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Cenário Fiscal Brasileiro: Reflexos para o Setor Agropecuário | Ouça o Agro…


Atenção: Esse conteúdo foi produzido pela equipe da CNA/Senar e gentilmente cedido para republicação no site Notícias Agrícolas

O Ouça o Agro dessa semana recebe Alexandre Schwartsman, diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica e ex-diretor do Banco Central.

Ele destaca o atual cenário econômico e fiscal do Brasil, com destaque para a dívida e contas públicas, câmbio, inflação, projetos que estão no Congresso Nacional, e como o atual governo tem lidado com as questões fiscais.

Schwartsman também apresenta um panorama do que precisa avançar na questão fiscal, seja nas ações do governo federal como no Congresso.

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Agro e Prosa Episódio 908 – O que irá mudar com a regulamentação dos bioinsumos


Atenção: Esse conteúdo foi produzido pela equipe do canal Agro e Prosa e gentilmente cedido para republicação no site Notícias Agrícolas

A aprovação do projeto de lei que regulamenta os bioinsumos traz um marco importante para o agronegócio nacional, consolidando um marco jurídico específico para esses produtos. Lídia Cristina Jorge dos Santos, advogada especialista em Direito e Agronegócio e conselheira do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), explicou em entrevista os principais avanços e impactos dessa nova legislação.

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Em Mato Grosso, ministro Carlos Fávaro destaca importância da agricultura…


Oministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou um ato de lançamento de programas e anúncio de investimentos para pequenos agricultores, comunidades tradicionais, povos indígenas e para a agricultura familiar em Várzea Grande (MT), nesta sexta-feira (13).

“Tenho a honra de estar no cargo de ministro da Agricultura e Pecuária e lançar, por dois anos seguidos, o maior Plano Safra da história, com investimentos robustos para a agropecuária de médio e grande porte, mas não podemos admitir a discrepância de desenvolvimento econômico e, por isso, começamos a fazer um trabalho estruturado para que os pequenos agricultores possam crescer de forma competitiva”, explicou o ministro.

Foram lançados os projetos Solo Vivo, para recuperação de áreas degradadas para a agricultura familiar; o projeto Alimentar, que implementará uma horta solidária em Várzea Grande e assinado o ato para a construção de um frigorífico de caprinos e ovinos no município de Acorizal. As ações serão realizadas em parceria com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), enquanto o frigorífico será construído com a Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos e Caprinos (Ovinomat).

Além disso, foi detalhado o programa estratégico de fortalecimento estrutural de assentamentos rurais e sustentabilidade da agricultura familiar em Mato Grosso, que também inclui o projeto Elas na Agricultura, com foco especial na capacitação para desenvolver o empreendedorismo das mulheres no campo em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a ONG Lírios.

Sede do evento, o Centro de Treinamento e Estudos Sindicato Rural (Centresir) da Fetagri-MT é um dos exemplos do Projeto de Geração de Energia Fotovoltaica Rural. A unidade foi beneficiada com um dos 140 kits do projeto que leva a energia sustentável para assentamentos de dez municípios mato-grossenses.

“Esses projetos que apresentamos aqui já são realidade, são mais de R$ 150 milhões de investimentos que já estão acontecendo”, ressaltou Fávaro.

Outros programas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em execução no estado, como a recuperação de estradas vicinais, construção de pontes e aquisição de maquinário somam mais R$ 150 milhões em investimentos e com os recursos alocados por meio de emendas parlamentares para o desenvolvimento de ações no setor, os aportes totais para alavancar a atividade em Mato Grosso podem chegar a aproximadamente R$ 500 milhões.

Ao todo, foram lançados e apresentados 10 programas que visam estruturar a agricultura mato-grossense para pequenos e médios produtores desde a capacitação ao preparo do solo, equipamentos e até a comercialização dos produtos, gerando mais oportunidades de renda e crescimento econômico.





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Taxas de juros futuros avançam com ajustes pós-Copom e receios pelo cenário…


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SÃO PAULO (Reuters) – As taxas dos DIs subiram novamente nesta sexta-feira, com algumas taxas avançando em torno de 40 pontos-base, à medida que o mercado se reposicionava para um aperto monetário mais agressivo do que o esperado por parte do Copom e exibia receios com o cenário fiscal do país.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 estava em 14,86%, ante 14,654% no ajuste anterior. Já a taxa do contrato para janeiro de 2027 marcava 15,03%, ante o ajuste anterior de 14,708%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2029 estava em 14,605%, em alta de 40 pontos-base ante os 14,201% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2031 tinha taxa de 14,27%, ante 13,884% na véspera.

