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Presidente do PT coloca em dúvida votação de pacote de corte de gastos neste ano


A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), questionou a viabilidade da aprovação do pacote fiscal no Congresso ainda em 2024.

“Não sei se a gente consegue [aprovar em 2024] porque o calendário é curto, mas tem uma boa vontade do presidente [da Câmara] Arthur Lira. A urgência demonstrou isso. Acho que é possível”, disse Gleisi em entrevista a jornalistas neste sábado (7).

Na última quarta-feira (4), foram aprovados os requerimentos de urgência para os projetos do pacote de corte de gastos na Câmara. Os parlamentares entram em recesso a partir do dia 23 de dezembro.

Como noticiado pela CNN, a Câmara agora se movimenta para a definição da relatoria dos textos.

A escolha dos relatores é oficializada por Lira, que ainda não bateu o martelo sobre quem assumirá os pareceres. Nomes ligados a partidos do Centrão têm sido avaliados, mas ainda não há uma definição oficial por parte de Lira.

O PT deve começar a fazer o debate sobre o pacote de corte de gastos nesta semana com as bancadas do Congresso.

Segundo Gleisi, há preocupação com as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda. “Que sejam medidas para corrigir fraudes e desvios, mas não com retiradas de direitos”, afirmou.

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Em resolução, PT defende fim da anistia e PEC sobre militares


O Diretório Nacional do PT divulga ainda neste sábado (7) uma resolução em que pede o fim das discussões sobre a anistia aos condenados pelos ataques criminosos do 8 de janeiro e defende retomar os debates sobre a PEC para restringir a participação de militares na política.

O documento do PT também entra em questões como o fim da escala de trabalho 6×1 e a regulamentação das bets.

O partido cobra ainda uma mudança na estratégia de comunicação do governo e um posicionamento mais assertivo nas redes sociais.

Veja os principais pontos da resolução:

  • Não à anistia: O PT sugere “sepultar a proposta para anistiar os golpistas” e cobra a punição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a todos os envolvidos na tentativa de golpe.
  • Extrema direita: “O enfrentamento contra o radicalismo violento da extrema direita bolsonarista permanece uma prioridade inegociável”, afirma o texto.
  • Forças Armadas: Retomar a articulação de uma proposta de emenda constitucional que altera o artigo 142 sobre as Forças Armadas e estabelece que elas não possuem poder moderador, bem como obriga todos os militares que se candidatarem em eleições a ir para a reserva.
  • Articular e comunicar: priorizar aliados, dialogar com as bases, seja ela católica ou evangélica, uso maior de cadeia de rádio e TV e melhoria na comunicação digital.
  • Regras para bets: a regulamentação das apostas on-line é apontada como umas prioridades. O texto classifica a atividade como uma exploração “da boa-fé”.
  • Super-ricos: A taxação do patrimônio dos super-ricos, seguindo “as maiores economias do mundo”, deve ser central nas articulações do governo em 2025.
  • Foco no trabalhador: trabalhar pela tarifa zero no transporte (criação de um sistema único de mobilidade universal e gratuito, aos moldes do SUS) e fim da escala 6×1.
  • Combate à fome: até o fim do mandato atual, erradicar completamente a fome — o texto cita “o ocorrido em 2014”. Combater a alta dos preços dos alimentos.

Comunicação sob risco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou, nesta sexta-feira (6), um posicionamento mais incisivo do partido nas redes socais. O chefe do Executivo discursou por videoconferência no seminário “A realidade brasileira e os desafios do PT”.

Lula disse que é obrigado a fazer “as correções necessárias” e que quer executá-las a partir de 2025.

“Há um erro, um equívoco meu na comunicação“, afirmou Lula, acrescentando que pretende organizar essa área porque não são os adversários políticos que vão falar bem do governo. “Somos nós que temos que falar bem de nós. Precisamos fazer as coisas do jeito que precisa ser feito”.

“A comunicação sempre foi objeto dos nossos debates e é sempre uma área a ser melhorada”, afirmou a presidente da sigla, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), em conversa com jornalistas neste sábado (7).

