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Falta de rumo é fazer plano para matar o presidente, diz Marina Silva


Ao ser questionada sobre a queda na popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu a gestão, rebateu críticas sobre uma “falta de rumo” da administração e mencionou a investigação da Polícia Federal (PF) que aponta um plano para matar autoridades.

“Acho estranho quando vejo as pessoas dizerem que o governo está sem rumo. Eu não sei de onde as pessoas tiram isso, porque falta de rumo era não ter política para a saúde, para o meio ambiente, não querer enfrentar o problema da mudança do clima, não ter respeito pelas mulheres. Isso sim era falta de rumo”, disse a ministra em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (10).

“Falta de rumo é fazer um plano para matar o presidente da República, um ministro do Supremo, o vice-presidente. Isso é falta de rumo.”

Marina Silva, ministra do Meio Ambienta e Mudança do Clima

Marina fez alusão ao plano conhecido como “Punhal Verde e Amarelo” que, segundo investigações da PF, previa os assassinatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” da ação.

Na sequência, Marina destacou a redução do desmatamento no país e elogiou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, frisando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desde o início do terceiro mandato de Lula.

“O problema é que a gente viveu de total esculhambação na política econômica, social, ambiental, em que fazer o básico parece que é falta de rumo. Pelo contrário, falta de rumo é querer, depois de tudo o que aconteceu com a ditadura militar, você querer reeditar uma ditadura em pleno século 21”, finalizou a ministra.



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Terça-feira chuvosa com máxima de 30ºC em Dourados


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Fed fará cortes rápidos de juros se desaceleração ocorrer, dizem operadores


O Federal Reserve não reduzirá a taxa básica de juros em sua reunião de política monetária na próxima semana, mas poderá realizar a primeira de uma série de reduções rápidas nos custos de empréstimos em junho, se temores crescentes de uma desaceleração econômica nos Estados Unidos desencadeada por uma guerra comercial se concretizarem.

Pelo menos é isso que está sendo apostado nos mercados futuros, onde contratos ligados à taxa de juros do Fed foram cada vez mais precificados para reduções de 0,25 ponto percentual em junho, julho e outubro, após os comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, no último fim de semana, sobre um “período de transição”, conforme ele aumenta as tarifas sobre a China, o Canadá e o México.

As ações dos EUA e os rendimentos dos Treasuries também caíram nesta segunda-feira (10) devido à preocupação de que os comentários sinalizem uma recessão iminente.

Na sexta-feira (7), o chair do Fed, Jerome Powell, disse que o banco central norte-americano não tem pressa em cortar os juros, com o mercado de trabalho ainda forte, a inflação em uma trajetória instável em direção à meta de 2% do Fed e a alta incerteza sobre o efeito das políticas comerciais, fiscais, de imigração e regulatórias de Trump.

Economistas afirmam que essas políticas podem elevar os preços e desacelerar a economia, pelo menos no curto prazo. Nesta segunda-feira, economistas do Goldman Sachs reduziram sua previsão de crescimento dos EUA para 1,7% e aumentaram sua previsão de inflação.

Esse cenário pode forçar o Fed a fazer uma escolha difícil entre manter a pressão sobre a inflação, mantendo sua taxa básica na faixa atual de 4,25% a 4,50%, ou reduzir os juros para proteger o mercado de trabalho contra a deterioração.

Cerveja, frutas e TVs: o que deve ficar mais caro nos EUA após tarifas



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o percurso do sangue em Mato Grosso do Sul para salvar muitas vidas – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul


Poucos imaginam o trajeto que uma bolsa de sangue percorre até salvar a vida de um paciente. Por trás de cada doação, existe uma logística complexa e bem coordenada pela Rede Hemosul MS, responsável pela coleta, processamento e distribuição dos hemocomponentes em todo o Estado. Esse processo exige dedicação, precisão e uma cadeia de trabalho que impacta diretamente a saúde pública.

A Rede Hemosul distribui cerca de 8,6 mil hemocomponentes por mês, atendendo tanto hospitais públicos quanto privados, incluindo unidades no interior do Estado. O ciclo começa com a doação voluntária, quando o sangue é coletado, passa por exames rigorosos e é fracionado em componentes como hemácias, plaquetas e plasma. 