Os investidores faziam ajustes nas taxas futuras de curto prazo nesta sessão, após o Copom ter acelerado na quarta-feira o ritmo de aperto da Selic, subindo a taxa de juros em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, acima das projeções de parte do mercado.

Os membros do BC também sinalizaram duas altas da mesma magnitude no próximo ano. Com isso, as taxas curtas avançaram.

Assim como o mercado de juros, instituições financeiras também já começaram a reavaliar as projeções para a Selic no próximo ano.

O Itaú apontou nesta sexta-feira que passou a ver a taxa básica de juros em 15% em 2025, de 13,5% antes.

No longo prazo, os investidores seguem demonstrando preocupações com a trajetória das contas públicas, com dúvidas sobre o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal e a tramitação do pacote de contenção de gastos no Congresso.

No cenário de espera pelo que se vê como decisões políticas sobre a questão fiscal, o mercado parecia sensível a quaisquer notícias, até mesmo as relacionadas a saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Hoje foi mais uma continuidade do movimento atual em torno da responsabilidade fiscal do governo. Eu diria que (o cenário) está tão fragilizado que qualquer notícia, como a questão da saúde de Lula, movimenta muito no curto prazo”, disse Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.

A hospitalização de Lula para uma cirurgia a fim de drenar um hematoma no crânio o afasta das articulações para o avanço do pacote fiscal, gerando receio pela aprovação das medidas. A estabilidade de sua saúde, por outro lado, levanta a possibilidade da reeleição em 2026, derrubando a expectativa por um presidente mais alinhado ao mercado e à responsabilidade fiscal.

Lula usou nesta sexta-feira sua conta no Instagram para publicar um vídeo em que aparece caminhando em um corredor do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e disse em um texto na mesma publicação que está “firme e forte”.

Na frente de dados, Oliveira também chamou a atenção para algum impacto da divulgação do IBC-Br pelo BC mais cedo, que mostrou que a atividade econômica teve crescimento em outubro, iniciando o quarto trimestre com um resultado inesperado ainda que com perda de força.

“Se temos um crescimento que não é saudável, isso também interfere no nosso prêmio de risco”, apontou.

No exterior, os mercados aguardam pela reunião do Federal Reserve da próxima semana, em que há expectativa de que a taxa de juros seja reduzida em 25 pontos-base.

O rendimento do Treasury de dois anos — que reflete apostas para os rumos das taxas de juros de curto prazo — tinha alta de 6 pontos-base, a 4,241%.

(Por Fernando Cardoso)





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Preços do açúcar fecham com nova queda e registram recuo semanal de até…


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Os preços do açúcar registraram baixas semanais que superam 5% nas bolsas de Nova York e Londres no acumulado desta semana. Neta sexta-feira (13), os preços tiveram novo recuo, ainda pressionados por uma perspectiva do mercado de oferta melhorada no próximo ano.

“O Brasil recentemente aumentou sua moagem de cana-de-açúcar, pesando nos preços do açúcar. Na quinta-feira, a Unica relatou que o Brasil moeu 20,35 MMT de cana-de-açúcar na segunda quinzena de novembro, acima das expectativas de 15,5 MMT.  Uma perspectiva melhorada de oferta global também está minando os preços do açúcar”, é o que diz o Barchart sobre o mercado nesta quinta-feira.

Segundo Arnaldo Corrêa, consultor da Archer Consulting, os preços do açúcar no mercado internacional seguirão pressionados até o final deste ano, mas no próximo ainda ainda vão depender do tamanho da safra 2025/26, o que ainda é uma incerteza.

Em Nova York, o março/25 caiu para 20,72 cents/lbp, recuando 0,17 cents (-0,81%) em relação ao fechamento anterior. O maio/25 perdeu 0,24 cents (-1,23%), negociado a 19,26 cents/lbp. Já o julho/25 e o outubro/25 também fecharam em queda, com perdas de 0,23 cents (-1,22%) e 0,22 cents (-1,17%), cotados a 18,63 cents/lbp e 18,52 cents/lbp, respectivamente.

