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Em 2024, 83% dos feminicídios em MT ocorreram em ambiente domésticos


A Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) observou que 83% dos casos de feminicídio registrados em 2024 no estado ocorreram em ambiente doméstico. A informação é do “Mortes Violentas de Mulheres e Meninas em Mato Grosso por razões de gênero 2024″.

O levantamento aponta que das 47 vítimas de feminicídio registradas no último ano, 41 eram mães e nove vítimas foram assassinadas na presença dos filhos. Os crimes deixaram 89 crianças órfãs, sendo 17 filhos biológicos dos autores das mortes. Quatro também perderam os pais, que cometeram suicídio após assassinarem as companheiras ou ex-companheiras.

Os crimes ocorreram em 28 cidades de Mato Grosso, com setembro sendo o mês com o maior número de ocorrências – oito ao todo.

A delegada-geral da PCMT, Daniela Maidel, aponta que a legislação que protege vítimas de violência doméstica avançou bastante, especialmente com a mudança penal que tornou o feminicídio um crime por si só. Ela pontua, ainda, que a corporação age para evitar que este crime ocorra, com a conscientização de mulheres sobre a Lei Maria da Penha.

“Nessa linha de enfrentamento, ao menos uma grande operação estadual de combate à violência contra a mulher é realizada todos os anos em Mato Grosso. Além disso, trabalhamos com ações de conscientização, desenvolvimento de políticas públicas e campanhas que envolvem palestras, rodas de conversas e blitz educativa em várias cidades do Estado, especialmente nos meses de março, agosto e novembro”, disse a delegada.

A pesquisa indica que 57% das mortes ocorreram com o uso de armas cortantes ou perfurantes (faca, canivete, facão) e 17% foram cometidos usando arma de fogo, outros 13% com uso de força muscular, 3% uso de fogo e 8% outros meios (pedaços de madeira ou ferramentas, como marreta).

Ao longo de 2024, a corporação registrou 17.910 medidas protetivas de urgência, 6% a mais comparado ao ano anterior. Das 47 vítimas de feminicídio, somente uma tinha medida protetiva de urgência; 38% das vítimas já tinham sofrido violências anteriores de parceiros passados e atuais; e apenas 17% das mulheres denunciaram os autores dos assassinatos.

Pacote Antifeminicídio

O chamado Pacote Antifeminicídio foi sancionado pelo presidente Lula em 2024 e tornou o feminicídio um crime autônomo, ou seja, deixou de ser um qualificador do homicídio. Além disso, a medida equipara o delito a um crime hediondo, o que impossibilita a fixação de fiança, anistia, graça ou indulto, bem como é inafiançável, não há a possibilidade de progressão de pena e o condenado não pode aguardar recurso em liberdade.

A sanção da Lei 14.994/2024 estabeleceu uma pena maior, com mínima de 20 e máxima de 40 anos de reclusão, e permitiu outras qualificadoras, como emprego de arma de fogo, asfixia, tortura ou outro meio cruel, por exemplo. A mudança na legislação tirou a obrigação da representação da vítima em crimes do contexto doméstico.

Outro ponto importante é o aumento das penas em caso de descumprimento de medida protetiva e lesão corporal. “O feminicídio exige tratamento diferenciado devido às circunstâncias particulares em que as mulheres são assassinadas. Na maioria dos casos, essas mortes ocorrem em ambientes domésticos e são perpetradas por parceiros íntimos, familiares ou conhecidos”, pontua o relatório da PCMT.

Daniela pontua, no entanto, que mesmo com as mudanças, ainda há muito a ser feito para mudar o cenário de violência contra mulheres. “Mesmo com esse marco jurídico, os índices revelam que o problema é estrutural, relacionado a fatores como o machismo, a cultura de impunidade e a desigualdade social. Além das leis, é essencial um compromisso coletivo para erradicar a violência de gênero, por meio de políticas públicas eficazes, fiscalização rigorosa e um profundo processo de transformação cultural.”

Produzido pelo quinto ano seguido pela Diretoria de Inteligência com base em dados de boletins de ocorrência de homicídios e feminicídios, cruzamento de informações e em inquéritos policiais, o relatório traz o perfil das vítimas e dos autores dos crimes, local e meio empregado, solicitação de medidas protetivas, vínculo entre vítimas e autores dos crimes e os efeitos da violência contra mulheres e adolescentes.



