Categorias
economia

O que a crise na Síria pode significar para o equilíbrio de forças no Oriente Médio?


As partes interessadas agora precisam considerar o impacto geopolítico de uma ofensiva rebelde liderada por um grupo islâmico na Síria que poderia potencialmente ameaçar o controle do presidente Bashar al-Assad sobre o país.

Os rebeldes sírios fizeram um avanço relâmpago no norte do país, tomando duas grandes cidades: Aleppo, a segunda maior cidade, e Hama, uma cidade estrategicamente importante que fica em uma rota de suprimento vital.

Os rebeldes estão dizendo que avançarão mais para o sul, para Homs, a pouco mais de 160 km da capital síria, Damasco.

“Quando falamos sobre objetivos, o objetivo da revolução continua sendo a derrubada deste regime. É nosso direito usar todos os meios disponíveis para atingir esse objetivo”, disse Abu Mohammad al-Jolani, o ex-combatente da Al Qaeda que agora lidera a rebelião, à CNN em uma entrevista na quinta-feira (5).

Embora Assad tenha muitos inimigos na região e além, sua queda não seria bem-vinda por todos.

Estados ocidentais e árabes, assim como Israel, gostariam de ver a influência do Irã na Síria reduzida, mas nenhum deseja um regime islâmico radical para substituir Assad.

Para a Rússia, a queda da Síria pode significar perder seu aliado mais próximo do Oriente Médio e minar sua capacidade de projetar poder enquanto luta uma guerra na Ucrânia. Para o Irã, pode destruir seu chamado Eixo de Resistência, composto por estados aliados e milícias.

Como os eventos na Síria podem impactar o Oriente Médio?

Estados árabes

Os avanços rebeldes na Síria marcam o primeiro teste real do comprometimento dos poderosos estados árabes em se reconciliar com Assad.

No auge da guerra civil síria, os estados árabes sunitas, incluindo as potências regionais Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, romperam laços com o regime de Assad, aliado ao Irã, moveram-se para isolá-lo e apoiaram grupos de oposição que tentavam derrubá-lo, vendo isso como uma oportunidade de conter a influência regional de Teerã.

Mas Assad, auxiliado pela Rússia, Irã e Hezbollah do Líbano, sobreviveu e recuperou o território perdido para os rebeldes. Sob pesadas sanções dos EUA, a Síria se transformou no que alguns especialistas chamaram de “narcoestado”, alimentando uma crise de drogas em países vizinhos.

A nova realidade da Síria levou as nações árabes a estenderem a mão ao regime de Assad e, nos últimos anos, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos lideraram esforços para sua reabilitação regional e internacional. Em 2023, o regime sírio foi readmitido na Liga Árabe.

Mais de uma década depois de apoiarem a oposição síria, os estados árabes do Golfo, incluindo a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, agora estão do lado de Assad, pois ele mais uma vez enfrenta uma rebelião.

“Em 2011, um número muito grande de países rapidamente chegou à conclusão de que estariam melhor se Assad caísse e queriam se livrar dele, mas os sauditas, emiradenses e outros na região veem isso agora como uma situação desafiadora e desestabilizadora para eles se Assad cair neste ponto”, disse Trita Parsi, vice-presidente executiva do Quincy Institute, sediado em Washington DC.

Em sua cúpula anual do Gulf Cooperation Council (GCC) no último fim de semana, os líderes árabes do Golfo pediram a preservação da integridade territorial da Síria, declararam respeito por sua soberania e rejeitaram a interferência regional em seus assuntos internos.

Em contraste, a declaração após a cúpula do GCC de 2011 pediu a Assad que “parasse imediatamente a máquina de matar, pusesse fim ao derramamento de sangue e libertasse os detidos”.

“Podemos ver que muitos desses países gostariam de tirar vantagem da situação para melhorar sua própria posição dentro da Síria, particularmente com o Irã, mas isso exige que Assad seja enfraquecido, mas permaneça – uma posição muito diferente da que eles tinham antes, quando estavam jogando tudo nele para se livrar dele de uma vez por todas”, disse Parsi.

Irã

O Irã usou a Síria para expandir sua influência regional por meio de grupos proxy estacionados no país. A República Islâmica, junto com seu proxy mais formidável, o Hezbollah, provou ser fundamental para manter Assad no poder, ajudando as forças do governo sírio a recuperar territórios perdidos, enquanto enviava seus próprios comandantes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) para aconselhar os militares de Assad.

Depois que o grupo militante palestino Hamas lançou seu ataque a Israel em outubro do ano passado, o Hezbollah começou a trocar tiros com Israel, provocando uma retaliação israelense que teve os altos escalões do grupo assassinados e debilitou significativamente suas capacidades.

Como resultado, o Hezbollah retirou suas forças da Síria para se concentrar em sua guerra com Israel, deixando Assad exposto, disseram especialistas.