Na semana, o março/25 de Nova York acumulou uma forte queda de 1,09 cents (-5,00%), partindo de 21,81 cents/lbp no dia 6 de dezembro. O maio/25 recuou 1,03 cents (-5,08%), enquanto o julho/25 perdeu 0,90 cents (-4,61%). O outubro/25 encerrou a semana com baixa de 0,78 cents (-4,04%).

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Na Bolsa de Londres, o cenário foi semelhante. O março/25 recuou US$ 5,00 (-0,94%), encerrando a US$ 528,00 por tonelada. O maio/25 caiu US$ 5,10 (-0,95%), negociado a US$ 530,60 por tonelada. O agosto/25 perdeu US$ 5,20 (-0,99%) e foi cotado a US$ 519,40 por tonelada, enquanto o outubro/25 fechou a US$ 511,40, com baixa de US$ 4,70 (-0,91%).

No acumulado semanal em Londres, o março/25 apresentou um recuo significativo de US$ 33,00 (-5,88%), saindo de US$ 561,00 registrados no início da semana. O maio/25 cedeu US$ 28,30 (-5,06%), enquanto o agosto/25 e o outubro/25 registraram perdas de US$ 25,90 (-4,75%) e US$ 21,00 (-3,94%), respectivamente.

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Mercado interno

De acordo com o que mostra o indicador Cepea Esalq, em São Paulo o açúcar cristal branco teve alta de 0,96% e passou a valer R$ 161,33/saca, novamente acima dos R$ 160/saca. O açúcar cristal em Santos (FOB) caiu 3,27% e tem valor de R$ 155,61/saca. O cristal empacotado vale R$ 17,0941/5kg, após avanço de 0,19%.

O refinado amorfo segue cotado em R$ 3,8209/kg. O VHP permanece com preço de R$ 111,46/saca. Em Alagoas, também com base no que mostra o indicador Cepea Esalq, o preço do açúcar está em R$ 159,40/saca. Na Paraíba, a cotação é de R$ 151,51/saca. Em Pernambuco, o adoçante vale R$ 149,33/saca.





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Café: estoque apertado faz preço do robusta terminar a 6ª feira (13) em alta…


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Após um dia de muita volatilidade, os preços do café encerram a sessão desta sexta-feira (13) registrando ganhos moderados na bolsa de Londres e em queda em NY. 

De acordo com o Barchart, o café arábica desistiu de um avanço inicial e caiu ligeiramente depois que o índice do dólar subiu para uma alta de 2 semanas e meia. Já o robusta encerra o dia com ganhos como resposta as informações de que os suprimentos da variedade estão mais apertados, depois que os níveis dos estoques monitorados pela ICE cairam no dia de hoje para uma baixa de 7 meses e meio de 3.674 lotes. 

O arábica registra baixa de 175 pontos no valor de 320,85 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, uma queda de 175 pontos no valor de 319,50 cents/lbp no de março/25, um recuo de 195 pontos no valor de 317,05 cents/lbp no de maio/25, e uma baixa de 200 pontos no valor de 312,45 cents/lbp no de julho/25.

Já o robusta termina o dia com ganho de US$ 15 no valor de US$ 5.209/tonelada no contrato de janeiro/25, um aumento de US$ 32 no valor de US$ 5.184/tonelada no de março/25, uma alta de US$ 31 no valor de US$ 5.126/tonelada no de maio/25, e um avanço de US$ 27 no valor de US$ 5.046/tonelada no de julho/25.

Mercado Interno

O levantamento mensal de Safras & Mercado apontou que, até o último dia 11 de dezembro, os produtores haviam comercializado 79% da safra de café 2024/25 do Brasil, um avanço de 9 pontos percentuais em relação ao mês anterior. As vendas também estão à frente da média dos últimos 5 anos (2019-2023), que indicava comercialização de 73% da produção.

De acordo com consultor de Safras, Gil Barabach, as recentes altas nos preços e os constantes rumores sobre uma possível quebra na próxima safra acabam influenciando a postura mais retraída dos vendedores. “O aumento do pessimismo em relação ao tamanho da próxima safra brasileira é a principal justificativa para o produtor se manter cauteloso, evitando fechar posição antecipada. O receio é de não ter café suficiente para entregar quando a safra chegar”, destaca o consultor. 