Após validação laboratorial, o material é cuidadosamente armazenado e monitorado até sua liberação para o transporte.

Segundo a coordenadora da Rede Hemosul MS, Marina Sawada Torres, a logística envolve diferentes centros de coleta, como em Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã e Paranaíba. A distribuição do sangue é essencial para atender a demanda de Mato Grosso do Sul.

“A distribuição de sangue no Estado é coordenada conforme a demanda dos hospitais, com destaque para as unidades de alta e média complexidade, que são as principais consumidoras. A prioridade é atender ao SUS (Sistema Único de Saúde), mas sempre que necessário, fornecemos sangue a outras unidades, conforme urgência”, explica Marina.

Juliana Flausino Haverith, motorista do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), relata a intensidade do trabalho. “Normalmente, fazemos o transporte uma vez por dia, mas a demanda pode aumentar muito. Quando um hospital precisa urgentemente, fazemos várias viagens, inclusive de madrugada. O sangue precisa chegar rápido e na temperatura ideal”.

Essa temperatura é garantida por caixas térmicas e o uso de “gelox”, que mantém as bolsas nas condições adequadas. O controle rigoroso assegura a qualidade dos componentes, mesmo para os municípios mais distantes. Ceres de Melo, responsável pelo Setor de Distribuição do Hemosul, explica que é fundamental garantir a logística e segurança no transporte das bolsas de sangue, principalmente no que diz respeito à temperatura.

“Se um paciente em Costa Rica ou Chapadão do Sul está grave, o sangue precisa chegar naquele dia, não no dia seguinte. Por isso, a logística precisa ser precisa, com o sangue sendo liberado a qualquer hora, até mesmo de madrugada, para que chegue rapidamente aos hospitais”, comenta Ceres.

O desafio maior, no entanto, está no equilíbrio entre oferta e demanda. “Há dias em que os estoques estão cheios e conseguimos atender bem. Mas, na maioria das vezes, estamos no limite, especialmente com tipos sanguíneos negativos”, explica a técnica de Hemoterapia da Rede Hemosul, Márcia Vicente de Souza. “Por isso, sempre reforçamos a importância da doação regular. A doação é fundamental para que possamos continuar nosso trabalho”, completa.

Além do transporte, os motoristas e equipes hospitalares passam por treinamentos anuais, que garantem a qualidade do processo. “Eles aprendem tudo, desde a coleta até a entrega ao destino, com instruções detalhadas sobre como manter os componentes sanguíneos em condições ideais durante o trajeto”, afirma Rudylene Zanúncio, chefe de Educação Permanente do Hemosul.

Ligada diretamente a SES (Secretaria de Estado de Saúde), a Rede Hemosul é referência em segurança e tecnologia no processamento de sangue. Segundo Marina, além das atividades de coleta e distribuição, a unidade realiza exames de biologia molecular para garantir a segurança dos hemocomponentes, sendo uma das 13 unidades no Brasil que recebe kits do Ministério da Saúde para realizar esses testes. “Isso garante a segurança tanto para os doadores quanto para os pacientes que recebem o sangue”, afirma.

A Rede Hemosul também trabalha com campanhas de conscientização para atrair novos doadores, especialmente durante feriados prolongados. Além disso, planeja expandir suas ações com a abertura de novas unidades e a implementação de projetos móveis, como ônibus de coleta, para aumentar a captação de doações no Estado.

“Estamos trabalhando em reformas para atender às novas normas e à crescente demanda, sempre com o objetivo de garantir que o Hemocentro de Mato Grosso do Sul continue oferecendo serviços com qualidade e segurança”, conclui Marina.