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Polícia prende filho e irmã do homem que estuprou jovem de 23 anos em MS – Polícia


Dupla tentou intimidar a vítima do abuso sexual visando inocentar o investigado que já possui passagens pelo crime de estupro

Polícia prende filho e irmã do homem que estuprou jovem de 23 anos em MS
(Foto: Pixabay/Reprodução)

A equipe da Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina prendeu em flagrante nesta segunda-feira (10) o filho e a irmã do homem de 52 anos preso no domingo (9) por estupro de vulnerável. Os dois vão responder por coação no curso do processo.

Conforme divulgado pelo Diário Digital, a vítima de 23 anos teria ido ao imóvel de uma amiga, que é sobrinha do autor e passaram o dia no local. No fim das comemorações, decidiram que iriam dormir no local, sendo que a vítima e sua amiga foram dormir em um quarto e o autor em outro cômodo da casa.

No entanto, no meio da noite, a vítima contou que acordou já na cama do autor com hematomas pelo corpo e sinais que havia sido abusada sexualmente. Diante disso, a jovem procurou à delegacia para registrar um boletim de ocorrência e, durante as diligências, o abusador foi preso em flagrante em uma residência no bairro Argemiro Ortega.

Após a prisão do autor, o filho de 35 anos e a irmã de 54, teriam procurado a vítima e uma testemunha para intimidá-las, tentando constrangê-las e fazê-las mudar as versões dadas em depoimento, visando inocentar o investigado. Com isso, a equipe policial prendeu os dois por coação no curso do processo.

Interrogados, eles negaram que teriam ameaçado vítima e testemunha e alegaram que foram apenas buscar informações do ocorrido, mesmo havendo elementos apontando para as coações. Sendo assim, os suspeitos permanecem presos e estão à disposição da Justiça.

 

 

 



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Expodireto Cotrijal inicia com reivindicações de auxílio para o produtor gaúcho


A abertura da Expodireto Cotrijal foi marcada por discursos destacando a necessidade de soluções para o enfrentamento dos prejuízos causados pela estiagem ao setor agropecuário no Rio Grande do Sul. A solenidade, na manhã desta segunda-feira (10), no auditório central do parque, reuniu autoridades regionais, estaduais e federais e lideranças ligadas ao agronegócio.

O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, ressaltou que em 25 edições a feira tem cumprido o seu papel de trazer inovação, tecnologia e oportunidades de negócios e também de ser um grande palco de defesa dos interesses do homem do campo. Disse que mais uma vez é necessária a união dos poderes públicos e entidades em busca de soluções para as dificuldades enfrentadas no campo devido à estiagem.

“Foram vários anos consecutivos de frustração devido à falta de chuvas e em 2024 também por inundação. Precisamos de um novo projeto de securitização para dar condições aos produtores rurais de se manterem na atividade. Se o agro vai mal, há um efeito dominó negativo sobre toda a economia”, ressaltou.

Ele também reforçou o convite aos produtores para que aproveitem tudo o que a feira tem a oferecer. “A Expodireto é o mundo do agronegócio, gera oportunidades de informação, negócios e conhecimento que vão auxiliar no trabalho das propriedades”, afirmou.

A securitização de operações de crédito rural para produtores afetados por eventos climáticos extremos, visando a renegociação de dívidas com prazos e juros compatíveis, será debatida durante a feira na Audiência Pública do Senado Federal na tarde de sexta-feira (14), no auditório central.

Dentre os presentes, também se pronunciaram a respeito das dificuldades enfrentadas pelos produtores gaúchos e a importância da feira como propulsora de desenvolvimento para o campo o senador Luis Carlos Heinze; o deputado federal Pedro Westphalen; o presidente da Assembleia Legislativa do RS, Pepe Vargas; e o prefeito de Não-Me-Toque, Gilson dos Santos.

Recursos para os municípios

O governador Eduardo Leite anunciou a liberação de R$ 46,7 milhões aos municípios atingidos pela estiagem para o enfrentamento de problemas emergenciais. Também detalhou ações já em prática e outras que serão iniciadas dentro do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável do Estado visando minimizar o impacto dos efeitos climáticos.

Leite ainda destacou o importante papel que a Expodireto Cotrijal vem cumprindo ao longo dos anos como impulsionadora de desenvolvimento e ações em prol do agronegócio e elogiou a liderança do presidente da Cotrijal, Nei César Manica, na busca por soluções para o setor. “A municipalização do trecho da rodovia que vai possibilitar a ampliação do parque da Expodireto já está aprovada”, disse, ao encerrar seu discurso.