Questionada sobre uma troca na Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, chefiada pelo ministro Paulo Pimenta (PT-RS), Gleisi afirmou que não acredita que a resolução tenha esse potencial.

Segundo a presidente do PT, o governo deveria usar mais frequentemente cadeias de rádio e TV para falar com a população.



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Alas do PT divergem sobre críticas ao pacote de Haddad em resolução do partido | Blogs


Alas do Partido dos Trabalhadores (PT) entraram em divergência sobre a decisão de criticar ou não o pacote de ajuste de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião realizada em Brasília neste sábado (7). Ao todo, dez textos foram apresentados aos 90 integrantes do Diretório Nacional do PT.

A CNN conversou com integrantes do grupo que revelaram detalhes das discussões e do que foi sugerido na reunião.

Ao todo foram dez textos apresentados. Correntes minoritárias defendem fazer críticas ou questionamentos ao que consideraram a “retirada de direitos” de trabalhadores, especialmente identificadas nas mudanças propostas pelo governo no BPC e no abono salarial.

A ideia desses grupos seria endereçar um recado ao governo das bases que ajudaram a consolidar o partido como um dos maiores do país, tendo como centro a luta pelos direitos trabalhistas.

A posição, no entanto, não tem o respaldo da corrente majoritária, a “Construindo um Novo Brasil”, ou CNB. Integrantes desse grupo aprestaram uma versão do texto que não coloca o governo em saia justa e centra foco em outros pontos.

A principal concordância entre os membros do Diretório Nacional é a recusa à anistia aos que invadiram a sede dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 e aos que supostamente armaram um plano de golpe, revelados pela Polícia Federal.

Neste ponto, o debate é como tratar as Forças Armadas, uma vez que parte dos presos integram os quadros militares brasileiros. Ainda não está definido como o texto-base abordará esse tema, mas já é consenso de que será um dos pontos centrais do comunicado que deve ser divulgado ainda neste sábado (7).

Outros temas foram abordados nas versões apresentadas pelas alas políticas, como a preocupação com o crescente aporte de dinheiro de brasileiros nas casas de aposta virtuais, as bets.

O assunto já dividiu o partido no passado, com o debate sobre impor ou não uma trava à permissão para o uso de dinheiro de programas sociais, como o Bolsa Família, para as apostas online.

Um outro ponto que pode aparecer na resolução final são as críticas à comunicação do governo. Esse tema ganhou força com a fala, em vídeo, do presidente Lula, fazendo a crítica sobre como o governo comunica seus feitos, e comparando as ações de sua equipe com as de outros governantes de esquerda, em países como o México.

A ideia da resolução do PT é colocar o partido na “mesma página”. A estratégia é vista internamente como uma forma democrática de manter a militância do partido alinhada com as decisões da cúpula e sustentar um posicionamento aberto de como pensa a legenda.

Justamente por isso, correntes minoritárias querem criticar o pacote de Haddad, mas de uma forma que possa não atingir diretamente o presidente Lula. A visão deles é que o PT só chegou onde chegou, tendo eleito o presidente da República em quatro oportunidades, por ter uma ligação direta com os trabalhadores.

Depois da aprovação do texto-base, a discussão passará pela apresentação e votação de emendas, que vão compor a resolução final que deve ser divulgada ainda neste sábado (7).



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Lula evita discursar em evento de homenagem a Janja, em que primeira-dama falou | Blogs


Com destaque para a primeira-dama, Rosângela Silva, advogados do grupo Prerrogativas se reuniram na noite desta sexta-feira (6), em São Paulo, em evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não discursou.

Como a CNN divulgou, Lula e Janja vieram do Uruguai, onde participaram da Cúpula do Mercosul, diretamente para São Paulo.

O presidente teria dito que as atenções deveriam ser para Janja, preferiu não discursar e, segundo relatos, até se emocionou ao ouvir o discurso dela.

O discurso da primeira-dama foi o momento mais esperado da noite.