O mercado físico brasileiro encerra o pregão registrando poucas variações nas áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas. 

O Café Arábica Tipo 6 registra ganho de 1,46% em Machado/MG no valor de R$ 2.080,00/saca, e um a baixa de 0,47% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 2.130,00/saca. Nas demais localidades não houve variações.

Já o Cereja descascado apresenta apenas movimentação em Poços de Caldas/MG, com uma baixa de 0,44% no valor de R$2.240,00/saca. 





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CNA participa de lançamento de publicações da Agência Nacional de Águas e…


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta-feira (11), do lançamento de três publicações da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA).

As publicações, que tratam da situação da água e seus usos no Brasil, incluem o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos 2024, o Guia de Automonitoramento do Uso da Água e o Manual de Usos Consuntivos.

A assessora técnica da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, Jordana Girardello, destacou a importância das publicações para dar mais visibilidade e disseminar as informações sobre o uso dos recursos hídricos.

“A gente se sente muito seguro enquanto usuário de ter o apoio técnico da agência, com estudos e boletins que trazem a cada ano novos detalhamentos que auxiliam nas gestões setoriais, corroborando com o planejamento macro dos usos a nível de Brasil. A agência traz para nós, como setor, ferramentas e dados de extrema importância para a tomada de decisões”, afirmou.

Ela destacou ainda a importância de tornar essas informações acessíveis e compreensíveis para os produtores e usuários que fazem o uso da água. “Quem vai aplicar na base e precisa cumprir as normas é o produtor, é o usuário, e quanto mais entendível isso chega, quando mais visual isso é, mais efetividade a gente vai ter com a aplicação das políticas e dos normativos”.

Jordana também fez questão de enfatizar a parceria estabelecida entre a CNA e a ANA, que vem sendo fortalecida desde 2021. “Para nós é uma honra a oportunidade de participar dessa live com grandes entregas e relevantes estudos para nortear as políticas públicas do Brasil. Estamos encerrando o ano com chave de ouro, fortalecendo esse diálogo e parceria que vem sendo desenvolvido com a ANA, e já somam muitos resultados, no sentido de melhorar a gestão setorial dos recursos hídricos”.

Entre os resultados alcançados, a assessora destacou o Marco Regulatório do São Marcos. “A água é o que move o país e tem que ter essa gestão cuidadosa, que a agência vem fazendo, com completa capacidade. E isso aproximou num diálogo, que vem trazendo grandes frutos, como a questão do marco regulatório do São Marcos, que há anos existe a tentativa de um desfecho, e nessa semana vão ser entregues as primeiras outorgas do marco regulatório.

Para 2025, a assessora técnica espera fortalecer ainda mais a parceria entre a CNA e a ANA.

“Esperamos que ano que vem tenhamos mais trabalhos previstos, através de um acordo que vai ser assinado. E agradecemos, mais uma vez, esse trabalho excepcional que essa agência vem desenvolvendo em prol da segurança hídrica nacional”.





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Dólar fecha em leve alta com receios por cenário fiscal e após leilão do BC


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Por Fernando Cardoso

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar à vista fechou em leve alta nesta sexta-feira, ampliando os ganhos da véspera, à medida que os investidores seguiam demonstrando receios com o cenário fiscal do país, com um leilão à vista do Banco Central reduzindo o que era uma alta de mais de 1% da divisa norte-americana durante a tarde.

O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,28%, cotado a 6,0295 reais. Na semana, a moeda dos Estados Unidos teve perda de 0,78%.

Na B3, às 17h24, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,99%, a 6,044 reais na venda.

Nas primeiras horas de negociação desta sessão, a moeda norte-americana oscilou pouco, em meio a uma agenda relativamente esvaziada no Brasil e no exterior, com os investidores acabando de digerir todos os eventos econômicos da semana.

Mas o humor no mercado de câmbio ficou mais pessimista no início da tarde, uma vez que os agentes financeiros voltaram a demonstrar receio com a trajetória das contas públicas, enquanto esperam a tramitação do pacote fiscal do governo no Congresso.