A municipalização é uma das etapas do projeto para que seja efetivada a realocação do trecho da RS 142 que hoje passa em frente ao parque. Com essa realocação, o parque poderá ser ampliado, dando oportunidade a mais expositores participarem da feira.





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politica

Governo espera Orçamento de 2025 para enviar projeto de isenção do IR


Líderes da base governista avaliam que o governo deverá enviar ao Congresso Nacional o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais após a aprovação do Orçamento de 2025.

“O governo espera a aprovação do Orçamento para fechar o texto do projeto [da isenção do IR]. A proposta deve ser enviada só depois da votação da peça orçamentária, marcada para o dia 19 de março”, afirmou o vice-líder do PT na Câmara dos Deputados, Rogério Correia (PT-MG).

A votação do Orçamento de 2024 foi travada ao longo do ano devido a um impasse entre o Legislativo, o Executivo e o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pagamento de emendas parlamentares.

A ampliação da isenção do IR faz parte de um pacote de 25 iniciativas prioritárias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que busca reduzir a carga tributária da classe média.

No início do ano legislativo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a proposta ao presidente da Comissão Mista de Orçamento, Hugo Motta (Republicanos-PB), e destacou que o projeto será encaminhado assim que houver espaço fiscal garantido no Orçamento de 2025.

A votação do Orçamento está prevista para a próxima semana na Comissão Mista de Orçamento (CMO), segundo o relator do projeto, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

Atualmente, estão isentos do IR os que recebem até R$ 2.259,20 mensais.

Com o desconto simplificado, a isenção pode chegar a R$ 2.824,00, equivalente a dois salários mínimos. O governo pretende dobrar esse limite, aumentando o número de isentos.



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Lia Nogueira assume compromisso de pagar contratação de neuropediatra para PAI em Dourados


Dourados pode finalmente contar com um neuropediatra na rede pública de saúde. A deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) anunciou o compromisso de destinar uma emenda parlamentar para custear um ano de contrato do profissional na Policlínica de Atendimento Infantil de Dourados. A unidade, que atende em média 100 crianças por dia, há anos não dispõe desse especialista fundamental para o diagnóstico e tratamento de transtornos neurológicos e síndromes atípicas.

Mãe atípica, a deputada entende de perto as dificuldades enfrentadas pelas famílias que precisam desse atendimento e, por isso, assumiu a responsabilidade de viabilizar o recurso necessário para a contratação. “A ausência de um neuropediatra na Policlínica compromete diagnósticos precoces e tratamentos essenciais para crianças com transtornos do desenvolvimento. Como parlamentar e mãe, sei o quanto isso impacta na vida das famílias e me comprometi a mudar essa realidade”, destacou Lia Nogueira.

A falta de um especialista na rede pública obrigava pais e responsáveis a buscar atendimento na rede privada, muitas vezes com longas filas de espera e custos elevados. Com a chegada do profissional, a expectativa é que crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), paralisia cerebral e outras condições neurológicas tenham acesso a um tratamento adequado e contínuo.

A emenda será formalizada nos próximos dias e o processo de contratação seguirá os trâmites da Casa Civil do Governo do Estado.



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economia

Governo libera site para saque de valores esquecidos do Fundo PIS/Pasep


O governo lançou uma nova plataforma para que trabalhadores e seus herdeiros consultem e saquem dinheiro esquecido do antigo Fundo PIS/Pasep.

A partir desta segunda-feira (10), qualquer pessoa que tenha trabalhado com carteira assinada ou como servidor público entre 1971 e 1988 pode conferir se tem valores a receber no site da ferramenta REPIS Cidadão. Caso o titular já tenha falecido, os herdeiros também podem fazer a solicitação.

A nova ferramenta foi criada pelo Ministério da Fazenda para simplificar o acesso ao dinheiro que ainda não foi retirado. A ideia é que ela funcione de forma parecida com o Sistema de Valores a Receber, do Banco Central (BC), onde as pessoas podem conferir se têm dinheiro esquecido em bancos.

Além da consulta pelo site, também é possível verificar pelo aplicativo do FGTS.