Na Síria, Israel tem consistentemente como alvo pessoal iraniano e rotas de suprimentos usadas para transferir armas para seus proxies. A queda de Aleppo e potencialmente outras cidades que fazem fronteira com o Líbano podem interromper ainda mais essas rotas, colocando o Irã em uma posição difícil.

Na semana passada, o Ministro das Relações Exteriores iraniano Abbas Araghchi disse ao canal de notícias do Catar Al Araby Al Jadeed que Teerã consideraria enviar tropas para a Síria se solicitado pelo regime de Assad.

No entanto, a escalada da guerra na Síria poderia minar os esforços do Irã para buscar diplomacia com o Ocidente e os estados árabes.

Perder a Síria seria “um grande golpe” para o Irã, disse Parsi. “O investimento que os iranianos fizeram na Síria é muito significativo, é uma importante ponte terrestre para o Líbano, mas também a aliança que os iranianos têm com o regime de Assad perdurou ao longo da história da República Islâmica.”

O Irã também pode usar seus representantes na região como alavanca em possíveis negociações com uma nova administração Trump, disse Parsi.

“Se o Irã perder muito de sua posição na região, eles serão fracos demais para negociar? Mas se eles lutarem para tentar manter o máximo possível dessa posição, eles correm o risco de escalar a guerra a ponto de a diplomacia não ser mais possível?” ele disse. “Eles estão caminhando em um equilíbrio delicado”,

Israel

Israel também está preso em uma posição difícil. Assad, que vê Israel como um inimigo, não representa uma ameaça direta ao país, optando por não responder aos ataques israelenses regulares na Síria no ano passado. Mas o regime permitiu que seu território fosse usado pelo Irã para abastecer o Hezbollah no Líbano.

Hadi al-Bahra, um líder da oposição síria que representa grupos anti-Assad, incluindo o Exército Nacional Sírio (SNA) apoiado pela Turquia, disse que os rebeldes se sentiram encorajados a fazer um avanço para Aleppo na semana passada depois que Israel debilitou o Hezbollah e enfraqueceu a presença do Irã na região.

“Devido à guerra libanesa e à diminuição das forças do Hezbollah, o regime (de Assad) tem menos apoio”, disse Al Bahra à Reuters em uma entrevista, acrescentando que as milícias apoiadas pelo Irã também têm menos recursos, e a Rússia está fornecendo menos cobertura aérea às forças de Assad devido ao seu “problema com a Ucrânia”.

O grupo que lidera a rebelião, no entanto, é Hayat Tahrir Al Sham (HTS), cujo líder Abu Muhammad Al Jolani é um ex-combatente da Al Qaeda com uma ideologia islâmica que se opõe a Israel.

“Israel está entre o Irã, seus representantes e os rebeldes islâmicos da Síria”, disse Avi Melamed, um ex-oficial de inteligência israelense, à CNN. “Nenhuma das escolhas é boa no que diz respeito a Israel, mas, por enquanto, o Irã e seus representantes estão enfraquecidos, o que é bom.”

Israel tem que garantir que a ofensiva não evolua para um “novo desafio” imposto pelo HTS e pelos rebeldes sunitas que lideram a ofensiva na Síria, ele acrescentou.

Rússia

Assad estava em uma sequência de derrotas na Síria até que o presidente russo Vladimir Putin interveio em 2015. Sem o apoio aéreo russo, a retomada de Aleppo em 2016, um ponto de virada para o presidente sírio em dificuldades, teria sido difícil, se não impossível.

O Kremlin disse esta semana que “certamente continuará a apoiar” Assad enquanto os jatos russos intensificam os ataques às forças da oposição no norte da Síria.

Nicole Grajewski, bolsista do Programa de Política Nuclear do Carnegie Endowment for International Peace com foco na Rússia, disse que o regime de Assad foi pego de surpresa durante a última ofensiva dos rebeldes, e os rebeldes podem ter aproveitado a distração da Rússia com a Ucrânia para tomar terras na Síria.

Moscou não havia comprometido um grande número de forças para a Síria e ainda pode ser capaz de apoiá-la, ela acrescentou, mas a capacidade da Rússia de mobilizar forças seria difícil, dada a rapidez com que os rebeldes estão avançando pelo norte da Síria.

No geral, o avanço dos rebeldes com a ajuda da Turquia é uma “ameaça muito grande para a Rússia”, disse Grajewski à CNN. “A Rússia investiu muito capital em Assad e a perda da Síria seria uma perda ainda maior, pois seu status mais amplo como uma grande potência e sua capacidade de manobra no Oriente Médio.”

Turquia

A Turquia tentou se distanciar das ações dos rebeldes no norte da Síria, mas é o principal apoiador do Exército Nacional Sírio, um dos grupos que impulsionam a ofensiva.