No final das contas, o sucesso de todo esse processo de distribuição de sangue no Estado depende, antes de tudo, da solidariedade dos doadores. Esse gesto assegura que cada bolsa de sangue chegue ao paciente que precisa, seja em situações de emergência, cirurgias ou tratamentos contínuos. Em um sistema tão delicado, a contribuição de cada indivíduo é fundamental. O espírito de colaboração da população é a verdadeira força que mantém a vida circulando, literalmente, por todo o Estado.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto de capa: Bruno Rezende/Secom
Internas: Kamilla Ratier



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mundo

Por que tantos acordos de paz são mediados pela Arábia Saudita e pelo Catar? | Mundo


Como o campo se espalhava pelas águas territoriais do Catar e do Irã, o Catar precisava cooperar com o Irã para fazer isso – embora o Irã fosse o adversário da Arábia Saudita na época, afirma HA Hellyer, do Royal United Services Institute em Londres, Reino Unido.



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Cresce a participação de mulheres no cooperativismo gaúcho e Expodireto…


Um encontro especial no dia 12 de março às 13h no auditório central vai destacar a força das mulheres do agro e o atual cenário do agronegócio com a palestrante Luciana Martins.

A Expodireto Cotrijal, um dos maiores eventos do agronegócio no Brasil, deve superar a marca de 377 mil visitantes em Não-Me-Toque (RS), reunindo 577 expositores e movimentando mais de R$ 7,9 bilhões em negócios. Entre os destaques desta edição está a crescente participação das mulheres no setor: nos últimos 20 anos, a Cotrijal registrou um aumento de mais de 800% no número de associadas, totalizando atualmente mais de 3.270 mulheres cooperadas. No Rio Grande do Sul, as mulheres já representam 37% do quadro de cooperados, embora apenas 15% delas participem dos conselhos de administração, conforme dados do Sistema Ocergs. Esses números refletem uma tendência nacional em que as mulheres do agro vêm conquistando cada vez mais espaço e reconhecimento.

Dentro dessa agenda, a Expodireto Cotrijal contará com uma palestra exclusiva de Luciana Martins, conselheira de grandes empresas do agronegócio, diretora-executiva do Grupo Conecta e autora do livro “O chamado de um propósito”. A palestra será no dia 12 de março, às 13h, no auditório central e abordará o atual cenário econômico e os impactos para o agronegócio, a representatividade feminina e como encontrar o seu propósito. “A presença feminina no agro é cada vez mais estratégica e decisiva para o crescimento sustentável do setor. Esse debate é fundamental para impulsionar o protagonismo feminino e fortalecer as cooperativas em meio a um cenário tão desafiador”, destaca Luciana Martins.

Após o sucesso da estreia no Show Rural Coopavel, a Road Trip – iniciativa do Grupo Conecta que leva debates estratégicos para grandes eventos agropecuários – segue para a Expodireto Cotrijal e outros encontros do setor ao longo do ano. A proposta é conectar conhecimento, inovação e tendências globais às realidades do agronegócio brasileiro, proporcionando um espaço de debate sobre os desafios e oportunidades do setor.

A Road Trip faz parte da agenda do Congresso Conecta Agro (CCAgro), que ocorrerá nos dias 2, 3 e 4 de julho de 2025 e reunirá, de forma inédita, os principais eventos promovidos pelo Grupo Conecta: Top Farmers, Encontro Nacional das Cooperativas Agropecuárias (ENCA), Encontro de Gestão dos Cafeicultores, além de dois novos encontros: Mega Pec, focado em grandes pecuaristas e indústrias do setor, e o Fórum da Cana, que integrará produtores de cana, usinas e cooperativas.

“O CCAgro tem o objetivo de criar um ambiente de negócios único que vai além das interações convencionais, promovendo um espaço onde grandes produtores, cooperativas e distribuidores possam trocar não apenas produtos e serviços, mas conhecimentos, estratégias e inovações”, explica Luciana.

Com mais de quatro mil participantes esperados, o CCAgro proporcionará networking qualificado, debates especializados e oportunidades de negócios. “Nosso foco é conectar quem produz e fornece, criando um espaço dinâmico para troca de conhecimento e construção de parcerias estratégicas”, complementa Graziela Gonçalves, Diretora Comercial do Grupo Conecta.

O circuito “Road Trip” na Expodireto Cotrijal reforça o compromisso com a disseminação de conhecimento estratégico e a valorização da participação feminina no setor agropecuário.





