destacou.
Para se tonar um projeto de fato, a minuta será encaminhada à Comissão de Transportes, quando for instalada. Lá, os vereadores deverão analisar o texto e decidir por aprová-lo, modificá-lo ou rejeitá-lo.
Leandro Apolinário da Silva, de 32 anos, faleceu na noite desta quarta-feira (6) na Santa Casa de Campo Grande. Ele estava internado desde sua transferência do Hospital da Vida, em Dourados, onde deu entrada no dia 11 de fevereiro após sofrer uma suposta descarga elétrica na região da Estrela Porã, em Dourados.
Na ocasião, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada e prestou os primeiros socorros. Devido à gravidade do quadro, Leandro foi transferido para Campo Grande, onde permaneceu hospitalizado até o óbito.
Histórico criminal
Leandro já era conhecido pelas autoridades devido ao seu histórico criminal. Em 2010, ele assassinou Edirceu de Oliveira, de 42 anos, funcionário do jornal O Progresso, em Dourados. O crime ocorreu quando a vítima seguia para o trabalho e se recusou a entregar um cigarro e um isqueiro a Leandro, que o executou com dois tiros próximos ao ouvido.
Durante o interrogatório, o criminoso confessou o assassinato sem demonstrar arrependimento e chegou a rir em vários momentos da audiência.
Além desse crime, Leandro já havia cometido um homicídio em 2008, quando ainda era menor de idade. Ele foi internado na Unidade Educacional de Internação (UNEI), mas foi liberado em junho de 2010 por decisão da Justiça da Infância e Adolescência. Apenas um mês após ser solto, matou Edirceu de Oliveira.
Circunstâncias da morte
A Polícia Civil investiga as circunstâncias da suposta descarga elétrica que levou Leandro à morte. Ele foi encontrado ferido em fevereiro e, desde então, recebeu atendimento médico, mas não resistiu. O caso segue sob apuração para esclarecer as circunstâncias do acidente.
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (7) em meio às tensões geopolíticas na guerra da Ucrânia, à possibilidade de mais sanções americanas contra Rússia e após o relatório de criação de empregos (payroll) dos Estados Unidos apontar geração de vagas abaixo do esperado.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,02% (US$ 0,68), a US$ 67,04 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,29% (US$ 0,90), a US$ 70,36 o barril. Na semana, o WTI e o Brent recuaram 3,90% e 3,3%, respectivamente.
A Rússia realizou um novo ataque contra a indústria energética e a infraestrutura militar da Ucrânia durante a noite de ontem (no horário local), conforme comunicado emitido pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Segundo a nota, “vários alvos foram atacados nas regiões de Odesa, Poltava, Chernígov e Ternopil”.
Enquanto isso, de acordo com a Bloomberg, o presidente russo, Vladimir Putin, estaria disposto a negociar um cessar-fogo temporário, desde que haja avanço rumo a um acordo de paz definitivo.
Todavia, até que um cessar-fogo e um acordo de paz sejam assinados, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está considerando “fortemente” a imposição de “sanções bancárias em larga escala, sanções e tarifas” contra Moscou.
Os futuros do petróleo também se recuperaram depois que Trump adiou as tarifas de importação de uma série de produtos do México e do Canadá por mais um mês, aliviando um dos fatores de baixa por trás da recente venda, que inclui os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) de começar a reduzir os cortes no próximo mês.
“Embora o atraso nas tarifas tenha proporcionado um breve suspiro de alívio, o mercado ainda está caminhando em uma corda bamba entre a incerteza política e as preocupações com o excesso de oferta”, diz Mukesh Sahdev, da Rystad Energy.
Peso da alta dos preços dos alimentos é ainda maior para baixa renda
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve a interdição total da Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) Recanto Esther, localizada em Itaguaí, região metropolitana do estado.
A decisão proferida pela Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de Itaguaí determinou a transferência dos 30 idosos abrigados no local em até 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por idoso não transferido. A ação civil pública foi movida pela Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Itaguaí.
A interdição ocorre após o descumprimento de recomendações da Vigilância Sanitária e do próprio MPRJ. A instituição já havia sido alvo de quatro vistorias e autos de infração, com a recomendação de que as irregularidades fossem sanadas, além da restrição na admissibilidade de novos idosos.
De acordo com o Ministério Público, a ação civil pública, com pedido de tutela provisória de urgência, aponta irregularidades como escassez de alimentos, alimentos vencidos, falta de higiene dos idosos, compartilhamento de roupas íntimas, instalações inadequadas e banheiros sem portas.