Janja, que foi alvo de recentes críticas por xingar o dono da rede X, Elon Musk, durante evento paralelo ao G20, afirmou que estava se sentindo nervosa por discursar na presença do marido. “Para mim, é mais tranquilo falar quando ele não está me olhando”, disse.

A primeira-dama discursou sem ler nenhum material de apoio. Na fala, Janja se emocionou ao lembrar do período em que Lula esteve preso, em Curitiba, devido as investigações da Lava Jato.

O evento ocorreu na Casa Natura Musical, em Pinheiros.



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Ministério diz que verba para gestão Tarcísio comprar câmeras para PM ainda depende de aval


Horas após o governo do estado de São Paulo divulgar, na quinta-feira (5), que havia sido selecionado para receber R$ 27,8 milhões do Ministério da Justiça e Segurança Pública para comprar 2.000 câmeras corporais para a Polícia Militar e que a “liberação do recurso reconhece o alinhamento do programa estadual (de uso das câmeras corporais) às diretrizes federais”, o Ministério da Justiça emitiu nota informando que o processo seletivo ainda não acabou e que, portanto, a entrega da verba não está garantida.

Questionado pela reportagem nesta sexta-feira (6), o governo paulista afirmou em nota que o programa de câmeras portáteis da PM de São Paulo “cumpre a legislação vigente” e “está em linha com as diretrizes do Ministério da Justiça”. “A proposta estadual foi habilitada no edital e aguarda a conclusão do processo”, diz o texto.

Em 28 de maio, o Ministério da Justiça publicou uma portaria sobre o uso de câmeras corporais por agentes públicos de segurança. O documento permite tanto o uso de equipamentos que gravam ininterruptamente como aqueles que dependem do acionamento pelo policial. Mas, afirma que “os órgãos de segurança pública deverão adotar, preferencialmente”, o modo de gravação ininterrupto.

Segundo o Ministério da Justiça, para a liberação da verba para São Paulo falta exatamente a fase de “análise do mérito”, em que será analisado se o programa de câmeras adotado pelo estado segue as diretrizes e a norma técnica do ministério.

“Durante essa fase, critérios mais rigorosos e detalhados serão aplicados, exigindo o rigoroso alinhamento com as diretrizes do governo federal. Esse alinhamento busca garantir a padronização e a eficácia no uso das câmeras corporais, promovendo integração tecnológica e protocolos operacionais uniformes. As propostas que não atenderem aos requisitos serão desclassificadas”, afirma a nota do Ministério da Justiça.

Além de São Paulo, outros oito Estados foram selecionados para receber recursos no valor total de R$ 102 milhões, destinados à aquisição de câmeras corporais para as Polícias Militares: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. Todas terão que se submeter à próxima etapa, antes de receber a verba. A análise deve ser concluída até 15 de janeiro, e a partir de então os recursos serão liberados.

O que pode atrapalhar a conclusão do processo de obtenção da verba é o modelo de câmera adotado pela gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em maio, o governo paulista lançou edital e comprou novas câmeras, com tecnologia diferente da usada até então: no novo modelo, o policial pode interromper a gravação, o que era impossível no equipamento anterior. Para especialistas, esse recurso compromete a eficácia do aparelho, já que, se quiser praticar irregularidades sem ser flagrado, o agente pode desligar a câmera.

Antes crítico do uso de câmeras corporais, Tarcísio de Freitas mudou de posição agora, em meio a uma série de casos recentes de violência policial – num deles, um PM lançou um homem de cima de uma ponte, na capital.

“A questão das câmeras: eu era uma pessoa que estava completamente errada nessa questão. Eu tinha uma visão equivocada, fruto da experiência pretérita que tive, que não tem nada a ver com a questão da segurança pública. Hoje, estou absolutamente convencido de que é um instrumento de proteção da sociedade, do policial. Vamos não só manter, mas ampliar o programa”, afirmou o governador na quinta-feira.



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Janja diz que 2024 foi “ano difícil“ e defende mulheres no Judiciário durante homenagem em SP | Blogs


A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, afirmou, em discurso na noite de sexta-feira (6), que 2024 foi um ano difícil, mas que houve “sementes plantadas”.