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politica

Nunes confirma projeto de lei para “reestruturar“ GCM em São Paulo


O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou, nessa segunda-feira (10), que quer uma “reestruturação” da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A medida, segundo ele, deve acontecer por meio de um projeto de lei que está sendo escrito “a quatro mãos”.

Ela [Guarda Civil Metropolitana] tem já feito uma ação de polícia já há muito tempo, como em São Paulo e nas outras grandes cidades. No decorrer do tempo os municípios foram atuando nessa questão da segurança por uma necessidade”, afirmou o prefeito.

“Está lá o projeto para fazer alteração do nome e agora tem o projeto que a gente tá aí escrevendo a quatro mãos que é uma reestruturação, só uma reestruturação que a gente vai fazer.

A declaração foi dada em coletiva de imprensa convocada pelo prefeito para fazer o balanço do Carnaval de 2025 na capital paulista.

Nunes disse ainda que pretende incluir na proposta medidas que já existem, como uma academia de formação para os guardas. O chefe do Executivo também mencionou o projeto de lei que tramita na Câmara Municipal que tem como objetivo mudar o nome da GCM.

“O presidente [da Câmara Municipal] Ricardo Teixeira, posso até aproveitar aqui, está lá para formar as comissões e talvez se a gente consiga votar o projeto da Câmara esta semana, para demandar o projeto de readequação da Guarda Civil Metropolitana já com o nome, inclusive com a aprovação do nosso brasão”, disse.

“A gente quer deixar aprovado em lei o brasão, da polícia municipal, e que são adequações para essa nova realidade depois da decisão do STF [Supremo Tribunal Federal]”, continuou.

Teixeira respondeu ao prefeito confirmando que as discussões sobre a matéria devem ser retomadas nesta semana. “Quinta-feira, pelos acordos que nós fizemos, nós devemos votar todas as comissões. Então, na semana que vem, já podemos ter os debates e apreciar o substitutivo”, afirmou.

Mais cedo, em evento junto ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o prefeito afirmou ter “muitos projetos a serem aprovados na Câmara”.

Mudanças na Guarda Civil Metropolitana (GCM)

Um projeto de lei que visa mudar o nome da guarda de São Paulo tramita na Câmara Municipal da capital paulista. A votação da proposta, de autoria da vereadora Edir Sales (PSD), foi adiada após a suspensão de uma sessão extraordinária que trataria do tema no final de fevereiro.

A medida veio à tona após o STF decidir que as guardas municipais podem atuar em policiamento urbano, desde que não sobreponham as atividades das polícias Militar e Civil.

O prefeito Ricardo Nunes apoia a mudança, e acredita que a Guarda poderá se chamar Polícia Metropolitana ou Polícia Urbana.



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O que você acha da opinião do Madson sobre o Neymar? 🤔 #shorts


Reprodução do canal R7 ESPORTES no Youtube(ACLR)



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cultura

‘Câmera entre Balas’ revela motivações que movem os fotojornalistas de guerra


“Se suas fotos não são boas o suficiente, é porque você não chegou perto o suficiente”, era a máxima do húngaro-americano Robert Capa, um dos mais celebrados fotógrafos de guerra da história.

A série “Câmera entre Balas” acompanha oito respeitados fotojornalistas que chegam visceralmente perto da miséria humana para registrar imagens indeléveis de conflitos.

Entre os retratados na série, disponível na Max, estão três grandes fotojornalistas brasileiros —Felipe Dana, vencedor do Prêmio Pulitzer, Adriana Zehbrauskas, ganhadora do prêmio Maria Moors Cabot, e Gabriel Chaim, que ganhou dois Emmy Awards.

Para mostrar a rotina de trabalho dos jornalistas que cobrem situações extremas, a série passa pelas guerras de Síria, Iraque e Ucrânia, o conflito armado no Rio de Janeiro e a fronteira entre México e Estados Unidos.

Mas o grande desafio é mesmo entender a motivação de quem está por detrás da câmera.

“Todos compartilham um traço comum —o senso de propósito. Sem ter esse comprometimento, essa missão, não conseguiriam fazer esse trabalho”, diz a diretora da série, Tatty Vianna. Um dos primeiros curtas de Viana foi sobre os ataques de 11 de Setembro em Nova York pelas lentes de fotógrafos da agência Magnum.