Nesse cenário, em que a questão fiscal está atrelada a decisões políticas, seja do governo ou de parlamentares, o mercado parecia estar especialmente sensível a qualquer notícia nova, incluindo sobre a hospitalização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O mercado já percebeu que a tramitação do pacote não será simples, principalmente com a ausência de Lula na articulação, e as medidas ainda podem ser diluídas… Até o final do ano, não há dúvidas que a aprovação no Congresso é crucial”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Lula usou nesta sexta-feira sua conta no Instagram para publicar um vídeo em que aparece caminhando em um corredor do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e disse em um texto na mesma publicação que está “firme e forte” depois de passar por uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma no crânio.

No texto que acompanha o vídeo na publicação, Lula afirma ainda que “em breve” estará “pronto para voltar para casa e seguir trabalhando e cuidando de cada família brasileira”.

Se por um lado a ausência de Lula nas articulações do pacote fiscal gera receio pela aprovação, a estabilidade da saúde do presidente derruba expectativas criadas no início da semana de que ele poderia deixar de buscar a reeleição em 2026, o que poderia abrir espaço para um nome mais alinhado ao mercado.

“O mercado entende que a presença do Lula é essencial para angariar votos e impedir que as medidas sejam diluídas. Mas dando um passo para trás, o cenário para os próximos dois anos se torna menos construtivo”, disse Moutinho.

“Com inflação e juros elevados, forma-se o pior cenário possível para o início de uma campanha política, e ele possui a máquina pública nas mãos.”

Outro razão para a alta do dólar diante dos temores pelo fiscal eram as elevadas taxas de juros futuras. Os altos prêmios de risco estariam afastando a entrada de investidores estrangeiros no mercado.

Na frente de dados, o Banco Central informou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior. A expectativa em pesquisa da Reuters era de uma queda de 0,2%.

O dólar atingiu a cotação máxima da sessão às 14h33, a 6,0773 reais (+1,07%). A mínima do dia foi alcançada às 9h02, a 5,9813 reais (-0,52%).

Com a moeda norte-americana rondando as máximas, o Banco Central anunciou a realização de um leilão de dólares à vista durante a tarde, no segundo dia consecutivo de intervenção cambial.

O BC vendeu um valor total de 845 milhões de dólares no leilão à vista. A autarquia não mencionou o motivo para a realização do leilão, que contribuiu imediatamente para conter a alta do dólar na sessão.

Na véspera, o BC havia vendido um total de 4 bilhões de dólares em dois leilões de linha, nos quais os dólares são vendidos com compromisso de recompra.

No cenário externo, os investidores estão à espera da reunião do Federal Reserve na próxima semana, em que há expectativa de um corte de 25 pontos-base nos juros.

“Talvez na próxima semana, a reunião Fed possa ter uma influência maior no câmbio. Comunicação do (chair Jerome) Powell pode influenciar a preficicação do mercado”, disse Moutinho.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,03%, a 106,990.





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Petróleo sobe 2% e atinge máxima de 3 semanas com chances de mais sanções à…


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Por Scott DiSavino

NOVA YORK (Reuters) – Os preços do petróleo subiram cerca de 2% nesta sexta-feira, atingindo uma máxima de três semanas, sob expectativas de que sanções adicionais à Rússia e ao Irã possam restringir a oferta e que as taxas de juros mais baixas na Europa e nos Estados Unidos possam impulsionar a demanda por combustível.

Os contratos futuros do Brent subiram 1,08 dólar, ou 1,5%, a 74,49 dólares por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA subiu 1,27 dólar, ou 1,8%, a 71,29 dólares.

Esse foi o maior fechamento do Brent desde 22 de novembro e colocou o contrato com alta acumulada de 5% na semana. O WTI registrou um ganho de 6% na semana e fechou em seu valor mais alto desde 7 de novembro.

“Essa força está sendo impulsionada por (…) expectativas de sanções mais rígidas contra a Rússia e o Irã, orientação econômica chinesa mais favorável, caos político no Oriente Médio e perspectivas de um corte nas taxas do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) na próxima semana”, disseram analistas da empresa de consultoria em energia Ritterbusch and Associates em uma nota.

Os embaixadores da União Europeia concordaram em impor um 15º pacote de sanções à Rússia nesta semana por causa de sua guerra contra a Ucrânia, tendo como alvo sua frota de navios-tanque. Os EUA estão considerando medidas semelhantes.