Ancara também representou a oposição em negociações com a Rússia ao longo de vários anos na última década, o que acabou levando a um acordo de cessar-fogo em 2020 entre as partes na Síria que cada uma delas apoia.

Apesar de seu apoio às forças da oposição, a Turquia não descartou uma reaproximação com a Síria.

O presidente Recep Tayyip Erdogan convocou uma reunião com Assad, o homem que ele uma vez rotulou de terrorista, para restabelecer as relações. Assad se recusou a encontrá-lo enquanto a Turquia continuar a ocupar partes de seu país.

A Turquia também buscou uma solução para cerca de 3,1 milhões de refugiados sírios que abriga – mais do que qualquer outro país. Os refugiados se tornaram um grande ponto de discórdia na Turquia, muitas vezes levando a tumultos anti-Síria e pedidos de deportação em massa por partidos da oposição.

Até recentemente, a situação da Síria era vista na Turquia como “o regime está ganhando, a oposição está perdendo”, com o eixo Irã-Rússia definindo os desenvolvimentos no local, disse Galip Dalay, consultor sênior da Chatham House, um think tank em Londres. Mas o recente impulso rebelde mudou essa dinâmica de poder.

“Agora está claro que os turcos querem se envolver em uma negociação, mas mostrando a Assad que ele está entrando na negociação de um ponto fraco. Se as negociações ocorrerem agora, a única maneira de levar a algo é se Assad fornecer concessões reais, não concessões cosméticas”, disse Dalay à CNN.

Outro objetivo da Turquia é repelir grupos insurgentes curdos localizados ao longo da fronteira entre a Turquia e a Síria e criar uma zona de proteção.

Erdogan há muito se opõe ao nacionalismo curdo e deixou claro que seu objetivo final é eliminar o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo político e militante de extrema esquerda curdo baseado na Turquia e no Iraque que luta contra o estado turco há mais de três décadas.



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Fórmula 1: Lando Norris conquista pole position do GP de Abu Dhabi


Na última classificação da temporada da Fórmula 1, Lando Norris garantiu o primeiro lugar para o GP de Abu Dhabi, que acontece neste domingo (8), às 10h (de Brasília).

Como havia acontecido nos dois últimos treinos livres, a McLaren dominou o classificatório, com Oscar Piastri na segunda colocação. Carlos Sainz, da Ferrari, ficou com o terceiro lugar.

Com o resultado nos Emirados Árabes, Norris larga na frente pela 8ª vez temporada e empata com Max Verstappen em números de poles em 2024.

Na disputa pelo segundo lugar no Mundial de Pilotos, Norris tem uma boa vantagem no grid diante de Charles Leclerc, da Ferrari, que errou no Q2 e larga apenas na 14ª posição. O britânico tem 349 pontos, contra 341 de Leclerc.

Ao final do Q1, Lewis Hamilton precisava de uma volta rápida para avançar na classificação, mas terminou apenas na 18ª colocação em sua última sessão de classificação pela Mercedes. Na próxima temporada da Fórmula 1, o heptacampeão mundial vai correr pela Ferrari.

Quem também parou na fase inicial da classificação foram Alexander Albon (16º), Ghuanyu Zhou (17º), Franco Colapinto (19º) e Jack Doohan (20º).

No Q2, Verstappen foi o primeiro a abrir uma volta rápida e conseguiu, com 1min22s99, se manter na primeira colocação até nos momentos finais dessa parte da classificação, quando foi superado por Carlos Sainz, com 1min22s985.

Charles Leclerc também fez um tempo mais rápido, mas não teve a volta considerada por ter ultrapassado os limites da pista. Com isso, o piloto da Ferrari terminou na 14ª colocação. Também ficaram fora da parte final do treino classificatório Yuki Tsunoda (11º), Liam Lawson (12º), Lance Stroll (13º) e Kevin Magnussen (15º).

Nos 12 minutos do Q3, Max Verstappen também conseguiu registrar um bom tempo (1min22s945), apesar de quase perder a traseira na curva final da volta. Ele foi seguido de perto por Norris e Piastri. Os três foram os únicos a andar abaixo dos 1min23s00 no início do Q3.

Com cronometro zerado, Nico Hulkenberg fez o melhor tempo (1min22s886), mas depois foi superado por Norris (1min22s595), Piastri (1min22s804) e Sainz (1min22s824).