Na denúncia oferecida, o MPRJ também alega falta de quadro profissional. O imóvel teria problemas como infiltrações, fiação exposta, janelas quebradas e a sala de enfermagem estava em condições insalubres, sem ar-condicionado, ventilação adequada ou refrigerador.
A CNN entrou em contato com a administração do Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) Recanto Esther, que por meio de sua representante jurídica refutou as alegações obre a situação dos idosos.
O Recanto Esther ressaltou que a instituição cumpriu os termos de regularização, mas não conseguiu manter a estrutura. Além disso, a ILPI informou que não havia nenhum idoso na casa, e que todos estavam com seus familiares, conforme comprovado no processo judicial.
A instituição reforçou que não houve maus tratos aos moradores, e que contava com equipe multidisciplinar. A representante destacou que apenas 28 idosos estavam no abrigo, e o fechamento foi devido à incapacidade de manter o espaço. As imagens anexadas de supostas feridas são de 2022 e de local diferente de onde ficava o Recanto Esther.
Trauma coletivo, trauma de combate, drogas psicoativas, agressão sexual, reféns, sobreviventes, colecionadores de corpos, feridos e enlutados — os especialistas em trauma de Israel estão enfrentando um coquetel complexo de problemas dos clientes que agora procuram terapia.
A Polícia Civil de São Paulo afirmou que contradições no depoimento de Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos, motivaram a prisão dele no começo da tarde deste sábado (8). Maicol é o primeiro preso suspeito de participar da morte da jovem Vitória Regina de Sousa, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.
O suspeito foi até a delegacia na manhã deste sábado (8) para prestar depoimento na condição de testemunha e dono do carro que foi visto próximo da cena do crime. No entanto, ele disse aos policiais que no dia do crime estava em casa com a esposa, que foi ouvida logo depois.
Em depoimento, a mulher desmentiu o marido e disse que no dia do crime estava dormindo na casa da mãe. Ainda segundo o depoimento da esposa de Maicol, os dois se falaram apenas por mensagens.
Além disso, ao menos dois vizinhos da casa onde ele mora relataram aos investigadores movimentações estranhas no dia do crime, em 26 de fevereiro. O carro, um Toyota Corolla, que ficava todos os dias do lado de fora, não estava lá na noite em que tudo aconteceu.
Maicol disse que o carro ficou dentro da garagem, mas a versão não convenceu os investigadores. A prisão dele foi solicitada à justiça, que entendeu que existem elementos suficientes para que ele seja preso temporariamente por pelo menos 30 dias.
Na decisão, a juíza Juliana Diniz Junqueira, afirma existir “fortíssimos indícios de envolvimento” de Maicol com o crime. “Não há um único caminho investigativo que não aponte o envolvimento de Maicol com os fatos investigados”, disse. Segundo a magistrada, a contradição no depoimento sugere uma tentativa de obstruir a investigação.
A juíza afirmou, também, ser possível que o suspeito influencie outros depoimentos e comprometa o trabalho da polícia, fato que resultou no acolhimento do pedido de prisão temporária.
Os policiais também representaram pela prisão temporária de Daniel Lucas Pereira, no entanto, na decisão, a juíza negou o pedido. De acordo com ela, a única conexão de Daniel com o caso já foi, provisoriamente, esclarecida.
A magistrada ainda destacou que, até o momento, ele colaborou com a investigação. “Sendo praticada qualquer conduta que tenha como propósito obstruir ou dificultar as investigações, a medida poderá ser renovada e eventualmente deferida”, diz a decisão.
Também foi autorizado aos policiais cumprirem mandados de busca e apreensão nos endereços de Maicol e Daniel. A juíza determinou a quebra do sigilo telefônico dos celulares que forem apreendidos durante as diligências.
O corpo da jovem Vitória Regina de Sousa foi encontrado com o cabelo cortado, despido, quase sem cabeça e com o sutiã preso ao pescoço. De acordo com a Polícia Civil, a maneira como a jovem foi assassinada sugere um ato de vingança. O corpo da vítima foi encontrado em decomposição em uma área de mata.
De acordo com o delegado, Vitória provavelmente não foi morta no local do crime. A polícia estima que a jovem já estivesse morta há quatro ou cinco dias quando o corpo foi encontrado.