A fala ocorreu durante festa do grupo de advogados Prerrogativas, em São Paulo, no qual Janja foi homenageada.

Os coordenadores do grupo destacaram a trajetória da primeira-dama, antes e depois da posse para o terceiro mandato de Lula.

“As mulheres precisam se sentir representadas no Judiciário. Então, a gente segue junto num Judiciário com mais igualdade de gênero e mais qualidade. Temos muita caminhada e a gente sabe disso. Não é um caminho fácil”, declarou Janja.

Lula e Janja vieram do Uruguai, onde participaram da Cúpula do Mercosul, diretamente para São Paulo.

O presidente teria dito que as atenções deveriam ser para Janja, preferiu não discursar e, segundo apurou a analista de política Basília Rodrigues — e se emocionou ao ouvir o discurso dela.

Na fala, a primeira-dama se emocionou ao lembrar do período em que Lula esteve preso, em Curitiba, como consequência das investigações da Operação Lava Jato.

O evento realizado na zona oeste da capital paulista contou com a presença de ministros e secretários do governo Lula.

O presidente da República chegou por volta das 21h e preferiu não falar. Ele acompanhou o evento de uma área reservada, ao lado dos ministros Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e de Anielle Franco, da Igualdade Racial.

Os discursos políticos também deram tom à festa.

Coordenadores do grupo, os advogados Bruno Salles e Marco Aurélio de Carvalho criticaram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além da proposta que prevê perdão aos investigados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.



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Permanência de Lewandowski em ministério é inquestionável, afirmam aliados de Lula em encontro | Blogs


Ministros e advogados que participaram nesta sexta-feira (6) de homenagem em São Paulo para a primeira-dama, Rosângela Silva, apontaram à CNN que não há dúvidas sobre a permanência de Ricardo Lewandowski, no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para essas fontes, Lewandowski só sai do governo se quiser. Um amigo pessoal do ministro destacou que Lewandowski superou incômodos iniciais, inclusive na família, para continuar ministro.

O ministro também foi à festa.

Lewandowski deixou o Supremo Tribunal Federal (STF) depois de alcançar a idade limite de 75 anos. Meses depois, foi escolhido para assumir o Ministério da Justiça.

A participação do ministro em audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta semana, marcada por ataques da oposição, foi apontada como demonstração de que Lewandowski está “mais firme” no cargo do que nunca.



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Lula se diz “otimista“ com isenção do IR até R$ 5 mil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer estar otimista com os rumos do Brasil e afirmou que tal percepção aumentou com o anúncio da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Segundo ele, isso faz parte de uma tentativa de “moralizar” os benefícios públicos.

“Estou muito otimista com o que vai acontecer neste país”, comentou Lula.

“Quero dizer pra vocês que fiquei mais otimista com o lançamento do programa que nós anunciamos agora que é da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil até a tentativa de moralizar os benefícios públicos”, completou.

O presidente fez a declaração em participação remota no encerramento de seminário do PT nesta sexta-feira (6).



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Lewandowski defende PEC da Segurança e assume compromisso com autonomia de estados


O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, voltou a defender a PEC da Segurança Pública na sexta-feira (6) durante um evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa para debater os desafios da segurança pública no país.

No encontro, em que estavam presentes também o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, Lewandowski afirmou que entende ser necessária uma “mudança estrutural e sistêmica” para mexer nas competências da Constituição.

Ao mesmo tempo, reafirmou seu compromisso em manter a autonomia de estados e municípios no contexto da PEC da Segurança Pública.

“Estados e municípios, além do Distrito Federal, têm autonomia e devem continuar tendo. Insisto nisso. No que diz respeito à governança de suas polícias militares, polícias civis e guardas municipais. Isso é um dogma, já afirmo isso com todas as letras. Então é preciso que nós respeitemos isso e nós, na União, respeitamos, sobretudo com relação ao projeto de emenda constitucional que nós estamos gestando. Aliás, já apresentamos ao presidente da República e estamos discutindo com os governadores nesse momento”, disse.