Confira o grid de largada para o GP de Abu Dhabi:

  1. Lando Norris (ING/McLaren), 1min22s595
  2. Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min22s804
  3. Carlos Sainz (ESP/Ferrari), 1min22s824
  4. Nico Hulkenberg (ALE/Haas), 1min22s886
  5. Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min22s945
  6. Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min22s984
  7. George Russell (ING/Mercedes), 1min23s132
  8. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min23s196
  9. Valtteri Bottas (FIN/Kick Sauber), 1min23s204
  10. Sérgio Perez (MEX/Red Bull), 1min23s264
  11. Yuki Tsunoda (JAP/RB), 1m23s419
  12. Liam Lawson (NEO/RB), 1min23s472
  13. Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min23s784
  14. Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min23s833
  15. Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min23s877
  16. Alexander Albon (TAI/Williams), 1min23s821 no Q1
  17. Ghuanyu Zhou (CHN/Kick Sauber), 1min22s880
  18. Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min23s887
  19. Franco Colapinto (ARG/Williams), 1min23s912
  20. Jack Doohan (AUS/Alpine), 1min23s105

Com agência





Veja matéria completa!

Categorias
brasil economia

Para fortalecer economia nacional, Estados alteram alíquota sobre importados


As secretárias e secretários de Fazenda dos 26 estados do Brasil, e do Distrito Federal, acordaram – por ampla maioria – a uniformização da alíquota de ICMS para 20% sobre remessas postais e expressas, importadas pelo Regime de Tributação Simplificada (RTS). O esforço conjunto teve como objetivo fortalecer a economia nacional. A decisão foi tomada durante a 47ª Reunião Ordinária do Comsefaz, realizada em Foz do Iguaçu (PR), nos dias 5 e 6 de dezembro.

O secretário de Estado de Fazenda de MS, Flávio César, a nova alíquota busca alinhar o tratamento tributário aplicado às importações ao praticado para os bens comercializados no mercado interno. A mudança passa a valer partir de 1° de abril de 2025, em razão dos princípios tributários da anterioridade e da ‘noventena’.

“Precisamos criar condições equilibradas para a produção e o comércio nacional. Com a nova alíquota pretendemos garantir a isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais, promovendo o consumo de bens produzidos no Brasil. A medida tem como objetivo fortalecer o setor produtivo interno e ampliar a geração de empregos, em um contexto de concorrência crescente com plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço”, afirmou Flávio.

A decisão do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal) levou em conta as alíquotas modais já praticadas pelos estados. Nos casos em que a alíquota modal seja inferior a 20%, a implementação dependerá de aprovação pelas respectivas Assembleias Legislativas estaduais.

De acordo com o manifesto divulgado pelo comitê, a mudança reforça o compromisso dos estados com o desenvolvimento da indústria e do comércio nacional, promovendo uma tributação mais justa e contribuindo para a proteção do mercado interno frente aos desafios de um cenário globalizado.

O Comsefaz, instituído pelo Protocolo de Cooperação Técnica de 28 de setembro de 2012, tem como objetivo principal promover a integração e a articulação entre as Secretarias de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal, fortalecendo a gestão fiscal, financeira e tributária das respectivas unidades federativas.

Com atuação na defesa dos interesses das Fazendas Estaduais e do fortalecimento da gestão fiscal, financeira e tributária das unidades federativas, o Comitê tem por missão promover a integração das Secretarias de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal, e a articulação dos Estados com os demais entes federativos.

A atuação também Atua fortemente na discussão e formulação de ideias para uma Reforma Tributária que simplifique e modernize o modelo tributário, e contribua para um ambiente de negócios que favoreça os investimentos e o crescimento do país. Por meio de seminários, estudos e pesquisas, busca promover o debate, compartilhar experiências e conhecimento e difundir informações de natureza fiscal e tributária, a fim de levar ao aperfeiçoamento federativo fiscal do Brasil.

Comunicação Sefaz
Fotos: Leonardo Leite – Consefaz/Confaz



Veja a matéria completa

Categorias
economia

Veja como são os primeiros carros híbridos fabricados pela GWM no Brasil


A GWM dará início à produção de modelos nacionais em 2025. A montadora chinesa tem fábrica em Iracemápolis (SP), e a montagem está marca começar já no primeiro semestre do próximo ano. 

Alguns modelos já estão confirmados para a planta, como a linha Haval H6, que tem quatro diferentes configurações. Contudo, na última quinta-feira (5), a marca revelou a inclusão de mais dois modelos na linha de produção — um SUV e uma picape.

Embora não haja confirmação oficial, é provável que os novos modelos nacionais sejam o GWM Tank 300 e a picape Poer. Ambos já apareceram no Brasil e já foram flagrados em testes.

Por enquanto, não há confirmação de fabricação nacional de modelos elétricos por parte da GWM no país.

A linha Haval, cuja confirmação de produção em Iracemápolis já existe, tem quatro variantes:

  • H6 HEV;
  • H6 PHEV19;
  • H6 PHEV34; e
  • H6 GT.

H6 HEV 

O SUV híbrido tem preço de R$ 216 mil, mas não possui capacidade para recarregar as baterias na tomada. A potência do modelo é de 243 cv e 54 kgfm de torque. A transmissão é automática com duas velocidades e tração dianteira. 

