O canal de notícias Baza, no Telegram, próximo aos serviços de segurança da Rússia, e outros canais de notícias russos no Telegram postaram vídeos de vários incêndios residenciais em Moscou que, segundo afirmaram, foram provocados pelos ataques.
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em baixa nesta segunda-feira, minado pelas fortes quedas nos pregões em Wall Street e pelo declínio de commodities como petróleo e minério de ferro, enquanto Magazine Luiza foi destaque positivo após anunciar mudanças na estrutura organizacional para acelerar sua plataforma digital.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,56%, a 124.333,68 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo chegado a 125.031,3 pontos na máxima e a 123.471,46 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$18 bilhões antes dos ajustes finais.
Suspeitos estavam em uma moto quando passaram pelo local e efetuaram os disparos de arma de fogo
Thiago Leite Neves, de 37 anos, conhecido como Diabolin, foi morto a tiros na tarde desta segunda-feira (10) no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande (MS). A esposa dele também foi alvejada de raspão na perna e encaminhada para atendimento médico. Ela não corre riscos.
As primeiras informações apuradas pelo Diário Digital são de que os suspeitos estavam em uma motocicleta, quando efetuaram vários disparos de arma de fogo contra a vítima e acertaram também sua esposa.
O Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas quando chegaram no local, a vítima já estava sem vida.
Segundo informações policiais, Diabolin é apontado como um dos chefes de facção criminosa que comanda o tráfico de drogas na região. Assim, a suspeita é de que o crime tenha sido motivado por disputa de território entre os criminosos.
As equipes da Polícia Militar, do Batalhão de Choque e da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestro (Garras) estão no local, onde ocorreu o homicídio.
O caso é investigado.
(Vídeo: Divulgação)
Com informações da TVMS Record
O armistício da ministra Gleisi Hoffman — empossada nesta segunda-feira (10) — com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não passa de um comunicado protocolar, afirmou o comentarista Caio Coppolla no programa O Grande Debate desta segunda-feira (10).
“Quando a gente pega o histórico de manifestações públicas da própria ministra falando sobre as políticas públicas e macroeconômicas de abril de 2024 até janeiro de 2025, são só críticas, críticas ostensivas, ferrenhas à política encampada pelo senhor Fernando Haddad. Isso vai desde o arcabouço fiscal até a definição de metas de déficit ou superávit das contas públicas do governo, passando também pelas políticas de juros do Banco Central”, opinou.
Durante a cerimônia de posse como ministra de Relações Institucionais, Gleisi fez um aceno a Haddad.
Gleisi afirmou que vai ajudar na consolidação das pautas econômicas do governo e defendeu que as medidas comandadas por Haddad estão colocando o Brasil novamente na rota do emprego, do crescimento e da renda.
“Vamos analisar o que sucedeu o anúncio da indicação de Gleisi para o ministério de Lula: imediatamente houve uma resposta do mercado, um prejuízo ao nosso câmbio e uma nova desvalorização da moeda nacional frente ao dólar. Isso já são alguns agentes, claro que tem um caráter especulativo, precificando o extremismo político e o radicalismo ideológico que Gleisi Hoffmann representa”, defendeu.
“Vai contra a natureza dessa representante do extremismo político defender responsabilidade fiscal, uma política cambial ortodoxa, esse tipo de coisa”, concluiu.
Um avião de pequeno porte caiu neste domingo (9), no litoral de São Paulo, dentro da área da aldeia indígena Awa Porungawa Dju, quando fazia um voo de instrução. Dois homens ocupavam a aeronave, um morreu e outro foi resgatado com vida. As informações são da Rede de Aeroportos VOA-SP, concessionária privada do Aeroporto de Itanhaém.
“A aeronave realizava um voo de instrução, com decolagem às 17h16, e emitiu alerta às 17h42”, informou a VOA-SP, em nota. A aeronave era um Cessna 150J do Aeroclube de Itanhaém, matrícula PT-AKY. A identidade das vítimas não foi revelada. A queda aconteceu próxima à Rua Mogi das Cruzes, no interior da aldeia indígena Awa Porungawa Dju, que fica no bairro Gaviotas, divisa entre as cidades de Itanhaém e Peruíbe, e nenhum indígena foi ferido no acidente.
O medo de uma recessão nos Estados Unidos provocada pelas políticas de Donald Trump causou perdas trilionárias nas principais bolsas americanas.
Só nesta segunda-feira (10), a perda de valor de mercado de todas as empresas com ações negociadas no país chegou a US$ 1,619 trilhão de dólares, segundo cálculo de Einar Rivero, da consultoria Elos Ayta, feito a pedido da CNN.