Segundo a diretora, alguns fotógrafos já têm um discurso pronto. Outros acabam revelando suas fragilidades, as cicatrizes de suas vidas como testemunhas de tragédias.

“Eu volto (para casa) abalado na maior parte das vezes…mas aí vejo pessoas sobrevivendo em situações horríveis, e penso como sou um cara de sorte”, diz na série Dana, que fez parte da equipe da Associated Press que venceu o prêmio Pulitzer em 2023 pela cobertura da invasão da Rússia na Ucrânia. “Tinha momentos em que, literalmente, todos os dias em que eu saía, eu só via gente morta (na Ucrânia)…. As únicas fotos que eu tinha eram de gente morta.”

Dana, que está na AP desde 2009, cobriu a ofensiva em Mosul, no Iraque; a guerra contra o Estado Islâmico na Síria, o conflito em Gaza e na Líbia e a volta do Taleban ao poder no Afeganistão.

Mas foi em sua cidade natal, no Rio de Janeiro, que ele começou a fotografar conflitos, durante a ocupação do Exército na Rocinha.

Dana sempre volta ao Rio para registrar imagens do conflito armado entre a polícia e o narcotráfico –e os impactos sobre os civis. “É muito diferente das guerras declaradas do Oriente Médio, mas existem muitas semelhanças também.”

A paulista Adriana Zehbrauskas também começou a fotografar em sua cidade natal –seu primeiro emprego em jornalismo foi na Folha, onde trabalhou de 1994 a 2002. Segundo Zehbrauskas, o jornal foi sua “grande escola”.

Hoje, a fotojornalista contribui para diversos veículos, entre eles o New York Times, Guardian, CNN e Washington Post, com coberturas sobre migração, religião, direitos humanos e violência ligada ao tráfico de drogas na América Latina.

A cobertura sobre migração, tráfico e pobreza está entre as mais perigosas do jornalismo. Depois de Gaza, o México é o local onde mais morrem jornalistas.

“Cresci muito como jornalista ao retratar as pessoas que são vítimas dessa violência, sempre com o cuidado de fazer um jornalismo responsável, com muito respeito às vítimas e familiares. E aprendi a dar muito valor para a imprensa local, é a que mais sofre retaliações”, diz Zehbrauskas, que começou a cobrir migração e narcotráfico no México em 2005.

O paraense Gabriel Chaim ficou conhecido por suas impressionantes imagens de drone, além de vídeos e fotos em zonas deflagradas na Síria e no Iraque. Na série, ele reflete obre os obstáculos que teve de superar para sair de Belém, onde teve uma infância pobre, e tornar-se um celebrado fotojornalista.

Ao falar sobre os riscos que encara em seu dia, Chaim não transparece emoções. “O que significa estar dentro de um campo de guerra? Tudo, toda a minha vida. A única coisa que eu sei fazer é cobertura de conflitos”, diz. “Para pessoa se autodenominar fotógrafo que cobre conflitos, ele tem que se sujeitar a colocar sua vida em risco. Caso contrário, ele está longe de ser. Se ele não sentir o cheiro do perigo, o cheiro da poeira de um front…”, diz o fotojornalista no episódio que abre a série.

Chaim reflete também sobre a vida ingrata dos fotógrafos de guerra freelancers.

“Quando vamos vender algo para TVs, agências, eles dizem: por favor, não corra riscos. Mas se você não entrega algo pesado suficiente, eles dizem: poxa, cadê o tiroteio nesse front? Você tem que estar lá, fazer a matéria, pegar o mais pesado de tudo para que seja notícia e você consiga vender.”

Todos compartilham a frustração de, muitas vezes, o trabalho de denúncia não mudar a situação das pessoas no território.