  • Comprimento: 4,68 m
  • Largura: 1,88 m
  • Altura: 1,73 m
  • Consumo urbano: 13,8 km/l
  • Consumo rodoviário: 12 km/l
  • Velocidade máxima: 175 km/h
  • Peso: 1.699 kg

Haval H6 HEV é a versão mais barata do modelo
Haval H6 HEV é a versão mais barata do modelo • Divulgação

H6 PHEV19

Vendido por R$ 241 mil, o modelo já tem sistema de recarga plug-in. Combinados, os motores geram 326 cv de potência e 54 kgfm de torque. A autonomia máxima para rodar no modo 100% elétrico é de 74 km (Inmetro). 

  • Comprimento: 4,68 m
  • Largura: 1,88 m
  • Altura: 1,73 m
  • Carregamento AC: 3 horas
  • Carregamento DC (30-80%): 28 min
  • Velocidade máxima: 180 km/h
  • Peso: 1.890 kg

O PHEV19 é a variante de entrada para a gama plug-in
O PHEV19 é a variante de entrada para a gama plug-in • Divulgação

H6 PHEV34

Modelo é comercializado por R$ 283 mil no Brasil. Mais potente que a versão PHEV19, o PHEV34 tem 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque. A bateria é de 34 kWh, e é referência à nomenclatura. A autonomia elétrica chega aos 113 km. 

  • Comprimento: 4,68 m
  • Largura: 1,88 m
  • Altura: 1,73 m
  • Carregamento AC: 5 horas
  • Carregamento DC (30-80%): 29 min
  • Velocidade máxima: 180 km/h
  • Peso: 2.040 kg

Modelo tem motor mais forte que a variante anterior
Modelo tem motor mais forte que a variante anterior • Divulgação

H6 GT

A versão esportiva com carroceria cupê. Tem motor de 393 cv e 77,7 kgfm. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita abaixo dos quatro segundos. A autonomia elétrica chega aos 116 km nesta versão. O modelo, porém, tem medidas diferentes dos demais. 

  • Comprimento: 4,72 m
  • Largura: 1,94 m
  • Altura: 1,73 m
  • Carregamento AC: 5 horas
  • Carregamento DC (30-80%): 29 min
  • Velocidade máxima: 180 km/h
  • Peso: 2.050 kg

Variante com visual cupê tem maior comprimento e largura
Variante com visual cupê tem maior comprimento e largura • Divulgação



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Otaviano brinca sobre cena final de Alma Gêmea: “Vontade de dormir no sofá“


A reprise de “Alma Gêmea”, novela da TV Globo, terminou nesta sexta-feira (6), e a cena final de Cristina, interpretada por Flávia Alessandra, 50, surpreendeu até mesmo seu marido, Otaviano Costa, 51.

O apresentador foi uma das pessoas que comentou sobre a novela de Walcyr Carrasco nas redes sociais. No X (antigo Twitter), ele brincou: “Toda vez q reprisa #AlmaGêmea e eu vejo a cena final da Cristina, sei lá, me dá uma vontade de dormir no sofá.”

Otaviano Costa comenta o último capítulo de “Alma Gêmea” • X/Otaviano Costa

Isso porque uma das cenas mais marcantes do último capítulo mostra a vilã Cristina tendo sua alma levada por um corpo de fogo. Confira:

 

O episódio final foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta sexta. Os fãs de “Alma Gêmea” exaltaram o autor da obra e resgataram os acontecimentos que marcaram uma geração.

Otaviano Costa e Flávia Alessandra estão casados há 18 anos. Eles são pais de Olívia, de 14 anos. A atriz também é mãe de Giulia Martins, de seu casamento com o diretor Marcos Paulo, que faleceu em 2012.

“Alma Gêmea”: relembre a história da novela de Walcyr Carrasco





Veja matéria completa!

Categorias
economia

Orcas voltam a usar “chapéus de salmão“ em mares dos EUA


Em 1987, um grupo de orcas na costa noroeste da América do Norte adotou por um breve período “chapéus” de salmão, carregando peixes mortos em suas cabeças por semanas. Recentemente, uma orca macho conhecida como J27, ou “Blackberry”, foi fotografada no Puget Sound, em Washington, usando um salmão em sua cabeça, e muitos observadores declararam que a tendência havia retornado.

Mas enquanto a visão da orca usando salmão gerou entusiasmo, “não houve mais imagens recentes dessas orcas usando chapéus de salmão”, disse Stephanie Raymond, gerente de programa da Orca Network, uma organização sem fins lucrativos que promove a conscientização e conservação de orcas e outros mamíferos marinhos do Noroeste do Pacífico.

Essas orcas visitam Puget Sound anualmente, e quando o fazem, “não faltam olhos na água e câmeras capturando sua visita, além de embarcações de pesquisa autorizadas observando-as cuidadosamente”, Raymond disse à CNN por e-mail. Se a chamada tendência de usar chapéus de salmão estivesse realmente voltando entre essas orcas, “haveria ampla documentação disso”, ela afirmou.