A destruição de riqueza nas bolsas alcançou US$ 4,328 trilhões desde o dia 20 de janeiro, data da posse de Trump em Washington.
Se forem consideradas apenas as Sete Magníficas, as maiores empresas de tecnologia, o rombo chega a US$ 2,539 trilhões no mesmo período.
A título de comparação, é como se o mercado acionário do Brasil perdesse o equivalente a 6,2 vezes o que valem todas as empresas negociadas na B3, a bolsa brasileira.
Segundo levantamento da Elos Ayta, o valor de mercado de todas as companhias com ações negociadas na B3 está em US$ 699 bilhões.
Podemos também comparar com o PIB nacional, que ficou em US$ 2,1 trilhões em 2024, ou seja, foram embora do mercado acionário americano dois PIBs brasileiros desde o dia 20 de janeiro.
Depois de começar o ano em alta e sem dar importância às bravatas de Trump, o mercado americano entrou numa rota negativa que se acentuou desde a semana passada, quando o presidente republicano confirmou as tarifas de 25% ao México e Canadá.
Mesmo tendo voltado atrás pouco depois, a confiança em algum pragmatismo se desfez.
O gatilho deste início de semana foi a entrevista de Trump à Fox News, na qual ele não descartou a possibilidade de a economia americana entrar em recessão por causa das políticas tarifária e imigratória de seu governo.
O republicano também desdenhou da reação dos mercados na última semana aos seus anúncios e recuos, resultando na disparada da incerteza com as consequências de seus atos.
O gestor Adeodato Netto disse uma vez que “os mercados não têm medo de crise, têm medo do escuro”.
É para o escuro que Donald Trump tem conduzido não só os investidores, mas os empresários, os trabalhadores e consumidores americanos.
A reação das bolsas de valores é o primeiro sintoma da perda de confiança e segurança para tomar decisões.
Nesses contratos o dono de uma terra aluga a pastagem para um pecuarista criar ou engordar animais; a Câmara discute o assunto
O Projeto de Lei 4280/24 garante o direito de preferência ao pecuarista no caso de venda de imóvel objeto de contrato de pastoreio. O texto está sendo analisado na Câmara dos Deputados.
O contrato de pastoreio é um acordo em que o proprietário de uma pastagem recebe animais de um pecuarista para cria ou engorda. Em troca, recebe uma espécie de aluguel.
Pela proposta, proprietário deverá informar a venda da terra ao pecuarista, que terá 30 dias para exercer a preferência de compra.
Vínculo
O texto é de autoria do deputado Jonas Donizette (PSB-SP). Segundo ele, o direito de preferência fortalece o vínculo entre o pecuarista e o imóvel, ampliando a segurança do negócio e incentivando os investimentos na terra.
“Isso é particularmente relevante para os pequenos pecuaristas, que muitas vezes dependem de contratos de pastoreio para suas atividades econômicas. A possibilidade de perder o acesso à terra pode gerar insegurança e limitar o planejamento das atividades”, explicou Donizette.
Próximos passos
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Para virar lei, ela precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Fonte:
Agência Câmara de Notícias
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, repetiu nesta segunda-feira (10) que a exploração de petróleo na Margem Equatorial pela estatal Petrobras será uma decisão técnica.
“Independente de um ministro ou outro procurar o Ibama para dialogar, a licença é dada por um processo técnico que avalia a viabilidade ambiental do empreendimento”, disse ela durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
“Independente de conversa com o presidente do Ibama, decisão será técnica”, continuou Marina.
Marina respondia ao questionamento sobre ter sido comunicada a respeito da reunião entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, após técnicos do instituto recomendaram à chefia do órgão negar licença à Petrobras para a exploração da Margem Equatorial.
“Todo mundo sabe qual é a posição do ministério do Meio Ambiente que é de não facilitar e nem de dificultar. Nós podemos dar agilidade a processos de licenciamento? Podemos, mas isso não significa que deva perder qualidade, ou todo o rigor desse licenciamento que precisa ser dado”, disse a ministra. “Se for feito em bases sustentáveis, não vai ser uma decisão política de não dar a licença“.
Marina lembrou que a decisão não será feita por sua pasta, nem pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no qual o Ministério do Meio Ambiente possui um assento.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de deixar o governo novamente — como aconteceu em janeiro de 2008 —, a ministra afirmou que há dessa vez um “contexto completamente diferente”.