“Uma pessoa normal, por pior que seja, não teria estômago para fazer o que fizeram”, comentou o delegado quando questionado sobre o estado em que Vitória foi encontrada.
Segundo o delegado, além do cabelo raspado, a jovem estava sem roupas, com diversas lesões pelo corpo e com um corte tão profundo no pescoço que configura quase uma decapitação completa.
A investigação apontou, nesta quinta-feira (6), a existência de 7 suspeitos que podem estar envolvidos no crime. Todos eles se conheciam, conforme a polícia. Os suspeitos são:
O desaparecimento e a trágica morte de Vitória Regina de Sousa, uma jovem de 17 anos comoveu os moradores de Cajamar (SP). A história teve início em 26 de fevereiro, quando Vitória, após um dia de trabalho em um shopping local, pegou o ônibus de volta para casa.
Naquela noite, Vitória compartilhou mensagens de texto com uma amiga, expressando o medo que sentia ao perceber que estava sendo seguida por dois homens. Testemunhas relataram ter visto um automóvel com quatro homens seguindo a jovem depois que ela desceu do ônibus.
Após seu desaparecimento, a cidade se uniu em buscas incessantes. A polícia e os familiares, apoiados por diversos agentes, cães farejadores e drones, procuraram por Vitória em todos os cantos da região.
A angústia chegou ao fim em 5 de março, quando o corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata em Cajamar. O corpo da jovem estava em estado avançado de decomposição e apresentava sinais de violência. Um policial que estava no local das buscas informou que o corpo da vítima foi bastante violentado. A jovem estava com a cabeça raspada e sem as roupas.
A Delegacia de Polícia de Cajamar assumiu a responsabilidade pela investigação, trabalhando com diversas hipóteses para o crime. Mais de 11 testemunhas foram ouvidas e dois veículos foram apreendidos para perícia. A principal linha de investigação é que a morte de Vitória foi por vingança.
Entre os suspeitos, o nome de Gustavo Vinicius, ex-namorado de Vitória, ganhou destaque. Ele chegou a prestar depoimento na delegacia, mas foi liberado após a justiça negar o pedido de prisão temporária feito pela equipe de investigação. Segundo o delegado, o ex-namorado foi à delegacia por medo de ser morto pelos outros suspeitos.
O corpo de Vitória foi velado e enterrado sob forte comoção de parentes, amigos e moradores da cidade. Gritos de “justiça” foram entoados durante o sepultamento.
Por Nikhil Sharma e Purvi Agarwal
(Reuters) – As ações europeias fecharam esta sexta-feira em baixa, com os investidores enfrentando mudanças bruscas na política comercial dos Estados Unidos durante a semana.
O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,7% na semana e interrompeu uma sequência de 10 sessões de ganhos, a mais longa desde o início de 2024.
Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu as tarifas de 25% que havia imposto esta semana sobre a maioria dos produtos do Canadá e do México, na mais recente reviravolta em sua política comercial que levou os mercados a considerarem cada vez mais as tarifas como uma tática de negociação.
Trump impôs as tarifas comerciais sobre os dois países na terça-feira e logo em seguida concedeu uma isenção às montadoras de automóveis que cumprem os acordos de livre comércio existentes.
“Por causa da mudança da política comercial dos EUA, há muita incerteza no ar. Ainda não sabemos com que tipo de tarifas a Europa poderá ser atingida”, disse Susannah Streeter, diretora de dinheiro e mercados da Hargreaves Lansdown.
No entanto, a China não conseguiu escapar e agora tem uma tarifa de 20% sobre suas exportações para os EUA. Os dados do dia também mostraram uma retração surpreendente nas importações chinesas.
As ações de luxo, expostas aos consumidores chineses, caíram, com a Burberry em queda de 6,8%, a Kering recuando 3,9% e a LVMH caindo 2,8%. O índice europeu de luxo em toda a região caiu cerca de 2,7%.
Bens e serviços industriais, que abrigam ações de defesa, lideraram as quedas com uma perda de 1,8%. As mineradoras seguiram com uma queda de 1,6%, já que os preços do cobre diminuíram.
Por outro lado, o setor de telecomunicações liderou os ganhos com um aumento de 2,1%.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,03%, a 8.679,88 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,75%, a 23.008,94 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,94%, a 8.120,80 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,48%, a 38.592,81 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,17%, a 13.257,10 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,95%, a 6.820,82 pontos.