O fotógrafo Jim Pasola capturou a imagem do J27 e seu “acessório” de peixe em 25 de outubro em Point No Point, um local na ponta de uma península em Puget Sound. Em 29 de outubro, a Orca Network compartilhou a foto em seu e-mail de Relatório de Avistamento de Baleias.

Uma subcomunidade das orcas, conhecida como Pod J, estava caçando salmão em Puget Sound, e J27 nadou na superfície com um salmão drapejado sobre o topo de sua cabeça.

“Eu vi isso em nosso resumo por e-mail dos relatórios daquela semana”, disse Howard Garrett, ex-pesquisador de orcas e cofundador e presidente do conselho da Orca Network. “Era uma fotografia em destaque, um disparo de sorte”.

Cerca de 10 dias depois, outra orca usando salmão surgiu brevemente perto de cientistas que estavam coletando dados em Puget Sound, disse Deborah Giles, uma das pesquisadoras no barco e diretora de ciência e pesquisa do grupo de conservação Wild Orca.

“Utilizamos um cão de detecção de odores na frente do nosso barco para nos ajudar a farejar fezes flutuantes de orcas”, disse Giles. Os pesquisadores estavam rastreando um grupo de baleias, e a atenção de todos – incluindo a do cão – estava focada à frente deles.

“Eu estava dirigindo o barco”, disse Giles. “Por acaso olhei por cima do meu ombro, e havia uma baleia com a cabeça fora d”água, com um peixe mole drapejado sobre sua cabeça”.

Giles não conseguiu identificar se a orca era J27; características identificadoras como a nadadeira dorsal e a mancha em forma de sela nas costas estavam submersas. “Mas o peixe definitivamente estava lá”, ela disse. “Tive tempo suficiente para gritar para a frente do barco: ‘Ei, tem peixe na cabeça atrás de mim!’” Mas antes que seus colegas pudessem responder, a orca não identificada e seu chapéu de peixe haviam submergido.

Entenda as aparições de orcas com “chapéus de salmão”

Para Garrett, a foto do J27 usando um peixe foi “uma lembrança de 1987, quando várias das orcas residentes do sul jogavam peixes em suas cabeças e nadavam por aí, como se estivessem orgulhosas deles”, ele disse.

As orcas residentes do sul são uma única população de baleias assassinas composta por três grupos familiares próximos, ou pods: pod J, pod K e pod L. Diferentemente da maioria das orcas que nadam nos oceanos do mundo, as orcas residentes do sul permanecem juntas, reunindo-se anualmente em Puget Sound para festejar com salmão durante o verão e o outono. Outras orcas se alimentam de peixes, polvos e mamíferos marinhos, mas a dieta das baleias residentes do sul é quase inteiramente de salmão. Elas são uma população ameaçada de extinção, com apenas 72 orcas nos três pods, disse Garrett.

Em 1987, uma fêmea do pod K começou a carregar um peixe em sua cabeça. Outras orcas logo começaram a fazer o mesmo, lembrou Giles, que testemunhou o comportamento incomum. “Eu vi as baleias fisicamente pela primeira vez em 1987”, disse Giles. “Essas baleias estavam no lado oeste de San Juan (Ilha), forrageando peixes todos os dias. Vimos uma quantidade considerável de chapéus de salmão naquela época.”

O comportamento se espalhou para as outras grupos de orcas residentes do Sul nas cinco a seis semanas seguintes, depois diminuiu. “Foi observado algumas vezes no verão seguinte, e depois nunca mais”, relataram pesquisadores em dezembro de 2004 na revista Biological Conservation.

Outra orca usando um chapéu de salmão foi fotografada durante uma pesquisa em 2019 pelo grupo de conservação marinha Ocean Wise. Em uma postagem no Instagram em fevereiro de 2022, pesquisadores escreveram que a orca era A99 “Alder”, um jovem macho do clã Residente do Norte. Imagens de drone (obtidas com uma permissão especial de pesquisa) mostraram a mãe de A99 oferecendo repetidamente o peixe à sua cria. A99 deu uma única mordida, mas o jovem parecia mais interessado em equilibrar o salmão em seu rosto.

Mesmo que o uso do peixe por J27 não sinalize um retorno dos chapéus de salmão entre as orcas residentes do Sul, o que esse comportamento significa? Uma explicação poderia ser simples diversão, disse Garrett. Durante a maior parte de outubro, o clã Residente do Sul se fartou de salmão no Puget Sound, e é possível que houvesse simplesmente tanto alimento que a orca não resistiu a se divertir com seu jantar.

“Durante aquele período prolongado, eles tinham muito o que comer. Foi uma espécie de celebração”, disse Garrett. “Provavelmente foi assim em 1987 também. Eles estavam apenas aproveitando a abundância de salmão e brincando com sua comida.”