Tarcísio também disse ser necessária a reunião dos chefes de estado com o ministro, mas reforçando sua posição de que a construção do sistema deve ser feita de forma conjunta e que só essa medida não será suficiente para maior efetividade da segurança.

“Eu entendo que está na hora de os governadores sentarem de fato com o ministro Lewandowski e a gente construir juntos a questão do sistema. Vai ser suficiente? Sem dúvida nenhuma não, tem outros passos que a gente tem que dar”.

Ele ressaltou a importância de melhorar, por exemplo, a vigilância em faixas de fronteiras e em outros locais de saída e chegada ao país para um maior controle do crime organizado.

“Como que a gente vai melhorar a vigilância na faixa de fronteira? Como que a gente vai melhorar a vigilância nas instalações criticas que são os nós da logística? Portos, aeroportos”, disse o governador. “Impressiona a vulnerabilidade das nossas instalações críticas, impressiona a precariedade os nossos portos e aeroportos, em termos de segurança pública”.

Gilmar Mendes, do STF, avaliou ser “preciso discutir, sim”, a questão da PEC da Segurança Pública, sobretudo o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).

“Na presidência do CNJ, entre 2009 e 2010, eu defendia a ideia de fortalecimento desse chamado SUSP e acho que é preciso discutir sim. Claro que o tema envolve delicadezas de competência dos estados, mas a gente está vendo que o sistema como está revela-se insuficiente”, disse em conversa com jornalistas ao final do evento.

PEC da Segurança Pública

A proposta, elaborada pelo Ministério da Justiça tem gerado um debate intenso com estados acerca das novas diretrizes previstas.

A minuta da PEC está, no momento, na Casa Civil de forma que, de acordo com apuração da CNN, algumas alterações devem ser feitas nas próximas semanas.

Nesta quarta-feira (4), em reunião com integrantes do governo, o Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública apresentou um projeto com sugestões ao texto do Ministério da Justiça.



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Celular na escola: relator prevê consenso na aprovação de projeto que proíbe aparelhos


O deputado Renan Ferreirinha (PSD-RJ), relator do projeto de lei que limita o uso de celulares nas escolas, avalia que o texto deve ser aprovado com facilidade por ser “consensual”.

O projeto entrou na pauta de terça-feira (10) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

A proposta já passou pela Comissão de Educação e, se aprovada pela CCJ, será encaminhada para o Senado, já que a tramitação ocorre em caráter conclusivo.

O texto proíbe o uso de aparelhos eletrônicos dentro das salas de aula para todos os estudantes, exceto se necessários para atividades pedagógicas e autorizados pelos professores.

Na Câmara, a proposta foi agregada a outros 13 projetos de temática semelhante.

Na avaliação de Ferreirinha — que é secretário municipal de educação do Rio de Janeiro –, o projeto não é ideológico e tem o apoio de diferentes partidos políticos.

“O tema foi ganhando ar de consenso e se tornou um entendimento suprapartidário, com apoio da direita e a esquerda. Não é uma questão ideológica”, afirmou à CNN.

Mudanças no texto

O texto aprovado pela Comissão de Educação proibia o porte de celulares e outros aparelhos eletrônicos pessoais em escolas públicas e privadas. No entanto, na CCJ, Ferreirinha excluiu o termo “porte” do projeto.

“Fiz a alteração no projeto para diferenciar porte e uso de celular porque precisamos continuar com o apoio das famílias, que querem ter comunicação os filhos. Então, o aluno chega, manda uma mensagem para os país no começo da aula, e depois pode mandar oura ao final da última aula”, exemplifica.

Como secretário de Educação na cidade do Rio, ele implementou a proibição inclusive no recreio das escolas municipais no início desse ano. “É até pelo sucesso da iniciativa do Rio que me tornei o relator da pauta para levar essa medida nacionalmente”, afirmou.

Regras em São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou na sexta-feira (6) a lei que proíbe celulares nas escolas em todo o estado.

“Fica proibida a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares da rede pública e privada de ensino, no âmbito do estado de São Paulo”.

A lei é válida para as instituições de ensino básico: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

Entenda o projeto de lei para banir celulares em escolas

 



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