Reino Unido, França e Alemanha disseram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que estavam prontos, se necessário, para retomar sanções internacionais contra o Irã para evitar que o país adquira armas nucleares.

Dados chineses desta semana mostraram que as importações de petróleo no maior importador do mundo cresceram anualmente em novembro, pela primeira vez em sete meses. Elas devem permanecer elevadas até o início de 2025, uma vez que as refinarias optam por aumentar a oferta do principal exportador, a Arábia Saudita, atraídas pelos preços mais baixos, enquanto as refinarias independentes correm para usar sua cota.

A Agência Internacional de Energia (AIE) aumentou sua previsão para o crescimento da demanda global de petróleo em 2025 para 1,1 milhão de barris por dia (bpd), de 990.000 bpd no mês passado, citando as medidas de estímulo da China.

(Reportagem de Scott DiSavino em Nova York e Ahmad Ghaddar em Londres; reportagem adicional de Florence Tan e Siyi Liu em Cingapura)





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Prejuízos com a ferrugem-asiática podem ultrapassar R$ 6 mil por hectare


Doença pode aumentar no período com altas chuvas; para manejo efetivo, produtor deve optar pela alternância de ingredientes ativos no campo

A safra 2024/25 de soja está quase toda plantada nos principais estados produtores do Brasil. Embora o início da semeadura tenha sido prejudicado pela seca prolongada em algumas regiões, as chuvas que chegaram no final de outubro e se estenderam por novembro permitiram que os produtores acelerassem o ritmo do cultivo. No entanto, as condições climáticas seguem sendo um fator crítico, e ainda existem desafios a serem superados para garantir uma safra com boa produtividade e uma colheita bem-sucedida.

“Estamos entrando em um período de alta incidência de chuvas nas principais áreas produtoras de soja, o que pode gerar doenças fúngicas, como a ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) que causa até 90% de perdas na lavoura, caso não seja controlada. Em números, em situações de alta severidade, os prejuízos podem ultrapassar R$ 6 mil por hectare, um prejuízo muito alto para o produtor”, explica Fábio Lemos, gerente de culturas e portfólio da FMC, empresa de ciências para agricultura.

Outro dado alarmante é o crescimento do número de casos da doença na última safra. De acordo com o Consórcio Antiferrugem, projeto da Embrapa Soja, nas últimas cinco safras, a média de casos no Brasil foi de 33. No entanto, no ciclo 23/24, o número chegou a 111, um aumento significativo de 234%.

“Por isso, o produtor precisa estar atento, desde o início do plantio, e fazer um manejo com rotação de ativos com a inserção de novas moléculas para evitar a propagação da doença. O portfólio da FMC, por exemplo, conta com o fungicida Onsuva®, que possui na formulação uma carboxamida inédita e exclusiva, o fluindapir, e um triazol, o difenoconazole, altamente seletivo, que proporciona um melhor manejo de doenças e rotação com outras soluções existentes no mercado, promovendo a sustentabilidade no controle”, diz o gerente.

O ineditismo do ativo fluindapir é importante para a alternância dos ingredientes ativos utilizados no manejo e consequente redução da pressão de seleção dos patógenos. A formulação balanceada é altamente seletiva e proporciona rotação com outras soluções existentes no mercado, promovendo a sustentabilidade.

Dentre outras estratégias para manejo da ferrugem-asiática, Fábio destaca as boas práticas como a ausência da semeadura de soja e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra por meio do vazio sanitário para redução do inóculo do fungo, a utilização de cultivares de ciclo precoce, além de semeaduras no início da época recomendada e a utilização de fungicidas, como o Onsuva®.

“Reafirmamos a importância dessa solução, principalmente, pelo cenário com chuvas que temos previsto para os próximos meses. O Onsuva® apresenta desempenho e performance superiores em alvos importantes e de difícil controle, e possibilita um manejo versátil e maior índice da área foliar, que resulta em mais sacos de soja por hectare no final da safra”, destaca Fábio.

O Onsuva® alivia a injúria das plantas desde as primeiras aplicações e é recomendada para combater as principais doenças na soja, como a ferrugem asiática, mancha-alvo (Corynespora cassiicola), mancha parda (Septoria glycines), crestamento (Cercospora kikuchii) e oídio (Microsphaera diffusa).





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