Mas usar salmão também poderia ter um propósito prático. Poderia ser que as orcas mantivessem os peixes em suas cabeças para comê-los depois ou compartilhá-los com um companheiro de grupo, disse Giles. “Esses animais caçam cooperativamente e compartilham comida. Eles literalmente mordem um salmão pela metade ou em terços e compartilham com membros da família”, ela disse.

Orcas são animais altamente sociais, e as baleias assassinas no clã residente do Sul são conhecidas por comportamentos que reforçam conexões sociais, como elaboradas cerimônias de saudação. Quando o salmão é abundante, temporariamente usar um morto como chapéu poderia ser outro aspecto do compartilhamento de comida como uma experiência de vínculo no grupo, disse Giles.

Na verdade, fortes conexões sociais entre as orcas residentes do Sul podem explicar por que o uso de salmão como chapéu se tornou tão popular em 1987, acrescentou Garrett. “Quando uma delas joga um peixe em sua cabeça, isso é um evento social”, ele disse. “Não me surpreende que tenha se espalhado para outros grupos.”



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Após Selton Mello, concurso busca sósia de Fernanda Torres em São Paulo


Depois do concurso de sósias de Selton Mello, 51, no Rio de Janeiro, agora é a vez do concurso de sósias de Fernanda Torres, 59, em São Paulo.

Como o nome já diz, a competição busca pessoas que se parecem com a atriz. O vencedor leva R$ 100, um par de ingressos e um kit Fernanda Torres da loja Cápsula, organizadora do evento.

O evento será às 14h do dia 15 de dezembro, na Cápsula Shop, localizada na rua Pamplona, 688, em São Paulo.

Os nomes dos artistas estão em alta, principalmente pela repercussão do filme “Ainda Estou Aqui”, que já atraiu mais de 2 milhões de espectadores para os cinemas. No mesmo mês de lançamento, o longa se tornou a segunda maior bilheteira entre as produções nacionais pós-pandemia.

Na semana passada, um concurso de sósias de Selton Mello chamou a atenção do próprio ator. Ele disse que gostaria de poder ir “somente pelo prazer de ficar em terceiro lugar”.

O resultado foi inusitado: Ramon venceu o concurso, se tornando “o primeiro sósia negro do Selton Mello”, como ele mesmo se intitula.

• Instagram/Capsula Shop

A moda dos concursos de sósia

Esse é mais um concurso de sósias, atividade que está na moda em outros países e tem viralizado nas redes sociais.

Tudo começou com o ator Timothée Chalamet. Em outubro, centenas de espectadores compareceram ao Washington Square Park, nos EUA , para assistir a mais de uma dúzia de jovens de 20 e poucos anos de cabelos castanhos disputarem o título de sósia não oficial de Chalamet. O evento, organizado pelo YouTuber Anthony Po, terminou com algumas prisões, uma multa de US$ 500 (cerca de R$ 3.000) e uma aparição do próprio ator indicado ao Oscar.

Em seguida, as coisas escalaram rápido: o ator Paul Mescal já inspirou dois concursos diferentes, na Irlanda e no Reino Unido; Harry Styles, Dev Patel, Zayn Malik e Jeremy Allen White também já foram tema das competições.

“Ainda Estou Aqui”: conheça história que inspirou filme com Fernanda Torres



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Itaú acusa ex-diretor de violar normas por conflito de interesse e aciona Banco Central


O Itaú Unibanco detectou a suposta atuação em conflito de interesses de seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel após o executivo deixar o banco, segundo apurou o Broadcast com fontes que pediram anonimato, devido ao sigilo das investigações.

O procedimento revelou, ainda de acordo com as informações, que ele teria omitido do banco o fato de ter uma sociedade com o professor de contabilidade Eliseu Martins, cujos serviços ele autorizou o Itaú a contratar.

Broedel saiu do Itaú em julho, rumo a um cargo na direção do Grupo Santander, na Espanha. A saída foi “repentina”, de acordo com fontes, e pouco depois, a diretoria do banco tomou conhecimento de que mesmo atuando como diretor financeiro, ele teria emitido pareceres contábeis a outras empresas.

A partir dessa informação, houve uma investigação interna, através da qual o Itaú detectou que Broedel era sócio de Eliseu Martins em uma empresa. Essa empresa teria recebido transferências de outra, contratada pelo banco e da qual Martins é sócio com um de seus filhos, em valores compatíveis com os pagos pelo Itaú pelos serviços cuja contratação fora autorizada por Broedel entre os anos de 2019 e 2024.

A governança interna do banco submete todos os executivos a um questionário anual que, entre outros pontos, pergunta se eles mantêm sociedades com fornecedores da instituição. Caso tenham, as regras do Itaú determinam que os executivos não podem decidir sobre o relacionamento do banco com seus sócios.