Como funciona

Para conferir se há valores disponíveis, basta acessar o site e fazer login com uma conta Gov.br nível prata ou ouro. Se houver dinheiro a receber, o sistema informa o valor e orienta como fazer o saque. O pagamento começa no dia 28 de março.

O valor a ser sacado depende do tempo trabalhado no período de 1971 a 1988 e do salário que a pessoa recebia na época. O Ministério da Fazenda calcula que, em média, cada pessoa pode ter cerca de R$ 2,8 mil disponível.

Quem pode sacar

Podem sacar os trabalhadores que tiveram carteira assinada ou foram servidores públicos entre 1971 e 1988 e que ainda não retiraram suas cotas do fundo. Se a pessoa já faleceu, os herdeiros legais podem solicitar o valor.

O REPIS Cidadão não tem relação com o abono salarial do PIS/Pasep, que é pago anualmente a trabalhadores de baixa renda que atuaram no ano-base anterior.

Histórico

O Fundo PIS/Pasep surgiu da unificação dos programas PIS e Pasep em 1975 e funcionou até 2020, quando foi extinto.

Desde 1989, o fundo deixou de receber novos depósitos, e os recursos passaram a ser usados para financiar o seguro-desemprego, o abono salarial e programas do BNDES. Em 31 de maio de 2020, o dinheiro que ainda estava no fundo foi transferido para o FGTS.

Agora, com a criação do REPIS Cidadão, o governo quer garantir que os trabalhadores e seus herdeiros tenham acesso ao que é direito deles sem burocracia.

Serasa: brasileiros demoram a fazer plano financeiro de aposentadoria



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mundo

Homem é atropelado por trem de carga no Peru e sobrevive


Segundo a imprensa local, a vítima é um homem de 28 anos que estava embriagado e machucou apenas dois dedos da mão esquerda no acidente.



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Brasil registra mais de 500 mil casos de dengue no ano


O Brasil registrou 533.829 casos de dengue no ano até o último sábado (8), segundo a atualização do Ministério da Saúde. O número mostra uma redução de cerca de 75% em relação ao mesmo período do ano passado, que registrou 1.971.205 casos.

O estado de São Paulo lidera o ranking com o maior número de casos prováveis, com 310.924. Os paulistas também lideram o número de óbitos, com 181 casos. A primeira morte no estado foi de uma criança de 11 anos, no dia 11 de fevereiro.

Em segundo lugar aparece o estado de Minas Gerais, com 59.621 casos prováveis e 13 mortes pela doença. O terceiro estado com maior número de casos prováveis e óbitos é o Paraná, com 35.405 casos e 9 mortes.

No dia 19 de fevereiro o governo de São Paulo decretou situação de emergência para dengue e divulgou novas medidas e estratégias de combate à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.



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Petróleo cai 1,5%, enquanto tarifas geram temores com demanda mais lenta


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Por Laila Kearney e Enes Tunagur

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os preços do petróleo caíram 1% nesta segunda-feira, devido a temores de que as tarifas dos Estados Unidos sobre o Canadá, México e China desacelerem as economias em todo o mundo e reduzam a demanda de energia, enquanto a Opep+ aumenta sua oferta.

Os futuros do petróleo Brent fecharam a US$69,28 por barril, uma queda de US$1,08, ou 1,5%. Os futuros do West Texas Intermediate dos EUA ficaram em $66,03 por barril, com queda de US$1,01, ou 1,5%.

A semana passada marcou a sétima queda semanal consecutiva do WTI, a mais longa série de perdas desde novembro de 2023, enquanto o Brent caiu pela terceira semana consecutiva.

As políticas protecionistas do presidente dos EUA, Donald Trump, agitaram os mercados em todo o mundo, com Trump impondo e depois adiando as tarifas sobre os maiores fornecedores de petróleo de seu país – Canadá e México – e também aumentando as tarifas sobre os produtos chineses. A China e o Canadá responderam com suas próprias tarifas.

“Este mercado está em suspense e há muito a ser processado à medida que avançamos”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York. “Há rumores de recessão para os EUA e isso é muito preocupante para o quadro macroeconômico.”

No fim de semana, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse que Trump não diminuiria a pressão sobre as tarifas do México, Canadá e China.

Os investidores agora estão preocupados com uma possível desaceleração econômica que poderia reduzir a demanda por petróleo. As ações, que são frequentemente acompanhadas pelos preços do petróleo, continuaram em queda acentuada em meio às preocupações com as tarifas, com o índice de referência S&P 500 caindo 2% no meio do dia e o Nasdaq Composite caindo mais de 3%.