Zehbrauskas tentou “devolver” algo para seus retratados com o projeto Family Matters. No projeto, ela faz retratos de membros de famílias que vivem à beira de desaparecimento forçado, em áreas dominadas pelo narcotráfico, imprime as imagem e as presenteia aos retratados. “Foi minha maneira de dar algo em troca, de agradecer a confiança, hospitalidade e gentileza de tantas pessoas que contaram suas histórias, abriram suas vidas, me deixaram entrar em suas casas”, diz. “Era como se eu dissesse: olha, não posso prometer que meu trabalho vai mudar sua vida, mas posso prometer uma fotografia, um presente em forma de memória.”

Nessa tentativa de devolver algo para os retratados, Dana criou um vínculo com Natália, uma usuária de drogas que ele fotografou dez anos atrás. Na época, Natália era menor e as fotos tiveram enorme repercussão.

“Sempre que volto ao Rio, tento encontrá-la para ver como ela está e fazer um acompanhamento fotográfico”, conta. Segundo ele, a ideia era fazer fotos de Natália em outra vida, em uma condição melhor. Nas últimas vezes, infelizmente, isso não aconteceu.

“Na cracolândia, não vejo impacto [do meu trabalho] na vida das pessoas. Eu volto e está tudo igual”, diz. “Até por isso acompanho trabalho de pessoas que vêm aqui [na cracolândia] e tentam ajudar.”



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IR 2025: Como funciona a declaração pré-preenchida


Preencher e enviar a declaração do Imposto de Renda à Receita Federal pode ser uma tarefa trabalhosa para os contribuintes.

Para facilitar o preenchimento dos dados e a conferência das informações, o Fisco permite o envio da declaração pré-preenchida.

Nos últimos anos, contribuintes que selecionaram a declaração pré-preenchida tiveram prioridade na restituição do Imposto de Renda.

Wesley Santiago, especialista em tributos e impostos e diretor da Macro Contabilidade e Consultoria, afirma que a Receita Federal incentiva os contribuintes a usarem a modalidade.

“A declaração pré-preenchida mitiga o motivo mais comum de malha fina, que é o erro de preenchimento”, afirma.

Qual é a vantagem de declarar o Imposto de Renda a partir da declaração pré-preenchida?

Santiago acrescenta que a declaração pré-preenchida ajuda tanto a Receita Federal quanto o contribuinte.

“Há uma certa comodidade em utilizar essa modalidade, porque boa parte do tempo que o contribuinte usava para fazer o preenchimento da declaração e detalhar algumas informações não é mais necessário. Com a pré-preenchida, o dever do contribuinte passa a ser a revisão desses dados, e não apenas o preenchimento”, afirma.

O especialista aponta que o contribuinte é responsável pelas informações transmitidas ao Fisco. Ele aconselha que o declarante tenha informes e documentos à mão para conferir os dados preenchidos automaticamente.

O que é a declaração pré-preenchida?

A declaração pré-preenchida é abastecida com informações da Receita Federal com base em dados fornecidos pelos contribuintes no ano anterior, além de informes de rendimentos fornecidos por fontes pagadoras, como empresas e o INSS, por exemplo.

Algumas diferenças ou a ausência de dados podem ocorrer se as fontes pagadoras não enviarem as declarações de rendimentos ou precisarem retificá-las por alguma razão.

Além da declaração pré-preenchida, o Fisco disponibiliza aos contribuintes a opção de preencher uma declaração nova ou baseada no ano anterior.

Veja abaixo como selecionar a declaração pré-preenchida:

No computador

  • Instale o programa do Imposto de Renda 2025 no computador
  • Clique no botão “Entrar com gov.br”
  • Selecione a aba “Nova”
  • Clique em “Iniciar declaração a partir da pré-preenchida”

No aplicativo

  • Instale o aplicativo do Imposto de Renda 2025 no dispositivo móvel
  • Selecione o ano de exercício desejado
  • Clique no botão “Preencher Declaração”
  • Selecione a opção “Pré-preenchida”

Na plataforma e-CAC

  • Entre na plataforma por meio da conta gov.br
  • Selecione o ano de exercício desejado
  • Clique no botão “Preencher Declaração”
  • Selecione a opção ‘Pré-preenchida’

Os contribuintes devem ter o nível prata ou ouro na conta gov.br para fazer a declaração pré-preenchida em qualquer interface (online, aplicativo ou programa).



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