Ainda de acordo com fontes, a estrutura interna determina que a contratação de fornecedores passe por uma área de compras centralizada, que faz processos de concorrência no mercado. As exceções são serviços “personalíssimos”, como a contratação de pareceristas específicos. Este é o caso de Martins, professor de Universidade de São Paulo (USP) e considerado um dos maiores especialistas em contabilidade do País.

Martins deixou o quadro de fornecedores do banco após a investigação. O Broadcast apurou que o banco informou em outubro ao Banco Central sobre os fatos, bem como à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Caso os dois órgãos investiguem o caso e considerem os envolvidos culpados, eles ficarão inabilitados para exercer funções em empresas reguladas pelos dois órgãos.

A investigação fez com que o Itaú pedisse à auditoria independente, a PwC, que avaliasse novamente os balanços do período. Não foram encontradas inconsistências, e o banco afirmou, através de nota, que não há impacto nos resultados.

Os valores envolvidos no suposto conflito de interesses já haviam sido contabilizados e são considerados pequenos diante do tamanho do balanço.

Procurado, Broedel disse através de assessoria que as acusações do Itaú são infundadas, e que Martins era fornecedor do Itaú há décadas, desde antes de o executivo entrar para a diretoria.

Ele afirmou ainda que “causa profunda estranheza” que o Itaú denuncie as supostas condutas impróprias após ele deixar o banco para assumir uma posição global em um de seus principais concorrentes, e que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Eliseu Martins não se manifestou até a publicação desta nota.



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Itaú detectou suposto conflito de interesse de Broedel após executivo deixar banco


O Itaú Unibanco detectou a suposta atuação em conflito de interesses de seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel após o executivo deixar o banco, segundo apurou o Broadcast com fontes que pediram anonimato, devido ao sigilo das investigações.

O procedimento revelou, ainda de acordo com as informações, que ele teria omitido do banco o fato de ter uma sociedade com o professor de contabilidade Eliseu Martins, cujos serviços ele autorizou o Itaú a contratar.

Broedel saiu do Itaú em julho, rumo a um cargo na direção do Grupo Santander, na Espanha. A saída foi “repentina”, de acordo com fontes, e pouco depois, a diretoria do banco tomou conhecimento de que mesmo atuando como diretor financeiro, ele teria emitido pareceres contábeis a outras empresas.

A partir dessa informação, houve uma investigação interna, através da qual o Itaú detectou que Broedel era sócio de Eliseu Martins em uma empresa. Essa empresa teria recebido transferências de outra, contratada pelo banco e da qual Martins é sócio com um de seus filhos, em valores compatíveis com os pagos pelo Itaú pelos serviços cuja contratação fora autorizada por Broedel entre os anos de 2019 e 2024.

A governança interna do banco submete todos os executivos a um questionário anual que, entre outros pontos, pergunta se eles mantêm sociedades com fornecedores da instituição. Caso tenham, as regras do Itaú determinam que os executivos não podem decidir sobre o relacionamento do banco com seus sócios.

Ainda de acordo com fontes, a estrutura interna determina que a contratação de fornecedores passe por uma área de compras centralizada, que faz processos de concorrência no mercado. As exceções são serviços “personalíssimos”, como a contratação de pareceristas específicos. Este é o caso de Martins, professor de Universidade de São Paulo (USP) e considerado um dos maiores especialistas em contabilidade do País.

Martins deixou o quadro de fornecedores do banco após a investigação. O Broadcast apurou que o banco informou em outubro ao Banco Central sobre os fatos, bem como à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Caso os dois órgãos investiguem o caso e considerem os envolvidos culpados, eles ficarão inabilitados para exercer funções em empresas reguladas pelos dois órgãos.

A investigação fez com que o Itaú pedisse à auditoria independente, a PwC, que avaliasse novamente os balanços do período. Não foram encontradas inconsistências, e o banco afirmou, através de nota, que não há impacto nos resultados.

Os valores envolvidos no suposto conflito de interesses já haviam sido contabilizados e são considerados pequenos diante do tamanho do balanço.

Procurado, Broedel disse através de assessoria que as acusações do Itaú são infundadas, e que Martins era fornecedor do Itaú há décadas, desde antes de o executivo entrar para a diretoria.

Ele afirmou ainda que “causa profunda estranheza” que o Itaú denuncie as supostas condutas impróprias após ele deixar o banco para assumir uma posição global em um de seus principais concorrentes, e que tomará as medidas judiciais cabíveis.

Eliseu Martins não se manifestou até a publicação desta nota.



Veja matéria completa!

Categorias
economia

Compras on-line: aumento do ICMS exige aprovação em alguns estados


Estados que hoje têm alíquota inferior a 20% precisarão votar, em suas Assembleias Legislativas, o aumento do ICMS sobre compras on-line



Veja a matéria Completa!

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.