Na sexta-feira, o vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, disse que o grupo Opep+ concordou em começar a aumentar a produção de petróleo a partir de abril, mas poderia reverter a decisão posteriormente se houver desequilíbrios no mercado.

Também no que diz respeito à oferta, Trump está tentando sufocar as exportações de petróleo do Irã como parte dos esforços para pressionar Teerã a controlar seu programa nuclear. O líder supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, disse no sábado que seu país não será intimidado a entrar em negociações.

(Reportagem de Enes Tunagur em Londres e Florence Tan em Cingapura)





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Análise: Gleisi e Padilha entregam “agressividade política“ pedida por Lula | Blogs


Ao tomar posse nesta segunda-feira (10), os ministros Gleisi Hoffmann, na Secretaria de Relações Institucionais, e Alexandre Padilha, na Saúde, se mostram dispostos a entregar a “agressividade na política” que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao justificar a demissão de Nísia Trindade, ex-titular da Saúde.

Para reagir à queda da aprovação do governo, Lula tem pedido agilidade na entrega de resultados, mas quer também auxiliares dispostos a fazer a defesa do governo e a ir para o confronto com a oposição.

Não apenas para reverter o atual desgaste explorado pelos adversários, mas, sobretudo, para pavimentar o caminho para a disputa presidencial em 2026.

Desde que Flávio Dino deixou o Ministério da Justiça para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro do ano passado, o governo Lula perdeu seu principal nome no embate com o bolsonarismo e sua figura mais popular, que entusiasmava a militância nas redes sociais.

Em seus discursos, Gleisi e Padilha, talhados pela militância no PT e em suas experiências anteriores como ministros e no Congresso, jogaram com a polarização e marcaram diferença com a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

“Ao fim daquela duríssima campanha, a democracia venceu. Venceu nas urnas, pela vontade popular, e venceu a trama golpista que culminaria nos atentados de 8 de janeiro de 2023. Venceu pela repulsa da sociedade àquela violência e pela firme reação das instituições, dos presidentes da República, da Câmara e do Senado e do Supremo Tribunal Federal”, afirmou a nova ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais.

Gleisi ainda fez questão de citar nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos do 8 de janeiro e da tentativa de golpe.

“Quero aqui reconhecer o papel do ministro Alexandre de Moraes na defesa da democracia e agora da Soberania Nacional. Respeitamos e temos relações com todos, mas o Brasil é dos brasileiros e brasileiras”, disse Gleisi, prometendo dialogar com “todas as forças políticas” num governo de coalizão.

Por sua vez, Alexandre Padilha ao assumir o Ministério da Saúde fez a defesa do Sistema Único da Saúde (SUS), lembrou o período da pandemia da Covid-19, que completa cinco anos neste ano, e a gestão da crise sanitária no governo de Bolsonaro.

“Na condição de ministro da saúde, como médico, professor universitário, pesquisador, defensor do SUS, terei sim um inimigo, diante do qual nunca recuarei: o negacionismo e as ideologias que desprezam a vida. Negacionistas, vocês têm as mãos sujas com o sangue de todos aqueles que partiram na pandemia. Este governo não permitirá que a perversidade de vocês gere indiferença e desprezo à vida das nossas crianças e famílias brasileiras”, discursou Padilha.

O novo ministro da Saúde assume a pasta com a missão de criar uma marca para o governo na área. A principal aposta é fazer decolar o programa “Mais Acesso a Especialistas” e ampliar o número de consultas com médicos especialistas, como cardiologistas, oncologistas, ginecologistas etc.

O programa deverá ser reformulado e cogita-se, até mesmo, ganhar um nome que ajude na sua popularização.

Nas redes sociais, Padilha já publicou um vídeo usando um colete do “Mais Médicos” e contando sua trajetória na medicina. Em seu discurso de posse, convocou Zé Gotinha. “Se prepara Zé Gotinha, vamos andar muito esse país para vacinar quem precisa ser vacinado”, acrescentou.

A ordem no Palácio do Planalto é ativar o “modo campanha” e sair da passividade diante dos ataques dos adversários. A orientação daqui por diante é buscar sempre a comparação com a gestão anterior.

Gleisi e Padilha sabem como cumprir a missão. Como disse Lula em sua primeira reunião ministerial do ano, “2026 já começou.”



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